Textos de Mar
A mágica a findar-se,
com saída pela tangente. 
Pois de um leve laço...
veio a romper-se o elo.
Basta! Foi-me suficiente.
Contemplarei a macieira
por sob a casa-meu castelo! 
Soube bem ferir um coração.
Será passada a camisa,
tudo será passado então.
(Os quatro cânticos também)
Deixe que me sare a ferida.
Amém!!!
[Ter]mo
“Um ser tão tolo que esqueceu-se:
sabia exatamente quem é o outro.”
E de um grande amor fez-se a ida...
Abriste os olhos, feito um sonho,
num segundo teve o céu e o mundo-
eis o por que da dor...da despedida.
É meu teu coração...
Sou Maria que ama, 
e que é amada!
E sentir-me-ei
por ti abraçada.
Meu amor, és
meu reflexo..
Já materializei 
o teu sussurro
e agora o meu–
teus amplexos.
Sabes que
a mim pertence
todo o teu–
meu coração...
Eis que quero 
tomar posse
é você minha 
ambição.
És pra mim tudo que almejo
E todo meu o seu desejo...
E bem sei que 
para sempre
é tão longe...
tempo demais.
E não penso
e nem creio
na iminência
de um jamais.
Não padece 
tanta dor
uma história 
de amor...
Sendo esse
meu receio
sendo meu
maior temor.
É de minha vontade,
Aniquilar essa saudade!
Compreenda...
inda me habitas!
Pulsa-me!!!
Adentra meu âmago.
Exalo-te!!!
És meu amanhecer...
e meu dormitar.
Meu desfalecer...
E realentar.
Sol, incandescente!
Viço das manhãs!
Vislumbre da noite!
Inconstante afã!
Gosto d’água ardente!
E agradável odor
d’um amor urgente.
Ó tempo barbárico e ardil...
Clemência! A esse amor febril! 
Todavia, amigo
lhe é justo saber,
não posso iludí-lo
melhor lhe dizer:
Vivo de véspera,
de mágoa e de luta.
Minha vida imputa -
e veda-me impor
um lugar,um isntante
a viver esse amor.
Por ora não ouso,  
e nem determino.
Sequer ainda 
me é dado poder.
Por ora me resta
Refrear e conter,
E enquanto não nos vemos
Vai mantendo-nos...eternos...
A espera mortifica
o viver, meu existir
Me envenena
esse absinto...
é você meu elixir!
E não pense 
que consinto
com esse fardo 
a me exaurir.
Eis o meu legado:
Enquanto amar 
nos é podado
vede bem os teus 
– meus olhos
Para assim nós
nos tocarmos.
Neste momento eu te enlaço...
Sinta também o meu abraço.
E aí enfim teremos
tantos ósculos,
tão merecidos.
Outra vez o 
nosso tempo!
Mui felizes,
concernidos !
Ver-nos juntos
tal um dia fomos:
mãos laçadas,
mil abraços!!!!
Peles tocadas...
Único passo!
Olhos no olhos
a mirar, reluzente.
Ser e estar...
Eternamente!
Não derramo fogo á lenha,
Ora, posto que não seja chama,
"Eterno enquanto dure", mito!
Sendo infinito...sendo infinito,
Remato aqui meu amor, meu grito,
O que se encerra, não se derrama,
Ei de aprender, feito os aflitos
Sufocar esse grito de quem ama.
O VOLVER DA BRUMA
Vá, antes que a aurora, insana
Lamente sua doce dor, e chore
Não! Não alimentarei a chama,
Vás a quem console, recolhe.
Materializo-te
Então fale mais comigo,
Que eu ouço teu sussurro
Poste aqui o que quiseres
Que em ânsia te procuro
Ou[vir]-te-ei cada palavra 
Pra calar meu desespero
Quero tê-lo aqui comigo
Vem, atende meu apelo 
Fale muito e eternamente
Inda que por um instante
E em apenas um segundo
Ilumine o meu semblante
Pois enquanto houver Sol
Não surgirá a tempestade
Alimente meus devaneios
falando-me de eternidade
E expondo feito espelho
Toda a nossa verdade
Se fizeres como peço
Poderei  materializá-lo
A cada segundo já te amo
E ainda mais vou amá-lo.
Na poesia de minha vida cabe  tudo, e outro tanto.
Encontro até um espaço pra falar de um  não amor,
Avanço precavida. Vou descalça...meio temerosa,
Com receio em minutar, apenas enceto...e pronto!
A caneta segue, escorrega,...rabiscando esse papel,
Registrando meu legado, onde todo o fado se revela.
Não é caneta...é teclado, e o telhado ...invés de céu
E nem papel - desencarcero minha  agonia nesta tela.
A vida te pega no laço,e  quando vês já nos  cercou.
Sempre há dor e punição a quem vacila nas escolhas!
E eis que os laços...em barras de aço se convertem,
(E ao forçar saída, logo os calos vertem em bolhas).
O não-amor não compreende...vê sem ver... e segue
Aperta o laço, junta as barras, me mantendo reclusa.
Até esse meu grito, esse desespero aflito, não escuta
Espera minha recíproca,  inda que mil vezes lhe negue.
