Textos de Flores

Cerca de 3356 textos de Flores

⁠Somos mulheres

Somos das flores o perfume
A suavidade das pétalas
Dos espinhos a força
Nos jardins as cores
Somos belas, deusas ou rainhas
O mistério do encanto
Da intuição a verdade
Que guardamos no olhar
Somos emoções e lágrimas
O sorriso que guardamos
Para doar sempre que precisar.
Somos intensidade
Não tememos os obstáculos
Contornamos e seguimos
Sem perder a esperança.
Somos apaixonadas pela vida
Carregadas de sonhos
Lutas e conquistas
Não desistimos nunca.
Somos a força, a garra
A transformação, a conquista
Vamos longe, muito longe
Sem medo das batalhas.
Somos a plenitude
Que espelha da nossa alma
A essência, a verdade
Somos mulheres!

Inserida por SilLandarim

⁠AMOR E POESIA

Uma vida de sonhos
Enfeitada de flores
De lágrimas e risos
De cores e amores...

Uma vida de encanto
Magia e mistério
De espinhos, pétalas
Aromas e perfumes...

Uma vida em versos
Da espera, a ansiedade
A saudade emocionada
De encontros e despedidas

Uma vida de coragem
De cicatrizes e força
Recaídas, recomeços
Fé e gratidão

Uma vida de intensidades
Sou inteira, plena
Pura essência, verdade
Sou amor e poesia...

Inserida por SilLandarim

⁠TERNURA DAS FLORES

Venha! Queres ver a ternura das flores?
Se tu quiseres, verás Pétalas, Rosas,
Camélia, Verbena, Tulipas, babosas
E borboletas de matizadas cores

— Haverás de ver, por certo, Monsenhores,
Flor-de-Lis, Perpétua, Íris, gloriosas,
Gérbera, Azaleias, tomentosas,
Alfazemas, Onze-Horas, Dois Amores,

Verbena, Prímula, Nubilum, Peônia,
Cravo, Violeta, Rosa Carolina,
Crisântemo, Lisianto, Helicônia,

Orquídeas, Bromélias, Moreia, Cravina,
Corbélia, Girassol, Lírios, Begônia,
Flox, Amor Perfeito e Leopoldina.

Natalicio Cardoso da Silva

Inserida por natalicio60

⁠No buraco do seu jardim


Mesmo que tudo esteja escuro eu nunca me esquecerei das flores do seu jardim. Enterro minhas memórias. Torno-me um estrangeiro para cavar um buraco no seu jardim, onde caibam minhas mágoas.
Gritei uma vez e ninguém ouviu.
Atravessando a fronteira da vida e da morte só para ver se alcançava o seu jardim.
No oceano existem pessoas mortas, mas também existem pessoas vivas. Coisas estranhas acontecem com quem está sozinho.
Meu sonho é parar de sonhar, memórias são de dar saudades.
Tristeza é a única palavra que aprendi no buraco do seu jardim.

Inserida por bruno_franco_lourenco

⁠Se te falta o riso...
Ensaia um sorriso para alegrar o teu coração
Se falta flores no meio dos espinhos...
Planta ás boas sementes e faz a tua alma florir como um jardim
Contudo...
Segue sempre adiante e deixa de olhar o que ficou para trás
E assim o teu amanhã será caminhar entre as flores que tu mesmo plantastes.
Ivânia D.Farias

Inserida por IvaniaDFarias

⁠Flores sem águas

Tudo entre roles e bebidas.
Um sentimento surgia.
Ingênuo, mas bonito.
Intenso e sombrio.

Perdida nas suas conclusões.
E eu só querendo te esquecer.
Achei que nunca ia lhe perder.
Mas meu egoísmo não quer mais te vê.

Um sentimento tão bom, mas que me mata.
Assim como as flores morrem por falta de água.
Esse sentimento foi a falta de água.
Perdido e me culpando.

Quero ir, mas não sem você.
Foda que ela é o meu desejo.
Espero que com minha ida.
Tudo passe a ficar bem.

Inserida por 0oliveira

⁠O meu lado mais bonito...
É o que me identifica com as flores
É onde minha alma se revela
em um lindo jardim
É onde eu consigo desabrochar
os mais belos sentimentos,e
florescer o melhor que há em mim
O meu lado mais bonito...
É no centro do meu coração,onde
o amor chega para ficar, e faz de
mim a mulher que eu sou
O meu lado mais bonito...
É o que me faz sorrir e sonhar
É onde consigo me encontrar
no azul do céu,e ficar mais
perto de Deus
O meu lado mais bonito...
É o jardim que consegue
florescer em mim.
Ivânia D.Farias

Inserida por IvaniaDFarias

⁠Flores em profusão
Coloridas, cheirosas e mágicas
Campo fértil para um baile de fadas
Grilos e sapos, harpas de teias
Talentosos elfos entoam canções
Na dança encantada
Ninguém fica imune
Tudo acontece neste bailar...
Chega a noite, com ela a lua
Brilhos e formas enchem o ar
A festa não para...
Chegaram as bruxas, melhor vai ficar!

