Textos de poema
Ciúme.
Outros lábios encostaram-se nos seus,
Não foram só os meus.
Outros amores passaram por sua vida,
Não foi apenas eu,
Que deitei-me em ti para uma vida bem vivida.
Por mais que hoje eu te tenha em meus braços,
Sinta teus lábios nos meus e conforte-me em teu abraço.
Sinto que não possuo tudo,
Sinto-me inseguro,
Como alguém dormindo debaixo do viaduto.
As vezes penso:
"Será que os meus amaços são tão confortantes quanto os daqueles que também te teram nos braços?"
Meus lábios são mais belos?
Meu abraço te conforta?
É um sentimento em auvelos,
Embaralha-se, é em camadas,
De vez em quando aparece mais forte,
Corta-me igual um cutelo.
Dor, angústia, confusão;
Tudo isso passa em minha cabeça quando penso nós que por ti passaram:
"Não era eu, droga! Que decepção!"
Vós não tendes culpa, assim como eu não tenho,
Entretanto a dor do ciúme és doente mas eu a contenho.
Melancolia, tristeza, decepção e raiva me inspiram.
Me enchem de combustível para voar rumo a causa desses sentimentos como se eu fosse um míssil nuclear.
Mas transformo toda essa carga em algo menos letal para os outros, porém fatal para mim.
Vou guardando.
Guardando e aguardando, até que não haja mais espaço em minha mente e explodo em palavras e versos que só fazem sentido pra mim.
Que só importam para mim.
É tão injusto não devolver as desgraças que me jogam na cara.
E se eu devolver?
Ficariam eles chateados ou entenderiam minha licença poética?
Ela é de TOURO!
— É forte por natureza, extravagante, encantadora por sua beleza.
— Às vezes é rude igual rocha, e frágil como uma flor, seu coração é cheio de amor.
— Ela pode até ser calma, meiga, um amor.
— Mas pisa no calo, que vai conhecer seu furor.
— Não tem inclinação para o morno.
— Ou congela, ou pega fogo.
— A tempestade não a derruba, ela é acostumada a banhar na chuva.
— Às vezes doce como um limão, traz a calma do furacão.
— Ela é toda determinação, teimosa, mandona e ciumenta.
— Mas ela se sustém.
— Ela se aguenta.
Maldição de Lilith
Detentora do crepúsculo
Seu cerne angustiante, fará dela meu abrigo
Presenteada com marca condenável
Desafiando a ordem, a natureza proclama
Lilith, a falha proclamada
Jaz solitária, escondida no lado negro
Até a minha porta encontrar, benção melhor não há
Semblante curiosa, a me observar
Com sua beleza macabra, o coração a palpitar
Sem necessitar de permissão para entrar
Desprovida da luz, busca a morte, sem importar
Jogada ao chão, sem nenhuma tensão
Fugaz choque a me vincular
Tentativas desesperadas adornada ao frio
Seu sucumbido corpo a quase ficar
Sem nada mais imediato para ofertar
Minha vida em prol da liberdade, eu desejar
Acionando extrema inquietude
Pois vida já não há
Em obsessão, rezas ao amanhecer, crédulo a ofertar
Amanhecer que nunca chegara
Amanhecer que nunca chega
Agora há de se mostrar
Pois sua maldição não mais jaz em mim
No corpo dela, há de retornar.
Soneto Da janela da alma
O negro dos seus olhos
Meu lembra o vazio
Que somos seres falhos
Com um corpo servil
O contraste com o branco
Que da vida
E do sorriso que arranco
Deixando tua pele colorida
Mas no fundo vejo tua alma
Onde reclama
Pedindo menos de calma
Esse são os versos de um simples trovador
Escrevendo sem pudor
Tentando mostrar um pouco do meu valor
LEITOR
Resolvi escrever isso,
Não sei se vai rimar,
Mas vou tentar até certar.
Leitor o que te deixa feliz?
