Textos de Amizade- Marilyn Monroe

Cerca de 33520 frases e pensamentos: Textos de Amizade- Marilyn Monroe

Balões são como o amor...
Quando você o descobre e aceita ou, pega pra si, eles são todos cheinhos, bonitos e coloridos, mas também são incrivelmente frágeis, qualquer coisinha estouram e tudo acaba.
Com o passar do tempo eles acabam murchando, e consequentemente ficam menos bonitos e atraentes mas em compensação são menos frágeis, afinal já estão acostumados com o ambiente e a situação.
E depois de um bom tempo eles murcham de vez, basicamente morrem. E depende apenas de você escolher se continua com aquele ou se vai atrás de outro... Começando tudo denovo.

Inserida por Alaskallis



Era manhã de primavera e os capotes caminhavam em bando pelo cercado. Já havia tirado o leite e colocado a ração para o gado. Observando os capotes e ouvindo o canto deles de longe para que eles não se assustassem. Percebi que uma delas cantava ao lado do mandacaru numas moitas. Quando ela se retirou fui procurar entre as pedras e moitas e próximo ao mandacaru estava um monte de ovos escondidos, um ninho de capote.

Mãe Zuza (1914-1990)

Inserida por antoniavicentina

Encontrei um ninho de capote, havia muitos ovos e não era apenas uma que botava ovos naquele lugar. Fiz o ninho da galinha para que ela chocasse dois tipos de ovos. Coloquei primeiro os de capote e após uma semana os de galinha. Aumentei meu pequeno bando de capotes. Eles cantam no Barro Preto todos os dias.

Fragmento do livro "Um ninho de capote" de Mãe Zuza (1914-1990), Maria da Saúde de Araújo, escritora e beata Markenciana.⁠

Inserida por antoniavicentina



Nos fascinantes caminhos de uma poesia encontram-se os importantes recursos de uma linguagem que passa pela sensibilidade, sentimentos e emoções essenciais para todos aqueles que buscam na arte literária, a inspiração para viver com equilíbrio e harmonia. É a linguagem do coração e da alma, dando asas à imaginação e fazendo de cada momento da vida, uma oportunidade para sonhar com novas perspectivas, compreendendo por meio das sensações e percepções, o mundo em sua plenitude.

Marcos Antônio Lenes de Araújo , escritor markenciano.

Inserida por antoniavicentina


Na poeticidade expressa na harmonia da natureza um escritor pode encontrar a tranquilidade e a inspiração que necessita para escrever com sintonia e criatividade as mais lindas poesias e compor os mais fascinantes cenários, reconhecendo com o coração e a alma, a beleza que existe nos sentimentos de quem ama.
Marcos Antônio Lenes de Araújo , Markenciano

Inserida por antoniavicentina

⁠Nada mais importa agora
Você foi embora e eu fiquei tão só
Sigo, sem saber meu rumo
Eu não me acostumo sem você aqui
De que vale ter tudo na vida
De que vale a beleza da flor
Se eu não tenho mais teu carinho
Se eu não sinto mais teu calor
Hoje, eu estou tão livre
Posso amar a quem quiser
Mas nada me interessa
Mesmo que ofereça
O mundo aos meus pés

De que vale ter tudo na vida
De que vale a beleza da flor
Se eu não tenho mais teu carinho
Se eu não sinto mais teu calor
Sei, outro alguém te ama
Pensa que você já me esqueceu
Mas ao senti-lo perto
Tudo é tão deserto
Você pensa em mim

Inserida por ricardo_sadik

"Senhor divino mestre, ajudai-nos a exercer com responsabilidade essa função muito importante para a educação das crianças, adolescentes e jovens, guia-nos com tua graça e orientação nas tarefas de organização das fichas, históricos e boletins escolares, atendendo aos pais com eficiência. Diante de ti Jesus mestre, peço inteligência e proteção para continuar firme em tua palavra, cumprindo na secretaria escolar todas as tarefas que me são designadas"
Ginaldi Maria de Araújo, Nen Araújo (1920-2015)

Inserida por antoniavicentina


“Enquanto meus olhos enxergarem a luz do dia, continuarei seguindo a minha missão no Apostolado, desenhando com o coração cada letra que representa a minha dedicação ao Sagrado Coração de Jesus”.
Ginaldi Maria de Araújo, Nen Araújo (1920-2015)
Eterna zeladora do Apostolado Sagrado Coração de Jesus

Inserida por antoniavicentina

⁠𝙄 𝘿𝙤𝙣'𝙩 𝘾𝙖𝙧𝙚!
𝙄𝙛 𝙔𝙤𝙪 𝘿𝙖𝙧𝙚!
Quanto aquele dia de sol...
Quanto aquele si bemol...
Quanto à razão de viver...
Quanto ao doer por saber,
Se serei o que sou contigo.
Uma trégua pro castigo,
Outrora meninice,
De um tal e qual quanto sei,
Se é que alguma vez pensei no que te disse...
Ou se na verdade precisarei,
Do gramado verde e da tolice.
Tal e qual como preciso agora,
Do teu olhar de meninice.
Ver naquilo que pensei
Não sabendo se me lembro no que algum dia eu te disse!
Enquanto penso se a verdade é ser só dois,
Rogo ao senhor da poltrona lá sentado,
Que me devolva a puerícia.
Com a magia do bater do seu cajado,
Rogo um indulto à razão de ser tolice
E dou por ser verdade,
Dou por ser castigo.
Dou a vida à humanidade,
Dou comigo a ser contigo,
Dou comigo a ser julgado.
Luto por ti com um martelo,
Contra a percussão
Do bater de um cajado!
De fronte para o ver:
Quantos de nós crescemos,
De costas viradas para o espelho?
Quantos de nós nos tememos,
Ao querer vermo-nos livres de vãos concelhos?
Sem vísceras que sobrassem,
Nem cargas que suportassem o arriar dos joelhos.
Enquanto no reduto forte de um chão,
Se esparramava um diamante em bruto...
Enquanto nas lezírias solitárias de um colchão,
Se esparramava a esperança em luto...
Enquanto no taciturno da solidão,
Se esparramava um pranto enxuto...
Enquanto outro bater de um outro coração,
Se dava ao luxo de subjugar estatuto!
Uma outra razão,
Sem razões pra dissabor,
Desconhecendo seu amor,
Recruto de pulsões,
Com medo e vergonha...
De ser chão,
De ser forte,
De ser reduto.
Absurdo!
Absoluto!
E nisto...
A flor de laranjeira,
Dá seu fruto.
Dá seu grito ao tempo!
Dá seu tronco,
Ao calor de uma lareira
E lugar...
À Romãzeira!
A Romãzeira cresce ser saber,
Que aquele lugar,
Já deu fruto.
Que naquele lugar,
Já teve luto
E que também ela um dia dará flor,
Cor de laranja!
O tempo,
Lugar ao fruto
E enquanto a gente que passa esquece,
O fruto aquece.
Fende
E revela-se por dentro ao espelho.
Seu escarlate vermelho,
Pende... sobre o gramado verde
E parece tudo uma tolice,
Daquelas que eu um dia disse
E aparecem risos e sorrisos,
Das lezírias caudais
E alegrias causais
Daqueles sentimentos,
Tamanhos tais!
And i don't care,
I won't care,
Fruto, flor e laranjeira,
É tudo arguto da mesma mulher!
If you dare!
I will care!