Inserida por magicamistura

⁠"Adentra a noite escura...e a Lua ascende majestosa, levitando...
as flores no jardim provam seu beijo e no sereno banham-se apaixonadas... a Rosa feliz, desabrocha perfumando a noite para os enamorados entre lábios, caricias e romance...
e as estrelas e os encantados da noite de olhos marejados sorriem embriagados de Amor...
Eis que até os querubins e arcanjos em silenciosa prece abençoam a criação Divina em coros de deliciosos versos e acordes que somente Deuses e Seres da Luz poderiam reproduzir...
E é assim como se cada noite fosse única e eternamente ditosa, a dádiva da vida que, mesmo atravessando a madrugada, se faz resplandecente a brilhar nos olhos daqueles que com a alma enxergam por entre o mistério da lua e estrelas da noite...
e assim tecem-se canções versos e histórias que tornam paraíso de felicidade infinda os corações dos homens de boa fé...
E sim! Essas linhas são "Boa noite e lindos sonhos"...
São o beijo em sua tez! Encanto de amor e beleza que chegou para iluminar meu coração!"
Lua, estrelas e a noite adentro
Jeran Del'Luna - Gypsy Heart

Inserida por JeranDelLuna

EU TIVE/TENHO TEMPO


Eu tive tempo de plantar flores,
mas deixei o jardim em silêncio.
Tive tempo de escrever versos,
mas calei o papel em branco.
Tive tempo de abraçar mais forte,
e, às vezes, abracei o vazio.


Eu tive tempo de sonhar alto,
mas temi o vento das alturas.
Tive tempo de arriscar caminhos,
mas caminhei na margem segura.


E, no entanto, o tempo não partiu.
Ele pulsa agora, dentro de mim.
Ainda há sementes à espera da terra,
a canção ainda mora na garganta,
o abraço ainda cabe nos braços,
e os sonhos ainda sabem voar.


Pois nunca é tarde quando há desejo,
e nunca é distante quem tem coragem.


Eu tive tempo…
e, mais que isso,
eu tenho tempo.

Inserida por odielson

Desabafo

Vou precisar de muitos dias para me conter,
Vou precisar de muitas horas para me acalmar,
Vou precisar de muitas palavras para eu desabafar.

Os dias passam,
Matam as horas
Aterrorizam os momentos
Os segundos somem
As horas jazem
Deixando os aís...

O relógio insistentemente bate
Atormentando-me
Sua rapidez sufoca meu grito...

Observo as árvores crescer
As flores desabrochar
Vivas hoje
Mortas amanhã
Pela correnteza do vento e do tempo...

Amareladas e secas caem
Seu destino é carregado
Pelas tempestades da vida,
As quatro estações vêm e vão
Deixando a lembrança de um dia ter passado por aqui...

Travessia

Seja do jeito que for
Colha do jeito que for para colher,
Nos cantos da vida por onde eu caminhar
Mesmo que eu pise nos espinhos que eu encontrar,
Das flores eu hei de lembrar.
Meus pés ardem de tanto caminhar,
As lágrimas vertem rasgando o trajeto
Fazendo-me esquecer da dor.
Lembrar-me-ei dos amores que não tive
Dos amores que quis muito e por medo ignorei-os
Mesmo assim deixei-me amar tanto que doía.
Meus medos e sonhos se misturaram
Com as nuvens que passavam devagar
Como poeira das terras desertas.
Investi contra meu caminho para que ele acordasse
Levando-me para onde eu esquecesse o medo
No trajeto das minhas escolhas
Onde estava meu sonho adormecido.

Os raios de sol serão poucos para iluminar esse dia.
O canto dos pássaros não conseguirá formar a orquestra ideal para embalar sua alegria.
O perfume das flores será insuficiente para perfumar esse dia de felicidades.
Mas os momentos vividos hoje serão o complemento de tudo que faltar para tornar um dia abençoado por Deus

⁠Ela é....
Linda como um orquídea
Que floresce aos poucos
Flor a flor com sua beleza delicada
Charmosa como uma tulipa
Que cresce no frio com suas
flores aveludadas e marcante
Alegre como um girassol
Com seu lindos fios dourados
A enorme brilhante estrela da manhã
Guiada pelo nosso astro sol,
Com suas pétalas amarelas cheia de pólen
Anima qualquer campo!
E sobre mim, um pequeno cravo, sem espinhos, mas gracioso e dedicado,
Sentimental e focado!

