Textos de Culpa

Cerca de 30595 frases e pensamentos: Textos de Culpa

Primeiro, aprecie de longe. Deixe que o encanto te alcance antes que tua pressa o estrague. Se puder, aproxime-se com respeito — há segredos que só se revelam a quem chega devagar. Permita que teus olhos curiosos encontrem o que chama tua alma, não apenas tua atenção.

E, se estiver pronto, chegue bem perto — o máximo possível. De longe, talvez tudo pareça apenas cor. Mas quando te aproximas, há uma flor dentro da flor, veias pulsando, nuances que só existem no intervalo entre o olhar e o silêncio.

Não há um jeito certo de ver ou sentir o mundo, mas há uma sabedoria em olhar de longe, depois se aproximar aos poucos e, por fim, mergulhar até enxergar o que ninguém ainda percebeu. É assim com as flores. É assim com as pessoas, com a vida.

(Douglas Duarte Duarte)

Inserida por douglasduarte

Quem já atravessou o próprio abismo sabe: o equilíbrio não se alcança, se habita por instantes. É quando a alma pousa, o coração desacelera e a vida parece, por um segundo, caber nas mãos. Há quem confunda esse intervalo com vitória, mas quem vive intensamente entende: a calmaria é só o fôlego antes da próxima onda. É o espaço entre o desespero e o recomeço, o instante em que a alma recolhe o que sobrou para continuar.

(Douglas Duarte de Almeida)

Inserida por douglasduarte

RETROSPECTATIVA (Escrito na pandemia, ainda atual)


Intolerância, distorção, infância...
Lançamento, cancelamento, entretenimento...
Opinião, censura, ignorância...


Globalização, privilégio, poder...
Cassação, corrupção, vacina...
Copiar, colar, saber...
Neutralidade, menino, menina...


Pólvora, gatilho, pavio...
Bombardeio, transmissão, sem fio...


Homo, hétero, gênio...


Inocente, culpado, refutado...
Esquerda, direita, centrado...
Protestando, em silêncio, errado!
Pensado, falado, calado...
Errado, errado, cancelado!


Cristiane de Assis

Inserida por CrisesdaCris

Encontro com Diabo


Já morri incontáveis vezes
Mas sempre evitei o sono
Avancei desconfiada
No meu trigésimo terceiro outono


Duvidei de outro inferno
E quando o sete peles me veio de terno
Com um manto flambado pra me aquecer
Por rebeldia me recusei descer


Teimando acendi um cigarro
Fitei-o nos olhos profundos
Pigarriei da garganta o catarro
E o reconheci dos meus mais íntimos mundos

Inserida por CrisesdaCris

Eu escrevo cartas pra ninguém
Expresso experiências, sentimentos..
Que vão além
De passageiras condições e momentos...


Nem melhor, nem pior...
Nem arrogante, nem solitária..
Nem engenheiros, nem Belchior...
Nem maldosa, nem otária...


Nem esquerda, nem direita...
Nem recatada, nem atrevida...
Nem muito exposta, nem a espreita..
Nem Norte, nem sul e nem sem saída.

Inserida por CrisesdaCris

A sabedoria do tempo


Certa vez a fim de tirar a paz de um sábio durante uma comemoração entre amigos, já um tanto embriagado uma pessoa o desafiou:
_Posso expor seu passado aos convidados? Acha que depois de feito isso, preservará sua imagem de sábio?
O sábio, sereno respondeu:
_ Diga o que supõe sobre o meu passado, foi ele quem me tornou quem hoje sou, o presente ainda irá me moldar através das escolhas que fiz ontem e faço hoje. Ao terminar de expor meu passado, analisaremos juntos o que conheço do seu presente e veremos o que podemos aprender um com o outro. Pois eu não vivo mais no meu passado, embora respeite profundamente a sabedoria que trago de lá e sei que essa sabedoria pode ser novidade útil para você. Já em relação à minha imagem, só é relevante a que conheço de mim mesmo.

Inserida por CrisesdaCris

Cana bis


Vou te enrolar
Passar minha língua em você
Depois sentir teu cheiro e te fazer pegar fogo


Tu faz eu me sentir tão bem
Quero te sentir entre meus lábios
Já disse que tú me faz delirar?


Quero mais, mais e mais...


