Textos de Reflexoes sobre as Pessoas

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Eu respiro a dor de não o possuir mais
Me afogo em lágrimas de sangue que caem sobre minha face
Suspiro a saudade que varrem as lembranças de um dia perfeito..
Tudo era perfeito:
o sol era perfeito
a noite era perfeita
a chuva era perfeita
até a tristeza ao teu lado era perfeita
até pensar em minha morte era perfeito
agora pensar em viver sem você é o imperfeito em minha vida, vejo tudo imperfeito em minha volta...
Por mais que eu tenha certeza...
De que nunca mais terei ao meu lado sua beleza
Ainda teimo em continuar nessa eterna tristeza

Talvez sobre o que me tornei...
Talvez sobre o que me deixei virar...
Um olho que não chora, uma boca que não explica, uma mão que não ampara...
Sobre as pessoas que não querem mais me escutar, porque já sangraram sobre as palavras que atirei...
Talvez os erros que não tenham concerto...
Talvez os quebrados que não colam mais...
Começar a ser o que você nunca foi, não te faz ter de volta o que você perdeu!!
Uma vida jogada fora; baseada em regimes que só existiram na sua cabeça, governada por 'General Nenhum'!
Talvez lembranças que brotam do nada, junto com um sorriso bobo!!
Talvez as músicas românticas que te fazem lembrar de alguém que você nunca amou...
E as coisas são cortadas e outras vão nascendo por cima.
Um erro pra justificar o outro!
Sou da geração do “Talvez”, sou da geração do “Você que sabe!”
Eu vou vivendo errado,e você me falando qual a sua versão certa, e um dia eu talvez, tenha vontade de anotar....

SOBRE A DIDÁTICA COMO ARTE
“A vida é um constante ato de aprendizagem” Piaget

A DIDÁTICA tem perdido cada vez mais seu caráter instrucional baseada em aulas e provas repetitivas para assumir, com vigor, o “status” de arte. Esta arte jamais descarta as informações científicas, pois sem elas não se pode conhecer e manipular o mundo. Mas por outro lado, é importante saber que essas informações só serão relevantes se forem impregnadas de estética e beleza. Afinal, conhecimentos científicos são indispensáveis, mas sozinhos, são impotentes para transformar massas disformes em pessoas cidadãs.
Pensando assim, a DIDÁTICA contempla alguns princípios significativos que precisam estar na pele e nos poros do educador contemporâneo.
Primeiro princípio didático: Mais do que dar respostas a perguntas que não foram feitas, o professor deve ter capacidade de propiciar ao aluno capacidade de pensar critica e criativamente a realidade. Aprendendo a arte de pensar o aluno cria a possibilidade de descobrir novos saberes. Não fica apenas na memória acumulada. Produz novos conhecimentos. O educador que compreende esse princípio pode dizer como Edgar Morin : “Uma cabeça bem feita vale mais que uma cabeça cheia”.
Segundo princípio didático : O Educador que sabe este princípio sabe que seu dever é trabalhar para que o aluno tenha o prazer da autonomia. Este processo tem duas dimensões: a dimensão do prazer e a dimensão da dor. Aprendemos o saber quando ele tem sabor. Mas também há aprendizagens profundas que nos dilaceram as entranhas. Lembro-me também de um adágio popular: “Ostra feliz não produz pérola”.
Terceiro princípio didático: O educador tem que querer a emancipação completa do aluno: seu conhecimento racional e também o poder de sua auto-estima. Isto exige do educador uma didática que esteja voltada para uma visão holística, para as múltiplas inteligências, para a integração de conhecimentos e para a transdisciplinaridade. O educador que entende esse princípio sabe que bom professor não é o que produz alunos, mas o que produz mestres.
Pensar a DIDÁTICA como arte é pensar que em cada aluno existe uma beleza adormecida. Concordo com rubem Alves quando diz: “As inteligências dormem. Inúteis são todas as tentativas de acordá-las por meio da força e das ameaças. As inteligências só entendem os argumentos do desejo: elas são ferramentas e brinquedos do desejo”.