⁠A casa da minha avó.
Casa simples num bairro operário, muro baixo, porta de duas folhas e nela meu avô olhando para as nuvens e prevendo chuva, homem alto e forte, óculos grosso ,emoldurando os olhos azuis. sala com cortinas de chita coloridas, rádio em alto volume tocando uma moda de viola ou futebol. Minha avó na cozinha, sempre agitada e ranzinza, coitada ,nunca foi de carinhos ,talvez porque não sabia. O carinho dela era fazer o que comer ,uma polenta fresquinha, ou um doce de laranja. Meu lugar preferido era o quarto da tia, uma colcha de retalhos sobre a cama ,e uma pilha de fotonovelas e gibis. Foi ali que aprendi a ler e a viajar ,foram muitas e muitas horas por dia naquele quarto .Lá fora ,no quintal, um quarador de grama ,roupas colocadas ali para branquear ao sol, laranjeiras lima ,baia e cavalo ,um pé de uvaia carregadinho. Lugar de brincar com a irmã e primos. Mas minha lembrança mais querida era o jardim da tia. Esporinhas rosas, brancas e azuis, margaridas , flores amarelas .Um pinheiro (faia)que dava umas bolinhas espinhudinhas. Mas o cheiro e a beleza do manacá ,são das minhas lembranças aquilo que mais me emocionam.Saudades.

⁠QUERO SER COMO AS CAMÉLIAS

Quero ser como as camélias
Perfumadas de tanta beleza
Apenas quero cicatrizar
A dor que me assola a alma
Mortífero veneno que cospe
Em terra seca o meu coração
A tristeza é minha companheira
Caminha comigo nesta poeira
Nesta terra que me castiga
Sem esperança, sem nada dar
Sou escrava, prisioneira
Nesta terra seca sem fim
Selvagem de dura realidade
Aguentaria uma eternidade
Se pudesse ter liberdade
Camélia doce perfumada
Ela é cativa em terra seca.

⁠O astro chegou com seus raios a iluminar a terra....
O brilho do sol a refletir no gramado transformando gotinhas de orvalho em preciosos cristais.
As borboletas a bailar entre as flores encantando o jardim.
É muita alegria para mim ouvir as gargalhadas das crianças a brincar, nos trazendo a esperança de um novo amanhecer...E a magia de viver neste lindo paraíso ,recheado de flores das mais belas cores a encantar os apaixonados amores.

⁠O Jardim Mágico

Se um jardim fosse um
segredo, eu entrava todos
os dias.

Existem coisas boas e ruins,
mas nem tudo é alegria.

Mas espera, eu tenho um
jardim mágico, não aqueles
com árvores, flores.

É o do meu coração, guarda
muitas pessoas em uma
árvore grande e forte.


Porque é preciso muito
amor e paciência para ver o
crescimento de uma pequena
plantinha.

"" Todos nós temos o direito de sonhar. Acordamos todos os dias para lutar para que um dia nossos sonhos se realizem, todos temos oportunidades é só saber aproveitar!
Quando somos crianças sempre temos aquele desejo de ter um brinquedo, carrinho/boneca etc e não sabemos onde enfiar a cara de felicidade quando ganhamos, quando crescemos a realidade é outra, temos que batalhar para ter! Mas no final é gratificante!

O Menino e o Jardineiro
O menino corria pelo quintal contemplando os pássaros, as borboletas, as flores do jardim e um pequeno lago com peixes dourados, em frente da sua casa tinha muitas árvores, pé de frutas silvestres o qual os passarinhos, abelhas e o menino desfrutavam, sua mãe costumava pagar alguém para capinar o quintal e o jardim o qual o menino adorava plantar cravos, margaridas, palmas e onze horas, ficava ansioso esperando dar onze horas para ver a flor abrir, no fundo do quintal também tinha cana de açúcar, um pé de ameixas e girassóis, o qual ficava se perguntando o porquê do girassol estar sempre olhando para o sol, aquilo tudo era sua floresta o qual brincava de índio e outras vezes de filmes de faroeste o qual costumava assistir, a mãe do menino contrata um homem baixinho, meio corcunda pelo peso da vida, com os olhos azulados pelo desgaste do tempo, a mãe ficou sabendo que se tratava de uma pessoa muito pobre, mas que fazia questão de trabalhar para se sustentar e assim o fez, o homem começou ao amanhecer, o menino estava na escola o qual adorava desenhar escutar as histórias do bairro em que vivem, seus professores eram todos moradores do bairro, assim que o menino chegou a casa, sua mãe preparou um prato de comida e uma jarra com água fresca pediu que o levasse para o jardineiro, ele aproveitou e sentou se no chão perto daquele homem com o rosto tão enrugado as mãos tremula, ele pegou o prato de comida, tirou o chapéu preto desbotado ou talvez fosse cinza, agradeceu e começou a comer, o menino então pergunta qual era o seu nome, ele com uma voz roca e pausando diz Picidone, o menino achou estranho e disse que nunca tinha conhecido ninguém com este nome e perguntou o porquê da sua mãe dar este nome, o jardineiro então com uma lagrima nos olhos respondeu que não sabia o porquê deste nome, o menino viu as lagrimas em seus olhos azulados pelo tempo, mas nada falou o menino então pergunta por que ele era corcunda e andava com aquela bengala feita de um galho de árvore, o menino na sua inocência não entendia que as pessoas envelhecem para ele as pessoas nasciam como ele (Criança) ou como o senhor Picidone, antes que ele respondesse, a mãe chama o menino e diz para ele deixar o jardineiro almoçar sossegado, o menino pergunta a mãe se ele mora perto, se era o homem corcunda do filme, ele é rico ou pobre, o menino não entendia o porque tinha pobres e ricos, na escola a Professora explicava que no mundo existiam pessoas ricas e pessoas pobres, o menino indagou a Professora porque não pegava o dinheiro de todo mundo e depois dividia igual para todos, assim ninguém seria pobre, esta indagação lhe custou um bilhete no caderno pedindo para sua mãe ir até a escola falar com a Professora (estava em plena Ditadura e a Professora queria saber onde o menino tirou aquela ideia), o menino então retornou para o quintal onde o senhor Picidone trabalhava, mostrou algumas plantas e flores que ele teria que tomar cuidado para não cortar, ficou mais um pouco por ali mexendo nas minhocas que saiam da terra misturada nos matos, o sol começa a se recolher o menino leva o senhor Picidone até o portão e diz até amanhã, ao entrar em casa começa a fazer perguntas a sua mãe e ela com toda paciência explica que o senhor Picidone era muito pobre, um homem da roça muito sofrido e que precisava trabalhar para poder comer e ter um lugar para dormir, o menino não entendia o porque, o porque ele era pobre, o porque ele era corcunda, o porque ele andava com uma bengala, o porque ele tinha a pele escura, o menino fora criado respeitando todas as pessoas, raças, religiões sem se importar com a cor da pele e se era rico ou pobre e assim ele foi dormir cheio de duvidas e inconformado porque a vida era assim tão desigual, no dia seguinte na escola ele contou para os amiguinhos sobre o jardineiro Picidone, que ele era igual o homem do filme (corcunda de notre dame), o menino era muito atento, se preocupava com as injustiças da vida, assim que chegou em casa correu para o fundo do quintal para ver o jardineiro, novamente ao se sentar para almoçar o menino começa a perguntar e o senhor Picidone lhe conta que nasceu na Bahia e seus pais eram escravos em uma fazenda, ele nasceu na lei do Ventre Livre, mas teve que esperar completar dezoito anos para vir trabalhar com seu tio que já estava aqui trabalhando na fazenda, ele dizia que tudo ali era uma grande fazenda que com o passar dos anos foi transformada em chácaras e depois em lotes e que ali as margens do córrego onde o menino morava era uma plantação de algodão feita por arrendatários, uma família de japoneses que plantou bambus nas margens esquerda do córrego, onde o menino costumava brincar se pendurando nos bambus e envergando o até a outra margem do córrego, contou lhe também que todas as ruas eram de terra e só existia uma trilha de carroças, sobre a primeira construção de dois andares ( a casa do português Sr. Antônio), a construção da linha do trem, a construção da principal Avenida que cortou o bairro no meio, a primeira igreja e assim muitas coisas que serviram para o menino tanto na escola como em sua vida, e assim foi por uma semana as conversas com o jardineiro, mas não só um jardineiro, o Senhor Picidone, um homem que não sabia ler e escrever, más que tinha uma grande sabedoria e que dera grande contribuição na formação do menino e daquele dia em diante passou a ver com frequência aquele homem franzino, curvado pelo tempo, olhos azulados pelo desgaste da vida com seu terninho e chapéu desbotados e sua bengala feita de um galho de árvore, foi doloroso pro menino quando o Senhor Picidone aos cento e três anos de idade partiu deste mundo, então o menino chorou, mas nunca esqueceu as histórias daquele jardineiro com o nome de Picidone...
(Ricardo Cardoso)

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