Será um amor de verão ou uma paixão de inverno?
Leitor não seja tímido,
Diga pra esse jovem escritor,
É biscoito ou bolacha?
É frio ou quente?
É homem ou mulher?
Leitor não se avexe,
Temos todo tempo do mundo,
Então diga: É Nescau ou Toddy?
Café doce ou amargo?
Adele ou Sia?
Ariana ou Lana?
Gaga ou Madonna? Pop ou rock? Indie ou eletrônica?
Cuida, responda!?
Leitor é sábado,
Dia dos namorados,
Só pra finalizar essa poesia louca,
Sul ou sudeste?
Leste ou oeste?
Norte ou nordeste?
Cama ou rede?
Messenger ou Whats?
Namoro ou amizade?
Direita ou esquerda?
Hétero, bi, gay ou tri?
Viva a diversidade.
Leitor abra a mente e a barriga,
Açaí ou Jaca?
Ficar ou namorar?
Rir ou chorar?
Tenho que terminar,
Se não vou parar, Inté à próxima leitor,
Quem sabe....
O seu sorriso foi a esperança para meus dias de escuridão
O seu abraço era o Porto seguro de minha navegação
A sua felicidade era o motivo da minha lealdade
A sua amizade revelou a mais pura verdade
Assim fiz de mim uma fortaleza para sua tristeza
Eu Trouxe à tona oq o coração respondia com clareza
Mas a negação o sentimento adormeceu
E fez desse batimento repentino nada mais q distância e destino
Desenhando na Chuva
Estou trancada em meu quarto,.
Queria correr pela floresta,
Não posso ir lá fora,
Se não fico toda encharcada.
Parece que o céu está chorando.
Olhem as lágrimas rolando,
Pelas folhas verdes das árvores.
Acho que vou ficar espiando pela janela,
Esperando a chuva passar.
Talvez eu faça um desenho bem bonito,
Imaginando que sou uma sereia,
Nadando sob as águas da chuva
Sua tela
Faz - me sua tela
E com pincel fino
Desenhe-me nela
Pincele as curvas
Os montes e as cavidades
Percorra o caminho sem volta
Que humidece escorre
Uma tela que emite sons
Que vibra e pulsa
Meu artista
Meu mago
Com pincel mágico
Faz brotar sentimentos
E libera a tinta de amor.
Eu não sei o que quero,
Mas quero muito alguma coisa que ainda não sei.
E apesar de não saber
Já sei que quero!
Será que eu quero???
Talvez eu não saiba que isso me move a querer esse algo que quero mas que não tenho ideia do que seja...
Deve ser algo muito bom,
Muito gostoso de sentir ou tocar,
Não sei se é de comer ou chorar, não sei se tem sabor ou cor
Mas sei que pode ser algo além disso
Só não sei o que é...
AS PORTAS DE UM CORAÇÃO MORTO
Toc-toc!
- Por favor, me deixe entrar!
- Não vou te deixar entrar!
- Por quê?
- Você me machucou!
- Não machuquei!
- Sim, machucou!
- Não machuquei. O seu passado te machucou.
Toc-toc!
- Por favor, me deixe entrar!
- Não vou te deixar entrar!
- Por quê?
- Você fará o mesmo que todos!
- Não farei!
- Sim, fará!
- Não farei o mesmo que todos.
Toc-toc!
- Por favor, me deixe entrar!
- Não vou te deixar entrar!
- Por quê?
- Você está me enganando como uma bruxa!
- Não estou!
- Sim, está!
- Não estou. Você apenas tem medo.
Toc-toc!
- Por favor, me deixe entrar!
- Não vou te deixar entrar!
- Por quê?
- Não acredito mais nessas coisas! Vá embora!
- Não, não vou!
- Vá embora! Não ligo para você e não preciso dessas coisas! Me deixe sozinho para sempre!
Silêncio
Ela se foi.
Ele olhou ao redor, esperando escutar as batidas na porta.