Sobre as Sombras

Não tenho como fugir! Por onde eu ando, ela está presente. Por onde você anda, sua sombra está presente.

Muitas vezes a minha sombra me agrada, pois vejo o desenho de uma companheira, amiga e, se eu não fico esperta, ela anda na minha frente, de tanto que ela deseja ir adiante, rumo ao infinito! Com sol ou com chuva, de dia ou de noite, ela está lá me convidando para seguir viagem. Uma viagem que não tem tempo de duração definido, não tem destino certo, não se sabe quem continuará a viagem ou se alguém mais vai se aproximar. A única coisa que se tem – mas é preciso atenção, são sinais de para onde seguir.

Outras vezes a sombra me irrita, não quero que ela me acompanhe, pois me atrapalha, me impede, me limita! Aí eu penso: esta não é a minha sombra!
Neste caso, os papéis se invertem. Eu estou o desenho, eu sou a sombra de uma as-sombra-ção. E eu fico uma sombra pequenininha...
Só que eu descobri que esta as-sombra-ção é mais medrosa do que o medo que transmite. Aí, eu grito e ela corre! Mas a as-sombra-ção é tinhosa. Teima em voltar.
Aí eu já não grito mais... Eu é que corro, porque não quero estar e nem ser sombra. E ela não me pega mais, porque aprendi a ser mais rápida que ela.

Agora, depois de aprender a lidar com a as-sombra-ção, fico muito feliz em ver minha legítima sombra.

SOBRE A TURMA DE TEOLOGIA 1980

Existem coisas que são mais belas no mundo da saudade.
Tentar fazê-las voltar ao presente, muitas vezes , é um exercício fadado ao desencantamento.

Digo isso como prelúdio a uma informação. Minha turma de teologia completará em pouco tempo, 29 anos de formatura e os colegas mais nostálgicos trabalham, herculeamente, na promoção de um reencontro.

Ainda não estou convencido a ir. As razões são simples. Acho que tenho medo de me sentir tentado a comparar a música alegre que nos embalava naquele tempo, com a canção mais cadenciada que nos acalenta hoje em dia! Ah, sim! Preocupa-me também ser chamado de barrigudo! Por outro lado, acho que não me sentirei confortável se presenciar algum colega conformado em ser um sólido-habitante-do-presente-à-espera-da-aposentadoria.

Quero mesmo é guardar daquele tempo, as imagens de nossas bravatas estudantis, as armadilhas banhadas que fazíamos aos professores e as heresias escandalosas que impingíamos aos monges mais santarrões. Outras tantas lembranças que ainda me fazem sorrir, só sairão da caixa de Pandora no juízo final.

Aos meus amigos que lá irão deixo-lhes, saudosamente, uma frase musical que ilustra meu pensamento : A gente era feliz e sabia...

SOBRE ERIBERTO E SEU CÃOZINHO

Nesta semana santa, comovi-me diante de um catador de papel e morador de rua. Ele passa todos os dias em frente ao meu trabalho. Detalhe: sempre acompanhado de seu fiel e magérrimo cãozinho.

Eriberto, disse-me que não aceitou a oferta generosa de uma ONG que queria lhe dar um abrigo com dignidade. Razão de não ter aceito a generosidade: “ Eles me disseram que eu não poderia levar o Piloto para morar comigo”.

Vendo esta cumplicidade existencial entre o pequeno animal e seu dono entendi um pouco mais o poema do Drumond:
Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis carro, navio, terra.
Mas ainda tens um cão...

Interpretei a cena que vi como sendo mais uma lição de que nosso olhar não deve focar as nossas vias-sacras e sim as ressurreições constantes que a vida nos oferece. Noites que se transformam em manhãs, invernos que se tornam primaveras, lagartas que se metamorfoseiam em borboletas...Ou um cãozinho, com seu olhar de amigo, que nos comprova o valor da lealdade".

