Textos de Flores
Arvoredos, folhas, flores e versos são complementos de mim. Juntos, no frio e no calor de nós distantes me faço frases, me descrevo, me componho... tento me descobrir por entres linhas, em meio a ruas desertas. Trago um gole de saudade, tomo um copo de vinho e sinto-me rodopiar e tropeçar nos teus braços. Sou entrega sem mistérios, sou verdades em meio a mares de mentiras...não traio, não guardo momentos secretos, segredos de nós, porque o destino foi traiçoeiro !
Escute o vento, ouça o mar, sinta as flores...quem sabe assim, escutará meus sonhos, ouvira meus olhos, me sentirá. Onde eu for, qual estrada seguir teus passos estarão comigo, tua voz será meu guia...tu, está em mim onde quer que eu vá. Ninguém ousará apagar minhas lembranças, momentos...o que não vivemos ficou escrito nas minhas entranhas, nos meus ouvidos. Sei que não estou em ti, que meus olhos não te dizem nada, que minhas lágrimas não te tocam, que meu sorriso te desagrada...mas está em mim, não importa o caminho que sigo.
Sou rio e mar ultrapassando oceanos, sou flores voando de encontro a pássaros...buscando sonhos e deixando cheiros por onde vou. Deixo rosas, deixo vinho e versos em poemas de amor. Sou poesia nas madrugadas, faço prosas. Retrato minha alma, fotografo minha mente e me entrego em cardápios. Aprendi a me virar pelo avesso, me desvirar e ser o que sou.
Ajeitaria: mudaria, organizaria minhas gavetas, cama...sem deixar de te mandar flores, arrepiar tua pele, te fazer chamego. Sem passar um dia sem cantar teus olhos, sem deixar de pedir cheiros...mas pra quer colocar as coisas nos lugares se minha cabeça ainda virada, revirada, bagunçada, perdida, louca...sem te ter.
Voa teus passos em direção a mim, tuas asas envolvem meu corpo, é festa. São flores teus olhos nos meus, é vida...encanto, canto de poesias, poemas...me entrego, me jogo ! Sinto o mar, vejo rios...folhas e ventos me cobrem de desejo, de querer. São assim as emoções, os arrepios que vem de ti, é desse jeito que invade minha alma e minha mente. Descompassos, compassos em forma de borboletas, vestes de pássaros...sonhos, paixões, versos, canções...
Que venha do mar o meu sorriso, que nasça das flores. Que meu canto seja de luz mesmo em trajes de tristeza e solidão. Que a saudade machuque menos, que não te ter não me leve ao desespero, não me arranque a paz. Preciso acreditar numa nova chance, viver outros caminhos...se não deu, não dar; mas que eu não perca o melhor de mim: meu riso, minha inspiração...porque foi dos teus olhos que roubei poemas, com tua boca sonhei.
Amo as flores, o vento ! Sou mistério, segredos...sou eu mentindo; seduzindo...rindo dos meus passos incertos, corretos...errados. Sou fonte de água pura, quem sabe, um rio de águas escuras...beija numa canção de poesia; sou festa numa estrofe de poemas, alegrias. Sou um verso jogado na madrugada, esquecido. Sou rosas de pétalas amareladas...fotografia rasgada, amassada...jogada no tempo. Champanhe em fim de festa, embriago ! Dizem que seduzo com os olhos...dizem que sou louca; que meus sonhos, são pecados !
Uma noite espetacularmente florida por bênçãos, que o aroma das flores, enviadas por forças do bem, iluminem nossos pensamentos transmitindo o frescor revigorante da fé. Que possamos em fim sonhar harmoniosamente e, que pétalas do amor nos cubram suavizando carinhosamente nosso despertar.
Vamos, levante-se, compre flores, enfeite aquela malha esquecida no guarda-roupa, não espere mais o futuro, viva este presente, cozinhe com dedicação, ame seus objetos, doe aquilo que está sobrando, distribua sorrisos, use seu baton preferido, olhe para o lado, olhe o que, e quem está ao seu redor e ame , pois tudo que voce vê, é o futuro que lhe chegou! Ahhhhhh não está como voce queria? Mude!
Tiro o elástico de borracha das flores de corte e coloco em cima da mesa. No vaso já com água fresca, coloco uma por uma por vezes tocando de leve as suas pétalas sensíveis. Depois fito o elástico abandonado no canto faltando um fio para se romper. Esticado de todas as formas até a borracha chegar no limite. Nas minhas mãos o coloco, e em um simples movimento ele se parte em dois. Mesmo que eu o amarrasse ele não ficaria o mesmo. E é isso que acontece quando deixamos que ultrapassem os nossos limites. Quando permito que rompam com essa linha tênue, já sei qual caminho de destino. A gente permite por medo de abrir a boca e transferir o não. Para o outro, para nós mesmos. No fim de tudo, quem despedaça somos nós, não quem rompeu com a nossa barreira.
