Textos de reflexão sobre a vida
Você poderá sorrir e chorar, amar e odiar, estar saudável ou doente, iluminar ou escurecer. Poderá continuar ou parar...
Você pode fechar seus olhos e sentir o vento passar sutilmente por você, farfalhando as folhas de uma árvore que te faz sombra fresca, enquanto escuta o canto dos passarinhos em doce dueto com o som de uma cachoeira ao fundo.
Descobrimos que é impossível ter imensa satisfação ao conquistar algo, se não soubermos como é sentir seu oposto.
Alma e Sonhos
É como ter todos dentro de si,
E estar em todos, sem jamais partir.
A saudade, essa parte que falta,
Viver sem ela é viver sem alma.
Voar... Ah, voar...
É a paz que vem sem a gente esperar.
A calma que mereço, mesmo sem saber,
Um momento onde posso ser.
Choramos, porque transbordamos,
Dor e amor que em nós clamamos.
A falta que o próximo traz,
Ou a presença que deixa a alma em paz.
E o sonho? Ah, o sonho...
Não é pequeno nem grande demais,
É o tamanho de uma vida, que jaz
No coração de quem busca a eternidade.
A Banheira e o Bar na Sala
Hoje, afundei na banheira como quem se entrega ao mar em dias de tempestade. Não era um banho comum. Era um rito de despedida, talvez um encontro comigo mesmo. Do bar da sala, trouxe as garrafas — cada uma, um segredo engarrafado, um consolo líquido. O whisky queimava a garganta como uma verdade que ninguém ousa dizer, enquanto a música A Little Bit Happy (Live) dançava no fundo, melancólica e irônica, como a vida às vezes sabe ser.
O peso das decisões flutuava junto à espuma. Pensei no fim. Não um fim grandioso, mas um fim calado, como quem apaga a luz e fecha a porta. A mente, embriagada, gritava perguntas sem resposta: "Quantas vezes uma alma pode se refazer antes de desistir de tentar? Será que cansar da vida é a metáfora mais cruel do existir?"
As garrafas se tornaram companheiras, confidentes de um instante eterno. Bebia não para esquecer, mas para enfrentar o que a sobriedade temia. A cada gole, um pedaço da dor parecia evaporar, mas, em troca, vinha o peso da lucidez: “E se o mundo não fosse algo de onde se foge, mas algo que se redescobre?”
De olhos fechados, as lágrimas se misturavam à água morna. Pensei no amor que dei e que não soube guardar, nas promessas que fiz e que se quebraram como cristais no chão. Mas ali, entre os vapores do álcool e as notas da música, veio um sussurro, suave como o toque de uma brisa: "A vida é só isso... metáforas que se tornam reais e nos convidam a continuar, mesmo quando tudo parece dizer para parar."
E, de alguma forma, não saí da banheira para o fim. Saí para recomeçar, ainda que hesitante, ainda que sem respostas. Afinal, o whisky pode queimar, mas o coração... esse insiste em bater.
A Singularidade do Peso que Carregamos.
Por: Alexandre, Aniz
Cada ser humano caminha pela vida carregando um universo invisível de experiências, dores, desafios e esperanças. O que para um pode parecer leve, para outro é um fardo insuportável. O peso que levamos nas costas é feito das histórias que vivemos, das cicatrizes que colecionamos e dos sonhos que insistimos em carregar. E é exatamente por isso que o ato de julgar é tão falho: julgamos a partir de nossos olhos, nunca dos olhos do outro.
Ao julgarmos, projetamos nossos próprios parâmetros, como se todas as dores fossem iguais, como se a resistência humana pudesse ser mensurada por uma única régua. Mas não há medida comum. Cada passo dado por alguém, por mais insignificante que pareça, pode ser um ato de coragem imensurável diante do peso que essa pessoa carrega.
Da mesma forma, comparar-se é uma armadilha que desvia o foco do essencial: o crescimento individual. Quando nos comparamos, ignoramos o contexto único que molda cada trajetória. Buscamos equivalências que não existem, medimos nosso valor com uma régua alheia e esquecemos que a verdadeira superação não está em ser melhor que o outro, mas em ser melhor que ontem, em carregar nossas dores com dignidade e resiliência.