(Dedicado a Rita que sabe cuidar bem do seu cãozinho)

Sobre o amor

"Nas diversas formas de amar, posso dizer que sempre amo à primeira vista.
Admiro mesmo sem conhecer; observo pelas palavras, pela forma íntegra de agir, a maneira especial com que trata pessoas sem ao menos conhecê-las.
Gosto de gente com conteúdo, com idéias, que sabe onde estão e quem são.
Palavras vãs não acrescentam em nada no dicionário da minha história. Prefiro aos inteligentes do que belos, pois a beleza envelhece, mas as idéias se fortalecem....
Se não posso acrescentar, que não seja eu o divisor!!!!
À medida que dou, acrescento algo em mim.

ÚLTIMA CHANCE

Esquece tudo o que já escrevi sobre o amor.

Tudo aquilo não se compara.

Amor é isso que o que estou vivendo.

É o querer bem, é a vontade de estar junto

E, mesmo não estando, sentir-se junto.

É ser um, em dois. É isso.

É está Cá, não pensar só em Si e se bastar com um olhar.

Amor é Divino, é de Deus, é especial, é sintonia...

É pensar igual, sem trocar idéias, é harmonia...

É saber que o outro quer, sem trocar palavras, não iludir...

Amor é mágico pela simplicidade.

Amor é simples.

Amar é simples, basta se permitir.

Não tem muito enfeite, não é escandaloso, não "se mostra",

Amor é, e assim por ser, torna-se visível sem querer...

Tem brilho próprio, não tem ornamentação,

Chama a atenção por ser, é alegria...

Não é fantasia, nem se cria...

Amor nasce, naturalmente, no coração daquele que, da mágoa, se desvencilha.

O amor fala, o amor diz... por isso eu te digo, meu amor:

Você é minha última chance de ser feliz!

Viagem de um vencido

Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...
E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,
A efígie apocalíptica do Caos
Dançava no meu cérebro sombrio!

O Céu estava horrivelmente preto
E as árvores magríssimas lembravam
Pontos de admiração que se admiravam
De ver passar ali meu esqueleto!

Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,
Aprazia-me assim, na escuridão,
Mergulhar minha exótica visão
Na intimidade noumenal dos seres.

Eu procurava, com uma vela acesa,
O feto original, de onde decorrem
Todas essas moléculas que morrem
Nas transubstanciações da Natureza.

Mas o que meus sentidos apreendiam
Dentro da treva lúgubre, era só
O ocaso sistemático de pó,
Em que as formas humanas se sumiam!

Reboava, num ruidoso burburinho
Bruto, análogo ao peã de márcios brados,
A rebeldia dos meus pés danados
Nas pedras resignadas do caminho.

Sentia estar pisando com a planta ávida
Um povo de radículas em embriões
Prestes a rebentar, como vulcões,
Do ventre equatorial da terra grávida!

Dentro de mim, como num chão profundo,
Choravam, com soluços quase humanos,
Convulsionando Céus, almas e oceanos
As formas microscópicas do mundo!

Era a larva agarrada a absconsas landes,
Era o abjeto vibrião rudimentar
Na impotência angustiosa de falar,
No desespero de não serem grandes!

Vinha-me à boca, assim, na ânsia dos párias,
Como o protesto de uma raça invicta,
O brado emocionante de vindicta
Das sensibilidades solitárias!

A longanimidade e o vilipêndio,
A abstinência e a luxúria, o bem e o mal
Ardiam no meu Orco cerebral,
Numa crepitação própria de incêndio!

Em contraposição à paz funérea,
Doía profundamente no meu crânio
Esse funcionamento simultâneo
De todos os conflitos da matéria!

Eu, perdido no Cosmos, me tornara
A assembléia belígera malsã,
Onde Ormuzd guerreava com Arimã,
Na discórdia perpétua do sansara!

