Textos de Aniversario p Amiga

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Segunda feira


A semana é longa
Como os trilhos da saudade
A dor se prolonga
A vida não faz por maldade...


Mais longa é a queda
Que tenho por você...
É bom começar a semana
Com um pouco
Do muito
Que te tenho pra te dizer...


Bom dia!
Você me faz tão bem
Desejo que minha poesia
Te faça
Tão bem
Também...
Meu bem.




(José Aroldo...)

Carta ao que ainda sente

Anápolis, 27 de outubro de 2025

Hoje, escrevo não para o mundo, mas para mim. Para aquele que há vinte anos rabiscou num caderno uma verdade que ainda pulsa:
“O verdadeiro solitário é aquele que, mesmo rodeado de milhares, ainda se sente sozinho.”

Essa frase me define mais do que qualquer outra. Porque, ao longo da vida, não busquei apenas coisas — busquei sentidos. Amor que não machuca, felicidade que não se esconde, alegria que não precisa de plateia. Busquei companheirismo sem cobrança, aceitação sem máscaras, silêncio que não fosse abandono.

Mas o mundo mudou. Ou talvez tenha apenas se revelado. As relações se tornaram rasas, os sentimentos, ensaiados. Aprendemos a fingir tão bem que esquecemos como é sentir de verdade. E, nesse teatro diário, o “está tudo bem” virou nosso papel principal. Dizemos isso mesmo quando não está. Porque admitir tristeza virou sinônimo de fraqueza. E fraqueza, hoje, não é aceita.

Estar doente, estar triste, se sentir sozinho — tudo isso virou sinal de que algo está errado com você. Então nos condicionamos. A sorrir por fora e chorar por dentro. A incentivar o outro quando, na verdade, era a nossa alma que pedia por incentivo. A oferecer colo quando o que mais queríamos era um abraço silencioso.

Ser forte o tempo todo cansa. Mas fingir força o tempo todo… isso esgota.

E aí, aquela pergunta que me fizeram anos atrás volta a ecoar:
Você vive ou morre todos os dias?
A resposta continua a mesma:
Eu não sei.

Mas talvez escrever isso seja um começo. Talvez admitir que não sei seja, enfim, um ato de coragem. Porque sentir não é fraqueza. Sentir é o que nos torna humanos.

Com verdade,
Pablo

Entre paredes e silêncios


Encosto a alma no concreto,
como quem pede licença ao dia.
O copo pesa menos que o pensamento,
mas mais que a ausência que me visita.

Fecho os olhos, não por cansaço,
mas por querer ver o que não se mostra.
Há um mundo atrás das pálpebras,
onde o tempo não exige resposta.

A camisa branca guarda segredos,
como se o tecido soubesse demais.
E os muros, cúmplices mudos,
não perguntam, apenas me deixam ficar.

Não é tristeza, tampouco paz.
É esse meio-termo que me veste,
feito sombra que não quer ser noite,
mas também não se atreve a ser luz.

*Já fui plano B.*


Já fui a escolha de conveniência.
Aquele alguém que estava ali, sempre por perto, sempre disponível… mas nunca o suficiente para ser prioridade.
Fui o “e se não der certo com outro alguém”, o “só hoje”, o “você entende, né?”.
Fui o ombro amigo, o porto seguro, o consolo,mas nunca o destino final.


Fui plano B de quem nunca teve coragem de me colocar no centro.
De quem me queria por perto, mas não ao lado.
De quem dizia que eu era especial, mas só quando era conveniente.
De quem me procurava quando o mundo desabava, mas sumia quando o sol nascia.


E por muito tempo, aceitei.
Aceitei migalhas achando que era banquete.
Aceitei silêncios como se fossem respostas.
Aceitei ser metade, quando eu sempre fui inteiro.


Hoje, não mais.
Hoje, entendo que não nasci pra ser opção.
Não sou rascunho de ninguém.
Não sou pausa entre capítulos.
Sou história completa , e mereço ser lido com atenção.


Aos que me tiveram como plano B: obrigado.
Vocês me ensinaram o valor de ser o plano A de mim mesmo.

