Textos de Filosofia

Cerca de 2197 textos de Filosofia

⁠A VOZ DO PASTOR {Soneto}


Ouço grito ecoando pela montanha mais alta.
As pobre-ovelhinhas seguindo o velho pastor.
A relva verde dantes já não se repete pela cor.
O velho levanta o cajado e ordena "as peralta".

Se falta o prover o bom pastor sai a desbravar.
Novas terras há de encontrar sem inseguranças...
As ovelhinhas já acostumadas com mudanças...
Não hesitam na voz seguir, pois cegas alinhavar.

Oh pai, Que nunca um pastor deixe sua ovelha!
São tão cordeiros... pois elas nunca se enfurecem.
Dóceis que vão a perdição sem notar e parelha.

Quando se vê já desvirtuou-se de ser o que era.
Que a voz do pastor não se perca delas, pobres!
Que o pastor não se perca, pobre homem, Fera!


poeta_sabedoro






Inserida por andre_gomes_6

⁠Demônios ou deuses de onde a maldade e a bondade surge no pensamento comum. Tudo parte da imaginação humana sendo assim no fim, é você que faz o bem ou o mal, você não existia antes de nascer e não existira após morrer' Crenças! Acho que é uma forma do débil intelecto humano buscar sentido pra vida ou uma justificativa para a impossível imortalidade ou existência além da morte. Tudo neste universo morre este é o princípio de toda existência tudo que vivo e vê a sua volta é parte do que era vivo e morreu.
Juliano Assis

Inserida por Julianoasis

⁠Competidores em uma corrida devem disputar e se esforçar pela vitória
o máximo que podem, mas isso não significa de maneira alguma que devem derrubar seus concorrentes ou empurrá-los. Assim também é na vida; não é errado ir atrás do que é útil, mas prejudicar os outros para isso não é justo.

Inserida por pandaestrelante

⁠Quando tua alma se tornar um lugar de dor e angústia, lembre-se: Não é sobre o motivo. É sobre você.
Sei que é difícil, leva tempo, mas uma hora as densa noites da alma passam, o sol da vida brilha e quiçá, chuvas de felicidades, valores e amor sejam o começo de uma grande colheita.

F.Fidelis
Filosofia de fim de tarde

Inserida por f_fidelis

TEMPO INEXPRIMIVEL

⁠O tempo passa...
Túnel do tempo;
Labaredas de fogo incinerando...
Fogo constante;
Tomara que não me alcance!
Tomara que não me engula!
Mas vai.
Somos expectadores...
Pobre de mim que sei!
Pobre dos que não sabem!
Em silencio me guardo...
O tempo não e' nosso.
Passamos a vida a fio, como
um passarinho desconsolado
num fio.
Passarinho canta uma vez.
Uma vez passarinho canta,
Sacode as asas e voa.
Voa passarinho sem remorso!
Esta' na hora! Esta' na hora!
A bênção, PAI!

poeta_sabedoro

Inserida por andre_gomes_6

A Questão

A arma que me deram mais poderosa, é nada menos, que o questionar.
Questionar desorienta, faz pensar.
Questionar mata arrogância, mata ideais, afugenta ignorantes.
Questionar te da destaque, desmente com classe.

Questionar machuca, porém é o melhor modo de crescimento.
Questionar faz com que seja mal visto.
Questionar é o puxão no fio que não pode arrebentar.
Questionar destrói o paraíso, e explode o inferno.

O mundo vai caindo,
Dá pra parar ou amenizar a queda
Porém todos têm olhos vendados,
e a questão é única que tira venda.

Inserida por DMeloSoares

Era eu uma lagarta na vida quando o evangelho me encontrou;
Me fechei para o mundo no casulo do evangelho e o mundo não entendeu, até que pelo invólucro dessa graça sofri a metamorfose de Deus em mim.
Agora, quem me viu me arrastando pelo chão do mundo comendo folhas amargas, podem me ver voando nas assas do espirito e me alimentando do doce néctar da palavra de Deus.
Não sou estranho, apenas morri para o mundo para que Cristo viva em mim!

Inserida por tomdoblack

Equilíbrio elementar

O Fogo, que aquece, ilumina e uni os seres com sua aura de encanto e poder, é o mesmo que queima e transforma em cinzas tudo que se submeta a ele, e mesmo assim o respeitamos e adoramos.

A Água, fluida, cheia de vida, nada pode ser mais essencial, parte maior de tudo que vive, é a mesma que inunda, invade e dissolve tudo sobre o efeito do tempo, mesmo assim, não há erro em seu curso. Todo desvio, força, movimento ou paralisia nos são naturais e sagrados.