Respeitar a jornada do outro é um ato de sabedoria e empatia. Não precisamos entender completamente o que o outro sente para respeitar seu peso. E, acima de tudo, devemos aprender a acolher nossas próprias dores sem culpa ou julgamento. Porque, no fim, o que nos define não é o peso que carregamos, mas a maneira como o sustentamos; e como encontramos forças, mesmo nas quedas, para continuar caminhando.
Viva Direitinho
Aniz
Estrada da vida.
A estrada da vida vai estreitando e já não cabe mais tanta gente. Não que não dê para passar todos, é que muitos não irão pelo simples fato de querer uma prioridade que nunca deram, por achar que só por estarem ocupando um lugar vago, podem reivindicar uma posição de notoriedade onde nunca fizeram questão de mostrar por que estão ali. No final, não sobra quase ninguém e isso é tão assustador quanto libertador.
Nessa etapa da caminhada, não é que alguns não tenham lugar de destaque, mas a única importância é quem vai ficar com você durante a caminhada. Alguns pegarão outros caminhos e, por muita vontade ou simples acaso, se cruzarão mais à frente e a caminhada seguirá juntos. Assim é a vida, não podemos cobrar a caminhada ao nosso lado, mas aceitar que caminhos sempre serão distâncias ou encontros.
- Francisco Brito
Conversa sobre ciclos
E os ciclos da vida?!, aprendemos que a vida se resume em instantes de bons momentos, crescemos na ilusão de que esses bons momentos são raros e que eles são os únicos motivos o valer a pena da vida.
Quando adultos somos obrigados a iniciar e concluir ciclos, carregamos traumas, feridas piores que as que tínhamos na infância, pois acreditamos que as de agora são da alma,
Vivemos tão intensamente que perdemos a identidade própria, não sabemos mais quem somos ou para onde vamos, afinal a vida não vai dar uma pausa para você recalcular a rota e encontrar os sentidos.
As mensagens agora precisam ser respondidas em segundos, as mensagens curtidas no momento exato que vemos, os telefonemas agora assustam e são rejeitadas, as mensagens de áudio não podem exceder 1 minuto, afinal, ninguém tem mais tempo, todos estão com pressa para alguma coisa.
As prioridades são outras, as lacrações são mais importantes que a solução, o ter razão é mais importante que o ser a razão... No final, percebemos tarde demais que fazemos parte de um ciclo biológico, onde somos formados em mícrons em células aglomeradas e disformes, e morremos da mesma forma, nos tornando adubos para reino vegetal, e a alma olha para trás e sente -se triste por não ter percebido isso antes e ter vivido mais e da melhor forma.
Percebendo que o fim de tudo que perece é inevitável, começamos a pensar com a alma e não mais com cérebro, passamos a admirar o pôr do sol e os momentos a sós, procuramos valorizar os momentos com quem amamos e ajudar ao próximo se torna uma bela razão para viver, pois assim podemos refletir e evoluir na lição que só o silêncio nos ensina, um segundo, um minuto, uma vida, a eternidade... Agora tudo faz sentido!!!
Autor: Júnior Guerra
Entregar-se ao Criador...
Na vastidão da existência humana, onde o efêmero e o eterno se entrelaçam, somos muitas vezes convocados a refletir sobre a essência de nossa jornada. Neste espaço de introspecção, surge a figura do Criador, cuja presença transcende o ordinário e se manifesta em cada pulsar da vida.
A gratidão ao Criador é um tema que transcende a mera contemplação passiva e nos convida a uma profunda reflexão sobre nossa existência e propósito. Iniciamos nossa jornada literária com o reconhecimento de que há uma força suprema, uma entidade divina cuja majestade ultrapassa nossa compreensão limitada. Este arquiteto do universo, fonte de toda vida e origem de tudo que conhecemos, é digno de nossa reverência e admiração. Sua presença se manifesta na harmonia do cosmos, na justiça que governa a moralidade e na bondade que permeia os corações humanos. Ao entregarmos nossa vida a esta força suprema, testemunhamos transformações que vão além do visível, pois Seu Espírito tem o poder de remodelar nossa essência.
