Textos de Culpa

Cerca de 30658 frases e pensamentos: Textos de Culpa

"Nunca me perguntaram o porquê, que eu não gosto de dormir. Afinal a resposta é simples, tenho medo de fechar os olhos e nunca mas sair do vácuo vazio de escuridão da inexistência. Porque quando você está sob efeito do sono, você não contempla a realidade, tudo é inconsciente, e por um breve momento você deixa de existir. O sono nada mais é, do que pequenos breves testes para aquilo que chamo de inexistência. Afinal isso é a morte da consciência pensante, e o fim de tudo aquilo que você é".

Inserida por HeliezerdeSouza

Não é o número de livros que alguém lê em doze meses que o torna mais culto -- ou menos inculto. E o modo como os lê e o propósito da leitura -- absorção de conhecimentos úteis, passa-tempo, simples prazer. Nas coisas do intelecto, nada é mecanizado [...]. A cultura de um homem, repito, não é fruto do muito que ele leu, preocupando-se com tudo alojar na memória, já que, como lá reza um anexim, o saber não ocupa lugar.

Inserida por LEandRO_ALissON

O ser humano não nasceu para corrigir o mundo. A esfera de ação própria do ser humano é muito pequena. E hoje em dia todo mundo tem a ambição de criar um mundo melhor. Qualquer garoto de 12 anos está criando um mundo melhor. Então é essa ambição de criar um mundo melhor que faz os camaradas entrarem numa luta pelo poder — porque, se você quer mudar o mundo, você precisa ter o poder para modificá-lo —, então modificar o mundo, melhorar o mundo passa a ser o capítulo 2; o capítulo 1 é conquistar o poder. Esse pessoal cria uma obsessão de poder, e todos eles se corrompem até o fundo da alma, e se transformam eles mesmos em maiores propagadores do mal ainda.

Inserida por LEandRO_ALissON

Cada um de nós possui algum tipo de habilidade, algum dom diferenciado... Muitos cantam, escrevem, pintam e criam artes, como dizia um velho sábio: "é um mundo acabado". Também há os que se destacam por seu trabalho e dedicação no serviço para o qual foi contratado, seja braçal ou intelectual, vivendo o dia a dia, pegando no cabo de uma enxada ou em frente a um computador, dentro de uma sala. Creio que seja um presente do destino, possuir tal habilidade, poder mostrar ao mundo algo que seja particularmente íntimo, um dom de verdade, mas que se perde no presente da vida, quando junto com estes dons há arrogância e sentido superior, desconhecendo que o seu talento é também uma forma de amor, pois o dom é apenas um complemento, o que importa mesmo diante da existência, é o que você é por dentro...

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Época de Natal, momento de paz, amor e esperança, momento mágico que envolve a todos, o adulto e principalmente a criança... Digo isto pelo simples fato, pois esta data mexe com os nossos melhores sentimentos, atingindo qualquer idade... Alguns desavisados insistem na tese de que nesta época, as pessoas se mostram em sua falsidade, mas discordo veementemente, pois prefiro acreditar que todos se voltam para si mesmos, olhando bem no fundo de sua própria essência, fazendo uma limpeza da própria mente... É a bondade de cada um se fazendo presente, a vontade de fazer o bem a toda gente, querer abraçar o irmão e ajudar o indigente, o que demonstra que ainda há esperança, que há em cada um de nós algo diferente... É o amor de Cristo que mais uma vez nasce em nosso íntimo, mostrando quem somos realmente. FELIZ NATAL!

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Se para ser engraçado, você precisa magoar alguém, a meta da felicidade se perdeu, pois o seu riso custou a lágrima de outra pessoa... Não quero acusar, nem pretendo, mas uma piada que ofende, que separa classes, que enaltece apenas o seu autor ou semelhantes a ele, pisando na fé ou mesmo na essência dos outros, infelizmente já deixou de ser piada há muito tempo... Se tornou objeto de ataque, um tipo de arma ideológica, com fins políticos, focando apenas no que dizem em seu íntimo: "Se não podemos vencê-los, atacaremos a sua moral, o seu costume, o seu modo de viver, destruiremos a sua fé e diremos que foi liberdade de expressão." Tenho pena dessa gente, pois sei que no final de tudo, o tombo será grande!

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Eu já caminhei pelas ruas, já fui longe daqui, conheci muitas paradas, com gente ruim já convivi... Já passei por muitos Estados, com bandidos já me deparei, com alguns deles, até na "porrada" entrei, já fiz muita loucura e muitas besteiras, até ameaças encontrei... Em minhas andanças, já bati e também já apanhei, tudo faz parte da minha vivência, pois com essas experiências, a minha ingenuidade larguei... Aprendi que nem toda pessoa é confiável, mesmo aquelas que te abraçam e que possuem um sorriso amável... Sim, por isso o meu estilo de vida em um certo dia mudei, não porque eu não gostasse, mas porque cansei de ver gente ruim com uma bela face, as mesmas que viviam tentando tirar proveito da minha bondade, puxando o meu tapete e torcendo para que eu chorasse... São as minúcias de nossa vida, pois se com o ruim já caminhaste, não se assuste se um dia, com ele, alguém também te comparaste...