No jarro em cima da mesa, flores de corte que já passam de uma semana. Algumas direcionadas a janela, exalam perfume que manifesta vida. A suave luz as manteve ainda de pé. Quando giro de leve o jarro, encontro algumas murchas, que mesmo do lado das sombras, já não mas com tanta força, esbanjam um perfume discreto mesmo exibindo seu próprio cenário fúnebre. Elas já encarnavam a não vida. E estranhamente, mesmo estando no fim, mesmo coberta por sombras, o seu perfume ainda é perceptível. Em um mesmo jarro, dois lados. Que cumpre de forma orgulhosa o seu papel. Uma em condições favoráveis, outra em desvantagem. E naquela que já padecia, encontrei a força que sempre lhe era residente. Totalmente murcha e perdendo a cor, mas não deixando de encantar. Afinal, até mesmo quando as pétalas se vão, o perfume da beleza também nos encontra.
Sim, amo cartas escritas a mão, boquê de flores sem datas especiais, jantar a luz de vela sendo só vinho e macarrão, e aquele desenho bobo passando na tv, respiração sobre meu peito, meus dedos entre cabelos, e um sorriso de canto pra agradecer aos céus, isso me faria tão imensamente feliz, e tão igualmente idiota por querer.
"As flores nos revelam em sua simplicidade, as nuances da vida: beleza, fluidez e fragilidade. O dilema de quem não as valoriza e cuida é o de vê-las murcharem, esvanecerem e morrerem. Mas quem apreciá-las e pacientemente cultivá-las, terá o privilégio de desfrutá-las por muito tempo. Assim são as flores, assim é a vida."
A vida acorda logo cedinho junto com o amanhecer; com as flores desabrochando risonhas nos campos bucólicos do dia; com o canto melódico das águas escorrendo nas cachoeiras; com a dança inquieta das nuvens bailando alegres no céu. É com o beijo morno do sol que a vida desabrocha em cores e, numa explosão única de luz ressoa nas notas poéticas das horas, arrastando-as sem que nos demos conta para eternidade que se estende em ouro na imortalidade do tempo.
Benditos sejam aqueles que são flores do jardim de Deus aqui na Terra, que tornam a vida um lugar mais agradável, a existência mais doce e leve, a atmosfera mais aromática. Que como girassóis vão abrindo caminho entre a luz, vão desabrochando ternura, despetalando gentileza para oferecer a quem encontram pela estrada e atrás de si deixam esse lume precioso, típico das almas perfumadas.
Ao caminhar pelo jardim da existência vá colhendo flores nos sorrisos que encontrar; estrelas nos olhares de céu que o teu tocar; serenidade nos abraços que com o seu se fizer laço; gentilezas nos gestos de carinho que as suas mãos forem capaz de alcançar; boas energias nas auras de luz que sua alma se identificar. Com esses mimos preciosos faça um buquê de ternura, um ramalhete de doçuras, uma braçada grande de levezas, um feixe luminoso de paz, um maço generoso de esperança e saia por ai distribuindo aos menos favorecidos, os que por algum motivo não tiveram o privilégio de assim como você nascer com esse olhar cheio de magia, repleto de poesia e encantados pela vida.
Se a saudade que sinto vi rase flores meu mundo seria um imenso jardim. Não compreendo ainda quem sou mais estou à procura de mim, sou apenas um caminhante que esqueceu o medo de se perder. Dentro de mim mora um grito que a noite sai a caçar, na noite negra que a lua não brilha perco a alegria e confesso em versos tristes não sei como te encontrar.BOA NOITE .
Ela tem nome de flor, olhos de furta-cor, nas mãos um cravo amarelo. Flores mágicas de um jardim florido, numa noite de inverno. Palavras de amor, esperança louca, palavras que transportam o silêncio dos amantes. Abraçados contra a morte. Abrace-me doce noite, sussurre seus segredos ó! Noite vazia vieste acompanhada da chuva fria, Sem novidades, sem alegrias fique noite espere mais um pouco, em breve Como um rasgo entre as nuvens, a luz entrará pela vidraça e sua boca silenciara com uma mordaça. Boa noite.
Se o amanhã me trouxer flores e junto das flores não houver espinhos, Desde já me despeço, Pois sei que não estarei mais vivo. O cair da noite acredito ter sido feito para poder colocar nossa mente em um estado de conforto livre das batalhas para novos planos. Na incerteza de um amanhã, vivemos o hoje; Na velocidade do hoje, esquecemos o ontem; E nesse ritmo de incertezas e inseguranças, vivemos na velocidade da esperança, que mesmo sem nos mostrar o futuro, nos faz mudar o hoje e aceitar o ontem. Sou incapaz de mudar o mundo ou transformar as pessoas, mas posso mudar a mim mesmo e servir de exemplo assim já terá valido a pena minha jornada na Terra. Boa noite.
Sua natureza exigia e amava essas flores do coração, mas não havia esperar que as fosse colher em sítios agrestes e nus, nem nos ramos do arbusto modesto plantado em frente de janela rústica. Ela queria-as belas e viçosas, mas em vaso de Sèvres, posto sobre móvel raro, entre duas janelas urbanas, flanqueado o dito vaso e as ditas flores pelas cortinas de caxemira, que deviam arrastar as pontas na alcatifa do chão.
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