Textos de poema

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CACHORRADA

O cão é o melhor amigo do homem.
O homem não é o melhor amigo do cão.

Às vezes, quase sempre,
O humano é cachorro.
Às vezes, quase sempre,
O cachorro é humano.

***

O homem é o lobo do homem.
O homem é o lobo do cão.
O homem é o lobo do mundo --
Céu e Inferno neste mesmo mundo;
Deus e Diabo neste mesmo homem.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠UM RATO

Atropelaram um rato.
Mas ninguém deu importância.
Era só um rato.
Criatura menor,
Somente presa;
Que vive nos lugares esquecíveis,
Espalhando asco e doenças,
Sem qualquer intenção.

Poderia ser eu e você,
Embora nós tenhamos consciência
Das doenças e do asco que causamos,
Às vezes intencionalmente.

Mas não damos importância...

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠SER PEQUENO

Quando se é bem pequeno,
tudo parece muito grande.
E, quanto maior se fica,
menores as coisas se tornam.

Não importa a pequenez
que se tem por fora,
mas sim a grandeza
que se deseja ter por dentro.

O importante é sentir-se
sempre como a criança:
minúsculo, ignorante e deslumbrado,
para curtir tudo aquilo
que serve de cenário
e que modela o caráter.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠RECURSOS NATURAIS

Somos podados todos os dias.
Arrancam os nossos frutos
E não nos dão nem um pedaço.

Somos podados todos os dias.
Sugam toda a nossa seiva
E deixam nossas feridas abertas.

Somos podados todos os dias.
Destroçam as nossas raízes
E nos vendem em pedaços.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠MUITO ALÉM DO OLHAR

Quando eu era pequeno,
assim que acordava,
permanecia de olhos fechados,
vislumbrando estradas
que se (me) confundiam.

Naquele tempo, não sabia
qual caminho escolheria.
Tudo me parecia
confuso e distante...
(E ainda me parece!)
Nesta tortuosa travessia
denominada vida.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠BIOGRAFIA

Nasci em um lugar qualquer,
Compondo versos para velhos conhecidos.
Vendi mil livros para a Terra de Ninguém.
Fui premiado com o Troféu Abacaxi.
Fundei a Academia de Letras
Do povoado Cafundó do Além.
Fui traduzido para todas línguas mortas
E lido por fãs imaginários.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠Tolerância
Na apoteose dos desejos,
Pele com pelos dourados,
Dobras na anca curvada,
Será meu seu calor?
Divindade das curvas,
No colo, perfeição sustentada,
O caminho das mãos à cintura,
Fitar que me causa furor!
Sensuais passos de Deusa,
À olhar firme em meus olhos,
Sorrindo no canto da boca,
E meu peito em repique de samba,
E entre o flerte e o ápice, a mais prazerosa tolerância …

Inserida por Saviosan1980

⁠AINDA SOU UMA CRIANÇA

Ainda sou uma criança com medo,
Escondida em um corpo de adulto.
O tempo passou por mim
E eu não percebi.
Não me tornei um jovem,
Nem me tornei adulto.
Permaneci o mesmo –
Invariável presença do ser.

Ainda sou uma criança com medo,
Essencialmente eu.

(Guilherme Mossini Mendel)

NINA

Meu cachorro não entende
As diferenças sociais
Meu cachorro não entende
As diferenças raciais

Meu cachorro não entende
Que eu estudo e que eu trabalho
Meu cachorro me atende
E nunca diz que eu só atrapalho

Meu cachorro me perdoa
Meu cachorro não caçoa
Meu cachorro nunca insulta
Meu cachorro nunca julga

Que ser humano é o meu cachorro!
Que ser profano é o meu povo!
Meu cachorro quer ser do bem
E o meu povo quer se dar bem

Meu cachorro não entende
Que o ser humano é negligente

Meu cachorro é quem me cura
Quando a vida aqui é dura

(Guilherme Mossini Mendel)

O QUE HÁ LÁ NO ALTO?