O Vento, por vezes fresco sobre o despertar da manhã, morno a luz do meio dia, cheiroso e manso ao alvorecer, gélido em madrugadas vazias, é o mesmo que devasta sem piedade tudo e qualquer coisa que se coloque a sua frente em um dia de fúria, e mesmo assim, toda vez que nos toca a pele nos faz sentir vivos e únicos.

A Terra, essa que nos sustenta, equilibra e acolhe. Forte como braços de mãe, garantindo segurança e provendo sustento, transformando semente em alimento, suportando nosso peso e morada, é a mesma que soterra, enterra e transforma tudo pó, e mesmo assim, terra amada.

O Ser-humano, esse que ama, cuida e cria, o que procria, governa e reina, ser que pensa, decide e faz, é o mesmo que odeia, abandona e mata, o que domina e extermina, ser que enlouquece, se perde de deixa de ser humano.

O Equilíbrio, ponto central entre dois polos opostos, morada da harmonia, eixo de sustentação, fiel da balança, é o mesmo que pende e desaba sobre o que pesa em predomínio.

Fogueira e incêndio
Chuva e tempestade
Brisa e furação
Montanha e avalanche

O pêndulo da vida não para, entre ida e volta o equilíbrio se faz, num ciclo infinito no qual os sábios balançam sem aflição.

Inserida por alessandra_bernardes

Não considerando o amor como necessidade e sim como complementação, vamos refletir um pouco.
Todo mundo deve ter esse pensamento de se casar e ter filhos, acreditam na perseverança, na felicidade ao lado de alguém; porém, eu tenho um pensamento bem platônico a respeito disso, acredito que aqui na terra vamos conhecer apenas sensações, nunca vamos saber ao certo o que é de fato o amor, vamos descobrir inúmeras outras coisas, como ilusão e falta de reciprocidade por exemplo; vivemos apenas um devaneio, um sonho de como é o amor verdadeiro, e a todo momento tentamos alimentar esta perspectiva com qualquer outro ente que se preze a essa situação,é praticamente manter acesa a chama em meio a tanta umidade.

Inserida por Apolyti

DESPERTAR DO SER


De João Batista do Lago


Sinto o desespero dos sujeitos
que se desgraçam em seus desejos,
que se perdem no lodo de suas verdades,
que se encavernam em suas culpas,
que se morrem sem a possibilidade do renascer!


Esses garimpeiros de desejos
são profetas cosmológicos insanos,
enclausurados em suas distopias seculares;
pouco sabem da potência da força
que lhes podem transformar em demiurgos!


Plenos de suas verdades seculares
subjugam o outro sob o canto do amoral,
arrastando massas para o sepulcro abismal
sob o em riste da espada ditatorial,
que degolará qualquer mente que não se pretenda igual!


Ó irmãos de culpas várias e impostoras,
Não vos acomodeis com o jugo opressor,
Não aceiteis as sombras como realidades únicas,
há, por certo, força luminosa em vosso corpo
capaz de livrá-los dos proféticos grilhões


(Aí, então, sabereis do novo renascer e
aprenderás que a única liberdade possível
é a liberdade que te permitirá demiurgo do ser.)

Inserida por joao_batista_do_lago

ALMA DE SÍSIFO


De João Batista do Lago


A noite é fria…
Gélida!
O espelho esfumacento
não me revela
nesta fria noite… fria.


Algo dentro de mim
grita feito besta fera.
Ouço-o.
O lamento é lúgubre
e lúgubre é o meu lamento!


Feito Sísifo
desço a montanhosa noite
refazendo meus pensares.
Amanhã terei que rolar a rocha até o topo!
Renascerei ou mais um dia morrerei?

Inserida por joao_batista_do_lago

À BEIRA DO CAIS


De João Batista do Lago


O velhinho sentado à beira do cais
é silêncio puro
num final de tarde febril
no ocaso de um dia de abril
onde o sol não sorriu para os cabelos brancos
feito asas de gaivotas soltos na imobilidade do vento


Sento-me ao seu lado
vazio...
e calado...
e mudo na prenhez do tempo e do espaço…


Os meus cabelos ainda estão viçosos
alinhados e sem quaisquer querelas com o vento
estão nervosos
e bem mais sofridos que aqueles cabelos brancos sustentados de experiências
capazes de tudo falarem sem uma palavra sussurrar


E eu tão jovem querendo auscultar
o lamento que somente as ondas do mar ouvem
caladas e correm como loucas para...
para guardar na profundidade do seu mar profundo e eterno
as minhas queixas...
as minhas querelas...
e todas as minhas
mágoas guardadas na plenitude daqueles cabelos brancos feito asas de gaivotas famintas do peixe


De repente
o velhinho sentado à beira do cais
levanta-se
e sem me dizer uma palavra
sem um adeus
sumiu na plenitude do tempo e do espaço


Fiquei só sentado à beira do cais...