Em punição de quem comete erro, numa gélida masmorra,
Erro, há mesmo quem o diga? Se inalar um querer é viver!
Presa de alguém  insensível, que inda  julga-me sua posse.
Traz cativa quem não mais é tua, pertencente a outro ser!
Neste  momento de trégua atendo meus dedos em pressa,
Em um  pranto onde escorre, não lágrimas... mas sangue.
Escrevo em lamúria, expondo  minha sorte, minha injúria...
Pois meu carcereiro, pra este frio cativeiro, logo  regressa.
E ao tempo que o faço, ...sinto o aperto das barras de aço,
Em eterna resignação, recolhendo-me, a pensar em Wilde
Em seus lindos  versos , (leia-os na “Balada do Cárcere”):
Assim como eu, ele apenas viveu sua história, ... humilde.
E agora, escravizada  noutra história, faço tal seu prisioneiro
Que matou o ser amado, e sendo erro, e até mesmo pecado,
Submergindo-me  aos poucos,  nesse meu mar de desgosto
Também visto a máscara no rosto, e nos lábios,  o cadeado!
É noite de eclipse da lua,
E nesta noite, e sempre...
Sou sua, lembre de nós:	
Minha face em teu colo,
Seus dedos em meus caracóis,
Pensamentos anelados,
Corpos recém amados,
Só risos, abraços apertados.
É noite de eclipse da lua.
E meu amor continua...,
Hoje e sempre, infindável.
Lembra de nós?
Em tantos momentos,
Não etéreos...eternos!
Um amor palpável,
De pele, de toque...ao vento.	
E nesta bela noite de eclipse,
A lua retoma seus ensejos
E põe-se a pensar mais em ti,
... em seus toques urgentes...
...e seus ardentes beijos...
Invadem-lhe anseios, desejos
De ter-te por perto, bem aqui,
Outra vez... e mais, e sempre!
Vivo em um tempo/espaço que não me pertence.
Todavia ouço nítida a canção das águas frescas
De uma fonte cristalina que um dia mostrou-nos,
Tal espelho mágico que leva a ulterior dimensão,
Que meu ser e minha essência pertence a outrem,
Alguém que, sem pedir licença, sem aquiescência
Aproximou-se, fez minha leitura e interpretou-me,
Acertadamente, ora...como jamais cri ser cabível!
E me fez provar da vida e amá-la de tal maneira
Que é como se eu jamais antes houvesse existido.
Eis meu portal:
Entendam... quase me basta saber, e inebrio-me
Só em pensar que em algum lugar, em sintonia...
Existe um sol que brilha muito, que amo e que é 
MEU
Ah! Tua presença sublime,
Pouco menos que sufocante!
Ao lembrar-me de ti tão perto
Suspiro...
E ao suspirar
Te respiro...
Em respirar te aspiro
Numa taça de cristal finíssimo,
E absorvo...
Fulgores dourados de sol...
Flamejantes...
E torno-me gaivota dourada
A alçar vôo alto, mais uma vez
Resvalando no espaço/tempo
Esperando...
Que o tempo passe, depressa!
E a cada dia que me escorre,
Aguardo aquele toque a mais,
Que de mansinho virá me invadir
Com aquela sensibilidade tal,
Que há muito me alcançou.
Até lá, sacio-me com recordações
E a ciência de sua terna existência
Que me é vital, pois só assim suporto,
Por mais um tempinho apenas
Sem padecimento...
Que a esperar tenho
(assim me convenço),
O reencontro iminente
Que sei, ah, sim, eu sei,
Que virá,
Pois não acredito em contos inacabados.
Outro dia vieste me ver, meu amigo...
Tive saudade! Chamei-te e veio
No mesmo dia socorrer meu anseio. 
Que gosto de riso trouxe contigo!
Abraço apertado, bem  demorado...
Falamos de tudo e de quase nada,
Expomos a alegria guardada. 
Os que observaram não surpreenderam,
Pois nada mudou, sempre foi assim, 
todos ao redor sempre souberam:
Junto de ti gosto tão mais de mim!!! 
Sem nossos eufóricos instantes,
Meu dia é sensabor, é  deserto. 
Me regozijo quando estás por perto.
Lamentável é o passar do tempo, 
insaciável  é  a fome de assuntos.
E tanto o desejo de estarmos juntos.
Não se vá ainda amigo, te rogo! 
(Porém o relógio pôs fim ao momento)
...te espero em breve, até logo!
Sintonia de poetas,
Complexo e simples, o Amor é a razão de ser do poeta: amores diversos, amores intensos, amor a Deus e sua criação, amor pela paz, amor pela vida, amor ás cores da natureza, amor pelo próximo, amor a quem está próximo, amor próprio, amor a nós...amor por ti.
E o poeta continua a descrevê-lo, ao tempo que o tenta decifrar...
Amor em si, em sim, em sintonia!
À Estrelinha...
Estrelinha D’alva, NalvaSol:
É desse espaço o arrebol.
