Textos de Raio X

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Pare de idealizar seu amor em vez de encontra-lo.
O amor não é sempre como um raio, as vezes é só uma escolha.
Talvez o amor verdadeiro seja uma decisão, decisão de correr um risco com alguém.
Dar-se, sem se preocupar se irão dar algo em troca ou magoar você ou se é a pessoa certa.
Talvez o amor não seja algo que aconteça, talvez seja uma escolha.

Um raio
Fulgura
No espaço
Esparso,
De luz;
E trêmulo
E puro
Se aviva,
S’esquiva
Rutila,
Seduz!

Vem a aurora
Pressurosa,
Cor de rosa,
Que se cora
De carmim;
A seus raios
As estrelas,
Que eram belas,
Tem desmaios,
Já por fim.

O sol desponta
Lá no horizonte,
Doirando a fonte,
E o prado e o monte
E o céu e o mar;
E um manto belo
De vivas cores
Adorna as flores,
Que entre verdores
Se vê brilhar.

Um ponto aparece,
Que o dia entristece,
O céu, onde cresce,
De negro a tingir;
Oh! vede a procela
Infrene, mas bela,
No ar s’encapela
Já pronta a rugir!
Não solta a voz canora
No bosque o vate alado,
Que um canto d’inspirado
Tem sempre a cada aurora;
É mudo quanto habita
Da terra n’amplidão.
A coma então luzente
Se agita do arvoredo,
E o vate um canto a medo
Desfere lentamente,
Sentindo opresso o peito
De tanta inspiração.

Fogem do vento que ruge
As nuvens aurinevadas,
Como ovelhas assustadas
Dum fero lobo cerval;
Estilham-se como as velas
Que no alto mar apanha,
Ardendo na usada sanha,
Subitâneo vendaval.

Bem como serpentes que o frio
Em nós emaranha, — salgadas
As ondas s’estanham, pesadas
Batendo no frouxo areal.
Disseras que viras vagando
Nas furnas do céu entreabertas
Que mudas fuzilam, — incertas
Fantasmas do gênio do mal!

E no túrgido ocaso se avista
Entre a cinza que o céu apolvilha,
Um clarão momentâneo que brilha,
Sem das nuvens o seio rasgar;
Logo um raio cintila e mais outro,
Ainda outro veloz, fascinante,
Qual centelha que em rápido instante
Se converte d’incêndios em mar.

Um som longínquo cavernoso e ouco
Rouqueja, e n’amplidão do espaço morre;
Eis outro inda mais perto, inda mais rouco,
Que alpestres cimos mais veloz percorre,
Troveja, estoura, atroa; e dentro em pouco
Do Norte ao Sul, — dum ponto a outro corre:
Devorador incêndio alastra os ares,
Enquanto a noite pesa sobre os mares.

Nos últimos cimos dos montes erguidos
Já silva, já ruge do vento o pegão;
Estorcem-se os leques dos verdes palmares,
Volteiam, rebramam, doudejam nos ares,
Até que lascados baqueiam no chão.

Remexe-se a copa dos troncos altivos,
Transtorna-se, tolda, baqueia também;
E o vento, que as rochas abala no cerro,
Os troncos enlaça nas asas de ferro,
E atira-os raivoso dos montes além.

Da nuvem densa, que no espaço ondeia,
Rasga-se o negro bojo carregado,
E enquanto a luz do raio o sol roxeia,
Onde parece à terra estar colado,
Da chuva, que os sentidos nos enleia,
O forte peso em turbilhão mudado,
Das ruínas completa o grande estrago,
Parecendo mudar a terra em lago.

Inda ronca o trovão retumbante,
Inda o raio fuzila no espaço,
E o corisco num rápido instante
Brilha, fulge, rutila, e fugiu.
Mas se à terra desceu, mirra o tronco,
Cega o triste que iroso ameaça,
E o penedo, que as nuvens devassa,
Como tronco sem viço partiu.

Deixando a palhoça singela,
Humilde labor da pobreza,
Da nossa vaidosa grandeza,
Nivela os fastígios sem dó;
E os templos e as grimpas soberbas,
Palácio ou mesquita preclara,
Que a foice do tempo poupara,
Em breves momentos é pó.

Cresce a chuva, os rios crescem,
Pobres regatos s’empolam,
E nas turvam ondas rolam
Grossos troncos a boiar!
O córrego, qu’inda há pouco
No torrado leito ardia,
É já torrente bravia,
Que da praia arreda o mar.

Mas ai do desditoso,
Que viu crescer a enchente
E desce descuidoso
Ao vale, quando sente
Crescer dum lado e d’outro
O mar da aluvião!
Os troncos arrancados
Sem rumo vão boiantes;
E os tetos arrasados,
Inteiros, flutuantes,
Dão antes crua morte,
Que asilo e proteção!

