Textos de Luis de Camoes
"Na vida a maturidade vem através de portas que abrem e portas
que se fecham.
As que se abrem geralmente são através de nossos méritos ou através da bondade de alguém.
As que se fecham, talvez por não estarmos preparados para entrar.
E servem para nos mostrar que nem todas as pessoas são boas o tempo todo.
E nesse processo vamos aprendendo a também retribuir deixando as portas se abrirem e vamos aprendendo também a fecha-las.
As que vamos abrindo são geralmente as que nos trarão as pessoas mais importantes de nossa vida ao adentraem.
As que vamos fechado e as que nos fecharam esperamos pacientemente
e somos surpreendidos com alguém vindo nos oferecer ou pedir arrependido
com um pedido de desculpas, por uma chave"
A vida é feita uma escada que temos que subir
não importa o quão alto consiga ou se esforce para chegar!
Haverá os que pulão vários degraus e acham estar no ponto mais alto
Haverá os que acham que esta difícil de mais subir degrau por degrau.
O que diferenciará você dos demais ou um dos outros é nada mais
que sabermos quantos degraus fomos capazes de subir superando nossos limites e adversidades. Pois se tivermos uma queda não importando a altura
que tivermos conquistado seja o penúltimo ou o último dos degraus.
Não nos abalaremos se tivermos que subi-los novamente por conhecer nossa capacidade de recomeçar do primeiro.
Ah se eu tivesse o poder do teletransporte, te levaria para qualquer lugar longe de toda ou qualquer tristeza que estivesse estacionada em seu coração, nesse ou em qualquer outro momento, talvez te levaria para jogar pedras no mar, se ainda assim estivesse triste, te levaria para algum lugar nas montanhas, desses que aparecem em cenas de filmes de romance para ver de perto as estrelas, e se ainda não fosse suficiente, simplesmente te abraçaria forte e lhe diria "Vai passar e sempre que precisar eu voltarei"...
Ah se eu pudesse!
Os argumentos não se circunscrevem apenas à exposição dos seus particulares preconceitos, vestidos com novas-velhas roupagens mas sim, deverão ser entendidos como um conjunto de razões a favor de uma conclusão ou um conjunto de dados favoráveis a uma determinada conclusão.
25 de abril de 2007
Uma empresa tem um Capital Intelectual, no somatório do seu Capital Humano (provindo de uma gestão sóbria), do Capital Estrutural (reportando à sua solidez), do Capital Relacional (em termos de qualidade), do Capital Social (criando mais e melhor inovação) e do Capital Não Explicitado (direcionando-nos para tudo aquilo que ainda "submerso" está e precisa de ser capturado para ser descodificado).
07 de setembro de 2012
No atual contexto dos negócios e dos mercados, mais cedo ou mais tarde, as organizações para terem sucesso empresarial serão impelidas a mergulhar no mundo da sociedade da Sabedoria e da Inteligência Competitiva, onde o Conceito Conhecimento tem simultâneamente um duplo-valor real: económico e social; ao contrário do Conceito de Informação - que, per si, não aporta nenhum.
10 de março de 2012
Em tempos não muito distantes do presente, quando íamos a um Restaurante, o empregado de mesa apresentava-nos a "Carta de Menu" com a variedade de pratos ao dispor dos clientes. Na atualidade [2015], apresentam-nos o "Conceito". Perplexos no olhar ficamos sem saber se, primeiro, vamos "comer" a comida e depois o "conceito do restaurante" ou vice-versa.
02 de maio de 2015
Acreditamos que os números são puros contadores de histórias, que se apresentam ao mundo com um tríplice mínimo objetivo de desgarrados "ees" e de "ous" - (des)informar, influenciar e convencer alguém sobre qualquer coisa; um objetivo a alcançar, uma meta a concretizar, uma vontade de evidenciar, uma ideia brilhante, um argumento maior ...
13 de fevereiro de 2014
PARALAXE SEM DONO
Neste século e nos demais que onde provir, sempre que, alguém sai “fora da caixa” com alguma ideia criativa, pensamento entusiasta, estudo memorável, descoberta promissora …, haverá sempre alguém, que o posicionará na linha do igual a tantos outros. E isto é terrível.