Silêncio
Ela se foi.
Seus olhos corriam em muitas direções, arregalados.
Silêncio
Ela se foi.
Seu peito palpitava em pura ansiedade amarga.
Silêncio
Ela se foi.
E quando se deu conta, os pés já estavam mexendo-se sozinhos, correndo em alguma direção.
Toc-toc!
- Quem é?
- Sou eu!
- O que você quer?
- Por que foi embora?
- Você me mandou embora.
- ... Não era o que eu queria.
- Por que o fez então?
- ... Eu tinha medo.
- Medo do quê?
- Você me faz lembrar de sensações que tento enterrar dentro de mim. Sentimentos que jurei nunca mais ter.
- Por quê?
- Não quero passar por tudo uma segunda vez. Não acredito mais nessas coisas.
- Não acredita mesmo? Está mentindo!
- ... Estou.
- Eu sabia!
- Gostaria de não acreditar, e o faria, se nunca tivesse te conhecido.
- O que tem de tão ruim em ter me conhecido?
- ... Você me fez querer viver outra vez.
- Mas, veja bem, isto não me parece ruim.
- Para alguém como eu, ter um pequeno grão de esperança e expectativa para acreditar na vida novamente, é terrível.
- Pois, está dizendo que eu sou terrível?
- Sim, você é.
- Hm...
- O que está fazendo?
- Toc-toc!
- ...
- Vai me deixar entrar?
- Bruxa!
Ele sorrio.
Ela sorrio.
Viver emoções com entrega e paixão
Torna marcante até as mais simples situações
Transforma coisas do cotidano em inesqueciveis
Que depois se tornam eventos memoraveis
Dignos de risadas e saudades
Pois, o que agora é um profundo pesadelo
Dependendo, pode vira um hilário entreterimento
Momentos cheios de sentimentos
São os momentos mais vivos, justamente por não serem perfeitos
Enfim, nós
O tempo é muito lento para os que esperam.
Era um sentimento incerto; por fim,
A paixão pintada em seus olhos me revelam.
De outubro a dezembro
Eu ainda relembro:
"Tô te namorando já tem tempo"
A frase que fez por ti me encantar.
Com um brilho no olhar,
Uma canção ao falar,
Um sorriso perfeito...
Uma moça a quem venho a me apaixonar.
Horas se passam, e ainda te desejo,
Um sentimento no peito que se torna tão intenso.
Saudades de momentos que,
Dentro do tempo,
Só posso me lembrar.
E, sim,
Em questão do tempo,
Como um vento
[Logo em dezembro]...
Passamos a namorar.
Hoje eu fui deitar
E me imaginei deitando ao seu lado
E nos imaginei deitados lado a lado
Apenas ouvindo nossas respirações
Que cena mais linda eu imaginei
Pensei em você tocando a minha mão
Imaginei nos dois juntos outra vez
Mas nunca existiu uma primeira vez
Então eu só imaginei
SABABA
Foi lá que dei os primeiros passos,
Que pesquei os primeiros peixes,
Que dei os primeiros nados,
Que ouvi os primeiros pássaros.
Foi em Sababa
Que despertei para a vida,
Que vi o primeiro luar,
Que tudo começou a clarear.
Foi lá que a noite se transformou em dia,
O horizonte se fez avistar,
A vista se abriu ao longe
E o sol começou a raiar.
Foi de lá que eu vim
E para lá hei de voltar,
Para reencontrar a mim mesmo
Na essência do meu lugar.
Enquanto você dorme eu te olho.
Imagino o quanto foi bom te conhecer
Comemoro!
É magnífico te ter.
Porém, terrível saber que posso um dia te perder.
É justo meu viver?
Não acho. Justo seria se, pela eternidade eu tivesse você.
Um dia vou morrer, você também irá perecer.
Nós dois fecharemos os olhos pra sempre.
Mas te olhar dormindo me faz ter o meu amor eternizado.