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

"O que mas corta o coração de um ser humano consciente com a realidade que o rodeia, é ver pessoas acreditarem em um ser imaginário super poderoso que pode fazer tudo, mas que fica negligente ao sofrimento e a fome de 'indivíduos' que não merecem passar por tal situação. E ainda dizem que este cara é bom, a esperança para toda a humanidade, Hipocrisia. Crença em deuses é balela para quem apoia o sofrimento alheio".

Inserida por HeliezerdeSouza

Barbarismo é todos os dias ter um aluno na porta de minha sala de aula com uma folha da secretaria, pedindo trabalho de dependência, aqui é uma prova da incoerência, este de progressão parcial, porque atrapalhou suas aulas e agora atrapalhando a aula dos outros. E a direção quer cobrar qualidade do trabalho extraclasse do professor nas horas de descanso, no refúgio de sua família. Aí o professor cobra a atividade do aluno e ele diz: "Num vim, num fiço" e fica por isso mesmo, a culpa é do professor que não deu nota para ele.

Inserida por Kllawdessy

Existem dois tipos de pessoas entre meus amigos de facebook - os que sabem escrever e os que não sabem. Enquanto os que sabem, ornamentam os posteres, fazendo comentários educativos, porque têm uma boa interpretação. Mesmo que o analfabeto funcional possa produzir algo que externamente pareça bom, ele vem estriado de duplicidade, obscuridade, a boa intenção faz-se mal, pois dificulta o decifrar. Enquanto os que sabem ler e escrever e podem fazê-lo profundamente na compreensão e na interpretação fácil, abençoam-nos, porém, algumas vezes, é preciso exercermos a tolerância, sendo resilientes. Mesmo assim, sofremos ataques de todos os lados, isso compreendemos muito bem! Aqui não há pessoas neutras. Ou escreve, ou não escreve. ("Escreveu não leu, pau comeu"). Os usuários das redes sociais baseiam suas vidas nos termos absolutos das tendências, ora estão eles se baseando nas fakes news recebidas do diabo, ora caindo no anonimato do limbo sem fim. É este grande antagonismo que torna impossível, a um bom leitor, curtir as publicações dos "idiotas úteis."

Inserida por Kllawdessy

⁠Eu duvido que um aluno aprenda de um professor que tomar o celular dele, mas este é o bom para muitas coordenadoras. O ódio do aluno é precursor da vingança que o manterá ignorante. A menos que o objetivo da escola não seja ensinar, mas reprimir, só assim essa atitude terá sucesso. Todavia ela já tem motivos demais para merecer o caos.

Inserida por Kllawdessy

⁠O texto se chama Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. E, nesse discurso, Rousseau fala sobre a especificidade do humano em relação ao resto da natureza. (...) Um gato, o exemplo é de Rousseau e não é meu, um gato nasce com instinto de gato. E o instinto de gato é a natureza do gato, é a essência do gato. Esse instinto basta para o gato viver como gato (...), então, o gato é 100% determinado pela sua natureza. A vida do gato é a natureza do gato e corresponde a natureza instintiva do gato. E é por isso que gato vive como gato, desde que existe gato. Gato não se aperfeiçoa, gato não vai à lua, não desfila em escola de samba, gato vive do mesmo jeito há milênios, porque o gato obedece uma natureza que não tem mudado muito. Desta forma, disse Rousseau: "Um gato morrerá de fome ao lado de um prato de alpiste." Ele não vai arriscar, não está programado para arriscar. Um pombo, por sua vez, também nasce com instinto de pombo, natureza de pombo, jeito de pombo, e este instinto pombalino vale e basta para o pombo viver como pombo até o fim da vida. O mesmo não inventa, não cria, não improvisa, o pombo respeita a sua natureza de tal maneira que o pombo morrerá de fome do lado de um prato de filé. E o homem? O homem também tem instinto, também tem natureza, e tanto é assim que, quando nasce, vai procurar seio materno, não foi porque aprendeu com alguém, porém, o instinto do homem não dá nem para a primeira semana. Se fosse por instinto, não haveria palestras. O instinto do homem não esgota a vida do mesmo, muito pelo contrário, a vida do homem transcende e muito a sua base instintiva e poderíamos dizer que exista um delta entre a existência e a natureza. Disse Rousseau: "Quando a natureza se cala, ainda há muita vida por viver". Claro, o homem não é como o gato, o homem tem um instinto, mas o instinto não basta. E é por isso que homem inventa, improvisa, cria e esta construção intelectiva sobre a própria vida, quando o homem esculpe a estátua da própria existência, recebe o nome de moral. E é por isso que o homem come o alpiste.

Clóvis de Barros Filho

Nota: Trechos da palestra Rousseau e o instinto da vida, do professor, jornalista e escritor Clóvis de Barros Filho.

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Inserida por samuelfortes

⁠Infelizmente o sentido de liberdade no amor foi banalizado na sociedade atual. Muitas vezes as pessoas falam que, embora amem precisam preservar a sua liberdade traduzida em individualidade e, não é isso. A liberdade proveniente do amor está em se colocar a serviço, caridade e desprendimento a ponto de se colocar no lugar do outro, é, antes de tudo, libertar-se de suas convicções.