Tanto melindre nos versos
Tanta destreza e fascínio-
Versar é mesmo seu destino
(E também nossa inspiração-
candura que levas no coração)
Ò Ministra do “en[cantar]”
Não há como ser diferente, 
Tente poetar sem emocionar,
Tente! Sem nos fazer cantar...
Cada teu verso e cada tema
É um castelo de emoções...
(Jamais apenas poema).
_Começa quando o objeto da sua afeição dá a você uma dose inebriante e alucinógena de alguma coisa que você nunca ousaria admitir querer. 
Uma droga emocional de amor e vibração estrondosos. E logo você começa a desejar essa atenção com a obsessão faminta de qualquer viciado. Quando isso é negado você fica doente, fica louco...sem mencionar o rancor que sente pelo traficante que o incentivou a principio mas que agora se recusa a pagar pela boa droga.
(trecho extraído do filme "Comer, Rezar, Amar")
Eu Amo!
Olhar você e me perder na tua imensidão.
Estar só e mesmo assim não sentir solidão...
Mergulhar em você ainda que sinta medo, 
E correr o risco de você me roubar deste mundo.
Tua força me fascina.
Tua beleza me seduz.
Fecho meus olhos e a paz invade minha alma.
Tua música me acalma.
Fico imaginando  o que se esconde nas tuas profundezas e esse mistério me encanta.
Tens o poder de fazer eu sentir um turbilhão de sentimentos, as vezes totalmente contraditórios...
E ainda assim amo você.
De um jeito doido e intenso...
Exatamente como você.
Entre Mim e Ela
Entre mim e ela
Existe um oceano
Peixes, algas, cavalos marinhos
E estrelas do mar.
Entre mim e ela
Existe um céu
Inúmeras estrelas
E uma lua minguante.
Entre mim e ela
Existe um multiverso
Inúmeros cometas, planetas
E um imenso vácuo.
Entre mim e ela
Existe uma multidão
Inúmeras vidas
E tanta gente em depressão.
Entre mim e ela
Existe a filosofia
Kant, Nietzsche, Hume, Platão
Poucas certezas e inúmeras indagações.
Gosto de chuva 
Do cheiro da terra quando chove 
De mar e praias 
Montanhas e cachoeiras 
De rios e lagoas 
De árvores e plantas 
Flores e passarinhos 
Ouvir música e ficar em silêncio 
Contemplar as estrelas na madrugada 
Ver o nascer e o pôr do Sol 
A lua cheia brilhando intensamente 
De poesia e de palavras verdadeiras que toca a alma 
Mas o sorriso de quem se ama é um oásis 
Só comparado a um arco-íris em um céu azul.
Versos rápidos e nada revisado!
Há um mar desnorteado
E um sol amedrontado
Que vejo em dias ruins.
Aparecem no final do dia.
Trazendo em sua companhia
A mulher sem querubins.
Esta donzela muito querida
Que há muito tempo habita
O coração que muito à fita.
De aflita a alma declina.
Declina, aflita e sozinha
À vida que resvala no inverno.
Há uma pouquidade de compreensão
Ela se faz amante e diletante da dor
Ela me descobre do edredom à meia noite.
A noite de sonho perdida!
Talvez pelo medo da encarar a vida
Talvez, por sonhar acordado com a fantasia perdida.
Ela é do mar, do sol, do ar.
Delicada como uma flor, mas com espinhos para enquadrar os que tentam lhe segurar.
Tem medos mas a coragem sempre supera
Imperfeita como muitos, perfeita para poucos.
Linda por fora ainda que quebrada por dentro.
Ela é do universo, de todos e de ninguém. Porque, no fundo, ela é só de si mesma, até o infinito e além.
Imerso em meus pensamentos:
Às vezes eu sinto como se eu estivesse perdido em um vasto e profundo mar, enquanto as pessoas apenas passam e observam, sem se importar, tudo que eu preciso é que alguém segure minha mão e me puxe para fora, porque a cada minuto que passa, esse oceano de pensamentos e angústias, para o abismo tenta me puxar.
Amo as pessoas com beleza 
de alma e de coração. 
Que vivem pela emoção,
mas nos fazem ver a razão 
e nos fazem acreditar 
que tudo é possível 
mesmo em meio a escuridão.
Elas nos mostram a luz
e o amor se faz leve
feito brisa de mar,
que vem nos acarinhar
para podermos continuar nossa missão 
mesmo na escuridão.
Elas nos levam à paz mesmo 
sem saber. 
E nos fazem na vida crer
que tudo podemos ser.
28/8/15
Saudades...
Um dia você vai sentir saudades...
do som da minha voz, 
do meu riso espontâneo, 
do brilho dos meus olhos,
do calor do meu abraço.
Um dia você vai sentir saudades...
do toque suave da minha mão, afagando seus cabelos no momento de dor.
Um dia você vai sentir saudades...
do rastro do meu perfume, que ficou grudado em você, quando um abraço você me roubou.
Um dia você vai sentir saudades...
do sabor dos meus beijos no momento da despedida.
Um dia você sentir saudades dos nossos passeios à beira-mar.
Um dia você vai sentir saudades de tudo que deixou de viver.
Um dia você vai sentir saudades e eu não estarei mais aqui esperando por você...
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