O Criador, em Sua infinita sabedoria, rege cada aspecto da realidade. Nada escapa ao Seu controle, e todas as coisas acontecem sob Sua autorização. Esta verdade nos confere segurança e nos convida a confiar na divina providência, mesmo quando o tempo parece não corresponder aos nossos anseios. As Sagradas Escrituras nos ensinam, em Romanos 12:1-3, a oferecer nossos corpos como sacrifício vivo, a não nos conformarmos com este mundo, mas a sermos transformados pela renovação de nossas mentes. Este convite à metamorfose interior é um caminho seguro para descobrirmos a boa, agradável e perfeita vontade do Criador.
Ao contemplarmos as maravilhas que Ele realiza em nossas vidas, somos levados a um estado de poesia, onde cada transformação é um verso da canção divina. Sua mão invisível opera milagres cotidianos, guiando-nos com paciência e amor. Ele nos oferece um fardo leve e uma paz que ultrapassa todo entendimento, mas, para isso, é necessário renunciar ao nosso antigo eu e nascer de novo, abraçando a transformação que Ele nos propõe, onde deixamos para trás velhos hábitos e crenças, para adentrarmos na plenitude das bênçãos e promessas do Rei dos Reis.
É imperativo que nos desapeguemos de práticas, pensamentos e ações que destoam da essência e caráter do Criador. Esta renúncia, profunda e transformadora, exige que abandonemos costumes e companhias que nos afastam da luz divina. Como delineado em Efésios 4:17, que nos adverte a não andarmos como os gentios, na vaidade de seus pensamentos, antes nos chamando a uma vida de renovação e santidade. É um chamado a não mais vivermos como outrora, em futilidade de pensamentos, mas a renovar o espírito do entendimento. Esse caminho de verdadeira entrega e sacrifício é um ato de amor e devoção, que nos alinha com a vontade celestial e nos abre as portas para uma existência plena, repleta da graça e sabedoria divinas.
A proposta do Criador é clara: uma vida de felicidade e serenidade, onde o impossível se torna possível. O amor incondicional que Ele nos dedica, mesmo em nossa imperfeição, é um testemunho de Sua bondade infinita. Ele nos abraça em nossa falibilidade, oferecendo redenção e nova vida. Sua palavra é viva e eficaz, penetrando até a divisão da alma e do espírito, e é apenas através de sua exposição diária que podemos experimentar uma transformação genuína.
Pode-se afirmar com propriedade e convicção que, ao confiar no Criador, experimentamos maravilhas que transformam todas as áreas de nossa vida. Louvor, adoração e oração tornam-se atos essenciais, e a busca por Seu reino e justiça se torna nossa prioridade máxima. Que possamos ser gratos a cada novo dia, não apenas pelo perdão e pela vida que Ele nos concede, mas por cada desafio que nos aproxima de Sua vontade. Que estas palavras inspire uma introspecção sincera e um comprometimento renovado com a essência divina que nos chama a viver plenamente, impulsionando-nos a agir com amor e determinação.
A verdadeira transformação começa no instante em que decidimos confiar, amar e servir ao Criador com todo o nosso coração.
Meu tempo
Talvez eu, Filipe, curta minha vida em bem menos tempo que a sua.
Quanto tempo leva? Essa é a pergunta que fazemos para quase tudo antes de começar, não é? Inclusive quando nos deparamos com um textão como este ou mesmo antes de ir, arrumar ou melhorar alguma coisa. A pergunta é sempre a mesma: será que vale o meu tempo?
E, sim, acredito que o tempo é apenas uma questão de contexto. Sua vida passa em um ritmo bem diferente do meu. Vou te explicar:
Quando falamos sobre tempo, podemos pensar em duas dimensões:
O primeiro você já conhece bem: é o tempo físico, o espaço-tempo. Ele é baseado no movimento da Terra em relação ao Sol e divide nossas vidas em horas, dias e anos. Apesar de parecer uma regra absoluta e inquebrável, não é tão linear assim. A física já mostrou que ele pode se curvar, desacelerar ou acelerar dependendo de fatores como gravidade e velocidade.