Porém no ocidente
S’ergue de repente
O arco luzente,
De Deus o farol;
Sucedem-se as cores,
Qu’imitam as flores
Que sembram primores
Dum novo arrebol.

Nas águas pousa;
E a base viva
De luz esquiva,
E a curva altiva
Sublima ao céu;
Inda outro arqueia,
Mais desbotado,
Quase apagado,
Como embotado
De tênue véu.

Tal a chuva
Transparece,
Quando desce
E ainda vê-se
O sol luzir;
Como a virgem,
Que numa hora
Ri-se e cora,
Depois chora
E torna a rir.

A folha
Luzente
Do orvalho
Nitente
A gota
Retrai:
Vacila,
Palpita;
Mais grossa
Hesita,
E treme
E cai.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

POEMA

A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita

Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará

Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento

A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto

Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento

E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada

A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.

Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.

Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.

Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.

O Engenheiro

A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.

(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).

A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.

A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.

Entre todas as diferentes expressões que podem reproduzir um único dos nossos pensamentos só há uma que seja a boa. Nem sempre a encontramos ao falar ou escrever; entretanto, o fato é que ela existe, que tudo o que não é ela é fraco e não satisfaz a um homem de espírito que deseja fazer-se entender.

Enfim, brindemos. Brindemos, que tal? Brindemos pela raça humana. Em toda e qualquer era, haverá humanos bons e humanos maus. Nesta espiral do tempo, a vida humana é longa demais para a reprodução. Já ao aprendizado é curta. Talvez por isso que os humanos sucumbam aos desejos e anseiem o desapego. Sendo que a vida se completa sob o Sol, sobre a terra e junta à poesia.

Dizem os pensadores e os experiente que a " a mulher resiste a 100 cantadas de 100 homens, mas não resiste a 100 cantadas de um homem só. Será????
e POR QUE?
Particularmente, acho que para acontecer várias cantadas, é que a mulher está apreciando as cantadas, mas a pessoa. Se ele não a atrai,,,não tem química, perfil, cai fora, pode ser 1.000, não vai rolar.
A mulher que tem propósitos e sabe o que ela quer pra si, sabe dizer não. Não tem medo de expôr o que quer, o que deseja, o que sente... não tem medo de ficar só, pois sabe que não adianta ficar com qualquer um que não atinja os teus objetivos. Ela prefere a hora certa para pintar o "teu' HOMEM CERTO.
Mas tem todo tipo de homens e mulheres, que agem por impulso dos teus desejos sem estabelecer os teus parâmetros para amar e ficar... cada um é cada um,,, a vida é curta e cada um vive do jeito que o deixa feliz.
Ser feliz que é importante!
By Lyah

"Introspecção para intolerantes"

Intolerante um instante !

Porque vem nessa constante, criando devaneios, sempre a perseguir o que desconhece por inteiro.

Intolerante um instante !

Deus nos fez iguais sabendo que criaríamos nós a diferença, que nos julgariamos pelo credo, status, aparência, mas por sua benevolência, nos direcionou ao culto pra suprir essa nossa deficiência.
Cada qual tem sua fé, sua crença, o livre arbítrio nos foi dado baseado nessa certeza.

Intolerante um instante !

Percebe as barbas longas, os véus, os vestidos, os turbantes, os tecidos entrelaçados, os tapetes, os pés descalços, os acentos amadeirado, a face ao solo, o ritmo do silêncio, a devoção, a emoção, os pedidos, o clamor, as lágrimas, a submissão em questão.
Intolerante consegue sentir a invisível combustão ? Creio que ainda não.

Intolerante se de somente um instante...

Pra ver o nascer e o por do sol, ouvir os pássaros cantar, ouvir o barulho do mar, tocar a terra, as árvores, sentir o cheiro das flores, brincar com os animais, caminhar no silêncio ensurdecedor da natureza, acender uma fogueira...

Visitar orfanatos, asilos, presídios, hospitais, as ruas vazias das madrugadas frias em todos aspectos, levando somente palavras, pois isso na maioria das vezes basta, a carência é humana, falta do amor, simples gesto.

Intolerante, o que tens é uma doença que aos pouco lhe consome, pra isso existe um antídoto, algo maior que o homem, Ele é o criador de todas coisas, incluindo eu e você, que mesmo na nossa insignificância Ele ainda nos auxilia, uma prova disto é poder lhe escrever essas simples linhas.

Intolerante...

A intolerância vem se agravando, crescendo, machucando seus semelhantes, o que consegue enxergar no futuro, no seu horizonte ?