Inserida por ruialexoli

⁠ᕈOṈΓO DE ҒUGΔ
A minha objetiva sobre o mundo...
É a do agora.
E agora sou tudo o que me rodeia.
Enquanto vejo o que me rodeia,
A minha consciência rasa,
Extravasa,
Rasga,
E a minha recompensa
Não me é mais recompensada!
A meia-vida não se atinge
E a dose mínima,
É SUB dosada!
- Porque te cinges resignada?
Enquanto não atinjo respostas,
A recompensa jamais será recompensada.
A forma fora de estado,
Transforma-se num gume fino,
Para aqueles que odeiam estar em nenhum lado.
O gume fino não se coíbe,
Do que lhe cabe,
Da pressão que sabe,
Nem do sabor que vive!
A voz não diz!
Vive muda nesse estado.
O gume fino,
Aproveita deste lado,
Para esventrar o ego e tudo o que o vicia.
Atravessa a dura-máter
E acontece algo que eu não queria!
Leva-me o escalpe para servir de assas
E faz voar a fantasia.
Perspetiva renascentista,
Na tábua rasa,
Sem locomotiva que lhe resista!
Sou o humano a olhar para mim.
Nádir chamado pelo zénite.
Equinócio de outono enquanto o dia chega ao fim.
Sobrado plano sem louvor,
Derramado no ofuscante branco,
Sem vida nem amor.
Milmiun, onde um braço estendido e forte,
Aguarda pela minha sangrenta morte.
Explosão de plasma,
Luz que pasma,
Ao som da escuridão!
Lírico poético, quê cético,
De uma morte perpetrada sem razão.
Faço uma viagem ao contrário,
Vejo a granulometria da areia
E atravesso o ferro do pilar pra meu calvário!
A gravilha da estrada,
Outrora calcário sedimentado,
Mora agora no sobrado,
E nas fistulas do betão curado.
E eu só...
Sem que alguém tenha dó,
Sinto-me purgado.
Dos males de mim!
Dos bens de mim!
Tal como o malmequer depois de desfolhado.
Sou despido de tudo o que me rodeia.
Ser humano sem sentimento... desnudado.
Fotão de luz em busca do passado.
Vejo partir o que me rodeia.
Das pétalas sou afastado!
Livre do pecado e da maldade,
Sinto que a vizinha de cima,
Não me viu passar, ainda assim sei
Que lhe perturbei o fumo exalado.
Que lhe apaguei o cigarro,
Que ela ainda não tinha acabado!
Vou deixando este mundo,
Pra viver num mergulho profundo!
Agora que não sinto,
Nem o mundo é só o que me rodeia.
Já não são apenas as paredes do meu quarto,
Nem o enxergão de palha em que me deito farto!
Deixo de ver o segundo
E nesta vista altiva,
Sou a perspetiva estendida,
Sou o corpo de massa zero,
Mínimo, mero, não mais tenho o que quero.
Vejo tudo o que temi!
Vejo tudo o que um dia vivi!
Vejo o elefante morto!
Vejo o homem que o matou!
Vejo a indignação de quem o viu morrer!
Vejo quantos o julgaram!
Mas já não vejo maldade.
E quanto mais longe estou,
Menos vejo a desigualdade.
Não mais sinto o desejo,
De mudar a realidade.
Viajo na espiral do vácuo,
Sem que o meu sangue entre em ebulição.
Sei que ele ficou derramado no sobrado,
Onde já não estou, onde de tão longe nem vejo.
Mas não deixo de sentir a sensação,
Do cordão que me liga à Mãe,
Que dança em orbita com o gigante Pai...
Uma valsa equante!
Da qual eu sou cada vez mais longe...
Menos cavalgante…
Mais distante…
Mas não de pensar.
Ainda há existência em mim!
Ainda há um subconsciente no vácuo sem fim!
Só não sinto mais as fronteiras que nos protegem,
Nem sentimentos de ódio de quem mal me quer.
Não deixo de amar todos aqueles que nos regem,
Os iguais a eu...
Continuo a sentir o púlpito de vida!
A cultura!
Inflação!
A subida!
O bordão!
Porque não sei pra onde vou...
Porque não sei onde estou, nem o que diga!
Continuo a crer na menina escura.
Brilhantes iris sem deferente no oposto equante,
No Ser Humano sem agrura.
Continuo a crer!...
Que não há Humanidade sem transumância,
Que não há bom nem mal,
Nem mundos sem distância.
E daqui do longinco celestial,
Mais perto do zénite,
Do escuro do dia que chega ao fim,
Perto do ofuscante branco
E do braço forte que espera por mim,
Recordo as palavras do épico.
Pragmático poético também ele.
"quê cético"
Longe da jornada de onde eu vim
TU és o outro universo, verso do inverso
dentro do verso que há mim!
And I see the "Pale Blue Dot"

