Textos de poema
TEMPLÁRIO PERDIDO
Como enfrentar nossos demônios?
Criaturas terríveis e imortais
Que dia a dia matam os ânimos
De quem disse não voltar atrás
Não há mais fé, religião, nem magia
Que traga paz à alma ferida
Essa luta que travamos todo dia
Verter o sangue e tirar a vida
Morte, luta, sangue e vitórias
Com sabor de derrotas, cicatrizes
Vim em busca de honra e glórias
Nos olhos dos mortos: que fazes?
Nem em livros sagrados e profanos
Encontrei esperança e explicação
Tudo o que fazemos e planejamos
É derramar o sangue de nosso irmão
Não acredito mais naquelas palavras
Que Deus, em sua imensa sabedoria
Inflama nosso ódio, tal qual larvas
Que corroem e violam com rebeldia
O que pode justificar, meu Senhor
Tanta ânsia de sangue, tanta traição
Seu sumo sacerdote, pra mim traidor
Manipula nossa fé, pra sua ambição
Perdoe-me Senhor, se me levanto
Questionando suas ordens, do altar
Não encontro mais nenhum acalanto
Não consigo mais matar e pilhar
Minha alma triste chora, padeço
Vou-me embora, me esconder de Vós
Chorarei minha tristeza e me despeço
Talvez um dia perdoem todos nós
VICTORIA
Se tao somente
Me pudesses explicar
Por que simplemente
Te recusas em me amar
Se me dissesses francamente
Por que nao te posso namorar
Talvez buscasse internamente
Uma forca para suportar
Mas se me vieres com a velha historia
De que existe outro na parada
Nao te prometo tregua minha amada
Enquanto nao me deres teu coracao
Continuarei nesta obsessao
Ate seres minha Victoria.
VELAS DA ALMA
Nao namore uma mulher
Se nada com ela quer
Nem pise o sentimento dela
Se quiser que a vida seja bela
Nao deixe que teu amor acabe
Se nao quer que tudo desabe
Quando o amor por ela morre
Ela tomba feito uma torre
As mulheres sao perolas
E nao elas bolas.
Entao nao lute para ir a final,
Se nao quiser se dar mal
Sao velas das nossas almas
Rosas nas nossas palmas
Nao deixe se apagar sua luz
Nem a beleza que nos seduz.
Doce Tristeza
Está ficando frio?
não é o mundo la fora.
Você está com medo?
sim! e está chegando á minha hora.
Você tem pesadelos?
só quando estou acordado.
E quando está dormindo?
prefiro não acordar e ficar dissimulado.
Por que tanta revolta?
não é revolta! é realidade.
Mas que realidade?
que não existe igualdade.
Por que pensas assim?
não penso, é o frio...
Que frio?
do mundo la fora.
Era de Amor que Falávamos
Imaginava ser de amor que falávamos,
Quando fitávamos-nos em olhares de profundo silêncio.
Assim como os sorrisos que surgiam das formas mais imprevistas...
Éramos realmente livres, de alma e coração,
Sempre com um cantar suave que brotavam em nossos logros...
Era de amor que falávamos,
Também lambiscávamos dos melhores murmúrios,
Em beijos alucinantes, deixando nossos corações em disparada,
Fazendo-nos abafar o trilho da estrada,
Assim o doce perfume fluía,
Na mais gostosa das excitações.
Jmal
2013-10-29
Menino das Trevas
Ande com as trevas,
ultrapasse sem pensar
Rasteje-se com as pernas
lute até ganhar.
Ponha um fim em sua liberdade
não lute sem sua esperança,
seja você e nossa igualdade,
nos ajude a ter segurança.
As trevas te consomem,
mas o bem te fortalece
você agora é um homem,
que morre e nos prevalece.
Como Amo Você
Permita-me, anjo meu,
Absorver a luz,
A luz radiante dos seus olhos,
Agora, sim agora, enquanto a lua vela,
Despejando sobre ti, raios de luzes azuis,
Sobre seus cabelos ondulados e encaracolados,
Permita-me, sentir do seu delicado perfume menina,
Que as suaves brisas lhe roubam do seu corpo meigo,
Assim meu corpo extasiado e leve,
Sem que jamais possa olvidar,
Os lindos sonhos sonhados,
Junto de ti meu anjo...