Já me fazia medo aquela viagem
A carregar pelas ladeiras tétricas,
Na óssea armação das vértebras simétricas
A angústia da biológica engrenagem!

No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,
Brilhava, vingadora, a esclarecer
As manchas subjetivas do meu ser
A espionagem fatídica dos astros!

Sentinelas de espíritos e estradas,
Noite alta, com a sidérica lanterna,
Eles entravam todos na caverna
Das consciências humanas mais fechadas!

Ao castigo daquela rutilância,
Maior que o olhar que perseguiu Caim,
Cumpria-se afinal dentro de mim
O próprio sofrimento da Substância!

Como quem traz ao dorso muitas cartas
Eu sofria, ao colher simples gardênia,
A multiplicidade heterogênea
De sensações diversamente amargas.

Mas das árvores, frias como lousas,
Fluía, horrenda e monótona, uma voz
Tão grande, tão profunda, tão feroz
Que parecia vir da alma das cousas:

"Se todos os fenômenos complexos,
Desde a consciência à antítese dos sexos
Vêm de um dínamo fluídico de gás,
Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,
A humildade botânica das algas
De que grandeza não será capaz?!

Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva
Oculta à tua força cognitiva
Fenomenalidades que hão de vir,
Se a contração que hoje produz o choro
Não há de ser no século vindouro
Um simples movimento para rir?!

Que espécies outras, do Equador aos pólos,
Na prisão milenária dos subsolos,
Rasgando avidamente o húmus malsão,
Não trabalham, com a febre mais bravia,
Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia
À última etapa da objetivação?!

É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres
Na química genésica dos ventres,
Porque em todas as cousas, afinal,
Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,
Tragicamente, diante do Homem, se ergue
a esfinge do Mistério Universal!

A própria força em que teu Ser se expande,
Para esconder-se nessa esfinge grande,
Deu-te (oh! Mistério que se não traduz!)
Neste astro ruim de tênebras e abrolhos
A efeméride orgânica dos olhos
E o simulacro atordoador da Lua!

Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,
Nós, arvoredos desterrados, rimos
Das vãs diatribes com que aturdes o ar...
Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,
Rir da desgraça que de ti ressuma
É quase a mesma coisa que chorar!"

Às vibrações daquele horrível carme
Meu dispêndio nervoso era tamanho
Que eu sentia no corpo um vácuo estranho
Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!

Na avançada epiléptica dos medos
Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,
A voz cavernosíssima de Deus
Reproduzida pelos arvoredos!

Agora, astro decrépito, em destroços,
Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,
Tinha necessidade de esconder-me
Longe da espécie humana, com os meus ossos!

Restava apenas na minha alma bruta
Onde frutificara outrora o Amor
Uma volicional fome interior
De renúncia budística absoluta!

Porque, naquela noite de ânsia e inferno,
Eu fora, alheio ao mundanário ruído,
A maior expressão do homem vencido
Diante da sombra do Mistério Eterno!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda (ou Iseu). De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos.

O mito de Tristão e Isolda tem provável origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do noroeste Europeu, ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos no século XII. No século seguinte a história foi incorporada ao Ciclo Arturiano, com Tristão transformando-se em um cavaleiro da távola redonda da corte do Rei Artur. A história de Tristão e Isolda provavelmente influenciou outra grande história de amor trágico medieval, a que envolve Lancelote e a Rainha Genebra. A partir do século XIX até os dias de hoje o mito voltou a ganhar importância na arte ocidental, influenciando desde a literatura até a ópera, o teatro e o cinema.

O mito de Tristão e Isolda foi retratado de diferentes maneiras na Idade Média. Em linhas gerais a história pode ser descrita assim:

Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas Isolda e Tristão mantêm um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.

Entardecer

Quando o sol cansado vai se pondo,
Uma réstia de sol caminha tranquila
Sobre os montes da ilha.
Declina-se o dia e um vento vago
Traz o cheiro de jasmins.
Sopram versos das flores,
Como ondas em prece ao entardecer.
Sopros da terra que em flor palpitam,
Exalando a vida e seus perfumes.
Sombras lilases vagueiam no céu,
A tarde declina no silêncio,
Esmaecendo-se suave e melancólica.
Da janela onde me encontro,
Os olhos acompanham as sombras
Desenhando-se nos montes.
Que me importa estar aqui nesta sala,
Onde o trabalho me prende ao chão,
Se minha alma cria asas e se arrebata
Na beleza do cenário, agradecida
Pelo terno abraço desta tarde...

Amar é compartilhar as certezas da vida com as devidas felicidades;
Amar é gentileza sobre-humana que transparece a pureza da alma;
Amar é respeito à flor da pele que desabrocha o pecado aceitável;
Amar é sensibilidade e importância que o próprio limite possa dar ao próximo;
Amar é admiração a vida no qual engrandece o coração alheio;

Consegue me ver agora?
Parece tarde.
Não estou mais aqui
Continue falando sobre mim



Onde eu estiver
de alguma forma eu vou escutar
Coisas não se acabam por completo
Tudo voltara ao normal depois de um tempo

Vivi em tempestades
Agora me descanso
voltei para minha verdadeira casa
o ciclo se completa sempre

Complicado mesmo é me acostumar
ficar longe de você
Mesmo você já me querendo longe faz tempo

Sentimentos nunca foram compreendidos por mim,
eu só sabia que sentia
Hoje só digo algumas coisas
que na verdade são muito pouco perto do que eu sinto

Mas agora não importa muito que eu disser
Já morri pra vida há algumas horas
Ninguém me consegue ressuscitar
Não existe mais horas e nem motivos



Eu desisti, posso parecer fraco
na verdade não ligo muito para o que eu sou
eu só sei ser de verdade
na verdade eu não posso nem “ser”.