As nuvens brincam
De adivinhação
Quando as crianças
Olham para elas.

Assim, viram ovelhas,
Viram vacas,
Viram tudo aquilo
Que você imaginar.

Mas elas choram
Quando essas crianças
Não brincam com elas.
É o medo da solidão.

É o que acontece quando chove.

(Guilherme Mossini Mendel)

⁠Ciranda do Nordeste

Deixando-me levar pela música,
poesia e dança de roda
da Ciranda do Nordeste
até a viração da noite
para a madrugada ainda busco
ser amada nesta Zona da Mata
pedindo à Nossa Senhora
que me traga um bom marido
seja caixeiro ou vaqueiro
e que queira viver bem comigo
neste mundo que não tem
o luxo de ser como Pernambuco
que faz fez para tudo
cantando e fazendo roda de Ciranda
para superar e agradecer ao Criador.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ganhadeiras de Itapuã

Ouvindo as cantigas
antigas das lavadeiras
da Lagoa do Abaeté
e o Samba de Mar Aberto
pelas vozes infinitas
das Ganhadeiras de Itapuã,
Sem receio admito
que ainda aguardo o destino
colocar os teus olhos
na direção dos meus,
os teus passos cruzando
no ritmo dos meus
e semeando os mesmos sonhos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Minh'alma atlântica
e inteiramente nua
rimando com Lua
capta de longe a sua
que se encontra longe
do Médio Vale do Itajaí,
sem estar comigo
remando no Itajaí-açu,
sem estar colado
dançando com a orquestra
do silêncio em Rodeio
e mesmo assim ainda
encontrando espaços
quando fecha os olhos
para te encontrar nos sonhos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠DAMA DA CHUVA

Uma chuva
Caia sobre nós
Ela contente
Dançava
Feliz em tua
Liberdade

Eu a observa
Junto a ela
A apreciação
De tua dança
Um momento nosso
Momento este imperdível.

O tempo que espere
Porque estou diante
Da maior paixão
Humana, paixão esta
Que não perderia por nada

Deixe-me ver esta linda dama de vestido azul
Ser nesta noite a rainha desta noite chuvosa.

-Bruno

Inserida por Bruno_venuzs

⁠Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Porque, quanto mais tenho delinqüido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida e já cobrada
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na sacra história,
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
Cobrai-a; e não queirais, pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
A JESUS CRISTO NOSSO SENHOR, GREGÓRIO DE MATOS

Inserida por laurenmatta

⁠Ibirapirangas florescidas
nesta tarde chuvosa
se parecem com
a minha parte manhosa
que sente muito
por ainda não ter conseguido
saber como e onde
você se encontra
e se ainda me mantém
como chama de amor
viva no seu peito fulgoroso
como o seu maior
bem e patrimônio amoroso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se você passear por aqui
em Rodeio e por todo
o Médio Vale do Itajaí
não será difícil encontrar
Ibirapirangas em lindo
e total florescimento
tais quais o amor que
está a cada dia nos unindo
mesmo a distância
com total encantamento
e esperança que estão
a cada dia com vontade
de ser entrega e descaramento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Carta sobre Nova Vida


Dia 27 de abril de 2024… uma nova vida, um novo começo, novas oportunidades... “Tudo se fez novo”. Não sei por onde, e muito menos como começar. Só sei que eu sei. Eu sinto uma vontade de fazer mais, de me envolver mais, sinto que é o certo, que é o caminho. Quando me sinto ansioso, corro para Teus braços e me sinto seguro. Você se tornou meu melhor amigo, meu guia, meu pai, meu mestre, meu Senhor, meu tudo.

Me emociono com uma facilidade hoje que não acreditaria se me contassem anos atrás. Percebo Tua presença em detalhes do dia que antes passavam despercebidos. Sinto meu coração pulsar por mais de Ti. Vontade de ter mais intimidade contigo, Senhor. Te amo de uma maneira que não havia experimentado com nenhum outro ser. Por vezes, o medo atrapalha para que essa intimidade aumente, transborde. A fonte de água viva, o pão da vida… quero e anseio pelo alimento celestial, pelo contato sobrenatural.