Inserida por Pensamentosempre

Em filosofia [...], nenhuma proposição significa nada quando considerada independentemente das razões que a ela conduzem. Nas discussões vulgares, ao contrário, cada afirmação vale por si; os argumentos podem torná-la mais aceitável, mas nada lhe acrescentam: sobra-lhes apenas a função de floreados enfáticos, destinados a sublinhar e colorir uma decisão tomada antes e independentemente deles.

Inserida por LEandRO_ALissON

"Esta expressão [tune deafness], para a qual não achei uma tradução unanimemente aceita em português (pode ser 'privação melódica'), designa a pessoa que, embora sem sofrer de nenhuma deficiência auditiva, simplesmente não consegue captar uma melodia. Ouve as notas separadas, mas não atina com a frase musical que compõem. Se o cantor desafina, ou o pianista toca um ré onde deveria entrar um fá, ela não nota a mínima diferença. Nos casos mais graves, o doente não consegue nem mesmo entender o que é música: não nota a mínima diferença entre os Concertos de Brandemburgo e o som das buzinas no tráfego congestionado. A doença é esquisita, mas não rara: segundo dados recentes, dois por cento das pessoas têm algum grau de tune deafness."

Inserida por LEandRO_ALissON

"A objetividade é, em última análise, humildade perante o real – a humildade da inteligência. É talvez a mais difícil das virtudes. Não é coisa que se conquiste sem uma ascese interior, dificilmente acessível a pessoas que, como os jornalistas, vivem num meio antes propenso à tagarelice do que à reflexão. A probabilidade de que a massa dos jornalistas alcance essas alturas é a mesma de que todos os homens do mundo se tornem virtuosos por força das normas legais."

Inserida por LEandRO_ALissON

Uma das muitas causas do seu desaparecimento [do leitor autêntico], no nosso país, é que a formação dos jovens leitores — e falo dos melhores — se faz sob uma influência predominantemente anglófona. Ninguém lê mais em francês, espanhol, italiano ou latim. Muito menos lê os clássicos portugueses. Como os princípios da estilística inglesa são intransponíveis para o português, esses leitores acabam perdendo o ouvido para o próprio idioma. Quando lêem, não captam as nuances de sentido nem a ordem musical. Quando escrevem, imitam trejeitos ingleses que não dão certo em português e terminam em pura macaquice. E não falo só de trejeitos lingüísticos, mas psicológicos — de certos cacoetes de percepção que são típicos da intelectualidade norte-americana.

Inserida por LEandRO_ALissON

A pervesidade se homizia nas trevas, desejos malignos de outrem contra alguém. Espreitando os dias para se regozijar das adversidades sucumbenciais na vida de terceiros, que gratuitamente elegeram como algozes. Mas o bem e o mal são sementes as quais disponiveis estão para semearmos deliberadamente. Logo, não colheremos, senão, aquilo no qual temos semeado.

Inserida por Claudiokoda

Liberal education é, para resumir, a educação da mente para os debates culturais e cívicos mediante a leitura meditada dos clássicos. Acabo de escrever esta palavra, 'clássicos', e já vejo que não sou compreendido. A falta de uma liberal education dá a esse termo a acepção estrita de obras literárias famosas e antigas, lidas por lazer ou obrigação escolar. Um clássico, no sentido de Adler, não é sempre uma obra de literatura: entre os clássicos há livros sobre eletricidade e fisiologia animal, os milagres de Cristo e a constituição romana: coisas que ninguém hoje leria por lazer e que geralmente são deixadas aos especialistas. Mas um clássico não é um livro para especialistas. É um livro que deu origem aos termos, conceitos e valores que usamos na vida diária e nos debates públicos. É um livro para o homem comum que pretenda ser o cidadão consciente de uma democracia. Clássicos são livros que criaram as noções de realidade e fantasia, senso comum e extravagância, razão e irrazão, liberdade e tirania, absoluto e relativo – as noções que usamos diariamente para expressar nossos pontos de vista. Só que, quando o fazemos sem uma educação liberal, limitamo-nos a repetir um script que não compreendemos. Nossas palavras não têm fundo, não refletem uma longa experiência humana nem um sólido senso de realidade, apenas a superfície verbal do momento, as ilusões de um vocabulário prêt-à-porter. A educação liberal consiste não somente em dar esses livros a ler, mas em ensinar a lê-los segundo uma técnica de compreensão e interpretação que começa com os eruditos greco-romanos e atravessa, como um fio condutor, toda a história da consciência ocidental.

Inserida por LEandRO_ALissON

⁠A alegria é a marca do verdadeiro cristão. Se você se diz cristão e seu semblante não demonstra felicidade, tudo indica que não está satisfeito com algo. Deixe a frieza e o orgulho de lado. Sorria! O semblante alegre vivifica as pessoas ao nosso redor, pois é o reflexo de um coração grato e uma alma plena nEle.

Inserida por JonatasdeLara