Eu te sugo e te prendo até perder o fôlego
É difícil seguir sem ti
Confesso que és meu motivo pra sorrir
Mas não é o único.

Inserida por CrisesdaCris

Já imaginou que a esquizofrenia pode não ser uma doença de fato mas, a constatação de uma realidade há muitos anos escondida?
Manipulação de delírios com dados explicáveis pela ciência (normalmente associados a chip cerebral) e por outro lado absurdas e irreais! É como se misturassem verdades e mentiras para descredibilizar o indivíduo e torná-lo dependentes de medicações que limitem o seu poder de raciocínio, criatividade e inteligência ao ponto de alguns casos, torná-los inválidos.
Já ouviu os delírios de vários esquizofrênicos paranóides? O que achou em comum?
Cabe uma avaliação...

Inserida por Raidalva

A esquizofrenia pode ser uma continuação disfarçada do "holocausto Brasileiro".
Existem casos e casos, onde cada caso é um caso!


Na atualidade:
Nunca se viu, surtos psicóticos tão frequentes...
Nunca se viu, tantos internamentos e tratamentos com psicoterapia e psiquiatria...


Raidalva de Castro.

Inserida por Raidalva

— Mas a pergunta que fiz não foi sobre a vida financeira dele, e sim no sentido de poder aproveitar a vida.
— Não existe isso que você quer saber. Não há “sentido da vida”. Não existe esse negócio de “aproveitar a vida” e ser feliz. Isso tudo é bobagem ou ilusões. Coisas que as crianças querem e acreditam.

Inserida por LicinioFM

O Brasil é um paciente febricitante, sua miserável existência é a morte antes da morte, a morte acachapante, a morte total, a morte em vida, a morte na morte, a morte irreversível!
A pior e mais desprezível das mortes, acontece de modo preternatural no Brasil. O brasileiro é, porquanto e desgraçadamente, um ente aziago!

Inserida por Rogerio727

William Contraponto: o Intelectual da Palavra Inquieta


Resumo:


Este artigo propõe uma leitura de William Contraponto como intelectual contemporâneo cuja produção literária e filosófica transcende o âmbito da arte poética, configurando-se como uma forma de intervenção crítica no pensamento social e existencial moderno.


Palavras-chave: poesia filosófica; intelectualidade; crítica social; existencialismo; literatura brasileira contemporânea.


Introdução


Em tempos de dispersão simbólica e saturação de discursos, William Contraponto emerge como uma voz dissonante, cuja força reside precisamente na recusa do consenso. Sua obra, marcada pela intersecção entre poesia e filosofia, inscreve-se numa tradição de intelectuais que concebem a linguagem como forma de resistência e de desvelamento do real. Longe da neutralidade, Contraponto assume a palavra como ato político e ontológico — como gesto de lucidez em meio à névoa ideológica que recobre o cotidiano.


A Poesia como Forma de Pensamento


Mais do que um poeta, Contraponto é um pensador que escreve em versos. Sua produção poética, de densidade reflexiva, aproxima-se do ensaísmo filosófico, revelando uma preocupação constante com a liberdade, a consciência e a autenticidade do ser. A poesia, em sua obra, não é ornamento, mas método: uma forma de investigação que, ao tocar o sensível, interroga o inteligível. Assim, o lirismo cede lugar à epifania crítica — o poema torna-se espaço de questionamento existencial e social.


O Intelectual Engajado


A presença de um viés socialista e existencialista em sua escrita não se confunde com militância panfletária. Trata-se, antes, de um engajamento ético, em que a lucidez é forma de resistência e o pensamento, ato de coragem. Ao denunciar a alienação, a hipocrisia e o vazio das instituições, Contraponto cumpre o papel do intelectual no sentido gramsciano: aquele que, inserido em seu tempo, produz consciência. Sua crítica, porém, é temperada por uma profunda dimensão humanista, que resgata a dignidade do indivíduo frente à desumanização contemporânea.


Considerações Finais


William Contraponto representa a figura rara do intelectual que habita a fronteira entre arte e pensamento. Sua escrita densa e introspectiva desafia tanto a superficialidade da cultura de massa quanto a rigidez do discurso acadêmico, oferecendo uma poética de resistência e reflexão. No interior de sua obra, a palavra é convocada não para consolar, mas para despertar — e é precisamente nesse gesto que se revela sua verdadeira dimensão intelectual.