15 março de 2005
Ter TRABALHO poupa-nos de 7 Grandes Constrangimentos na Vida:
(i) Infelicidade,
(ii) Desgraça,
(iii) Angústia,
(iv) Aflições,
(v) Doenças,
(vi) Vícios
(vii) Privações.
Todavia, existem indivíduos que querem ter Empregos para ter tudo isto!
Ter Emprego poupa-nos de 1 Grande Constrangimento na Vida:
(i) Não ter que andar a procurar Trabalho.
© 14 de abril de 1980 | Luís Ribães Monteiro
As melhores pessoas com as melhores ideias podem ser, facilmente derrubadas pelas piores pessoas com as piores ideias. Todavia, devemos continuar a Ser, melhores pessoas e a Ter, cada vez mais, melhores ideias! Só, assim, é que a Excelência será reconhecida nas melhores pessoas e a Mediocridade nas piores.
Mas atenção, isto leva o seu tempo!
© 25 de abril de 1987 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Entre o ruído das armas e as falas de um ditador, as leis do homem não se conseguem escutar. Nós, a isto, podemos chamar de Tirania.
Mas, quando entre o ruído das leis do homem, nem o próprio é reconhecido, nós, a isto, apelidamos de Democracia.
No primeiro caso, desejamos a Democracia.
No segundo caso, desejamos a Tirania.
© 10 de março de 1984 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Hoje em dia fala-se muito em Quadratura do Circulo, até existem programas de rádio e televisão idealizados para o efeito. Neles discute-se de tudo mas nunca chegam a conclusão qualquer. A razão é simples: é que nenhum dos intervenientes sabe o que aquilo é.
© 21 maio de 1995 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Existem 7 Espécies de Homens
1 - Os talentosos que veem na criação as suas ideias.
2 - Os que executam e veem os protótipos a nascerem.
3 - Os que implementam e veem a inovação a oferecer-se ao mundo.
4 - Os que veem os outros.
5 - Os que utilizam sem ver.
6 - Os que veem tudo isto com indiferença.
7 - E, no final, vêm todos aqueles que veem tudo isto que foi dito e, perguntam-se, porque razão não tiveram ideia igual.
A oitava espécie de Homem, será aquela que ha de provir, acrescentando valor a tudo aquilo que foi dito, ou seja, dizer melhor para depois melhor fazer e implementar.
© 16 de outubro de 1985 | Luís Filipe Ribães Monteiro
"A Promessa de um Adeus Certo!"
Durante as nossas Vidas, vejo que grande parte dos indivíduos procuram a Fama, o Sucesso, a Glória e o Dinheiro, mas poucos, procuram a Boa Consciência, a Harmonia, a Concórdia e Deus.
No contraste das ideias, certo, fica a Promessa de um Adeus Eterno!
© 15 agosto de 2002 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Os mais doces companheiros da ALMA são:
O AMOR,
A BOA CONSCIÊNCIA e,
A ESPERANÇA
. O primeiro, mostra-nos o quão belo
nós somos como Homens;
. A segunda, mostra-nos a melhor
cura para combater a insónia;
. A terceira, mostra-nos que existe, sempre,
um melhor ou novo caminho a percorrer.
© 27 abril de 1985 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Desculpas...
por todas as vezes que lhe disseram frágil demais,
não o suficiente, quando sempre foi forte demais.
Desculpas...
por cada vez que um de nós, os "eles", prometeu amor,
mas entregou apenas dor; prometeu rosas,
mas deixou espinhos e feridas sem pudor.
Desculpas...
por todas as lágrimas que já teve que limpar do rosto,
quando fizeram transparecer tristeza,
onde apenas merecia ter um sorriso exposto.
Desculpas...
por cada vez que lhe roubaram o direito de escolher,
quando disseram onde estar, o que vestir e como viver.
Desculpas...
por todas as vezes que diminuíram sua luta e sua glória,
como se seu brilho fosse acaso, e não parte da história.
Desculpas...
por cada vez que tentaram silenciar sua voz,
quando tudo que queria era apenas ser ouvida,
mas lhe fizeram engolir palavras que mereciam ser ditas.
Desculpas...
pelos olhares que não eram de admiração, mas de ameaça,
pelos passos apressados na calçada,
pelas ruas desertas, pelo medo constante,
quando ir e vir deveria ser um direito e não um risco alarmante.
Desculpas...
por cada vez que duvidaram dos seus sonhos,
quando tudo que precisava era apoio para seus planos.
Tentaram convencer-lhe de que seu lugar era menor,
quando a igualdade deveria existir desde o primeiro amanhecer.
Desculpas...
por todas as batalhas que travou sozinha,
não porque quis, mas porque faltou apoio até dos "eles" da própria família.
O mundo deveria ter sido mais justo, menos cruel,
nunca cabia a você esse papel.
Desculpas...
por cada "não" que foi ignorado sem hesitar,
por cada mão que ousou tocar sem sequer perguntar,
por cada "sim" que lhe arrancaram pelo medo,
por cada vez que sufocaram seu desejo.
Desculpas...
por cada sonho que tentaram calar,
por cada medo que lhe ensinaram a carregar,
por cada sonho abafado, por cada um deles não realizados.
Desculpas...
por cada lágrima que você não quis derramar,
mas que o mundo injusto a fez chorar.
Hoje não basta apenas parabenizar,
é preciso mudar, reparar e respeitar.
PÉTALAS
Se brincarmos que seja com nossos corpos.
Que jamais se maltrate os sentimentos.
Que a doçura do amor venha de dentro.
Que não esvoace com o sopro do vento.
Que o amor seja eternamente livre e irracional.
Sem prisão viverá feliz onde desejar.
Que pouse lentamente como brisa matinal.
Nas pétalas das rosas para se perfumar.
Sai de você meu verso mais autêntico e lírico.
Vem como ondas leves e suaves do mar.
Entra em mim quando fundamente inspiro.
Encontra um cantinho nobre pra se acomodar.
Dos teus olhos vem meu intenso brilho.
No teu sorriso encontro minha inabalável alegria.
Tua beleza tem a exuberância e o perfume do lírio.
Amor real coroando minha fantasia.
Dieta
Despeço-me desta lida.
Tomo outros rumos.
Escrever já não me alegra.
Meus versos se esvaziaram.
Esqueço até de regras.
Já estou no mata piolhos,
Faltam-me dedos para alçar.
Sendo assim não vejo,
Razão para continuar.
Antes era fácil.
Eu espetava umas palavras,
Temperava com pedacinhos de sonhos,
Polvilhava com abundantes ilusões.
Pronto. Só degustar.
Agora não.
Palavras não me apetecem.
Temperos a vida já não contém,
Ilusões não fabricam mais.
Sonhos ficaram lá... Bem pra traz.
Entro numa dieta rigorosa.
Consumirei apenas aqueles olhos magros.
Mergulhados sobre os meus.
Sem os deliciosos beijos doces,
Sem os apertos gordos ofegantes.
Momentos pouco picantes,
Sem as cenas do romance.
Deixo a magreza poética me vencer,
Não farei forças para reagir,
Não vai fazer diferença.
Pra mim chega.
...Não quero mais escrever.
(Publicado na Antologia Poesias Encantadas V)
OUTDOOR
Eu não tenho medo,
De abrir a foto pra te olhar.
Eu não tenho medo,
De escancarar a porta pra você entrar.
Eu não tenho medo,
De desenhar de risco de giz
Um coração, pra te ver feliz.
Eu não tenho medo,
De te oferecer majestosos
Buquês de rosas.
Eu não tenho medo,
De ao mundo revelar
Todos os segredos.
Eu não tenho medo,
De dançar com você
Um bolero sertanejo.
Eu não tenho medo,
Do teu sentimento de reciprocidade,
Vou confessar este amor num
Outdoor, na principal avenida da cidade.
