Textos de poema
Cemitério de Pássaros
Era bom viver com os pássaros.
Era como se,
A cada bater de asas,
Você garantisse que voaria mais alto,
E para qualquer lugar, no dia seguinte.
Usando as suas próprias asas,
você iria.
Usando as asas de seus próprios pássaros,
Que nasceram com você,
Que faziam parte de você,
Que te levavam às nuvens...
Lhe traziam liberdade,
Magia,
Confiança.
Mas, à medida que o tempo passou,
Você percebeu que aquilo que os pássaros lhe traziam...
Começou a sumir...
Assim como os pássaros.
E você não havia percebido.
Aos poucos, foram matando seus pássaros.
E conseguiram deixar-te tão absorto
A ponto de não perceber que, na verdade,
Você se tornou um cemitério de pássaros.
Seus pássaros.
Fizeram com que você morresse tanto,
Que você, mesmo sem perceber,
Também foi responsável pela morte de suas aves.
Eles acharam que seus pássaros voavam alto demais,
Demais para a realidade.
As aves precisariam sumir,
Você não poderia voar.
Tiraram-lhe das nuvens,
Trouxeram-lhe ao chão,
Agora, você pode tentar tocar aos céus.
Quando seus pássaros estão mortos ao seu redor.
Sem asas.
Dói.
Dói ao ver o massacre do que antes foi seu.
Dói ao ver que nenhum restou,
Tudo o que restou foi o que você se tornou.
Não há volta para a morte.
Para àqueles que se tornaram,
Ou estão se tornando,
Cemitérios de pássaros...
Crie novos pássaros,
Faça-os sobreviver.
Não deixe que os matem.
Eles são os únicos meios de voar.
Às vezes, nós deixamos coisas passarem despercebidas aos nossos olhos. Talvez, porque não queremos enxergar, porque não querem que enxerguemos, ou porque nossa mente está preocupada com outras coisas.
Alguns não conseguem ver, outros podem ver de relance pelo canto dos olhos, mas decidem ignorar e fingir que nada aconteceu.
Era apenas sua mente pregando peças.
Mas quando um decide parar de ignorar, e abrir os olhos, tudo pode mudar.
Em um dia tão lindo,
E tão especial,
Simplesmente vou indo,
De forma natural,
Para algum lugar,
No infinito,
Para canto tão bonito,
E ali passar,
Como um mito,
A revezar nessa história,
De algo sofrido,
Em algum lugar alguém aínda chora,
Tudo isto fica na memória,
Gravado para sempre,
Nessa humilde trajetória,
De acordar,
Se levantar,
Comer se satisfazer,
E a tarde poder passar,
Para de noite descansar,
E meio a tudo isso poder aproveitar,
Tudo que existe,
Em todo lado está,
A vontade que insiste,
Na simples razão,
E alguém sempre persiste,
Pedindo e dando as mãos,
Tudo pra você,
Entender que vida Bela,
Foi criada pra saber,
Que és uma sinderela,
Na vida e no viver,
Por tudo que faz,
Gravado estas,
No infinito Ser,
Que sempre pede mais,
Bom dia pra você.
Meu erro foi olhar para você
Com esse olhar de quem nunca viu nada igual
Quando dei por mim, já estava perdido
e você com esse jeito de menina
Conquistou meu coração, deixando‐me desatencioso com a vida.
Hoje vivo triste procurando seu olhar
que parece ter prendido meu espírito.
Meu erro foi tornar minha vida monótona
Isto foi um dos muitos motivos pelo qual me perdi.
Quem me diria poder fugir para um país distante
Deixando tudo para trás, inclusive meu amor por você.
Meu erro foi parar perante ti e encarar seu semblante.
Tentando domina‐la com um sorriso
E o que aconteceu foi justamente a o contrário
Vi você crescendo, tomando espaço, como se fosse me esmagar,
Em uma avalanche de sedução
Enquanto você crescia dentro de mim
Parecia que cada vez mais eu perdia a razão
Meu erro foi tentar sustentar uma paixão
Com apenas olhares infortunados
E você com sua inocência
Machucava mais meu coração
tentando se livrar dessa dor
meu último ato, foi implorar seu amor
E você impiedosa me deu as costas.
Porém com tanta mágoa consegui me livrar dessa dor.
E pretendo com meu erro aprender e nunca mais cair em uma cilada tão enigmática
Sonhei que voava
Voava pela emoção de um beijo
Beijo dado por ti
A repercussão do beijo me acordou
Trazendo a tona a realidade
me arremessando na tristeza
Hoje durmo procurando sonhar
Sonhar e fechar o buraco da minha alma.
Aberto pelo amor por ti
Amor que tornou o sonho
Uma opção melhor que a realidade.
Arcanos
Você achou que os entendia,
Que os conhecia,
Que sabia tudo sobre eles ...
Você estava errado.
Sempre esteve.
A verdade é, você apenas viu o que eles permitiram que visse.
A ponta de um iceberg
Em uma imensidão de oceanos.
Um átomo,
Em uma infinidade de universo.
Eles não são tudo o que expõem.
Não...
São muito mais.