Inserida por Fabi54

Era uma vez um menino que sonhava em versos
E descobriu que o mundo é um moinho,
Moendo sonhos em chão de giz,
Transformando flores em espinhos.

Aprendeu que ser sensível demais
É carregar uma cruz de vidro,
Que a vida corta quando toca,
E que o amor pode ser um vício.

Pediu socorro nas madrugadas,
Quando o silêncio pesava mais,
E percebeu que nunca seria suficiente
Para ninguém, nem para si jamais.

O tempo passou como lágrimas na chuva,
Transbordando em noites sem dormir,
Até que aprendeu a deixar fugir
Tudo o que um dia quis construir.

No final, restou apenas paciência
Para os adeus que ninguém escutou,
E a certeza de que algumas dores
São grandes demais para quem as guardou.

Você não sabe o peso que carrego,
Nem eu sei mais onde encontrar
O que perdi no meio do caminho
Entre o querer e o desistir de amar.

Inserida por meninonomoinho

A sociedade precisa ser ignorante, tolerante, influenciável e sem identidade.
A sociedade precisa ser controlada e dominada! Do contrário, os rebeldes que não conseguem ser "domesticados" são tidos como loucos.
A exemplo disso, temo o enredo histórico do "holocausto Brasileiro"...

Inserida por Raidalva

⁠Sou uma árvore centenária, que brota em um corpo de menino. Minha alma é um livro antigo, cheio de histórias, cheio de sabedoria. Meus olhos são dois poços de água profunda, onde o tempo se reflete, onde a eternidade habita.
Sou um homem que já viveu mil vidas, e ainda assim, sou um menino que brinca com o universo. Minha presença é um silêncio que fala, um vazio que está cheio de significado. Eu sou o resultado de todas as minhas vidas, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo.
Eu sou um enigma, um labirinto, onde a verdade se esconde e a mentira se revela. Mas eu não tenho medo do desconhecido, porque eu sei que sou o guardião de meu próprio destino.
Eu sou um rio que flui sem parar, mas que ainda assim, é profundo e tranquilo. Minha superfície é lisa e brilhante, mas minhas águas são turbulentas, cheias de correntes e redemoinhos. Eu sou um vulcão que dorme, mas que pode acordar a qualquer momento.
Minha vida é um tapete ricamente tecido, com fios de alegria e tristeza. Eu sou um poeta que escreve com o coração, e que canta com a alma. Eu sou um homem que ama profundamente, e que pode detestar com a mesma intensidade. Eu sou um ser humano, com todas as minhas contradições, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo. Mas eu não tenho medo de mim, porque eu sei que sou um ser em evolução.
Eu sou um rio que flui, um vulcão que dorme, um poeta que escreve, um homem que ama. E eu continuo a fluir, a dormir, a escrever, a amar, a viver. E quando eu finalmente chegar ao fim do meu caminho, eu saberei que vivi, que amei, que escrevi. E que deixei um pedaço de mim mesmo, no coração de todos que conheci. E assim, eu me tornarei imortal, um eco que permanecerá para sempre. Um eco de amor, de poesia, de vida. E eu serei feliz, porque vivi.
(“O velho jovem de mil vidas”, de Douglas Duarte de Almeida)

Inserida por douglasduarte

Eu me desnudo sem medo de cair, sem rede de segurança, sem véus para esconder. Minha alma é um abismo, profundo e escuro, onde apenas a verdade pode respirar.

Eu me exponho, como uma ferida aberta, sem curativos, sem disfarces, sem medo de sangrar. Meu coração é um grito, um berro de silêncio, um sussurro que ecoa, sem palavras para dizer.
Eu sou a minha própria sombra, a minha própria luz, a minha própria verdade, sem filtros, sem disfarces. Eu me desnudo, para me encontrar, para me conhecer, para me amar. Sem máscaras, sem véus, apenas a minha essência.
Eu me exponho, como um rio que flui, sem margens, sem fronteiras, apenas a corrente da minha alma. Meu ser é um espelho, que reflete a verdade, sem distorções, sem sombras, apenas a luz da minha existência.
Eu sou a minha própria criação, a minha própria destruição, a minha própria redenção, sem culpa, sem pecado. Eu me desnudo para me libertar, para me soltar das correntes que me prendem, das sombras que me cercam.
Eu sou a minha própria liberdade, a minha própria prisão, a minha própria escolha, sem medo, sem arrependimento.
(“Nudez”, de Douglas Duarte de Almeida)