Inserida por joao_batista_do_lago

" Ernesto Bozzano cita,no entanto,casos em que de maneira alguma se poderia invocar a possibilidade de haver um médium armazenado no subconsciente certos conhecimentos revelados inesperadamente."
Deolindo Amorim escreve no prefácio da obra: Literatura de Além-túmulo de Ernesto Bozzano.

Inserida por Marcelo_C_Monteiro

⁠⁠Pediram-me uma poesia autoral sobre mãe. Digo a vocês que não sou poeta; seria muita, mas muita pretensão de minha parte, abraçar e/ou adotar esta condição artística-filosófica.

Mas se fosse para eu associar poesia à mãe, diria que:

Mãe é sinônimo de amor que é sinônimo de poesia que é sinônimo de mãe; fim.

Inserida por gledstonguetao

MINHA AMENDOEIRA


Um dia fui até que [ por demais feliz],
Lembro-me de uma velha castanheira.
Embaixo dela brincava no tempo de minha
Infância.
Chamava-a pelo nome de castanheira, mas,
O que se comia era a amêndoa [ o fruto].
Certo dia dessas distrações de criança,
Pus-me a brincar num balanço improvisado.
De maneira meio solta e leve com a vida, como
A quem não deve nada e não sabe de nada.
Comecei numa pressa de viver o momento
Que só e' peculiar 'as crianças.
Na primeira balançada foi um vai e vem
Esplêndido, e na segunda vez foi uma atirada
Um pouco mais ousada, rabiscando os pés no
Chão para dar impulso.
Era um sonho de voar nas estrelas e retornar ao
Chão.
Ali nos braços da castanheira via que
Amêndoas eram estrelas e o céu era somente
Outro lugar.
Na terceira vez foi um tanto celestial e eternizada,
Pois povoa minhaslembranças ate' os dias de hoje.
Quando atirei-me para a terceira vez foi num impulso
Potencializado pelas primeiras vezes. E dessa vez
Fui ao céu da castanheira bem perto das amêndoas;
Amêndoas [ que eram estrelas].
Quando retornei ao meu corpo, senti que um portal
Se abriu e via perfeitamente como num telão
Aqueles dez segundos que relataram toda minha vida.
Só percebi coisas indeléveis, doces e inocentes como
Coisas de crianças. Então passei a vigiar-me para
Que nunca cresça a ponto de não ser mais criança.
A única e grande verdade e' que nosso anjo e' a criança
Permanente em cada um de de nós.
O adulto e' um ser oculto que se despiu das asas brancas
E enveredou-se no sombreado da vida.
Tudo isso eu sei porque era criança, e via como as crianças
Viam e nada saberia se já fosse adulto.

poeta_sabedoro

Inserida por andre_gomes_6

⁠Sobre o amor, o que posso dizer...

Experienciei e continuo a experienciar o amor há anos. Hoje, consigo expressar em palavras conscientes algo sobre ele:

A paixão é algo intenso, mas fugaz. Ao mesmo tempo em que vem, se vai. Assim como as palavras e pensamentos mais lindos te preenchem, da mesma forma eles se vão. E está tudo bem. Acredito que isso não seja um problema, pois o que importa é o quanto você se permite sentir e se imergir nesse mar.

Deixe-se banhar, permita-se sentir, sem pensar que isso irá chegar ao fim. Porque, quando chegar, as melhores lembranças permanecerão vivas. Aqueles momentos que preencherão seu coração de amor, não pela posse ou insegurança de não ter o outro, mas pela pessoa que te fez sentir tudo aquilo e que, em sua homenagem, te presenteia com um caloroso sorriso.

Hoje, entendo que a paixão é passageira, mas o amor é eterno. Não tenha medo. Pessoas passarão e levarão o amor com elas, e isso será parte da sua história. Não tenha medo de guardar as lembranças, sejam físicas ou mentais, porque sempre que se lembrar delas, o amor te preencherá novamente.

Confesso que tive medo, pois pessoas que eu amo se vão. Porém, com o tempo, entendi que é isso que torna a vida tão bela. Se essa paixão já lhe preencheu e chegou o momento de ela partir, guarde o amor. No entanto, torça para que essa paixão possa preencher outra pessoa e que ela sinta toda essa intensidade da forma mais bela que se puder.