E eles sabem disso.
Um mistério.
Muitos temem.
Poucos reconhecem.
Raros entendem.
Mas apenas os merecedores…
Resolvem.
Eles não querem que saibam.
Não querem que descubram.
Ao mesmo tempo, em que sentem a necessidade ...
De que entendam.
Mas somente poucos devem saber.
Poucos devem compreender.
Outros, devem temer.
É melhor dessa maneira.
Eles são insólitos.
Eles são arcanos.
O Fantasma que me acompanha
Olho para todos os lados.
Ele pode estar em qualquer lugar.
Não importa em quantos pedaços
Minha alma esteja a se quebrar.
A se remendar.
Ela nunca irá mudar.
A alma não muda,
Ela evolui.
Aprende a lidar com o que passou,
A tirar proveito do passado,.
Aprende a se adaptar a ele.
Mas apesar de evoluir,
O passado não deixa de existir.
E ele volta.
Quando você menos esperar,
O fantasma irá voltar,
Com a pretensão de te atormentar…
Depende de você tornar-se resiliente,
Ou vítima.
A vítima sofre.
O resiliente sobrevive.
Com o fantasma aprende…
E com ele convive.
Sou cachorro,
Sou viola do mato,
Quem é que não se apaixona,
Por mulher de retrato,
Sou perdido,
Mas não deixo de me encontrar,
Pros amigos um beijo,
Por onde quer que está,
No imenso desejo,
De poder te falar,
É que enfim eu vejo,
A beleza do mar,
Tudo isso pra que,
Só pra te demonstrar,
Que a alegria em você,
É o melhor que há,
Nesse dia tão lindo,
Nessa história tão bela,
Quem é que já vai indo,
Se esquecendo dela,
Uma flor tão bonita,
Que tinha comigo,
Então pare e reflita,
Por favor meu amigo,
Que a vida é boa,
Tem que aproveitar,
Pois o tempo voa,
Não tem quem faz parar,
E por isso eu te peço,
No meio desse verso,
Olhe a sua volta,
Pense no seu regresso,
Para depois da vida,
Não se lamentar,
Dessa história querida,
Que vc está a criar,
Viva com muito amor,
Seja só luz e paz,
Te peço por favor,
Não se esqueça jamais,
Que caixão não tem fundo,
Só tem alça,
E tem beira,
Onde o próprio defunto,
Não fede nem cheira,
E reconhece de vez,
Que a vida passou,
Lhe fez só um freguês,
Sabe lá quem gostou,
Da sua proza,
E de suas ações,
Por que, quem chora,
Jamais esquece os palavrões,
A falta de perdão,
Que pode te afundar,
Ouça só meu irmão,
O que vou te falar,
A vida é um simples sopro,
Na eternidade sem fim,
E só sendo louco,
Pra não pensar assim,
Eu queria poder chorar
Derramar lágrimas de despedida
Mas mal consigo sentir tudo isso
Você foi embora
E levou com você minha voz
Você foi embora
E levou com você meus sentimentos de paz
Quem dera eu puder imaginar um dia ao seu lado admirando seu sorriso
Louca! Eu? Talvez
Mas nao séria prejuízo
Porque tenho juízo
Jurei pra sanidade que o " Eu te Amo" dito, séria verdade.
Então falei...
E eu não menti, mas não pude forçar sua estádia em minha vida
Assim como chegou livre
Era livre para partir
E quem sou eu?
Se não for abrigo?
Quem sou eu? se não for castigo
Amar todos que me dão Adeus
Amar aqueles que nunca foram meus
Talvez! louca! Talvez Eu!
Soube que Sois poeta.
Escrevo poemas.
Não sei como se é poeta.
Li alguns. Agradam-me.
Alteza, não sei que dizer.
Apreciai o banquete.
Sois tão bem vindo aqui como o anjo Gabriel.
Alguns acham que devíamos ir para o paraíso em colchões de pena e taças da realeza cheias de vinho.
Mas não é assim.
Excelentes notícias!
Temos de comemorar!
Depois de uma longa viagem, passando por caminhos tortuosos, naquela ansiedade de chegar, de encontrar uma cama quentinha, um colo macio, uma comidinha preparada exclusivamente para mim...
Depois de horas e horas na estrada, com o coração acelerado e as vistas cansadas de paisagens vencidas, enfim, eu chego.
Ela já espera no portão, naquele hábito de sempre, de se jogar sobre a moto e de beijar-me desesperadamente.
Aquela sua alegria de visita inesperada, de oportunidade rara, de quem demora para aparecer é uma coisa encantadora.
Certamente o dia será de festa, ou melhor, a noite porque a saudade há muito tempo tem ficado na espreita, pelo portão...
E agora, ali pertinho, no aconchego de meus braços, ela sorrir satisfeita, não apenas pela noite, mas pela eternidade daquele instante que já tinha virando saudade antes mesmo de acontecer...
Colhendo cores
O outono é a estação exultante da policromia que aconchega o coração, onde a natureza nos ensina através do desprendimento que vivemos em um mundo de impermanência e fragilidade, onde uma das leis da vida é o desapego, pois é através do "deixar ir" que nos permitimos uma das maiores dádivas da vida: o renascer do que há de florir em nós.