Parei de existir

Sabe quando você acorda e fica olhando para o teto e pensando na vida? Pensando sobre tudo que você fez; tudo que você conquistou; tudo que você perdeu e tudo que você ganhou?
.... Pois é, me pego, às vezes, acordando assim. Fico repassando o vivido o tempo todo. O meu acidente ocupa o maior espaço na minha cabeça, e me entrego a uma avaliação do quanto eu devo ter mudado depois do meu acidente. Como eu era e pensava antes, e como estou e penso agora? Será que eu mudei mesmo ou amadureci? É difícil não pensar, quando se passa por uma situação dessa. Claro que há mudanças, mas fico me questionando: será que mudei realmente ou apenas acrescentou à minha vida outras características?
.... Ouço o tempo inteiro, gente falando que antes de ser um cadeirante era uma pessoa feliz, e hoje a vida é só tristeza. E pessoas que não são cadeirantes também, reclamando de coisas tão bobas da vida, e que, por conta disso, precisam até de um psicólogo. Eu irei fazer quatro anos de lesão medular no dia 13 de agosto, e, até HOJE, nunca fui à psicóloga. Há quem acredite que se não fosse "gorda", "magra", "loira", "ruiva", "morena", "pobre" e cadeirante, entre outras coisas, com certeza seria mais feliz. Mas será que realmente seria mais feliz, ou apenas idealiza a felicidade de maneira equivocada ou pela transitoriedade do seu estado de espírito? E, por se achar infeliz, coloca limitação em tudo na sua vida.
.... Será que tal pessoa não tem medo de ser FELIZ? Pois para você colocar limitações em sua vida, não precisa estar em uma cadeira de rodas. Conheço muita gente que se limita cada vez mais de viver, com medo de enfrentar o que vem pela frente.
.... No meu caso, as coisas mudaram sim, e muito. No começo achei que minha vida tinha regredido 21 anos, pois em cima de uma cadeira... Não imaginava que poderia namorar, casar, trabalhar, sair, passear, ir à praia; e até ser mãe! Isso tudo veio à tona em minha cabeça e fiquei meio enlouquecida pensando no que seria o meu amanhã.
.... “Será que dessa vez minha vida acabou?”, pensava, será que vou ficar condenada a ser ninguém para sempre?”
.... Antes de tentar, eu mesma me julgara, achando que não conseguiria nada e não seria ninguém. Mas, logo depois, graças a Deus, isso passou e vi que continuava a mesma Vanessa de sempre! Só que agora com algumas moderações. Mas isso não me impedia de continuar pensando em meu futuro.
.... As coisas mudam sim, mas não me sinto infeliz e miserável. Fico enlouquecida com a falta de acesso, transporte público, calçadas sem rampas e falta de respeito com as vagas marcadas. Mas não com a lesão. Não vou sair andando por aí, então vou me irritar e me preocupar com o que posso mudar.
.... Voltando às mudanças. A reação da pessoa e o tempo de resposta de cada um é diferente. Conheci pessoas que em menos de 6 meses já estavam voltando às suas atividades e retomando suas vidas. E conheço outras com anos de lesão que ainda não superaram. Continuam reclamando como se a deficiência fosse maior que a vida.
.... Uma pessoa que já tinha atitude independente e era dona de sua vida, não vai manter a mesma postura depois de uma lesão?
.... Talvez sim, talvez não. Mas acredito que essa postura venha da escolha que fazemos diante de qualquer situação limite; ou lidamos com isso e seguimos em frente da melhor maneira possível, ou vamos ficar remoendo algo que não tem solução, e aí, sim, fica difícil ser feliz. Não é?
.... Pense no que você pode mudar em sua vida, e não no que seria melhor fazer se você fosse diferente. Pois se Deus lhe deu algo, tente fazer proveito de alguma maneira, crie ou procure algo novo. Seja diferente supere o
.... "Você não vai conseguir", que, às vezes, você diz a si mesma. .... Não aceite palavras negativas em suas vidas, diga sempre: "eu posso." ....Com fé e força de vontade você pode ser muito mais do que você imagina. .... Quando a maioria das pessoas me pergunta: "Qual é o seu sonho?" .... Eu respondo: "Não tenho sonhos, tenho metas." .... Faça o mesmo, eu sei que sonhar faz parte das nossas vidas, mas não se prenda a um mundo imaginário,.... corra atrás de um mundo que você pode alcançar. .... - Um abraço para todos os leitores desta coluna. Fiquem com Deus!

HODIE ou CRAS?

Certa vez, um jovem foi conversar com um padre sobre suas dúvidas em relação a vida. O jovem dizia para o padre sobre todos os seus planos para o futuro e todos os passos que precisaria dar até alcançá-los. Dizia este jovem:

- Ah padre, amanhã eu serei um filho melhor! Serei um filho perfeito, o filho que meus pais sonharam. Amanhã eu estudarei para um concurso importante. E juro amanhã terei um namoro sério.

O padre observava todo aquele discurso em silêncio. Fitava o menino e pensava algo para dizer. Na sala em que se encontravam estava uma imagem de Santo Expedito. O jovem padre sorriu ao avistar aquela imagem e disse:

- Meu filho, já viu aquela imagem de Santo Expedito? Observe a cruz na mão do santo e o corvo aos seus pé. E me diga o que vês!

O jovem olhou a imagem e observou que nas mãos soldado romano havia uma cruz e escrita na cruz estava a palavra HODIE e da boca do corvo pisado por Santo Expedito saía a palavra CRAS.

- Padre estou vendo duas palavras em latim. Hodie e Cras mas não sei o que significam.

- Meu jovem! O corvo representa o Inimigo e da sua boca sai a palavra CRAS que significa AMANHÃ e na cruz de Santo Expedito está a palavra HODIE que significa HOJE. A imagem nos diz que devemos pisar sobre as seduções de deixarmos para amanhã a ideia de sermos melhores. Precisamos com o exemplo deste jovem soldado termos a pressa para sermos agradáveis à Deus. O ontem não existe mais, o amanhã ainda não existe... só temos o HOJE para fazermos a Vontade de Deus.

Ele escreveu capítulos sobre a minha existência, foram 365 páginas para cada capitulo. Mas, acreditou no preparo que me deu e em seus propósitos. E me tornou diretora desse filme: Minha vida.
Acreditou que independente das escolhas que fizesse eu sempre estaria rumo ao seu caminho, desde que essas fossem do bem. E mesmo quando não houvesse pontes para atravessar, a minha fé seria ponte para ligar e guiar aos caminhos que houvesse durante a minha caminhada.
Acreditou que cada encruzilhada que eu passasse nessa vida eu iria crescer. Que lá na frente eu veria com olhos espirituais o que lá trás eu não via com olhos materiais.
E que independente do roteiro proposto pela minha vida, eu sou capaz de reescrever a minha história.

Como gordinha jeitosa, ou obesa, como prefirirem venho me pronunciar sobre o caso da novela das nove. Eu tinha parado de assisti-la, mas voltei justamente pra ver o que ia acontecer com a personagem Perséfone. Muitas coisas que ela ouviu, eu também ouvi, não dessa forma tão escrachada sempre. Hoje, ouço o que quero. E o que quero ouvir são coisas bonitas ao meu respeito. Ouço muito, porque eu sou valorizada por quem gosta de mim, eu permito isso. Nós somos humilhados, se deixarmos as pessoas fazerem isso conosco. Eu não deixo, não mais!
Pessoas superficiais se ligam nessas coisas de peso, cor da pele, estatura, status social etc. Eu não sou superficial e com o tempo abri os olhos e me vi. Eu não sou somente essa massa corporal! Eu sinto, eu suspiro, eu amo, eu sorrio, eu brinco, eu danço, eu falo o que penso. Tenho orgulho de mim, jamais terei vergonha de alguma coisa ou situação porque sou gorda. Também não vou me esconder porque não estou dentro dos padrões e vou continuar indo à praia, piscina, balada. Se devo alguma coisa, devo a mim! Tenho a obrigação de me fazer feliz e quem se incomodar com isso, chora! É ter uma vida muito insignificante pra ter que se preocupar com a gordura alheia!

Enfim, abri meus olhos cedo e decidi que se alguém se preocupar com algo que não sejam meus olhos brilhantes e meu sorriso de felicidade, pra mim não serve!!!

E assim vou vivendo...

SOBRE O AMOR E A VERDADE

Nossas relações não se sustentam na verdade ou na razão, mas tão somente, no amor. Pois o que adiantar estar certo a respeito de uma coisa, mas não estar com quem se ama? O que adianta ganhar uma discussão e não ganhar o beijo da pessoa amada? Da próxima vez, portanto, em que você tiver que decidir entre estar certo e estar estar com a pessoa amada, faça a escolha certa, escolha amar.

LEI DO SILÊNCIO:
Cada vez que você critica alguém ou faz comentários sobre briga de vizinhos, sobre assaltos, problemas pessoais ou ciúmes, aumenta a energia negativa que acaba somatizando nos corpos sutis até chegar ao corpo físico, seja como doenças, acidentes, etc.
É preferível se calar a falar palavras negativas.

LEI DO DISTANCIAMENTO:
É a compreensão de que nada nos pertence, nem mesmo as pessoas de nossa família (pai, mãe, filhos), amigos, animais domésticos e bens materiais. Tudo é passageiro em nossa vida, inclusive o nosso corpo físico. Devemos amar e estar presentes em tudo que está a nossa volta, porém devemos nos conscientizar, com sabedoria, do desapego amoroso.
Amar é estar presente, mas consciente das Leis do Universo, para não nos deixarmos abater emocionalmente.