Inserida por ruanbublitz

Quando você deixa de enxergar tudo como bom ou mau
Ironicamente, você vai descobrindo o que é ou não normal
Pois você foi descobrindo sem apontar o dedo
Você mesmo sentiu isso no momento
Então, que tal a gente experimentar mais, e julgar menos?
O mundo não é perfeito
Mas como diria Clarisse Lispector "As emoções que podemos deixar duram uma eternidade"⁠
E isso vale muito mais apenas, pois viver, é aprender a ser e feliz e ter liberdade

Inserida por Kayka

⁠⁠"Sinto-me um mero transeunte do Tempo – acho o Tempo uma invenção. Chamaram a esse vácuo desconhecido de Tempo assim como chamaram de Deus ao resto do vácuo que restou. Para mim, é desse vácuo que se desprende algum amparo, toda minha experimentação. Eu resisto a tudo. Menos à amada que, infelizmente, não é minha”. Aníbal não perde de ver-se, mesmo depois de um longo e imotivado intervalo. Nada faz com que desmorone a construção que fez de Rosália. [não recorda qual foi o inaugural elemento de que se serviu para isso, e isso não o perturba, nem lhe importa]. Rosália ser-lhe-á, por toda a vida, a alma diurna e feliz de que jamais se apartará por sentir-se inteiramente composto dentro dela.
De antes ou depois de todas as dimensões. Aníbal.A licitude dos olhos.

Inserida por teretavares22

⁠Consciência da depravação.

Governos, instituições, empresas e qualquer outra estrutura que acumule algum tipo de poder são geridas por homens. O que surge dessas diversas relações dos indivíduos em uma sociedade é a política. Por ser essencialmente um reflexo do relacionamento humano, tal ciência moral normativa não fica imune à maior chaga da natureza humana: a depravação. Logo, independentemente de suas inclinações morais, filosóficas ou ideológicas, o homem, em algum momento, será seduzido pelo mal que está presente em seu ser. Mesmo diante da escolha de trilhar um caminho virtuoso, justo, reto e ético, a sombra que habita o espírito humano exercerá sua influência e, potencializada pelo poder político, econômico ou social, irá desvirtuar, desnaturar ou deteriorar suas ações. Perceba, mesmo o mais justo ou santo possui essa chaga. Divinizar o homem, esquecendo de sua natureza depravada é um erro crasso. É considerar que uma árvore envenenada sempre dará bons frutos. Esquerda ou direita, liberal ou conservador, cético ou ideológico, o homem permanece homem. Não esqueçamos que a real confiança está na Verdade, no uno transcendente, no bom por essência e excelência, no Rei dos reis e Senhor dos senhores, a real confiança está no Pai.

Inserida por NogueiraLife

⁠O conceito de subjetividade, o “eu”, parece-nos certo e, principalmente, prático. O segundo realmente é, entretanto, podemos nos ilusionar ao afirmar que ele é correto. Ao considerar o “eu” como unidade pessoal e constante facilmente podemos notar sua incongruência com a realidade. Visto que a mesma é contante, transitória. Desta forma, em relação ao fluxo do tempo, não existe margem para considerar a existência de algo constante que nos identifique.
Em segunda instância, podemos notar que a percepção do “eu” pelos sentidos: visão, audição, tato, paladar não pode ser considerada. Visto que o conceito de um “eu” é a não transitoriedade, ou seja, ao apoiar a percepção do “eu” nos sentidos — que apenas captam experiencias em constante mudança– é uma contradição. Além disso, a própria percepção é alterada assim como o perceptível.
Portanto, não há sustentação lógica para uma definição pessoal? Não há justificativa para utilização de adjetivos pessoais para designar a pessoalidade? De forma alguma. Isso se justifica pela praticidade. Mas não somente. Podemos tomar uma linha de raciocínio paralela ao pensamento apresentado: tomando como base a transitoriedade, podemos definir o “eu” como o histórico de transições em ralação ao tempo. De maneira a relacionar todo o passado como consequência do presente, criamos uma linha que podemos nomear de “eu”, e a previsão baseada nesta linha de acontecimento passados, nomear-se-a de “vir a ser”.
Criamos assim, uma expectativa para o “eu”; não o “eu” ilusório baseado nos sentidos ou em percepções. Mas um “eu” histórico.
Em síntese, o “eu” é todo o histórico de mudanças e nuanças refletidas no presente, que cria nossas percepções constantes e reais. Não há um “eu” perceptível, pois como dito, nossas percepções não são aptas para tal definição. Portanto, o “eu” concerne à “sensação”, algo intrínseco e infundado pela percepção.
O histórico de inconstâncias: somos uma metamorfose ambulante.

Inserida por Rorel

Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?

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