O segundo é o que faz meu tempo passar diferente do seu. Ele altera a velocidade de forma inconsciente, inconstante e, eu diria, fascinante.
Esse “tempo” diferente é mais sutil. Talvez nem devesse ser chamado de “tempo”, mas vamos chamá-lo de tempo subjetivo. Ele é baseado na percepção de cada pessoa, na forma como vivemos e sentimos os momentos.
Em uma competição, por exemplo, os segundos que antecedem a largada podem parecer intermináveis. Já em uma boa conversa, daquelas que não acontecem há muito tempo, o tempo simplesmente desaparece. Uma hora parece vinte minutos?
Esses dois tipos de tempo — o físico e o subjetivo — coexistem e se cruzam o tempo todo. Enquanto o tempo físico nos dá estrutura, o tempo subjetivo nos dá profundidade.
Ok, eu sei que você já percebeu isso em alguns momentos. Mas já se perguntou como seria se isso acontecesse o tempo todo? E se sua vida inteira fosse assim?
Deixe-me te alertar: ela já é.
Começa no trabalho, passa pelo tempo que você gasta no celular, no convívio com suas companhias, e até na criação deste texto aqui. Tudo isso acontece no tempo real, mas é vivido no tempo subjetivo.
Esse tempo subjetivo muda de pessoa para pessoa, de dia para dia. Ele é afetado pelo que vivemos, pelas nossas emoções e até pela repetição da rotina.
A qualidade do seu tempo e a forma como ele passa podem ser moldadas, podem ser aprimoradas. O segredo é criar um “algoritmo” orgânico na sua mente, que torne sua visão das coisas mais interessante e profunda.
A verdade é que viver é contextual. O tempo não é apenas uma contagem universal, mas também uma experiência única, que se molda ao significado que damos aos momentos.
No fim, não importa quanto tempo passou no relógio. Geralmente, a felicidade está inversamente ligada a isso.
E, se ao olhar para trás você sentir que a vida está passando rápido demais, talvez — só talvez — você esteja vivendo.
Fazer a vida valer a pena de viver.
Vivemos em um mundo onde a corrida contra o tempo e o materialismo dominam nossas vidas. Desde o momento em que nascemos até o dia em que morremos, somos constantemente pressionados a acumular bens e alcançar metas que, muitas vezes, perdem o significado com o passar dos anos.
Essa busca incessante por mais nos faz esquecer que viemos a este mundo sem nada e que, ao partir, também não levaremos nada.
Entre o nascimento e a morte, perdemos dias valiosos com preocupações que, na velhice, se tornam insignificantes. Se todos parassem por um momento para fazer uma análise profunda de suas vidas, perceberiam que essa loucura diária não leva a lugar algum.
Daqui a 80 ou 100 anos, ninguém que hoje está aqui estará vivo. Outros estarão usando nossos bens, morando em nossas casas, e nem se lembrarão de nós.
É nesse contexto que devemos entender a importância de aproveitar cada momento com quem amamos: nossos familiares, pais, mães, filhos, cônjuges e amigos.
O verdadeiro legado que deixamos não está nos bens materiais, mas nas memórias e na história de cada indivíduo que tocamos enquanto estivemos aqui.
As relações pessoais e os momentos compartilhados são o que realmente permanecem e dão sentido à nossa existência.
Portanto, é essencial valorizar o presente e as pessoas ao nosso redor, pois são elas que fazem a vida valer a pena.
● A Ilusão da Permanência e o Chamado à Essência
Quantas vezes confundimos o brilho do ouro com o valor da vida? Nos prendemos ao tangível, ao material, como se isso pudesse definir quem somos ou quanto valemos. Mas será que os muros das nossas conquistas físicas não escondem o vazio de uma existência sem propósito?
O que são os títulos, as posses, as honrarias, diante da brevidade de nossa passagem por este mundo? Cada diploma, cada bem acumulado, é apenas um lembrete do que o tempo pode consumir e do que ele não poupa. O homem que busca sentido no poder e no status encontra, ao final, a solidão de uma narrativa incompleta.