POSSO SIM, POSSO NÃO!
Mais ou menos assim...
Posso não,
Agora não!..
Espere um pouco,
Daqui a pouco,
Se der, eu faço,
Se der eu passo...
Se der, eu vou,
Não sei se posso.,
Se der, eu passo,
Vou ver o que faço...
Obrigado!
Vou ver se dá!
Ah! Se tivesse falado antes!
Seria um prazer!....
Uai, teve festa!?
Não me chamou!
Nem me avisou!
Deixou-me de fora?!
Esqueceu de mim!?...
Opa!
Que bom!
Irei sim.
Será um prazer!...
Posso sim,
Sim, eu posso,
Já estou indo.
Qual o horário mesmo?
Obrigado! Não vou me atrasar...
Élcio José Martins

Medir os outros com nossa RÉGUA, me faz lembrar aquela velha história!!!
O marido todos os dias parava diante da sua janela, olhava as roupas dos vizinhos no varal e dizia: Olha mulher, as roupas dos vizinhos são sujas e encardidas!!!
Um dia sua mulher respondeu: Não meu marido, o que está SUJO e ENCARDIDO são os vidros da nossa janela!!!

⁠Muitas vezes, me perdi nas minhas versões, naquelas que fui. Será que ainda sei se sou? Eu me perdi muitas vezes pensando estar no caminho certo. Eu me desconheci; eu me desconheci muitas vezes. Olhei para mim e não entendia quem de fato eu era.
Eu errei, errei demais, mas acertei mais, porque a vida não é só um jogo de erros e acertos; é também um jogo de recomeço.
Nildinha Freitas

Pangeia


Certa vez, um jovem decidiu parar o que fazia
e apenas… pensar.
Mas só conseguia pensar nela.


Então resolveu escutar os sons ao seu redor —
e o som era a voz dela.


Depois, tentou ver o mundo à sua volta —
e descobriu que o seu mundo era ela.


Seu mundo nascera no instante em que a viu pela primeira vez.
Percebeu que nunca havia olhado para ninguém
como olhava para ela.


E então ele parou.
Parou para olhar.
E, de repente, finalmente a viu —
tal como um sonho insonhável,
pois sua mente jamais ousaria criar tamanha perfeição.
Jamais ousaria conceber visão tão rara,
um instante que nenhum pensamento ousaria prever.


E assim entendeu que, antes dela,
tudo não passava de uma imensa…


Pangeia.

Em meio a todas as coisas
Por falar, ou silenciar a voz
Por fechar os olhos, ou abrir os mesmos
Por andar, ou manter-me parado
Por ouvir os sons espalhados
E ignorar o que não desejado
Pelo ar (Oxigênio) que entra
Pelo ar (Gás Carbônico) que sai
Por tocar e ser tocado
Pela enfermidade
E pela cura
Graças te dou SENHOR;
Pois tu és Criador e eu criatura.

Sombra


A melancolia é minha sombra
Flertar com a tristeza, alimenta um
rio de sentimentos
Para alguns, a caixa de pandora só
carrega as mazelas da humanidade
Mas também, dentro dela reside
a luz da esperança
Trago em mim, em eterno conflito
A dualidade do Caos e da Criação.


Angélica F L Masullo

A beleza e o tempo caminham lado a lado, transformando-se a cada volta do relógio. O tempo não tem pressa, mas também não espera por quem ficou para trás. A beleza, encantadora e perfeita, é a pintura dos olhos e o desejo de todos. Ela busca se renovar a cada novo dia, correndo contra um tempo que não para.


A cada amanhecer, a beleza começa a murchar lentamente. Mesmo quando a vaidade se enfraquece, ela resiste e não recua. Porém, enquanto o tempo avança em passos silenciosos, a beleza não acompanha sua evolução — e testemunha sua própria decadência.


Tudo passa. A cada ciclo, os dias se encurtam, e a beleza, enfim, conhece o fim de seu reinado.

A verdade, por mais brilhante que seja, não basta por si só. Ela é como uma chama: ilumina, mas precisa de ar para se expandir. Reconhecê-la é apenas o início da jornada; transformá-la em ação exige coragem, exige liberdade. Pois é na liberdade que a verdade encontra espaço para se multiplicar, para tocar corações e mover montanhas.
O povo, ao despertar para a verdade, descobre que dentro de si habita uma força imensa. Mas essa força não se revela plenamente na solidão de um único indivíduo. Ela floresce quando mãos se entrelaçam, quando vozes se unem em um mesmo canto, quando corações batem em sintonia. É nesse encontro que nasce um poder invencível, capaz de romper barreiras e desafiar qualquer tirania.
Assim, a verdade precisa da liberdade, e a liberdade precisa da união. E quando o povo permanece unido, não há corrente que resista, não há muro que se mantenha de pé. O povo se torna o próprio poder: molda o presente, constrói o futuro e escreve sua história com dignidade e esperança.

Você insiste em me agradar,
dizendo sobre mim coisas tão bonitas,
como se eu fosse algum farol perfeito
iluminando todos os teus dias.
Mas não sou tudo de bom que você fala —
sou feito de falhas, de medos, de cicatrizes
que o tempo não apagou.


Ainda assim, quando você me olha,
parece enxergar além do que eu sou,
como se visse em mim um alguém
que eu mesmo não encontro.
E é nesse teu jeito de me ver
que descubro o amor:
não por me tornar perfeito,
mas por ser aceito exatamente assim,
imperfeito e teu...

Deve ser legal ser Deus
E ficar lá de cima
E ficar aqui de dentro
Ficar em todo lugar
Ficar de perto
Estar bem longe
Estar no centro
Estar em tudo
Estar distante
E ver o que acontece
Enquanto a saudade nasce
Saber exatamente aonde
Se esconde a verdade
E virar a vontade ao avesso
desde o começo de tudo
Saber de todas as respostas
E simplesmente
Ficar aqui e ali
Quieto e mudo
Pousando no veludo impermeável
de todas as pétalas invisíveis
existentes nos jardins distantes
Saber de tudo que acontece
No instante que aconteça
Saber por onde anda
Tanto a maldade
Quanto a bondade
Muito antes
Que a criança cresça
E conhecer a forma mais correta
de trazer
mil pensamentos
Formando as coisas confusas
pra depois colocá-las
Nas cabeças dos cientistas
dos pedintes, dos vigaristas
das musas e seus poetas
Ser a chave de todas as portas
A altura de quantas janelas
e outras mais
por onde queiramos nós
simples mortais
fatalmente um dia saltar
e sentir a resistência
do ar que nos rodeia
E do Deus, que a tudo permeia
e que anda sempre acima
Tanto do mal
Quanto do bem
Não ter que dar jamais
Explicações a ninguém
Simplesmente ser Deus
Estar antes e estar após
Mandar dizer
e ficar de longe olhando
Esperando pra ver
Saber muito antes
O momento e o nome de quem vai
Um dia encontrar nas palavras
O argumento mais correto pra provar
Que nós somos deuses também.

Edson Ricardo Paiva.

Hoje, ao cuidar do jardim
Eu pensei assim:
de que me vale cuidar da flor
se não tenho um amor
pra quem eu a possa ofertar?
E logo em seguida
surgiu-me mais uma pergunta
De que me valeria amar alguém
Se não a tivesse junto a mim
E se junto a mim, o amor acabasse
Pode ser que o amor durasse
E o desenlasse não fosse feliz
De que me valeria fazer tanta coisa
Se o mais importante eu não fiz
E de que me valeria fazer o mais importante
Se de instante em instante
A vida passa
E se a vida não passasse
Qual seria a graça
De ficar pra sempre nessa dor
E qual é o motivo da pressa
Em morrer sem viver
Sem flor a chorar por mim?
E então, nessa hora eu pensei assim:
Acho melhor eu cuidar desse jardim

Edson Ricardo Paiva

Não despreze as lágrimas; elas têm valor diante de Deus. Mas não pare nelas. Ele te chama a dar um passo além: crer mesmo quando os olhos marejados não veem saída.


Porque lágrimas tocam o coração de Deus, mas é a fé que move a mão d’Ele.


“Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11:6).

Que nunca percamos a sensibilidade de reconhecer nossos desvios, nem a coragem de voltar à casa do Pai. O filho pródigo voltou arrependido — e encontrou não julgamento, mas reconciliação e restauração.
Pois, em Cristo, o arrependimento é o portal para a transformação que glorifica a Deus.

Há vidas que brilham tão forte,
Que a sombra não ousa tocar,
São corações que amam tanto,
Que a própria morte precisa esperar.


E o céu, que as conhece pelo nome, diz:
“Espere, morte… porque ainda há propósito em andamento. Ainda há feridas que essa alma vai curar, ainda há lágrimas que essa vida vai enxugar.”

A morte pode tentar encerrar histórias,
Mas o Autor da vida sempre escreve um novo capítulo.
Ela pode parecer um ponto final,
Mas para os que estão em Cristo, é apenas uma vírgula de passagem para a eternidade.
"Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá."
João 11:25
Não temas. Se tua esperança está no Cordeiro,
A morte não é derrota,
É porta de glória.

Silêncio clama pela verdade.
O silêncio clama por justiça.
O silêncio tem lágrimas escorrem palavras.
Somos olhares navegantes ilusões.
Nos calamos pelo engodo...
Provenientes das mentiras que tentam te fazer calar.
Mais o silêncio grita grita mais ninguém ouve as lamurias vindas de quem sofre.
Suas experiências te dizem que verdade nao pode ser calada !
A algo maior dentro de cada um que sabe que verdade esta contaminada por mentiras.
E ainda temos que engolir essas mentiras.