SOBRE ENVELHECER E PERMANECER JOVEM

Você sabia que a única época da nossa vida em que gostamos de ficar velhos é quando somos crianças? Pois é! Veja bem:

*Se Você tem menos de 10 anos, Você está tão excitado sobre envelhecer que pensa em frações para envelhecer...
Alguém pergunta: "Quantos anos Você tem?" e você responde: "Tenho quatro e meio!", ou seja, você nunca terá, por exemplo, trinta e seis e meio.
Você tem quatro e meio, indo para cinco!
Este é o lance!**

*Quando Você chega à adolescência, ninguém mais o segura. Você pula para um número próximo, ou mesmo alguns à frente. E quando alguém pergunta: '"Qual é sua idade?" você responde: "Eu vou fazer 16!".
Você pode ter 13, mas ainda vai, num futuro "bem próximo", fazer 16!
Tá ligado né?**

*E aí chega o maior dia da sua vida! Você completa 21 ! Até as palavras soam como uma cerimônia: "VOCÊ ESTÁ FAZENDO 21 . Uhuuuuuuu!!!"

*Mas então você "se torna" 30. Ooooh, que aconteceu agora? Isso faz você soar como leite estragado! Ele "se tornou azedo" e tivemos que jogá-lo fora.
Não tem mais graça agora, você é apenas um bolo azedo. O que está errado? O que mudou?

*Você COMPLETA 21, Você 'SE TORNA' 30, aí você está 'EMPURRANDO' 40.
Xiiiii! Melhor pisar no freio, tudo está derrapando!!

*Antes que se dê conta, Você CHEGA aos 50 e seus sonhos se foram.
Mas, espere! Você ALCANÇA os 60. Você nem achava que poderia!
E fica assim. . . Você 'COMPLETA' 21, você 'SE TORNA' 30, 'EMPURRA' os 40, 'CHEGA' aos 50 e 'ALCANÇA' os 60.

*Você pegou tanto embalo que 'BATE' nos 70! Depois disso, a coisa é na base do dia-a-dia mesmo!

*Você 'entra no' seus 80 e cada dia é um ciclo completo; você 'bate' no lanche , a tarde 'se torna' 4:30; você 'alcança' o horário de ir para a cama . E não termina aqui!

*Entrado nos 90 , você começa a dar marcha ré: "Eu 'TINHA'exatos 92".
Aí acontece uma coisa estranha . Se Você passa dos 100, Você se torna criança pequena e outra vez vem a fração: "Eu tenho 100 e meio!"

Desejo, sinceramente, que você chegue a um saudável 100 e meio!! Kkkk...
** Agora veja as DICAS DE COMO PERMANECER JOVEM:

1. Livre-se de todos os números não-essenciais. Isto inclui idade, peso e altura . Deixe o médico se preocupar com eles!

2. Mantenha apenas os amigos alegres . Pois os ranzinzas e os que só reclamam da vida , só deprimem .

3. Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador , ofícios , jardinagem •... Seja o que for até radio-amadorismo . Nunca deixe o cérebro inativo. "Uma mente inativa é a oficina do Diabo " e, medicamente falando, uma das famílias do Diabo é ALZHEIMER.
Portanto, trabalhe, estude !

4. Aprecie as coisas simples da vida . Ria sempre, alto e em bom som, se quiser! Ria até perder o fôlego .
Lágrimas também fazem parte , infelizmente. Então suporte, queixe-se e vá adiante. Lembre-se que as únicas pessoas que estão conosco a vida inteira é Deus e nós mesmos.
Mostre estar VIVO enquanto estiver realmente vivo!

5. Cerque-se daquilo que ama, seja família , animais de estimação , coleções , música , plantas , hobbies , seja o que for. Seu lar é seu refúgio .
Cuide da sua saúde : Se estiver boa, preserve-a. Se estiver instável, melhore-a. Se estiver além do que Você possa fazer, peça ajuda .

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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