Não faço ideia do que estou escrevendo, apenas tentando sentir Tua presença e me declarar por completo, me entregar à Tua vontade, aos Teus planos. Nada mereço, nada fiz para receber tamanho amor, e ainda assim o Senhor é bom comigo. O que dizer? Só penso em chorar de alegria. Só o Senhor sabe das dificuldades que passei; não tive as maiores provas, mas só o Senhor sabe o que já aconteceu. Quando penso em todas as possibilidades que poderiam ter acontecido se não ouvisse o Senhor, me sinto grato por ter escolhido a Ti.

O Senhor nunca precisou de mim, mas quis se relacionar comigo. Tantas pessoas mais capazes, mais crentes, e o Senhor ainda lembrou de mim. Teu amor, sabedoria, paciência e cuidado são tão afáveis que chego a ter medo de tamanha dependência que venho desenvolvendo em Ti.

As amarras estão se dissipando, minha couraça está se quebrantando e meu ser está se debruçando mais em Ti. Quando anseio, me acalmo em Ti. Quando choro, me recolho em Teus braços. Quando tenho dúvida, busco a Ti. Quando sorrio, lembro das Tuas promessas.

As dores e armadilhas de que o Senhor me livrou… sou muito grato. Via o mundo de uma forma cinza e só percebi isso após aceitar, digo, entender que o Senhor é o Senhor da minha vida. Me sinto triste quando não honro o Senhor, e Tu ainda se dá ao trabalho de explicar, de direcionar sobre como fazer. O Senhor ensina, mas temos que fazer. Por muitas vezes, procrastinei várias tarefas até simples se comparadas com tantas missões lindas realizadas por tantos de Teus servos.

Sinto-me fraco, menosprezando Teu amor e atenção para comigo quando não faço aquilo que sei que deve ser feito. Não gosto, me sinto um nada, vazio, com o peito furado, esmagado quando não cumpro com aquilo que o Senhor me confiou.

Em toda a Tua sabedoria, o Senhor me educa, me instrui sobre minhas fraquezas, meus defeitos. Que amor e cuidado é esse que, mesmo quando sou corrigido sobre pontos como meu ego, ainda posso sentir calma, um quentinho no coração e uma fonte transbordar de meus olhos?

A pequenez do meu ser, de minha consciência, não se compara à Tua, Pai, e é tão incrível quando o Senhor me permite entender coisas que sozinho não seria possível. Tua humildade me constrange de um jeito que espeta meu coração, faz pulsar descompassado, perder o curso natural.

Não sabia por onde começar nem como terminar. Há muito para dizer e não sei como expressar. Quero Te amar no mais alto nível de ação. Do falar ao fazer, quero ser cheio de Ti, quero transbordar e ser reflexo de Ti, do caminho, da verdade e da vida. Quero amar minha família em Cristo como o Senhor o fez. Quero cumprir com o que o Senhor tem para mim sem demora. Tenho desejos e anseios aqui neste mundo, mas tenho total convicção de que Teus planos são melhores do que os meus. Dói e gera ansiedade não saber todas as etapas, mas sei, sei que o Senhor tem planos para todos nós. Não quero parar, muito menos diminuir esta chama que nasce e pode incendiar todo este corpo carnal. Não quero ficar só neste mundo, sem Tua presença. É frio, escuro, dolorido. Quero sentir o calor de Teus braços, a lágrima de alegria escorrendo de Teu rosto ao me ver progredindo, me declarando dia após dia ao Senhor por meio de total entrega às Tuas obras.

Quero ser um servo bom e fiel. Quero ser um dos últimos, quero ser um dos cegos que não enxergavam e passaram a ver as maravilhas que o Senhor criou. Quero contemplar Tua formosura, Tua beleza celestial, Tua voz em meus sonhos, Tua mão em cada ação que eu tome até o fim e depois do fim. Quero porque eu quero. Ainda tenho medo, mas sei que quero. Quero não ter dúvidas de nada sobre Ti. Quero pregar com toda essa limitada energia vital que corre em mim. Sentir-me esgotado vitalmente, sentir minha carne fraca, apática, derrotada, frustrada por se ver presa a um corpo que não mais a alimenta… que o inimigo veja o lobo espiritual farto, com o umbigo para fora enquanto o lobo carnal definha, vendo a pele colar aos ossos e não encontrar alternativa. Apenas contemplar Tua soberania agindo em meu ser. Quero ser exposto pela luz, ter as feridas tocadas pelo Senhor e germinar aquilo que faz a alegria do Senhor. Quero me aproximar, quero não fazer minhas vontades, mas as Tuas. Tenho medo, sim, mas creio no Senhor. O Senhor é bom o tempo todo e o tempo todo o Senhor é bom. Não me deixe desanimar. Coloque uma adaga em meu coração a cada passo que puser para fora de Teu caminho, para que não tenha os dois pés fora do traçado. Me permita enxergar, deixe-me entender, aumente a minha fé, ajude-me a fortificar a sapata desta frágil estrutura. Sem ti, a casa não sustenta. Ajude-me a edificá-la, a tirar os chapiscos, a tratar das infiltrações, que a fundação esteja claramente ligada à rocha na nova planta da casa. Que o jardim gere frutos, seja vistoso para as Tuas visitas. Que o Senhor tenha prazer de me visitar, mas que, acima de tudo, eu não me conforte em meu próprio lar. Que eu anseie por visitá-lo, me alimentar do que há em Teu jardim, em Tua fonte e no balanço de Tua rede. Graças te dou, ó Pai, glórias ao Rei todo-poderoso, misericordioso, dono de toda a sabedoria e amigo de todos, inclusive dos pequeninos e pecadores, como eu.

Inserida por JamisGomesJr

⁠Amor pelo jornalismo

Poderia dizer que essa profissão é distante da minha família, mas na verdade não é exatamente assim. Professores passam informações, então minha profissão não é totalmente distante da função que boa parte dos meus familiares exerce. No entanto, nenhum familiar me apresentou o jornalismo.

O amor começou descalço, no meio do asfalto, jogando bola com amigos de infância. Entre vitórias e derrotas, o futebol de rua é cercado de brincadeiras. As conversas, depois de muitas idas à casa dos vizinhos para pegar a bola — alguns bem nervosos, por sinal —, valem uma história à parte. Mas hoje não, não é sobre isso que vou falar. Arrebentar os tampões dos dedões... que época boa! Não lembro disso querendo voltar ao passado, mas sim grato por Deus ter me proporcionado uma infância mais na vida real do que nas telas de hoje em dia.

O futebol de rua foi uma das coisas que mais pratiquei quando moleque e foi justamente em um desses dias que descobri aquilo que passaria a buscar com um carinho diferente: o jornalismo.

Depois da pelada, um pouco de resenha, um zuando o outro e, de repente, vem a pergunta que engaja geral: “O que você quer ser quando crescer?”. Engenheiro, mecânico de avião, bombeiro, policial, astronauta — sim, teve um que encheu a boca pra falar astronauta. Eu não duvidei, mas é claro que a resenha já vem na ponta da língua pra dar uma gastada. Em meio às revelações, um dos mais velhos do grupo fala: “Quero ser jornalista esportivo, falar de esporte.”

Eu paro e pergunto: “O que é isso? Como faz?” Nunca havia ouvido aquele nome antes: Jornalista Esportivo. Tinha uns 13 anos, mas sim, mesmo já acompanhando um pouco de futebol na televisão, a palavra era nova para mim. Jornalista Esportivo.

“O que se faz nisso? Como que é?”, pergunto.

“Fala de esporte, pô. Igual esses jornais na TV, sabe? Só que fala dos esportes apenas.”

Fã do jovem em ascensão à época, El Shaarawy, esse amigo, que por dúvida, preservo o nome, despertava em mim um interesse de buscar mais sobre a profissão. Acabada a resenha pós-futebol, volto para casa e a primeira coisa que faço é buscar sobre essa profissão no pai dos burros: o Google.

Veículos de comunicação, cursos, faculdade, o que fazer, como fazer, onde fazer... perguntas atrás de perguntas. Vídeos, relatos sobre experiências e então começo a conhecer as referências da área. Pegar um pouquinho de cada um, entender os blocos do jogo.

Craques e mais craques. Eu? Apenas um gandula perto deles. Como fazer isso dar certo? “Deus, não sei como, mas vou dar meu melhor, seja feita a Tua vontade”, dizia com fé em algum milagre. “Deus ajuda quem trabalha”, “Quem procura acha”, “Quem quer dá um jeito”; palavras assim foram sustento em meio às aflições de um cidadão comum que começava a enfrentar desafios na passagem da adolescência para a vida adulta. A necessidade de trabalhar, mesmo que fora da área, não foi suficiente para me afastar do jogo, do campo, das quadras poliesportivas.

Trabalho, fé, foco, renúncias e muita mão de Deus. Não ouso tirá-Lo dessa receita! Provocações e deboches, isso não é exclusivo de um grupo. Também passei por algumas.

Mas estar em uma redação física pela primeira vez, participar de um programa de rádio, conhecer os primeiros grandes nomes do esporte como Bernardinho, Bruninho, Fernando Meligeni, pessoas que só via pela televisão... tudo isso foi convertido em combustível. Um prêmio, de fato, um privilégio. O som do teclado ao digitar uma nota, artigo, que seja... o cheiro de tinta da caneta que mais tarde estourará ou a aflição de escrever tudo antes da caneta morrer. Até ficar na externa correndo risco de participar de uma "queimada", mesmo que o esporte seja futebol, vôlei ou basquete.

O dinamismo, a pressão por mais engajamentos, ficar de olho nas tendências, os números dos outros veículos, pensar fora da caixa e as histórias que inspiram, acesso aos bastidores de vidas dignas de filmes... os ônus e bônus.

É um privilégio poder aprender e conversar com algumas referências. Existe uma grande responsabilidade nessa profissão. Como cristão que sou, logo lembro dos versículos de Tiago 2:20-22: “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.”

Com isso, lembro da frase: “É justo que muito custe o que muito vale”, frequentemente ligada a Teresa D'Ávila.

Não sei exatamente em que posso contribuir nesse jogo, e se posso, muito menos o que acontecerá amanhã. O que sei é que essa coceira por olhar o que poucos viram, mastigar a informação de uma maneira que mais pessoas possam entender, trazer assuntos pertinentes e principalmente cuidar para não passar nada além da verdade, além de aprender com todos, são tópicos que me prendem ao jornalismo.

Lembrando dos ônus e bônus, é quase uma antítese, logo lembro da primeira estrofe do soneto de Luís Vaz de Camões:

“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.”

No fim, não é exclusivo do jornalismo. Toda profissão tem seus desafios, mas, mesmo que às vezes possa ser uma dor que desatina sem doer, é justo que muito custe o que muito vale.

Inserida por JamisGomesJr

⁠A minha poesia é o meu
cavalo infinito que levo longe
sempre que for preciso,
seja para as festas do Espírito Santo
ou a de São Benedito,
O importante é continuar indo;
Porque meu folguedo de vida
imparável é continuar
de Cavalhada em Cavalhada
interminável até conseguir
fazer que muita seja acordada
e vir comigo com o seu cavalo
de Cavalhada em Cavalhada
se apaixonando a cada dia
de uma maneira diferente
pelas belezas da nossa Pátria.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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