Soraya Rodrigues de Aragão
O que ela sentiu por um desconhecido
foi mais intenso do que uma vida inteira que levou ao lado do marido,isso não faz sentido...
Talvez a maior derrota do ser amante é não poder conter e eternizar um beijo dado.
Sobre o amor,eu sei que ele existe,mas talvez tenha sido sufocado.
O amor acontece nessas palavras que te escrevo agora... O amor é o que faz a gente suspirar,longas e longas horas.
Faz ler e reler o que já foi lido.Faz sorrir quando vê um sinal de mensagem.
Quer abraçar, cuidar, zelar,fazer carinhos.
O amor é esse mistério que transmuta os estados de significados e dá sabor aos pensamentos.
O amor é que possibilita que ambos possamos nos tocar sem de fato faze-lo, de modo que tal "toque" tem um poder maior do que tantos outros que realmente fazem em nós. Se não for pelo amor, então há um outro sentimento que desconheço o nome acontecendo.
Não creio. É amor! Mas um do tipo incomum.
E você sabe e sente isso.
O amor verdadeiro nem se rotula. Porque tudo o que se rotula, se possui. Aquilo que se possui não se ama.É apenas chama que se apaga e se desfaz depois da cama.
Poderia falar do amor sem parar,sentindo a vontade de beijar,experimentar um pouco o sabor,daquilo que nunca terei...o seu amor.
Então sufoquei.
Uma rainha que era espia, e amante apaixonada que enfeitiçava com os seus olhos verdes um poeta lendário e romancista apaixonante e aventureiro
Inês temia na sua presença o famoso Rei Afonso IV.
Quando ouvia o galope dos cavalos do Rei e implorava de joelhos olhando para os sete anéis de Afonso IV.
Inês simplesmente seria protagonista da maior história de amor de Portugal. Imortalizada nos espantosos túmulos de Alcobaça, contada em quadros, lendas e livros.
Entre Portugal e Castela, entre intrigas, traições e casamentos reais.
Uma história de paixões, aventuras, loucuras e conquistas que ficou para sempre gravada em pedra.
Os historiadores dirão que é uma história fascinante e complexa de contar e escrever sobre uma lenda que cresce dia após dia sobre um escritor romancista.
Sua alteza fascinada dizia ao poeta, simplesmente fascinante, és um poeta que pensa e age como um rei que se tornou uma lenda. Se o Nostradamus, Da vinci e sherlock holmes fossem vivos deliriavam e batiam palmas.
E quando jogavam Xadrez os dois, O rei dizia como vês, um Rei deve ver sempre os aspetos positivos de qualquer situação e vencer. E o poeta dizia prefiro perder o jogo contra si alteza do que perder a cabeça e rir-mos e beber vinho.
Apreciai o banquete.
Aquele garoto que não sabia de muita coisa, mas ainda enxergava tanta bondade nos outros.
Um garoto, que agora, sente saudade do seu avô, das pescarias em um rio manso. Que não dava peixe, e nem mesmo dava tranco.
Mas fomos aqueles momentos, e isso é irreversível em meus pensamentos.
Não consigo entender a possibilidade de sermos apenas instantes.
Em todo mundo, sem exceção, há uma linha tênue entre o ódio e a explicação.
Ódio: de entender.
Explicação: pra todas as versões de si mesmo que lutou pra ficar bem, e hoje você respira, e é um bom começo.
Uma pena que as condolências; que rítmicas, dançam em uma coreografia ridícula de pena, junto ao meu peito problemático que hoje bate como um marca passo.
Estou inteiro e jovem o suficiente pra dizer que eu sinto muito ter-te perdido desse mundo. Porém, crucificado em tanto vinho amargo e sem rótulo que me deixaram, junto às adegas de carvalho roto, deixado pros ratos em um esgoto. Às sobras.
Minhas mãos tocam o infinito que há dentro das memórias intactas, e ainda quentes, da perturbação. E hoje sou um pouco mais frequente em olhar pra frente, tentando não ser só essa solidão que me devasta, que me devora, que me tira os pedaços de carne e couro quando me visita e me assola.
Que trinfa e range os dentes, faminta, me olhando a par das mandíbulas ferozes, que me atroz um grito soberbo, e perante um grito, gemido, que me tenha calado. Junto ao pé do holofote cenográfico, sou um ator.
E hoje choro lágrimas de confete, assim como a maquiagem no riso do palhaço, assim como a graxa que faz lustrar e rodopiar os asfaltos.
Explicação inexplicável:
Certamente a ciência já tentou decifrar o sentido de amar alguém, mas não conseguiu è óbvio.
Como pode decifrar o indecifrável?
Não existe resposta certa tampouco coerente, a pratica do amar é uma coisa que acaba com a gente, ora ama, ora desama. Isso tudo é culpa do coração um órgão traiçoeiro que se nega a render-se, e fica lá batendo por um alguém que muitas vezes torce para você ter uma parada cardíaca, por isso que eu digo, amor inexplicável, indecifrável e traiçoeiro.
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