Textos de Amor e Saudade
Às vezes dá um vazio aqui dentro, uma saudade tão grande, uma vontade de fazer o tempo voltar. Nem sempre é tão fácil continuar, nem sempre é tão fácil deixar para lá. O tempo às vezes nos faz pensar, nos faz enxergar tudo de uma nova forma, nos dá medo, nos dá coragem. É desapego e é vontade. É difícil conciliar, é difícil de suportar,
é inconstância, é incerteza, é alegria e é tristeza. É temor e é clamor, nos dá vontade de ter mais amor, de saciar esse desejo, de ter mais força e mais coragem, de não querer de volta a todo momento, aquele tempo que causa esse vazio aqui dentro.
E a lágrima brota no canto dos olhos
O nó sobe à garganta
Engole seco e molha o rosto
A saudade que aperta
A dor que lhe machuca
A tristeza que espanta
A distância que não se encurta
As lembranças que não se apagam da memória
Momentos que passaram
De pessoas que se vão
Só resta a lágrima, a dor
Pra confortar a alma e o coração
Saudade...
É um sentimento que arde,
Todo momento,
Sem piedade,
E por pior que seja,
Faz lembrar algo,
Lindo, verdadeiro e mágico,
Que está perdido no passado,
Talvez exposto em um retrato,
Porém certamente tem seu lugar guardado,
No futuro e para todo o resto de uma breve eternidade,
No pensamento de quem sofre calado.
A noite quando a saudade bate, olho para lua e vejo seu rosto sorrindo para mim e as estrelas me encarando assim como os brilhos do seus olhos.
Resolvo então tentar dormir, mas na cama ainda esta o delicioso aroma do seu corpo que teimosamente resolveu me provocar.
Fecho os olhos tentando dormir mas ainda consigo ouvir sua voz em meus ouvidos dizendo palavras de amor.
E me rendendo finalmente a tudo isso, adormeço com um sorriso nos lábios sonhando que enfim você esta aqui!
Sergio Fornasari
Saudade de hoje.
De quando trocamos palavras.
De quando trocamos segredos.
De quando trocamos países.
De quando trocamos olhares.
Andando por esses países
perdi-me apenas no segredo das palavras do teu olhar.
Que bom que nos encontramos nessa esquina do destino.
Que seja eterno enquanto dure.
Eu vi também.
O jázigo dos pobres
Melancolia e saudade
Ai, a dor dos pobres homens
Ai, lá se vai minha mocidade.
Trechos curtos de longo alcance
Refletidos na luz do luar
Sereno pranto vi de relance
Também vi o amor acabar.
Sorrisos arregaçados também vi
Nas noites chuvosas vi também
Regai-me fruto de meu colibri
Jorrai meu sangue na escuridão!
Almas cansadas também atendi
Almas confusas atendi também
Ajudai o próximo como ajuda a ti
Sangrai bem pouco na imensidão!
Minha voz agora me falha
Minha visão me falha também
Erros tolos cometi na farra
Assustado, disse amém.
Já chorei por quem amava
E por quem eu odiava também
Inimigos que me odiavam,
Assustado, amava eles também.
Não me julgues por amar
Não me julgues se errei
Só me julgue se puderes
Me amar, como te amei.
Não me pinte como um santo,
Não me pinte como um rei,
Mas também não sou diabo
Sou humano e morrerei.
SÓ ME RESTOU SAUDADES.
É tanta saudade aqui dentro, que eu nem sei explicar. Eu posso sentir teu cheiro, o melhor e mais natural de todos. Um cheiro único. Sim! Porque por mais que outras pessoas usem o mesmo perfume que você, o seu cheiro será sempre seu. E eu saberei diferenciar! Ainda lembro o cheiro do teu corpo nu, sem perfume algum. O sabor do teu beijo molhado. Quente ou gelado. Cheios de mimos ou amor selvagem. Eu lembro cada noite que passamos juntas, as nossas juras trocadas, os nossos planos, nossas fantasias. Ah como era bom! Eu era tão feliz com você. Mesmo com tantos desentendimentos. Pois assim como acontece com todo casal, conosco não seria diferente. Tantas bobagens, tantos sorrisos sinceros, tantas gargalhadas gostosas, momentos inesquecíveis que jamais se repetirão. Não com você!
E eu me pergunto por tantas vezes: Será que você também sente saudade como eu sinto? Ou será que você realmente já me esqueceu e não me ama mais? Tantas pessoas querendo nos afastar, e não fomos capazes de impedir. Deixamos que isso acontecesse e hoje nem parece que tivemos uma história de amor. Passamos pela outra e se quer nos cumprimentamos. Comportamo-nos como duas estranhas, desconhecidas. O que aconteceu? O que fizemos? Pra onde foi toda aquela vontade de ficarmos juntas pra sempre?
Meu Deus! Eu não me canso de escrever nunca. Eu não me canso de falar sobre você. Sobre nós duas. O que antes eu escrevia com a melhor e mais sentida paixão, hoje é escrito com as mais dolorosas saudades e angustia, por termos tomado caminhos diferentes e de forma tão “bruta”.
Queria que tudo isso não passasse de um sonho. Que eu acordasse e você estivesse ao meu lado, com a mais bela expressão no rosto, ao dormir. E eu pudesse te acordar com beijos, com meus beijos mais apaixonados, os mesmo que só você conseguiu despertar até hoje. Mas eu me belisco e dói, é tudo verdade. Realmente está acontecendo. Nós nos separamos! E diferente das outras vezes, dessa vez foi pra sempre. O seu amor se foi com o tempo e o meu ficou. Por quê? Por que o meu amor também não se foi? Seria tudo tão mais fácil se ele tivesse ido. Mesmo te deixando ir, eu não me conformo. Eu não consigo acredita que realmente tudo isso esteja acontecendo e que nunca mais eu sentirei o sabor dos teus lábios colados aos meus; que nunca mais sentirei o calor do teu corpo junto ao meu; que meu travesseiro nunca mais vai ter o teu cheiro outra vez. E que tudo não passará de lembranças apenas. Fotografias guardadas, músicas e lugares marcados pelos melhores momentos que passei com você. E eu nem sei por que ainda escrevo todas essas coisas, porque eu sei que você não vai ler e muito menos pode pressentir tudo o que eu estou sentindo e tentando expressar em simples palavras de alguém que chora de saudades suas. Mas de qualquer forma, é um jeito que eu encontrei de poder desabafar comigo mesma, sem precisar ocupar os ouvidos de ninguém, com minhas melancolias, com meus sentimentos que ninguém no mundo NUNCA será capaz de entender. Eu que os sinto não sou capaz de compreender, que dirá os outros, que apenas ouvem um breve desabafo meu?!
Por qual motivo eu ainda te amo? Mesmo ouvindo você dizer que não me ama mais, o meu coração, os meus pensamentos e as minhas lembranças ainda pertencem a você.
Tenho uma vontade de lagarta encasulada
Tenho uma saudade de foto antiga na parede
Tenho um suspiro de partida na estação
Tenho uma dor com cara de choro de criança
Tenho a esperança de uma mala pronta para viagem
Tenho a coragem de bebe engatinhando
Tenho um coração que mesmo doendo vai sempre me avisando
Não desista, tem sempre alguem caminhando na mesma estrada...
Dezessete
Enquanto o tempo zomba da minha saudade,
eu me deleito em desejos intensos, sedentos, ávidos, incompreendidos...
Que vontade de te beijar,
de sentir teu corpo numa brisa leve.
Ando pela metade,
buscando incessantemente em cada acorde, em cada melodia
aquela tarde de sol a pino,
onde por alguns segundos
tornamo-nos um só.
A música soava rente a nossa pele,
e eu só queria que o tempo parasse naquele instante
pra eu poder te guardar nos meus versos
e te buscar a todo instante.
É impossível que teu cheiro
não permaneça estampado em mim,
que teus verdes olhos não ofusquem
tudo o que eu não queria sentir,
mas sinto.
A luta diária para que tu
não invadas terminantemente os meus sentidos,
enjaula todo o meu ser
que grita obcecadamente,
por um dia que não volta.
Depois daquela tarde
nada mais ficou no lugar.
Os teus segredos que tanto eu temia
já não me tem importância,
nessa atual e relevante vida.
Inevitavelmente prendo-me em oração
para que de alguma forma meu corpo,
não se perca de ti...
Sonhos e planos
Se o meu sonho um dia tiver fim,
a saudade do que olhava no espelho retornará.
Alguns anos servem pra se ter como pensar,
agir, discutir, mudar, formar.
Planos são como papel em branco,
mas não deixo de fazê-los,
porque não existe conclusão sem vitória,
e a batalha é o dia a dia.
Não me lembro das derrotas,
e a esperança essa nunca foi perdida,
mas me lembro das histórias,
de um menino que imaginava o que um dia seria.
(César Jardim)
Sempré vai ficar a certeza quê nos amamos de verdade com sinceridade.
Vai ficar saudade do beijo não dado.
Das carícias que não farão trocadas.
Do sonho e do desejo que não realiza.
Dos planos feitos, que vão ficar na gaveta.
Das mãos que não si tocarão.
De tudo isso iremos sentir saudades de tudo isso que não foi vivido.
Por isso Hoje tenho certeza quê posso chego um dia quando estiver velhinho. Falar ou meus netos ou bisnetos e falar.
O maior amor da minha vida não foi vivido mas foi o amor meu primeiro simples e verdadeiro, meu coração bate em meu peito mais ele te pertence e cada pulsar ele chama seu nome.
OBRIGADO POR SER MEU PRIMEIRO AMOR DA MINHA VIDA!
Você foi o maior e melhor presente que Deus perderia ter no dado.
Seu sorriso é minha luz no fim do túnel.
Hoje ao despertar me veio uma saudade de você e de todos os momentos mágicos que passaremos juntos. Fico imaginando nossos corpos colados em um abraço sem fim, a troca de segredos entre beijos ardentes.
Sei que ainda não nos conhecemos, mas almas gêmeas foram destinadas a se encontrarem nessa vida e ficarem juntas mesmo que essa união demorem anos para se realizar.
Então sigo a vida sendo metade, sorrindo, sonhando e esperando você para me completar e finalmente sermos inteiro e aproveitar até os últimos dias para se amar!
Sergio Fornasari
Então desperto na madrugada fria e vejo seu lado da cama vazia.
Sinto imensa saudade e nem acredito que isso tudo é verdade.
Fico pensando nas noites de desejos, todas saciadas plenamente por seus beijos.
Olho para o quarto escuro e ainda ouço claramente o seu sussurro.
Ainda ficou no travesseiro um pouco do seu cheiro.
Às vezes as lágrimas voltam a cair, então me recordo do seu rosto e volto a sorrir.
Tento novamente adormecer pensando em outro dia novamente te ter!
Minhas mão feridas reclamam cuidados !
A Saudade, clama minha alma...
Te olho de longe, pois não posso me aproximar ...
Perdoei suas mazelas, para manter-te em seus melhores momentos ...
Cultivo meu jardim, para que fique belo.
Cultivo meu jardim, para que venham as borboletas.
Converso com as lagartas e com os caracóis...
Sei que um dia, você poderá admirar-se com meus feitos...
Danço meu balet, inspirada em tuas lembranças...
Cultivo meu amor... na melhor poesia.
Viajo com as estrelas, porque te cobrem de luz.
Vou com o vento, porque pode tocar o teu rosto.
Amo-te. Incondicionalmente.
Saudade, Tenho saudades de você!
Sinto mais do que falta dos seus gritos
Dos seus ataques, de suas manias e loucuras
Procuro aquele vago olhar que tentava esconder
O quanto se importava comigo
Sabe, Sua implicância comigo faz falta
Preferia tê-la de qualquer modo
Mesmo sabendo da sua suposta infelicidade.
Sinto falta de quando você me fazia falta;
Saudade de me alegrar na tua chegada;
Quando meus olhos não te avistavam, me angustiava;
Ouvir o ecoar de tua voz doce como uma sonata;
Me entorpecer com o perfume que do teu corpo exala;
Reconhecer a alma gêmea dentre tantas almas;
Mas o tempo passa;
De tudo você se tornou nada;
Triste fim para duas almas.
Saudade de te ver sem nem ao menos te encontrar
Querer te ver sorrir sem nem ao menos contigo conviver
Vontade de te abraçar sem nem ao menos te tocar
Desejo de te beijar sem nem ao menos de ti receber
Gostinho de quero mais em mim já a conquistar e aflorar
E tudo por um único e real motivo: Você
“ MINHA PERDIÇÃO ”
“ Tem dias em que me perco na saudade de te encontrar, de te ver, de te sentir, e de te abraçar; tem dias em que me perco em cada palavra dita sua, nos seus olhos, no seu sorriso, e na sua voz; tem dias em que me perco na angústia de sua dor, de seu choro, de suas tristezas, e de suas mágoas; tem dias... Ah, slá... Todos os dias eu me perco em cada gesto seu, em cada pedacinho seu; todos os dias eu me perco em você. ”
Aquela velha saudade sem pudor a bater
Aquele velho vício que lutou pra perder
Aquele novo sentimento que luta pra crescer
Árduos amores índios
Aquela velha ferida que insiste em doer.
O mesmo plano de vida pra toda vida
O mesmo destino para nossas vidas
Coleção de amores árduos escrita em livros
Aqueles que se pinta com você, pode parecer
Pode até ser, mas não pertence a tua tribo.
Semelhante ao esquecimento de um ente querido que se vai, pelo qual só fica a saudade um pouco anestesiada, um "kitsch"(*) compulsório, nosso esquecimento pelos outros passa pelo cansaço que nossa presença causa, pelos traumas e sofrimentos que podemos vir a inspirar. Quando a mente cansa, ela força o kitsch, a banalização dos pesares pelo famoso “eu não tô nem aí” ou por um “não me importo mais”. Se não for um blefe, devemos nos cuidar: pode ser o último perdão e supremo ato de indulgência anteriores ao afastamento da Vida e do Amor.
(*) Kitsch: é uma palavra de origem germânica, utilizada pelo autor checo Milan Kundera para referir-se ao esquecimento compulsório que nossa mente nos impõe, visando evitar o sofrimento por algum fato ou trauma e que geralmente vem em forma de um perdão ou perda de importância dada.
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