Intolerante sinta, pense, se de um instante, seja com você mesmo tolerante.

César Kaab Ncobe Abdul

Salam (Paz) meus iguais.

"Jesus Negro"

Se Jesus fosse negro você teria o mesmo amor ?
Se tivessem dito que ele não era branco, pertencente há um outro povo de diferente cor.

Se Jesus fosse negro você teria o mesmo amor ?
Se seus cabelos fossem crespos, seus olhos pretos, você negaria o seu amor ?

Se Jesus fosse negro você teria o mesmo amor ?
Se ele dissesse adorai somente há Deus, eu não sou Deus, esqueçam também da minha cor ! Você o amaria ainda assim senhor, doutor...?

Se Jesus fosse negro você teria o mesmo amor ?
Lavaria os seus pés, os beijaria sem pudor ?

Se Jesus fosse negro você teria o mesmo amor ?
Na verdade o problema nunca foi a cor, mas a ausência verdadeiramente do amor.

Se Jesus fosse branco você o amaria somente por sua cor... ?

ÁRVORE DOS SALMOS

No dia em que minhas palavras forem terra…
Serei um amigo para o perfilhamento do trigo
No dia em que minhas palavras forem ira
Serei amigo das correntes
No dia em que minhas palavras forem pedras
Serei um amigo para represar
No dia em que minhas palavras forem uma rebelião
Serei um amigo para terremotos
No dia em que minhas palavras forrem maças de sabor amargo
Serei um amigo para o otimismo
Mas quando minhas palavras se transformarem em mel…
Moscas cobrirão
Meus lábios!…

⁠Como diferenciar a crítica construtiva da inveja?

A inveja te corrige em público, a crítica construtiva te orienta no privado;

A inveja te analisa sem fundamentos, a crítica construtiva evidencia bases sólidas de como você pode evoluir naquilo que você quer progredir;

A inveja busca pejorativar suas falhas enquanto a crítica construtiva te incentiva a tentar de novo;

A inveja fala do que não viu para te diminuir, a crítica construtiva fala do que viu e te mostra meios de como você pode se reconstruir.

hoje tirei um raio-x do meu coracao
que me mostrou que ele estava cheio
de Deus
de amor
de emoção
de sentimento
de felicidade
de sinceridade
de simplicidade
de alegria
de gratidão
de paixão
de generosidade
de solidariedade
de caridade
de perdão
de bondade
de tudo o que me transforma
de tudo o que eu tenho de melhor
e também de pior
tenho comigo que não existem pessoas vazias
existem pessoas sem Deus
porque algo nós temos
mesmo que não agrade a todos
temos uma essência
temos uma alma
temos uma dor
que nos aperfeiçoa
como pessoa
como espírito de Deus!!!

fazia tempo que eu não tirava
um raio-x do meu coracao
e aqui mostra que ele continua
o seu trabalho árduo e intenso
de continuar batendo
pra manter viva
minhas esperanças
minhas vontades
minhas oportunidades
minhas chances
minhas expectativas
minhas lembranças
minhas memórias
minha história
minha fé
ele continua se virando
com o melhor que pode
tem horas que se sacode
pra acordar pra vida
que há em mim
porque sem ela eu não vivo
não chego nem ao fim
desta luta diária
que é viver sem medida
sem tempo pra nada
e muito menos pra mim!!!

Hj tirei um raio-x do meu coracao
E ele revela para minha surpresa
um amor de verdade
Destes que não é só enfeite
Um amor para vida inteira
Destes que pulsa e sente
Um amor incondicional
Destes que compreende
Um amor leve
Destes que não se prende
Um amor-próprio
Destes que não se mede
Um amor passivo
Destes que surpreende
Um amor fraterno
Destes que ninguém entende
Porque o amor sublimado
Vai muito além do entendimento
É liberto que nem o espírito da gente
É amor que ascende ao universo
Em busca de outro coracao
É amor que transborda a alma
E atinge o corpo e a mente
É amor divino que irradia
até quem não está carente
É amor pulsando fora de nós
É um amor florido e colorido
Que deixa qualquer um contente
É amor sim, de tão simples
Que a alma agradece e transcende!!!

hoje tirei raio-x do meu coracao
eu vi muito botão de rosa
pra te oferecer
muito amor batendo
e me envolvendo
no que eu quero ser
vi um coracao corajoso
e maravilhoso
muita fé em Deus
e Ele me perdoando
fico com o coracao agradecido
santo remédio
pro meu tédio
pro meu erro
pro meu desterro
muito carinho brotando
muita paixão dizendo
pra eu nunca
deixar de me amar!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1