Inserida por ruialexoli

⁠𝗥𝗼𝘀𝗮 𝗱𝗲 𝗚𝗮𝗹𝗮

Há um gigante na sala
Que o separa, contudo, do fim.
Há um carimbo que não cala,
Que embala um pedaço de mim.
Houve dias em que um disse:
Enquanto o outro fala,
Falta um pedaço de mim!
Há um gigante na sala!

Enquanto o gigante não cabe,
Pensa o outro que fala.
Cismático de tudo o que sabe,
Vê um flamingo rosa de gala.

Dança o gigante na sala.
Imagina o seu semblante,
Pensa-se flamingo de gala,
Chora de cisma constante.

Há um gigante na sala!
Há um gigante na sala!

Que se diz flamingo de gala.
Enquanto na verosimilhança do ser,
O flamingo voa até ao vulcânico da vala
E gigante encerra o seu entristecer.

Ao mesmo tempo que o flamingo voa,
Nas torrentes do viver,
O gigante vai lá à toa,
No cerrado do entristecer.

Há um gigante que voa!
Há um gigante que voa!
Há flamingos a dançar à toa!
Há flamingos a dançar à toa!
Há uma voz que soa!
Há uma voz que soa!
Nas velas das maravilhas celestiais do universo, de poupa à proa!

Inserida por ruialexoli

⁠EU EM UM POUCO DE MIM

Todo dia,
Solidão
Reclusão.
Um infinito de mim
Dentro de um espaço
Que não cabe mais ninguém,

Todo dia,
Eu e meu eu.
Nós duas:
A mulher e a menina.
Uma dentro da outra,
Apagadas e nuas
De encantos,
De recantos
E de (en)fins.

Todo dia,
Eu em um pouco de mim!

Nara Minervino.

Inserida por NaraMinervino

⁠Mi serena sou

Mi contente vi, quando me apaixonei
Meu amor contigo é assim,
Tão logo tu me encontras, me vês feliz!

Completa e plena
Inteiramente feliz
Mi serena contigo sou...
Sou pequena aprendiz...
Do seu amor!

Mi sempre sua sou
Inteira assim sou eu...
Eu só sua e você só meu!

Mi contente vi, quando te encontrei
Meu encontro contigo é assim,
Tão logo tu me encontras, me vês feliz!

Completa e plena
Inteiramente feliz
Mi contigo serena sou...
Sou pequena aprendiz
Do seu amor!

Mi apenas sorriso sou
Alegria transbordou
O sorriso do sol também brilhou,
Quando pela lua se apaixonou!

Mi sempre sua sou
Inteira assim sou eu...
Eu só sua e você só meu!

Completa e plena
Inteiramente feliz
Mi contigo serena sou...
Sou pequena aprendiz
Do seu amor!

Maria Lu T. S. Nishimura

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠Tempestade

Vento frio que me traz a solidão,
Sofrimento que habitou meu coração,
Ferimento lavado com a chuva,
Nem me sobraram os sonhos, foram estragados pelas mágoas,
Se hoje meu Rosto tem lágrimas,
Saiba que a culpa é sua.
Vento frio que me trouxe a solidão,
Coração magoado desde então,
Ferimento cicatrizado com o tempo,
Só me sobraram as mágoas,
Naquele dia enxugaram minhas lágrimas, e aquelas mãos não eram as suas.