A sabedoria não é medida por linhas em um currículo, mas pela profundidade com que tocamos as vidas ao nosso redor. A verdadeira inteligência não está na acumulação de conhecimento, mas na capacidade de utilizá-lo para criar pontes, aliviar dores e semear esperança, mesmo entre aqueles que nunca saberão nosso nome. O que é mais nobre: ostentar aquilo que o tempo destrói ou viver de forma que o legado de amor, respeito e transformação desafie a própria mortalidade?
A vida é agora. Não é uma promessa, não é uma espera. É o pulsar de cada segundo, o som silencioso do coração que bate e o instante que escorre como água por entre os dedos. E quando olharmos para trás, o que queremos encontrar? Um inventário de bens perecíveis ou uma história de significado e impacto?
Tudo aquilo que acumulas - carros, casas, títulos; tornar-se-á poeira. Mas aquilo que semeias em gestos de compaixão, sabedoria e amor, isso, sim, atravessará gerações. Acorda! O agora que tens em mãos é tudo o que te foi dado. Não o desperdice com o ilusório, com o passageiro. Respeita o próximo, ama-te a ti mesmo e faz da tua existência um reflexo de tudo o que é eterno.
Porque, no final, a única coisa que deixamos neste mundo não é o que possuímos, mas o que somos para os outros.
Tu és efêmero, mas tua essência pode ser imortal. A escolha é tua: viver pela aparência ou viver pelo impacto. Que farás com o instante que tens agora?
#Viva Direitinho
Aniz
Se a minha alma viesse me ver,
Talvez algo assim, ela iria dizer.
...
A momentos da vida, que eu já nem tento mudar,
Só paro e penso:
Devo desistir ou lutar?
Mas ninguém responde..
ninguém quer falar..
É muito barulho!
Um grande vazio onde eu mergulho.
Uma ofensa, um tormento.
É tanta crença sem fundamento!
Pra muitos é normal, nem faz tanta diferença.
Mas pra quem sente, é doloroso..
vem lento, marcando presença!
Não tem como explicar..
Quer entender?
é só parar um segundo..
e ali ficar.
Aquele instante só seu,
sem amarras ou correntes..
É só começar.
Mas não é fácil,
vc vai querer fugir,
vai tentar escapar..
Mas insista, e você vai encontrar.
Dizem que estar bem consigo mesmo é a melhor saída,
o maior segredo.
Mas ninguém quer pagar pra ver,
não tem tempo ou morre de medo.
Com sinceridade..
No fundo eu não sei bem essa resposta,
mas acredito que a paz, seja a sua melhor aposta.
Aquela que vem de dentro sem pressa..
de outra vida, ou talvez dessa.
Quando for difícil de achar,
tente mais forte pensar:
Tudo o que sinto é um presente!
seja no coração, ou lá dentro da mente.
Sendo assim, eu escolho lutar.
A Resposta sempre esteve aqui,
E eu vou te contar:
Não desista!
Encare o que vier!
Lá na frente,
se você realmente acreditar e quiser,
Vai perceber que essa luta gerou bons frutos!
Que irão brotar por aqui,
e por onde mais estiver!
"Antes de buscar paz no coração do outro, aprenda a ouvir o que o seu próprio coração grita em silêncio."
— Maycon Oliveira
Essa frase foi escrita por Maycon Oliveira – O Escritor Invisível, autor do perfil ‘O_Escritor_Invisivel’ no site Pensador.
@o_escritor_invisivel
“Inteligência emocional não é sobre controlar emoções, mas sobre conduzi-las com sabedoria. É transformar cada emoção em uma lição — e cada lição, em crescimento.”
— Maycon Oliveira
Essa frase foi escrita por Maycon Oliveira – O Escritor Invisível, autor do perfil ‘O_Escritor_Invisivel’ no site Pensador.
@o_escritor_invisivel
Do Vazio, Transbordo
Do vazio, preencho-me,
como tela que se pinta sozinha,
colorido com as mais belas cores
de uma paleta que nem escolhi.
