Textos de Amizade- Marilyn Monroe

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Minha Mãe...

Me consebeu a vida,
E nesse mundo cresci...
Numa casinha antiga,
Só de alegrias vivi...

E só hoje que reconheço,
Com saudades sem fim...
Todo carinho e apreço,
Que você sente por mim...

Minha Mãe tão querida,
Que traduz alegria no olhar...
Saiba que nunca na vida,
Deixarei de te Amar...

Para minhas queridas mães, Neyde e Francisca...

J. Roberto Lemos

Inserida por JRobertoLemos

Mania de Você..

Em sua beleza afago meus desejos,
em seu calor me vejo à delirar.
Na simples loucura por seus beijos,
tornei-me sensato à esperar...

Com meus pensamentos te devoro,
na imensidão das estrelas à brilhar.
Onde escondido no seu peito moro,
em seu coração esperando reinar...

De noite adormeço em sua lembrança,
por não conseguir te esquecer.
Na manhã te tenho como herança,
do amor que meu peito faz doer...

Por ti vivo no presente e futuro,
tão puro deste amor à caminhar.
Porém, sei que toda noite no escuro,
vou sentir saudades de te amar...

Mas se amanhã lembrar que eu existi,
não penses que de ti nada restou.
E nem que de seu coração nunca parti,
muito menos de quem a beijou, quem à amou...

Inserida por JRobertoLemos

"" Diga que ama sempre
mas não diga o tanto
porquanto amar é o sumo da alma humana
que mesmo numa desumana forma de vivenciar o amor
saberá sempre distingui-lo
diga que ama sempre e contente proclama que amar é bom
tão bom quanto doce preferido
como beijo escondido, camafeu
diga que ama
e aos céus confesse seu bendito amor
numa oração singela de quem é fera
mas sabe plantar uma flor
diga que ama e até amanhã ame um pouco mais
aliás, de amor estamos necessitados
tanto e quanto tudo
puder apenas ser
amor...""

Inserida por OscarKlemz

Dentre tantas coisas que admiro em você, o seu carisma é o que mais me contagia, é inevitável não ficar fascinado com seu sorriso, seu rosto angelical, sua vibe, seu humor... Enfim, quem tem o prazer de te conhecer, conhece também a alegria que de ti exala...
Seja sempre assim...

Inserida por JRobertoLemos

Não morrerá o amor, aquele nascido do coração
nem seus desejos, suas manias
haverão sim saudades, pois saudades são coisas lindas, boas
valerá cada pensamento, cada olhar,cada luar
.
nunca o corpo negará o que a alma grita
nem agita como ondas no coração
sobreviverá a tudo, inclusive a dor
certamente é amor..
.
sem mais nem menos
apenas os pedaços que enfim
ficaram dos teus acenos
.
nem perdeu o pouco muito que tinha
quando sentiu a paz que a alma caminha
numa perfeita estrada de saudade, chamada solidão...

Inserida por OscarKlemz

Já Diziam Eles que Eu Era Louco

Dizem que sou o Louco
Cercado de ordinárias
Sou eu, sou pouco
Sou indefeso em batalhas.

Penso diferente, com lamentos
Há algumas loucuras nos meus sentimentos.
Há mares de contentamentos
que se encontram nos meus pensamentos

E a primeira defesa na guerra chegou,
dizendo coisas surreais.
Uma Louca se juntou
Cheio de conotações complexas, mas mortais.

Nessas horas foi-se-me questionado.
Não seria eu o afortunado
bandido e amado
com o exército armado?

E batalhei.
Suei.
Amei.
Ganhei.

E ordinários aos poucos, tornaram-se Loucos.

Inserida por Franciscodeolivas

PARCA POESIA

Sou da poesia um arremedo
sou poeta de meros esboços,
sou o vate covarde com medo,
minhas ignomínias vão até o pescoço.

Vão de gavetas escondem meus versos,
meus segredos no recanto do escaninho,
ninguém sabe, ninguém vê,
Por que leriam? Para que?
São relíquias pessoais, meus ais,
não são as trovas do cotidiano,
que por vaidade publico
para satisfazer meu ego insano,
fatuidades remidas do passado,
licenças poéticas de tempo inapropriado.

Só a cama em desalinho é minha cúmplice,
guarda meus sonhos despertos ou não,
sempre me recebe calada na calada,
amanhece em silêncio de voto sagrado,
casta e pura com sua alvura súplice,
consegue ser silente em refrão,
logo cedo é arrumada e alinhada não diz nada,
é apenas em meu peito que reside um libelo,
por guardar algo tão lindo e tão belo,
e até este se cala, não declama e não fala.

Confidencio para as paredes,
pois elas tem muitos ouvidos,
mas são moucas por adrede,
assim não ouvem os meus gemidos.

Inserida por PersioMendonca

FLORES PARA BILLIE

Tempo fechado, chuvoso
o mundo fechou mais cedo hoje,
meus olhos não,
acendo um cigarro
e Billie Holiday canta
na fumaça sobre meus olhos
fechados pro mundo
e abertos para a vida,
essa voz me cura feridas,
seu espectro com flor na cabeça
solta a voz direta em meu peito
já não sou mais um sujeito,
sou um deus na neblina
buscando salvar aquela menina,
mas salvá-la de que?
se na sua vida sofrida
foi ela que me levitou
do porão do descrédito
e me trouxe o velho inédito
jazz perfeito, rarefeito,
cantado com a voz calma da alma,
gritado por desespero parir
a voz gestada na solidão,
no abandono e falta de pão,
o cigarro queima, Billie queima
e já há agora chamas nos céus
fechem os olhos, se cubram de véus
já há agora chamas nos céus,
mas daqui a pouco,
somente na rua, um poucos loucos,
desafortunados indigentes,
assistirão descrentes,
em primeira mão
a voz de um anjo
cantando no chão

Pérsio Pereira de Mendonça

Inserida por PersioMendonca

PEQUENO INFINITO

O amor é o pequeno espaço infinito em que habito,
onde se perdem meus gritos e todos os meus ritos,
o amor é o labirinto em que encontro o que sinto,
dédalo de vários atalhos em que se perder é a saída,
o amor é o voo mais alto, o grande sonho de Ícaro,
auge da existência, linha do céu, um fugaz píncaro.

Inserida por PersioMendonca

VAIDADES

Tem dias que meu olhar faz o espelho chorar.
e a lágrima rola pelo avesso do vidro espesso,
corre lenta e contamina como orvalho todo ar
respiro a minha dor na intenção do teu apreço,

então miro a imagem que não mais me reflete,
apenas reproduz o esboço do que já foi alegria,
todo logos que conduz agora à emoção deflete,
e remete a patética visão do que fui eu um dia.

reflexos, esboços embaçados de meu passado,
o presente se apresenta esmaecido, e dormente,
indolente, nubla a visão do dia, é desencantado,
antes, com você me mirava com o sol nascente,

aguardo, me guardo e pergunto para o reflexo,
se existe amor ou alguém mais dedicado que eu,
a resposta é límpida e torna o mundo convexo,
a imagem sorri, me devolvendo a fé no apogeu.

e meu olhar de conto de fadas é novamente feliz.
Já não chora agora mais o espelho, reconsidera,
evapora todo vapor que encobria o luzir da íris,
vaidoso coro outra vez e minha tez se reverbera,

Inserida por PersioMendonca

VIAGEM NO TEMPO

Lanço ao mar meu olhar,
ele é minha ponte
com o horizonte,
olhos atentos de navegar,

visão lisa, assaz precisa,
me da o norte,
da nossa sorte,
ao destino que não invisa,

minha pele cheira alvorada
respira nova liberdade,
pois nunca é tarde,
se meu lugar é tua parada,

ouço sons verdes de farfalhar,
é a brisa da nova sina,
ou talvez tua saia menina,
talvez ambas a me esperar,

Ó mar, ó amar, provei teu sal,
temperei meus anseios,
me deitei em teus seios,
agora fujo para o teu madrigal.

Pérsio Pereira de Mendonça – 14/07/2016

Inserida por PersioMendonca

BURLESCO


Gira mundo no vazio e gira a vida no vazio,
gira mulher que dança, gira e nunca cansa,
o resto passa inerte e rápido na paisagem,
a cada volta uma esperança e uma viagem

Flutua lua indiferente ao espaço renitente,
flutua menina o doce bailado intermitente,
entre estrelas e cometas na melodia vazia,
e eu aqui a olhar o céu em completa afasia.

Da pérgola, ao longe vejo refletido o olhar,
reflete cintilante dança na espuma do mar,
saia rendada branca e olhos cheios d’água,
vem em ondas, devagar, pela areia dançar.

Linda criatura criada na fonte das latências,
linda sereia no mar dança com onipotência.
Gira mundo repleto, gira mundo completo,
gira a mulher adorada no silêncio predileto.

Ganho cores e sons ao ritmo de sua dança,
agora já tenho de novo o fio da esperança,
tomastes corpos e almas com teu encanto,
agora valsas livre também pelo meu canto.

Pérsio Pereira de Mendonça – 14/07/2016

Inserida por PersioMendonca

Minha Terra

sabia que o sabiá sabia assobiar?
para que saber que sabiá
assobia
se já sei que ele pode voar
apenas com cortes do vento
saber cantar?
pois um sabiá não apenas assobia
mas sabiam que eu sabia
seu maior segredo que assobiou
o segredo da sua terra:
são sábios,
dizem os assobios.

Inserida por Franciscodeolivas

Átomos

Somos partículas de Carbono
Dentro de um vasto universo,
Mas com você me sinto dono
De cada planeta, de cada verso
Desta poesia que lhe escrevo.
Universo esse que lhe concedo.

Sou meu corpo, menos você.
Sou as cores da arte que não vê.
Sem você, sou alma que não lê.
Pequenos como átomos
Gigantes como estrelas
Humanos como humanos.

E teus amores são cometas
Rasgos de pó em meu noturno
São luzes, as lunetas
Chega a noite penso e durmo.
Com a paixão que se abraça em calor,
Em teus buracos negros de amor.

Inserida por Franciscodeolivas

Consulta

"Onde, dor na mente?"
- não doutor é além:
um infinito ausente...

"Um infinito ausente
ou apenas um coração carente?"
- não, me entenda doutor
é o esquecimento do amor.

"Ora pois então não é ausência.
é apenas um infinito no escuro,
ou sintomas de corpo mudo"

- e isso é grave doutor?
pois posso ter contaminado
para paixão anterior.

"A única coisa contaminável
é céu sem estrelas, meu irmão!"
- que vida mais afável...
examina meus vãos?

Inserida por Franciscodeolivas

Amantes

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Caminha Solidão opaca,
Negra e com ressaca
Após arrastadas bebedeiras,
Com pessoas sorrateiras
Na noite sem estrelas
Sem amor e sem belezas

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua,
Caminha um homem opaco
Meio a meio Mulato.
O homem do dia a dia
Sentindo a ressaca da ironia
Em noites sem estrelas encontra-se com Solidão
Sem perceber apenas sua ingênua traição.

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Os Outros se assombram por uma janela
No quarto escuro acendem uma vela
Rindo do Mulato até doer
Do quão banal é ter que o olho ver
Pessoas tão ignorantes
Em nosso mundano mundo repleto de amantes.

Inserida por Franciscodeolivas

Através da Natureza-morta das Frutas

Numa cesta se encontram maçãs
Belas, avermelhadas e suculentas maçãs!
Junto, uma recheada rachada romã,
Pela tarde ensolaradas laranjas
Maduras e verdes mangas;
O tempo passou...
O tempo se alargou...
O tempo sem o tempo enfim acordou.

Moscas pousam nas maçãs pretas
Na romã, apenas pálidas sementes
As laranjas agora dia a dia mais azedas
E as mangas enrugadas em seus ventres.
Uma natureza morta
tal qual uma humanidade
Que caminha torta, torta, torta...
Um descaminho sem idade.

Maldito seja quem tenha comido a maçã!
Que não percebeu as passagens do tempo,
E alimentou-se sem consciência sã.
Condenara sua própria espécie ao desalento.
Agora resta-nos apenas decompor,
Na mãe terra e em seu vão,
Afundar e acabar com a dor;
Esperar novas flores renascentes de seu chão.

Inserida por Franciscodeolivas

Surrealismo Realístico

Ela faz história como se fosse pincel.
Para ela não há limites entre a arte, o céu e a celulose do papel.
O sangue tão vermelho como tinta
E ela que se sinta
Surrealista como Dalí
Como se nem quisesse ser dali.
Personifica o quadro de minha sala
Com o contemporâneo amor que sua alma iguala.
Abraçado ao meu e o meu
Corpo pintado ao teu.

Inserida por Franciscodeolivas

Para Roma à Marte

Amar-te é mais fácil que amar à Roma,
meus anagramas se encontram e namoram palavras ao contrário.
Minhas favoritas antíteses; almas opostas.
Roma, amoR?
Vida espelhada no lago da Lua
Até a lava e a fogueira de Marte!
Amor que queima de tão distante...
Amar-te é simples, Roma meu amor.
Marte é linda, seu fogo esplendor!

Os seus tantos caminhos viajantes...
Todos os caminhos levam à Roma,
Mas como chegar para o amor,
Se há muito espaço à Marte?
A poesia, os poetas, os planetas me ensinaram
Que o poeta é um ser "amador".
Ama tão profundamente
Que chega a transbordar de amor,
a dor que não mais sente.

De: Roma, com amor.
Para: Marte, à amar-te

Inserida por Franciscodeolivas

Família

Sempre fui a pessoa que acendia o fogo
Agora o fogo e a brasa sobrava para eles,
Ou sobrevoava sobre minha ferida alma
Que não amava, vivia avoada.

Como era criança para me tocar!
Que até as frutas da cozinha ouviam o silêncio soar
E cresci para um frio incêndio tornar
De um poema ou pomar do que foi um dia meu lar.

Inserida por Franciscodeolivas