Inserida por AninhoMedeiros



A MENINA QUE GOSTARIA DE VOAR


Mariana era uma menina, que não tinha asas,
mas, gostaria muito de voar, de poder ter asas...
Tal qual os pássaros, gostaria de voar, para po-
der, no infinito, voar e saber o que haveria atrás das
nuvens, que ela avistava como, se algodão fossem...
A menina, sem asas, morava em uma casa ama-
rela, cujo portão e as janelas eram pintados de azul...
A casa de Mariana tinha duas janelas, que davam
para a rua e duas que, através delas, podia se
avistar o quintal da casa e os pássaros, que, lá, davam
rasantes, para pegar algumas sementes...
Ali, em uma das janelas, ela avistava o quintal,
onde os pássaros pousavam...
Gostaria muito de conversar com eles, perguntar como faria, para que pudesse ter asas e poder, ao infinito, chegar. Voando...
Nessa casa amarela, em que Mariana morava,
havia um lindo jardim, onde pássaros, sempre, vinham visitá-lo, principalmente, o beija-flor, para tirar
o néctar das flores, que sua mãe havia semeado...
Certo dia, enquanto sua mãe aguava o jardim,
com a mangueira, Mariana tinha, em suas mãozinhas,
um pequeno regador, para ajudar a mãe colocar água
nas flores, que estavam lindas e perfumadas...
A casa era pintada de amarelo, mas, Mariana tinha apele cor de rosa, como todas as meninas, com
asas ou sem elas, aliás, seus cabelos loiros realçavam
com sua pele rosada... Seus olhos azuis combinavam
com o azul do portão e das janelas, onde, vez ou ou-
tra, algum passarinho resolvia fazer seu ninho...
Como ela gostaria muito de ter asas, resolveu,
certo dia, conversar com um lindo pássaro azul, que
pousou em sua janela e, olhando para ela, ficou...
Mariana se aproximou e logo puxou conver-
sa com o lindo passarinho: – Olá amiguinho, como
posso fazer para ter asas como você as têm, para que
eu possa voar também, como você?
E não é que o passarinho entendeu o que Ma-
riana perguntou e lhe disse que, asas, a gente nas-
ce com elas... Não seria possível colocá-las e, muito
menos, comprá-las, a não ser que ela arrumasse um
anjo como seu amiguinho, quem sabe ele consegui-
ria, para ela, um lindo par de asas...
Mariana pensou, pensou, mas não foi trouxa,
logo bolou um meio de poder conversar com algum
anjo: – Quem sabe se eu subir em uma roda gigante
bem alta, conseguirei me encontrar com algum anjo,
que me dará um par de asas...
Certo dia, foi ao parque de diversão e, com mui-
ta vontade de se encontrar com um anjo, subiu na
roda gigante... Lá, em cima, a roda parou e Mariana,
com tanta vontade de poder encontrar um anjo, até
teve a impressão de que havia visto sua asa.. Mas, era
uma parte das nuvens que envolvia a roda gigante...
Havia uma mangueira frondosa, na frente da
casa amarela, a casa onde a Mariana morava...
E por ser mangueira, mangas davam, não peras
ou ameixas, mas mangas, amarelas, alaranjadas...
As mangas eram suculentas, lacrimosas, pin-
gando mel, eram tão perfumadas e doces...
Quem por, ali, passava, ficava adocicada com o
mel, que pingava das suculentas mangas...
Ficaria sumarenta, perfumada com o doce perfu-
me, que exalava das mangas alaranjadas, amareladas...
E, por não ter asas, a menina voava como po-
dia... Abria livros e viajava pelo mundo, através das
estórias, que lia em uma coleção vermelha, de capa
dura, com lindas estórias, de meninas, que consegui-
ram ganhar um par de asas e voar para o infinito,
para poder, por detrás das nuvens, conversar com os
anjinhos, que se tornaram seus amiguinhos...
Virando as páginas desses livros, Mariana ob-
servava lindas figuras e se deslumbrava com aquilo...
Sentia como se estivesse voando e, pelo cami-
nho, encontrando-se com um anjo, de asas longas, que
sorria para ela... Como ela gostaria de ter aquelas asas...
Quando parava de virar as páginas do livro, que
estava lendo, parecia que tinha, em suas mãos, peda-
ços da asa do anjo, que ela houvera encontrado pelo
caminho da sua imaginação. Nas páginas daquele li-
vro, que ela acabara de folhear e lê-lo...
Ela quisera poder voar até a frondosa mangueira
e, de lá, poder avistar, de cima, da mangueira, os pas-
sarinhos pousarem no chão, para ciscar as pequenas
sementes, que sua mãe jogava por lá, para que eles
pudessem se alimentar... Ali, também, eram coloca-
dos pequenos pedaços de frutas, que sua mãe, cuida-
dosamente, partia e lá deixava, para os pássaros...
Assim, a menina, da pele cor de rosa, seguia so-
nhando, em um dia, poder ter as asas de um anjo e
poder voar até às alturas, onde nasce o arco-íris...
Quem passasse em frente à casa amarela, de ja-
nelas e portão azul, jamais saberia, que, ali, morava
uma menina, com a pele cor de rosa, que gostaria de
ter asas, mas, não as tinha, possuía o imaginar de cada
página soberana, de um livro... Mesmo sentada em
sua cama, olhando para o céu, se achava senhora de
si, coroada de estrelinhas, tinha certeza...
Mariana, a menina rosa, sabia que, em seu mundo
imaginário, era rainha. E, em sua casa, entre seus
livros, alada era e asas tinha...
Marilina Leão (es no livro "Pérolas Cultivadas" página 237