Sou arte que se faz sem intenção,
um quadro que respira
e dança com os tons
que o acaso me deu.
Do vazio, transbordo,
como rio que se perde
entre margens inconstantes,
a fluidez de um só
corpo que se desenha
com as tintas do improvável,
na liberdade de ser
mais que apenas vazio.
Quando a vida me cobre
com véus de incerteza,
esboço-me em traços largos
e deixo que o tempo
pincele meus contornos.
Não sei se sou obra completa
ou fragmento em constante mudança,
mas aceito o caos
como parte da criação.
Sou o intervalo entre
a matéria e o conceito,
o pulsar do imprevisto
na estrutura que se rompe.
Quando me olho de fora,
percebo que sou mais
do que a soma de escolhas,
sou o reflexo que escapa
entre as fendas da razão.
Há beleza no que escorre
sem forma definida,
no gesto que se faz
pela inquietação do existir.
Sou composição inacabada,
mas inteira naquilo
que jamais cessa de se criar.
E assim,
de um espaço que era nada,
sou cor, sou movimento,
um corpo que não cabe
em linhas retas
nem em molduras fixas.
Sou a contradança
entre o vazio e o transbordar,
a essência que se molda
na ausência de certezas,
como verso que se escreve
no tempo que passa
sem pedir licença.
E se ao final
me perguntarem o que sou,
direi que sou fluido,
transição que se esparrama
entre o ser e o deixar de ser.
Um conceito escorrendo da mente
que, ao tocar o chão,
se torna rio que não desiste
de encontrar o mar.
Porque ser é também desaguar
em possibilidades infinitas,
é não temer a dissolução
e encontrar na própria mudança
a raiz que jamais se fixa.
Sou processo que se faz
enquanto a vida se move,
uma arte sem moldura,
uma verdade sem contorno,
transbordando de mim
no vazio que me acolhe.
E se por acaso
me perguntarem novamente,
não direi mais que sou completo,
nem que estou pronto.
Direi que sou como a água,
que ao abraçar a terra,
transfigura-se em rio,
em mar, em chuva,
mas nunca deixa de ser
essencialmente líquida,
livre para se moldar
e expandir,
pois mesmo quando se evapora,
não deixa de ser presença,
não deixa de ser vida.
Perdido Dentro De Mim
Perdido dentro de mim, sem vela, sem norte,
caminho em espelhos que sangram a sorte.
Meu peito é um bosque de névoa e vazio,
onde a alma se esconde, chorando em frio.
As vozes que escuto são minhas, e não são,
sussurros antigos de outra versão.
Amores que tive — ou apenas sonhei —
flutuam no escuro, mas nunca os toquei.
Meu coração grita num canto fechado,
ecoando memórias de um tempo apagado.
O amor que me resta é sombra e punhal,
um beijo que corta, silêncio fatal.
E quando me busco, não sei o que vejo:
um vulto cansado, sem luz, sem desejo.
Se volto ao meu corpo, não sei se é meu fim.
Pois sigo perdido, perdido dentro de mim.
Copyright By Izaias Silva
Tiktok:👉izaiasmsilva
Destino e Amor
O destino traça linhas no ar,
como o vento a brincar no mar.
Cada curva, um mistério a se abrir,
cada encruzilhada, um novo sentir.
E o amor, teimoso e sereno,
segue os traços, dança ao tempo.
Às vezes brisa, às vezes furacão,
mas sempre ecoa no coração.
Se o destino nos guia sem ver,
o amor nos ensina a escolher.
Entre as rotas que a vida desenha,
só o amor faz a jornada ser plena.
Copyright By Izaias Silva
Tiktok:👉@izaiasmsilva
O Sopro da Vida
A vida é esse mistério que chega sem manual, sem pré-aviso, num sopro de luz e choro. Começamos pequenos, frágeis, envoltos em braços que nos protegem de um mundo ainda incompreensível. E, antes que percebamos, o tempo já está nos puxando pela mão.
Na juventude, acreditamos que somos eternos. Corremos como se o mundo fosse um campo aberto, como se o amanhã estivesse garantido e a velhice fosse apenas uma lenda contada pelos mais velhos. Os dias são longos, os sonhos altos, e a esperança mora no peito como uma chama que nunca se apaga.
Mas a vida... ah, a vida gosta de ensinar. E ensina com ternura e dureza, com encontros e perdas, com silêncios e risos. A vida adulta chega sem cerimônia, com boletos, compromissos, decisões e uma saudade estranha de algo que nem sempre sabemos nomear. Talvez da liberdade de não saber. Talvez do tempo em que tudo parecia possível.
E o tempo, esse velho artista, vai pintando rugas no rosto e memórias na alma. A velhice não chega de repente ela se insinua nos detalhes: no cansaço depois de uma caminhada, na dificuldade em lembrar onde guardamos as chaves, na paz de ver os netos correndo e, ao mesmo tempo, na dor de tantas despedidas.
O que é a vida, senão um fio invisível que liga cada momento ao outro? Um bordado de risos, lágrimas, descobertas, erros e perdões. A esperança? Está em cada recomeço, em cada manhã que nos convida a tentar mais uma vez, mesmo sem garantias.
A verdade da vida talvez seja essa: ela passa. Rápida, intensa, às vezes cruel, mas sempre cheia de beleza para quem sabe olhar. As lembranças estas são o que ficam quando o presente já virou passado. São os tesouros que carregamos quando o futuro se torna breve.
No fim, a vida é isso: um sopro. Mas um sopro que, mesmo breve, pode acender fogueiras inteiras no coração dos outros.
A vida
é um livro sem capa
cheio de surpresas dobradas nas margens
os capítulos viram fases
os dias mudam de cenário
e os personagens entram em cena
uns ficam,
outros partem sem aviso
a gente aprende a ler esse livro
não com os olhos
mas com a alma
ele ensina silêncio
recomeço
a arte de seguir mesmo sem entender o fim do parágrafo
e quando o coração se sente seguro
acolhido, amado —
a vida, de repente,
desdobra a página
e entrega
o que tanto se esperava
como se sempre estivesse ali
esperando a hora certa de ser lido
Hora de parar.
Quantas vezes você já parou para (re)pensar nos seus hábitos?
Quantas vezes, no seu dia a dia, pratica atividades movidas por hábitos que, de tanto serem repetidos, acabam se tornando automáticos?
No auge de uma vida em que pagamos inteligências artificiais para pensar por nós, acabamos desperdiçando a chance de pensar em nós mesmos.
Não percebemos a lógica controversa — e ilógica — que nos faz esquecer de ser quem somos, à medida que atribuímos personalidade, ainda que inanimada, a seres que, por mais irreais que possam ser ou parecer, nos retratam o vazio existencial de pessoas que falam, ouvem e sentem, mas que, talvez por capricho ou vaidade mental, se esvaem em uma realidade inanimada, movidas por seres que, de tamanha fantasia, não extrapolam a barreira mental de seus idealizadores.
Qual seria a razão, ainda que irracional, que nos faz acreditar na métrica de atribuir personalidade a quem de fato não a detém, usurpando direitos de quem, como a gente, fala, ouve e, principalmente, sente?
Seria esse um reflexo de uma realidade que, a cada dia, caminha para o desabastecimento de valores morais? Ou o medo, quase que instintivo, de encarar o outro em sua humanidade crua, imperfeita, imprevisível?
O peso do agora
O tempo não passa.
Somos nós que deslizamos por ele,
como folhas levadas por uma corrente invisível.
Chamamos de presente o que já se foi,
e de futuro o que nunca se deixa alcançar.
Mas o agora
esse ponto microscópico entre dois abismos
carrega o peso de tudo.
Permanecer é impossível.
Tudo pulsa em transformação,
mesmo na pedra,
mesmo no silêncio.
Perguntamos o sentido das coisas
como quem interroga o espelho,
sem notar que o espelho apenas devolve
aquilo que somos incapazes de ver.
Existe um centro dentro de nós
que não se move,
mas que observa
todas as nossas tentativas de ser.
E talvez a sabedoria
não esteja em encontrar respostas,
mas em escutar o que permanece
quando todas as perguntas cessam.
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