Nesse pequeno instante
O infinito se torna presente, é envolvente.
Vou fechar os olhos contigo, te encontro no paraíso, nos nossos sonhos, e por ali viveremos, sem lei, sem regras, apenas nos amando, infinitizando um momento
finito.
Como nosso amor é bonito!
Como viver é esquisito!
Como é injusto sermos finitos!
Como te olhar é algo bonito!
Como morrer é esquisito!
Como queria que fossemos infinitos!
Morena cacheada.
Essa morena é top
Nem precisa de photoshop
É a primeira do ibope
Fui pego no doping
Constou que estou apaixonado
Querendo ficar do seu lado
Com o seu cabelo cacheado
E a pele da cor do pecado
Você é como a lua
Que bilha na rua
Com a beleza sua
Tem toda a estrutura.
É uma perfeição
Nas outras dá uma lição
De todas a mais linda
Te presenteia com essa rima
Tipo uma homenagem
Em forma de mensagem
Sem direito de imagem
Mesmo sem maquiagem
Você é uma maravilha
Me inspirou essa poesia
Que enquanto escrevia
Em cada verso o teu rosto aparecia.
Eu amo os seus cachos
Do jeito que me encaixo
Querendo ser o teu macho
Se precisar até caso
Te dou o que é preciso
Só pra ver o teu sorriso
Que é lindo igual o paraíso
Nada contra quem tem cabelo liso
Mas em terra de chapinha
Quem tem cachos é rainha
Verdadeira obra prima
Merece essa rima.
Fé.
Precisamos de fé
Pra nos manter em pé
Igual foi na arca de Noé
Todos movidos pela fé
Assim que começa
Acredite na promessa
Que você vai sair dessa
Se a ideia é essa
Depende da ocasião
Tudo passa irmão
Deus põe a mão
Creio na transformação.
A vida é feita de momento
Tem que ter fé aí dentro
A fase boa passa, tudo bem
Mas a ruim passa também
É só seguir o lado do bem
Que a resposta logo vem
Falo de fé, não de religião
Não faço parte dessa legião
Que manipula, faz acepção
Acredito é no Deus de Abraão
Que andou com a multidão
O que vale é a oração
Qualquer lugar pode ser a igreja
E o dízimo não é para fazer riqueza
Distribui para os pobres que fica firmeza
Divide a ceia sobre a mesa.
Será que um dia,
Depois de uma tarde fria,
Vai deitar na sua cama,
E perceber que já não ama, essa vida,
de regar com farra e cachaça a ferida
Será que um dia vai lembrar?
de um alguém que passou, te entendeu e que quis ficar!
Porém na sua confusão,
preferiu fechar o coração, e simplicidade deixar ir,
e respeitando seu momento, mesmo tendo sentimento, ele resolveu seguir!
E se um dia, nessa tarde fria, procurando você entender,
que o sentimento demonstrado, quando esteve do seu lado,
já não pertencerá mais a você?
Porém esse poema, é só um conto!
Verdadeiro ou não,
que fala sobre um dilema,
de uma tarde fria e um coração.
O tempo passa depressa
O tempo passa depressa
Quando todos os dias são iguais
Quando todos os dias se faz tudo igual
Quando não se aprende nada de novo
E tudo de antes se repete de novo
Não há lembranças para lembrar
O tempo passa depressa
Quando parece que vai devagar
Quando parece que nada acontece
Quando parece que não se envelhece
E que o tempo parou de passar
É tempo vazio que se tenta segurar
O tempo passa depressa
Quando não se lamenta uma tarde perdida
Quando em um ano não se vive uma vida
E uma vida cabe em uma lembrança
E se veste a mesma roupa
E se come a mesma comida
E se bebe a mesma bebida
E se vai aos mesmos lugares
O tempo só não passa depressa
Quando é tempo vivido, aproveitado
E quando passa é tempo lembrado
E voa e nem se vê passar
Esse é o tempo que passa devagar
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