Inserida por MarilinaBaccarat

⁠SOU

Sou daquele que acredita na comunicação, na conversa dos olhos e no perdão

Sou daqueles que perdoa várias vezes e acredita que o erro é a escola do acerto e, que este bem tratado, leva o Ser a um estado melhor de consciência, paz e amor coletivo

Sou daqueles que acredita que perdoar cura a alma ferida, o caráter duvidoso e o dedo que se aponta na direção alheia sem perceber os que a ti retornam

Sou daquele que erra e entende que meu erro fará de mim uma pessoa melhor na escolha de não errar duas vezes na mesma situação e, de não se arrepender de ter ouvido falarem a mim a momentânea in-projeção

Sou dos que acreditam na paz do amor
Sou dos que acreditam na comunicação.

Inserida por johnny_rocha

⁠Acusações, apontamentos e questões umbilicais religiosas distanciam o amor de DEUS e desrespeita aquele...
"Amar uns aos outros"

God, Allah, Shàngdì, Jah, Jeová, Déu, Dieu, Gott, Oxalá, Dios, O Theós, D'nibx ... E tantos outros nomes da onipotência, só se faz real, se tiver FÉ, portanto não tolere, RESPEITE.

Livre arbítrio!

Inserida por johnny_rocha

Na Carroça de Senhorinha
"Na minha carroça carreguei água na seca e o meu trabalho para vender nas feiras toda semana.
Saía nessa carroça do sítio na madrugada, de Alagoas para Pernambuco, levava para vender o que podia produzir, agradecendo a Deus por ter saúde para trabalhar nas feiras e conseguir o meu sustento"

Senhorinha (1895-1986)

Inserida por MARCOSLENESARAUJO

⁠o homen que não chora

sentimentos são armas perigosas
que deixa um homen gentil... frio
por meio do passado que vive em sua memória .
muitas pessoas superam o passado ...
eu não, lembro de tudo penso em tudo
faço melhor,convivo com cada fora que levei
e cada relacionamento que acabei,
tudo por que pensei demais antes de agir,
achando que encontraria a hora certa .
Não existe hora certa...guardei sentimentos e
me arrependo, poderia ter falado antes
mas o que fica na memória é a verdade
que perdi pra mim mesmo e ela foi embora.

Inserida por davi_cristian

⁠SONETO AO ANDARILHO

Senhor dos becos e ruas
Das estradas por aí a fora
Sem teto para dormir
Às vezes um pedaço de pão.

Caminhando sem preocupação
De passo em passo sem direção
Alguns caminham sozinho
Outros na companhia de um cão.

Difícil alguém lhe estender a mão
Muitas vezes de bandido é taxado
Um ser perdido e desesperado.

Andarilho sem projeção
Sem carinho e paz no coração
Para ele apenas desilusão.

Inserida por nivaldo2021