Aceite que eu toque suas delicadas mãos,
Então caminhemos, pelas fabulas,
Em águas suaves dos mais belos sonhos
Flutuemos inocentes, livres...
Sempre haverá um silêncio,
Quanto à lua ascende,
Por detrás dos montes,
Como fogo subindo, pelo céu,
Fazendo companhia às mil estrelas,
Despertando alegria, espantando as tristezas,
O amor reclama o seu império,
Sua voz faz dizer,
...Como amo você!!!
Jmal
2013-10-31
Pra que atribuir a autoria da sua obra, que se chama vida, a outrem?
Não precisamos criar autores fictícios que possuem personalidade já que temos nossa própria individualidade consciente.
Se para algumas pessoas não somos reconhecidas em razão das nossas funções ou mesmo feições, elas não merecem nosso préstimo, destreza, talento, pendor...
Anos perdidos
Me agonia em saber
Que tantos anos se passaram
Eu não vi que estava errado
Tudo estava fora do lugar
Um paradoxo platônico
Eu não soube mudar
Porta errada, eu fui bater
Estraga-se nosso tempo
Sem razões ou porquês
A dor hoje é maior
Com vontade de consertar
Voltar no tempo e recomeçar
Parece impossível
Mas meu sangue darei
Pra este amor viver
Dê um fim agora
Indecisão, dilema, um problema para resolver
Vale a pena, talvez o tempo que vai dizer
Amor ou paixão, dois pesos e duas medidas
Decisão irônica, hora de ser definida
Isso não vai parar, é hora de atitude
Isso não vai parar, dê um fim agora
Dinheiro, trabalho, soluções para sobreviver
Luta árdua, todos temos que sofrer
Razão ou emoção, nunca se tem o melhor
Questão caótica, evite o pior
Isso não vai parar, é hora de atitude
Isso não vai parar, dê um fim agora
No princípio, era o Verbo...
O ato é convencional, a vontade é absoluta. A mesma vontade pode se manifestar diferentemente em atos diversos. Pois todo ato depende da matéria, e resulta de uma vontade. E, se todo ato resulta de uma vontade, no encadeamento de atos e vontades fisiológicas cerebrais, a Origem é uma Vontade sem ato precedente (vontade alheia a qualquer convenção material), que desencadeou todos os atos e vontades fisiológicas cerebrais; portanto, essa Vontade não pode ter origem fisiológica cerebral: a alma do índio botocudo.
Do contrário, o funcionamento cerebral seria algo sem começo, que sempre existiu materialmente? Mas a Matéria existe a partir de quê? Mesmo que a Matéria sempre tenha existido, os atos da Matéria, à semelhança da fisiologia cerebral, têm origem numa Vontade; senão o Universo seria um moto-perpétuo, que é um conceito do Mundo Ideal já exaustivamente descartado do Mundo Material.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus. Tudo foi feito por meio dele, e sem ele nada foi feito de tudo o que existe.”, diz o capítulo 1 do evangelho de São João.
SÓ A RAZÃO NÃO É SUFICIENTE
Só a Razão não é suficiente.
Uma pessoa passa por vivências usando a Razão, e não crê em Cristo.
A mesma pessoa passa por vivências diferentes usando a Razão, e crê em Cristo.
Disso, percebe-se que a Razão é apenas uma ferramenta, a qual pode levar a conclusões diametralmente opostas, dependendo das experiências de vida de cada pessoa, dependendo do acaso.
Com a Fé, a pessoa deixa de depender do acaso, pois as experiências de vida são apreciadas pela Razão sob uma perspectiva ampliada de discernimento.
Por Que o Mundo Existe?
Se Deus permite o mal, há um motivo,
que é transformá-lo em bem —só pode ser—;
eis a razão do nosso padecer
nas garras do pecado assim cativos.
Vivia o pai Adão como um nativo
silvícola tupi, a bem dizer;
e o pranto lhe foi dado conhecer,
a fim de o júbilo sentir mais vivo.
Pois “tudo se encaminha para o bem”,
comenta o Catecismo com justeza
aos crentes pela fé e na razão.
Deus fez o mundo —a isto digo amém—
para que se expandisse a singeleza
do Seu amor em cada redenção.
FÁBULA DO FUTEBOL
A bola vai rolar em campo aberto
sem linhas demarcando esta partida
de futebol sem árbitro e torcida,
mas eu, só de bobeira, estou por perto.
E vejo que rolou a bola, certo
da alegre apoteose sem medida
que o gol ensejará em minha vida,
mantendo a vista atenta, fico esperto.
Jogadas de espetáculo circense
empolgam-me no início, estou contente,
com ânimo de time que só vence.
Depois, eu torço feito um penitente,
mas que jogada heroica há que compense
um campo de traçado e gols ausentes?
Mamãe
Mamãe você foi embora
Desse mundo pro além
E apesar dá saudades
Nós aqui estamos bem
Mamãe eu ainda canto
Sua canção preferida
Mãezinha como faz falta
Seu amor na minha vida
Eu sei que você cumpriu
Na terra sua missão
A morte é inevitável
Mas dói a separação
Vou levando minha vida
Até meu dia chegar
E quem sabe novamente
Eu possa te abraçar
Esse poema esta no meu livro Poemas Variados
Dançando...
Quero dançar contigo sob os acordes de melodias
Num lugar onde eu possa rodopiar ouvindo as
Canções trazidas pelas ondas do mar... o som mais belo
O mais perfeito sopro de uma divindade em seu reino...
Num tom que me diga onde se abriga a saudade...
Notas musicais de uma linda fábula de amor...
É preciso deixar algumas coisa para trás para algumas começarem a dar certo. Parece difícil, mas, não é!
É que tem horas que insistimos tanto que o motivo da nossa felicidade está num projeto qualquer, num sonho que alguém sonhou para nós, numa escolha que parece ser certa. Mas, no sempre a nossa alma diz com paixão do que precisamos. A gente insiste, força tanto que quebra e nos damos conta de que nem era preciso de tudo isso. Oras, até quando o medo vai fazer parte do trajeto? De que maneira interromper o passado de retornar nos planos futuros? De fato não sei, mas, hoje, mais do que ontem, estou deixando para trás. Tudo que não quer crescer comigo. Fui, destinado a felicidade. Sem pressa, vou coletando o melhor que há no caminho e destribando com quem eu encontra
Enfim, chegastes
Tu que povoavas meus sonhos e fantasias, trouxeste-me o amor e a
Paz tão desejada... O encanto e sorrisos sem pranto... A ausência da dor!
O despertar de um novo dia..
Amar-te-ei toda minha vida!
Que a brisa nos cubra de pétalas de rosas... E que possamos bailar
Ao som de sinfonias infindas...
Lindas melodias...
Para sempre e além da vida!
Palavras ao vento...
Entre ruínas busco a causa
Da tua tão abstrata presença
Vacilantes brumas, sem destino.
Ao sabor do vento
Neblina desmoronada pelo brilho
De tua essência...
Um fragor ressoando numa torrente
De paixões perdidas...
Palavras revoavam quais
folhas ao vento
Na contradição distraída de serem
As lembranças perfeitas
Que continuam alem de ti...
Quem sabe talvez... de nós
Dos amanheceres...
Daqueles dias
De saudade...
De Paixão...
Dos sonhos tatuados no coração!
Memória do coração...
Que sabes tu de minha alma?
Como podes entender os meus silêncios
E se são verdadeiros ou não os meus sentires...
Como podes avaliar os meus sonhos se nunca
Chegaste ao meu íntimo?
Eu não sabia que na memória do coração
Só guardam do passado os momentos felizes...
Mas, quem sabe noutro tempo... Além desta vida
Voltaremos a falar de amor?
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