Inserida por douglasduarte

Não guardo beijos, não economizo abraços, não raciono sorrisos, não controlo os olhos. Meu peito é um espaço aberto à intensidade, onde cada batida é um convite à entrega total.
A liberdade é sentir o que arde dentro. É deixar que as chamas da paixão consumam o medo.
Não sou avarento com o amor, não sou mesquinho com o desejo, eu dou tudo, eu me dou em tudo, sem calcular o preço.
Meu coração é um território sem fronteiras onde o amor é a única lei, a única verdade. Eu sinto o que preciso sentir, eu amo o que preciso amar, e nessa entrega, encontro a verdadeira liberdade.
(“Desperdício de Alma”, de Douglas Duarte de Almeida)

Inserida por douglasduarte

Há alturas que só se alcançam quando a gente se abaixa. Descobri isso ajoelhado, diante do meu sobrinho — um pequeno mestre que ainda chama o tempo de milagre e o quintal de mundo.

Aprender a ser grande não tem nada a ver com subir, conquistar ou colecionar aplausos. Tem a ver com reaprender a ver do chão, de baixo, da inocência que a pressa desaprende. O olhar das crianças não mede, não julga, não calcula. Apenas acolhe. E quem acolhe, cresce.

Ajoelhar é um gesto sagrado: é dizer ao universo que não se esqueceu de onde veio. É lembrar que a sabedoria mora nas alturas baixas, nas perguntas simples, nas respostas que ainda não têm forma.

Ser grande, talvez, seja isso: caber inteiro num instante pequeno.
Porque quem se abaixa para amar, se eleva sem perceber.

— Douglas Duarte de Almeida

Inserida por douglasduarte

O silêncio chega sem aviso, atravessa o corpo e nos obriga a olhar para o abismo do que somos. O “eu” é apenas um fio, tecido por memórias que se apagam e ecos que nunca nos abandonam, e o infinito não está lá longe: pulsa na respiração que falha, no coração que não cabe na caixa torácica, na mente que tenta nomear o indizível.

Entre o eu e o infinito, há apenas um instante de lucidez. Um sopro onde todas as certezas desmoronam, onde a consciência se abre como pétala que não se fecha, onde o universo, finalmente, se revela dentro de nós. E quando passa, o eu retorna diferente: mais leve, mais profundo, mais inteiro.

— Douglas Duarte de Almeida

Inserida por douglasduarte

Ser estranho é uma forma sofisticada de lucidez. Uma consciência em carne viva que sente o mundo com excesso de precisão. Não é excentricidade, é viver em descompasso com o consenso, ouvir o ruído no meio da música, perceber o vazio por trás das certezas.

A dor vem da dissonância entre o que se vê e o que se finge não ver. Enquanto a maioria se protege com ignorância conveniente, o estranho sofre de clareza. Nietzsche chamaria de “doença do espírito elevado”.
E ainda assim, amar. Amar o humano mesmo quando o entende demais.

Ser estranho é viver tonto de liberdade, duvidar até da própria dúvida. Os outros chamam de “confusão”, mas é só alma demais.O estranho é o herege das convenções, o que “rompe tratados e trai os ritos”.

Há delícia também: ser inclassificável, ver poesia no que escapa ao óbvio, rir de si mesmo enquanto o mundo desaba. Perceber o padrão invisível que Jung chamaria de sincronicidade.

O estranho sente o tempo de outro modo: lento por dentro, rápido por fora. Sente o amor como místico, o tédio como luto. Nada é raso, tudo fere, tudo ilumina. E quando o chamam de “intenso”, ele sorri — intensidade é só estar vivo demais num tempo de gente anestesiada.

Ser estranho é viver num exílio fértil, criar, refletir, desobedecer. Estranheza é antecipação do que o mundo ainda não está pronto pra entender. Ser estranho é ser o rascunho do que ainda não tem nome e sorrir, discretamente, sabendo que a habilidade de lidar com o desconforto é um puro sinal de autenticidade e um atestado de maturidade.

(Douglas Duarte de Almeida)

Inserida por douglasduarte

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp