Textos de Amizade- Marilyn Monroe
Na vida, independente da nossa vontade, conviveremos com algumas adversidades que nos fará provar alguns sofrimentos e, saber e aprender a lidar com isso é tarefa que necessita de desprendimentos e compreensões. À medida que o tempo avança as vivências se consolidam como modelos de observações e exemplos para que tenhamos discernimento no instante das escolhas, a fim de buscar nas certezas o sentido preventivo para nos proteger, entretanto as decisões dependerão de maturidade para agir ou de humildade para ouvir. Sempre temos que considerar possibilidades diante das dúvidas para que os dissabores não se transformem em amarguras que nos aprisionem e direcionem nossos passos, nos moldando como pessoas mesquinhas que responsabilizam a vida por tudo de ruim que nos acontece retirando, assim, a culpa de nossos erros nos tornando egoístas a ponto de acreditar que a vida é injusta e não sabemos o porquê. Algumas situações resultarão da soma de fatores, outras da ordem natural das ações e outras do inesperdo, compreender estas razões é fundamental para sermos coerentes e tentarmos mudar o que estiver ao nosso alcance enquanto a verdade nos mover e o tempo nos permitir. Enquanto vivemos o contínuo processo do amadurecimento se faz importante que nossa consciência se prepare para as diferentes transições da vida, seus efeitos e consequências, pois muitas delas sairão de nós, mesmo que sem querer, e poderemos perder o controle se não tivermos a exatidão de nossos limites. Do contrário seremos nossos carrascos procurando sempre viver o papel de vítima acusando a vida por nossos infortunios.
John Pablo de La Mancha
Não há fim sem começo nem fogo sem calor, isto pode ser mais uma daquelas metáfora ou filosofias da vida que intencionam aconselhar e prevenir, e para muitos são sem sentido, porém, de alguma forma, ilustram um pouco da condição humana em relação às suas paixões, vaidades, convicções, devaneios e tantos outros aspectos que envolvem nossa trajetória. Às vezes uma palavra ou uma simples atitude podem ser decisivas para a construção de um futuro que traga em si expectativas para uma vida pautada em honestidades, e para tanto saber aceitar, compreender e conviver com a verdade e sua importância é imprescindível. Os efeitos e desdobramentos do que se esconde podem perdurar por muito tempo causando estragos constantes e, alguns até irreversíveis, sob a arrogância que prevalece sobre o bom senso justificando um egoísmo, às vezes, doentio que à satisfação de um provoca injustiças a tantos. A verdade quando escondida se apropria de algumas de nossas vontades e também nos escraviza, nos tornando cúmplices de nossas aflições e desesperos, e muitas vezes sem possibilidades de reação diante do que temos de fazer, pois ao negarmos ao outro o direito à verdade lhe retiramos um pouco do direito ao que é certo e justo, e assim nos transformamos em pessoas duras e impiedosas. Por isso não escolha o silêncio que ensurdece quando escondemos a verdade, pois ela aparece não porque tem perna curta, mas porque ganha vida própria e seliberta do nosso controle.
John Pablo de La Mancha
Às vezes o que dizemos precisa, em certa medida, de um pouco de polidez, não para satisfazer um comportamento ou uma exigência, mas para limitar o sentido do que é permitido ou não, pois o entendimento alheio pode não refletir o que quisemos dizer. Somos responsáveis pelo que falamos e não pelo que as pessoas compreendem, contudo atentar para as necessidades que nos fazem formular ideias, percepções e julgamentos é prudente e solidário ao nos expressarmos. Somos dotados de passionalidades e corremos o risco do descontrole, em dado momento, e talvez não se justifique, mas é compreensivo e tolerável. O adágio diz que a boca fala o que o coração está cheio, entretanto podemos contrariar isto ao descobrirmos o quanto de espaço sobra à medida que o esvaziamos destas tolices. Também é preciso olhar o outro lado, pois mágoas criam vida e robustez se o coração de quem ouve estiver preparado para o conflito, por isso o mais simples a fazer é sempre ponderar e se esforçar para que o depois não se transforme em remorsos, e para tanto basta compreender que nem toda fúria é um ato de coragem, e nem todo silêncio é ato de covradia, pois um não anula o outro.
John Pablo de La Mancha
Em algum momento paramos para refletir, avaliar e perceber quanto tempo e energia perdemos ao declarar: NÃO GOSTO DAQUELA PESSOA? A vida não se molda ao que sentimos, queremos ou pedimos, posto que em quaisquer circunstâncias o fio condutor dos acontecimentos não está em nossas mãos, o equilíbrio das forças não se alimenta dos nossos caprichos e não reside em nosso pensamento. No que mudará nossa vida se não gostarmos de alguém e pior, se nutrirmos antipatia? O máximo que acontecerá é envenenarmos o coração aos poucos até que atinja nosso bem estar e nos tornemos pessoas amargas e, até certa medida, insuportáveis. Não há finalidade em NÃO GOSTAR de alguém e muito menos benefício algum, mas quem cultiva este tipo de sentimento, quase sempre, espera que o outro devolva o mesmo, então se pensarmos racionalmente há algum sentido nisto? Quando me proponho a não gostar de alguém, independente da razão, me proponho também a deixar de saber conviver e me nego a compreender o que é harmonia e, portanto não poderei praticá-la em sua completude. O NÃO GOSTAR de alguém só piora sua vida, pois não há paz, depois vem o incomodar-se, depois os conflitos e suas variáveis; que fomentam os diversos tipos de ódios é por fim as violências. Mas há quem se satisfaça em NÃO GOSTAR de alguém e faça disto parte insuperável da sua vida, o que é lamentável e inútil sob todos os aspectos porque não nascemos assim, aprendemos ou escolhemos. Esta conduta depõe contra a natureza humana da esmagadora maioria das pessoas, pois a lógica da existência se deve a um criador que iguala a todos, também vai contra os ensinamentos de seu filho que disseminou ajuda e tolerância, compreensão e perdão, amor e paz e pagou com sua vida, ou seja se você insiste em viver o NÃO GOSTAR de alguém então sua crença é falsa, sua fé é vazia e seu amor é incompleto. Você tem o livre arbítrio para não gostar até de um milharal, mas o milho em nada afetará sua vida, em absolutamente nada.
John Pablo de La Mancha
O sentido que nos leva às conscientizações é o mesmo que nos esclarece sobre nossos limites, e isto é bem próximo de um equilíbrio onde a racionalidade, às vezes perde espaço, dando vez ao incomum permitindo aos erros uma constância assustadora. Alguns pensamentos, que pareciam sem importância começam a ganhar vida produzindo palavras e atitudes antes desencorajadas por um medo cauteloso, então os ímpetos também aparecem como se fossem o inevitável destemor que precisava de um momento exato para marcar o destino, porém com a possibilidade de ser a mais errada das escolhas. Contudo os significados vão deixando rastros por um caminho ainda não percorrido que sempre esteve ao alcance das razões, mas distante do querer, e assim as pretensões se apropriam da coerência transformando quaisquer contrariedades em estímulos em busca de desconhecidas experiências, sem nenhuma certeza de que era o melhor a ser feito. Seguirmos nossas convicções em nome de desafios duvidosos, com a intenção de amadurecer ou simplesmente viver experiências, pode ser perigoso e irreparável, pois existem outras formas de crescimento que não exigem sacrifícios por vaidades, pedem apenas paciência e bom senso, pois aprender pela dor nem sempre resulta de uma decisão equivocada muitas vezes é pura teimosia.
John Pablo de La Mancha
A cada obstáculo vencido superamos medos, experimentamos forças, compreendemos dissabores e, acima de tudo descobrimos e aprendemos a respeitar nossos limites, o que nos prepara e nos torna cautelosos para fazermos as melhores escolhas. Nem sempre a obediência a estas condutas nos livra das possibilidades de fracassos, mesmo porque temos a certeza de nossas intenções e quais as razões que as movem, sabendo que, às vezes, as atitudes dos outros nos afetam e, neste sentido, só temos controle do que nos pertence. Por isso é sempre bom pensar e repensar nossas finalidades para que não sejamos intempestivos, pois a impetuosidade é saudável quando as atitudes não causam danos a ninguém. É provável que esqueçamos um ou outro motivo que temos para desistir ou continuar, e algumas definições que nos levam a isso são frutos de alguns instantes vividos que moldaram nossas defesas e mostraram a importância do caráter e, o inestimável apreço aos amigos. Entender o que queremos não significa, necessariamente, que precisamos, pois nem sempre o que nos faz falta é parte daquilo que perdemos ou deixamos de fazer.
John Pablo de La Mancha
É natural que estejamos em constante busca por bem estar e felicidades, e isso nos move a acreditar que os caminhos se distanciam de algumas finalidades quando os temores tomam parte no que se planeja para melhorar. Incertezas e perdas estarão presentes cortejando os vindouros passos, mas nada que assuste ou invalide a vontade de encontrar no destino o espaço que nos é cabível, e perceber o quanto precisamos compartilhar, colaborar, dividir e somar sem a necessidade da simples troca, ou mesmo da oportunidade que não nos pertence. Melhor que vencer é convencer... Convencer no sentido de não vencer só e sim com o outro, ou os outros, afinal convencer significa exatamente isso construir a vitória onde todos tem os mesmos méritos sem importar quem fez pouco ou muito, quem é mais ou menos, quem avançou ou recuou... Dividir os louros olhando o merecimento como fruto da pluralidade é o maior e mais simples gesto de gratidão, portanto também por isso não nos olhemos como EU e não sejamos ingratos em dizer que o sucesso é apenas MEU.
John Pablo de La Mancha
Em algum momento da vida o talvez fosse a melhor solução e a desistência a melhor escolha não por covardia ou apenas medo, mas por prudência e perspectiva. Não há caminho isento de problemas ou com as dificuldades que desejamos, cada passo pode representar um caminho mais curto ou outro mais longo para termos êxito, e em cada um encontraremos diferentes pessoas e seus diversos interesses. Devemos ter cuidado em separar intermitência de constância e nutrir consideração e gratidão, pois nem sempre a proximidade é certeza de ajuda, e justamente por isso temos que ser zelosos na convivência e atentos ao ouvir. Nossas convicções são frutos de indagações e atitudes, mas sobretudo dos exemplos mesmo que alguns não sejam os mais adequados, contudo as possibilidades também se materializam a partir das descobertas e com elas surgem as necessidades e os limites, cabe a nós termos discernimentos para compreendermos os inúmeros problemas que causaremos ou nos causarão, portanto o importante é procurar bom senso para manter o equilíbrio e cultivar humildade para encontrar soluções. Com estas simples atitudes evitaremos precipitações que possam trazer situações sem conserto, e certamente guardaremos no presente verdades que poderão nos servir no futuro.
John Pablo de La Mancha
Nenhuma dor traz em sua experiência o desejo de tê-la vivido ou mesmo provado seu amargor. Diversos são os exemplos que a vida nos deixa, e as realidades vão modelando os enfrentamentos que, vez por outra, surgem de repente para muitos são provações, para outros consequências de um passo mal dado e outros tantos compreendem como desafios. Pode ser que nossas capacidades se forjem e se reinventem em reações quase sempre desprovidas de maturidade, mas que são possíveis e, às vezes, estão mais próximas daquilo que fizemos, se contrapondo ao que gostaríamos de ter feito, mas que por alguma razão não fomos impedidos de fazer. Talvez isto aconteça por acreditarmos que as verdades não podem ser modificadas e desta feita nos limitamos a certas compreensões que tornam obscuros outros entendimentos e, algumas vezes por ingenuidade consentida deixamos de experimentar o mais simples, em outros momentos é por precipitação. Aprender a se impor, sem ser arrogante, nos faz mais seguros e com isso passamos a ter mais sensatez e mais autonomia nas decisões e escolhas, posto que nossa voz passa a ser mais ouvida, e a partir de então saberemos que nem todo silêncio tem o resultado que esperamos.
John Pablo de La Mancha
Os erros que cometemos ao longo da vida nos submetem à experimentações e vivências às quais julgamos ser uma certeza inabalável naquele momento, sem a menor chances de fracasso, entretanto ignoramos o tempo como uma das fontes de maturidade, o que em certa medida é natural, mas que não justifica tampar os ouvidos para bons conselhos nem fechar os olhos para o óbvio. Não importa razão ou emoção quando agimos de maneira egoísta e soberba, pois a consequência sempre ensina e mesmo que a inexperiência seja a desculpa não se pode culpá-lá no todo porque os que já vivenciaram algum revés sempre nos alertam, porém ficamos indifetentes a tudo e a todos e, seguimos na convicção de nossas escolhas. Nem todos os aprendizados se refletem no pior ou surgem das adversidades, algumas de nossas atitudes se refazem em algumas de nossas falhas na tentativa de recuperar a confiança que perdemos e desfazer o medo que nos escraviza, e com isso reavivar o amor próprio para ir à luta, conquistar e tentar ser feliz e, para tanto gostar de nós mesmos, em primeiro lugar, faz uma profunda diferença.
John Pablo de La Mancha
Nem todo conflito é provocado pelas pessoas que o vivem, porém se acreditarmos em verdades que satisfazem nosso silêncio pode significar que, consciente ou inconscientemente, estamos deixando de olhar a dor ou o pesar de alguém, e pior; lhe negando a possibilidade de uma palavra, de um abraço ou de um simples aceno, sem nos importarmos se fazem sentido ou não nossas atitudes. Então o questionamento se resume a compreender o que é o livre arbítrio e para que serve, é claro que temos direito de manifestar resistências e distâncias a quem for, ainda que não seja justo, mas o problema não reside nas razões que nos levam a isso e sim nas que afetam as pessoas em nossa volta, e quase sempre elas são tão inocentes quanto a ignorância que nos leva a endurecer o coração. Algumas certezas nos são entregues quando não temos maturidade suficiente para percebermos certas maldades, e isto tem a clara intenção de nos afastar de pessoas, e assim nos privar de sentirmos afeto, respeito e consideração. Com o passar do tempo, se nos esforçarmos poderemos ter discernimento para reavaliar nossas condutas e rever algumas verdades para tentar viver realidades que sempre nos negamos, contudo se nada fizermos significa que não reconhecemos em nós a mínima bondade para evoluirmos espiritualmente e, que a menor felicidade do outro sempre será refém da nossa arrogância.
John Pablo de La Mancha
Acreditarmos em nossas certezas, em princípio, convém às verdades que defendemos e isso pode nos levar à compreensões egoístas, às vezes insustentáveis. Em algum momento agiremos de forma ingênua ao ponto de sermos induzidos por equívocos e vivê-los como se fossem realidades que nos darão boas experiências, neste sentido o maior problema pode não ser acreditar nos enganos, e sim nos deixarmos moldar e querer viver o que não é possível. Nem toda maturidade se forma da soma do que vivemos com o que fazemos, razão pela qual se explica porque cometemos erros iguais ao longo da vida, pois não há modelo pronto que nos previna das frustrações, mesmo porque podemos ser vítimas de nós mesmos e justamente por isso devemos considerar que em muitos instantes é bem mais proveitoso atentar para o que nos dizem como forma de proteção e olhar em nossa volta exemplos que mostrem por onde não ir. Então o sentido que se opõe ao absolutismo das convicçöes nos concede o autoconhecimento e isto pode resultar em boa maturidade, e esta nos permite algo muito importante, o contato com a dúvida como ponto de equilíbrio, e concluíremos que nossas certezas podem nos mostrar que sempre há possibilidade de falhas, jamais a impossibilidade do erro.
John Pablo de La Mancha
Quando deixamos de ter ou abrimos mão de uma possibilidade quase sempre o fazemos por algum tipo de afinidade, que pode ser do menor ao maior sentimento, e tais cedições ganham compreensão e força à medida que os sacrifícios tem bons resultados. É preciso estabelecer limites para as razões que nos levam a agir em favor do outro para que não nos tornemos escravos de nossos erros, então a prudência deve sempre estar ao lado das certezas quando houver a mínima dúvida quanto às escolhas. Independente das pessoas e ambientes de convivências devemos sempre buscar a harmonia para não dar nenhuma chance às discórdias, sejam elas tolas ou não, por isso temos que nos empenhar para manter o equilíbrio, conter reações e preservar o bom senso, entretanto se faz necessário que todos caminhem para a mesma direção, pois nem todo esforço pode significar êxito se apenas uma das partes fizer renúncias.
John Pablo de La Mancha
Nem sempre o que queremos está ao alcance de uma possibilidade, por menor que seja, pois temos que nos conscientizar e compreender que em cada tempo cabe aquilo que é preciso dentro de seu limite. Não adianta fortalecer um desejo que em dado instante não podemos realizar, e insistir nisto é uma luta infrutífera que nos levará a decepções previsíveis, causando frustrações que podem nos fazer pensar que somos incapazes ou que não merecemos e se, isto acontecer poderemos viver com a certeza de que somos um fracasso e desistir de tentar sempre. Olhar nos nossos e nos outros os exemplos de bons resultados nos ajuda a perceber o quanto é importante perseverar, desde que seja viável, pois existe o que acontece naturalmente porque cabia para onde se destinava e, em algumas circunstâncias podemos interferir, de maneira honesta, para obtermos êxito, e em ambos poder contar com as pessoas e permitir que nos ajudem é fundamental para que alcancemos as realizações. O melhor nem sempre está por vir, às vezes, chegou, ficou, passou e não vimos, contudo não significa que foi a última vez, mas que precisamos nos dedicar e incluir as pessoas em nossos planos, pois precisamos delas. E quando esta dedicação inspira o entendimento e conduz às compreensões certamente saberemos que precisamos de uma ou mais mãos amigas, pois reconhecer que o sucesso é plural e aceitar ajuda é uma simples forma de gratidão.
John pablo de La Mancha
Pdir perdão e perdoar, antes de mais nada são atos decisivos que nos levam à autocompreensão, e pode nos preparar de forma tão positiva que podemos nos surpreender com seus bons efeitos. Para muitos o perdão é uma bobagem, uma oportunidade ou reconhecimento. Os primeiros o vêem como fraqueza, sentido desnecessário, insignificância... Os segundos o percebem como parte de um todo incompleto, um motivo para reconsiderar, uma verdade para fortalecer... Os terceiros o concebem como culpa, arrependimento, remorso... O perdão envolve dois lados, duas visões, duas razões e, às vezes, duas vitimas, mas apenas uma realidade e sempre causa um vazio em um e a soberba em outro. É preciso compreendermos que o perdão também é uma conquista para ambos, e como tal imprescinde de esforço, dedicação e busca para que se tornem verdadeiros os sentimentos que o cercam, e isso não tem a ver com merecimento, pois definir o perdão pelo merecer pode ser injusto porque o critério é sempre de quem perdoa e isso pode parecer punição, e se for assim o perdoar perde o significado da harmonia e o perdão ganha o sentido de rancor.
John Pablo de La Mancha
Os aprendizados surgem de diversas formas e com diferentes pessoas, mas pode não ser resultado de maturidades que adquirimos necessárias às experiências. Nem tudo que absorvemos para nos polir, por exemplo, reflete busca por qualquer razão que nos mostre a importância de sermos mais solidários ou termos mais compaixão, pois isto nem sempre depende de ensinanentos, possa ser que o contato com histórias e vivências nos façam acreditar que existem realidades mais difíceis que a nossa, algumas até inaceitáveis. Nos compreendermos fora de nossas expectativas e certezas pode ser um caminho produtivo para cultivarmos a prudência, e mesmo que não seja provável que as intepéries da vida nos atinjam temos que estar preparados, afinal cada um vive sob leis e regras que acredita, e neste sentido o retorno chegará com bônus ou ônus. O bom é sermos justos e atentos, ainda assim não estamos isentos de absolutamente nada, por isso é válido pensar que não precisamos passar por nenhum sofrimento para nos tornarmos ua pessoa melhor, um bom começo é compreedermos e respeitarmos o sofrimento dos outros.
*John Pablo de La Mancha
Nem todo esforço representará êxito se não houver renúncias, se não tiver desprendimentos, ou se no todo ou em partes não concedermos, por isso acreditar no que é possível pode nos levar a permitir o que é inconstante para crescer e amadurecer e, a partir de então perceber em si a preseça de intolerâncias e reconhecer que tal conduta nos afasta da harmonia do bom viver. Às vezes o que nos impede de enxergarmos nossas mazelas são realidades que criamos para escondermos nossos medos e fraquezas, o que pode nos levar à certezas que não tem sentido de ser, mas que são frutos de razões que precisamos defender para não aceitar nos outros as mesmas razões e ter que concordar com o que nos falam, muito mais por vaidade que por resistência. Importante não é apenas se dispôr a tentar para conseguir é necessário compreender o bem que nos fará, pois do contrário pode nos limitar às tentativas frustradas e dizer que não depende só de nós, e assim justificar um esforço sem vontade, completamente vazio de significados.
John Pablo de La Mancha
Ao criarmos situações de conflitos, mesmo que sem querer, permitimos, de alguma forma, que o mal se manifeste em nós, entretanto este pode não ser o maior problema, já que temos a chance de sermos compreensivos e coerentes para reparar os danos, o maior perigo é acreditar que ainda assim estamos certos, então o mal pode se potencializar. Rusgas são comuns a todos a qualquer momento, por isso é importante que se mantenha o equilíbrio para preservar a razão e nos concedermos a possibilidade de não sermos injustos, sobretudo no que dissermos, pois às vezes atitudes não produzem tantos efeitos quanto o que se diz e isso contamina o bom viver. Fica difícil o conserto quando ignoramos o bom senso e nos fechamos em alguns egoísmos, muito provavelmente isto nos fará arrogantes vez por outra e, poderemos esconder pensamentos e negar aos outros sinceridade por puro capricho, pois palavras não ditas podem representar qualquer distância entre a vontade e a covardia, as ditas na insatisfação podem abreviar o remorso.
John Pablo de La Mancha
Quando pensamos no fazer ou no querer geralmente nos valemos de aprendizados que construimos ao longo da vida, então nos fortalecemos pelos êxitos e, os fracassos guardamos como lições para que sejamos mais cuidadosos. É natural que em alguns instantes questionemos o que nos dão como modelo único e correto de ensinamentos que produzam conceitos, verdades e negações, pois desta forma conseguimos ter outros olhares que nos libertam de certas amarras. Este é o caminho para ampliar o senso de compreensão e absorver diferenças que possam nos incomodar, em quaisquer aspectos, e isto pode não se refletir da mesma forma para todos os sentidos, eis que assim conquistamos autonomia e passamos a alimentar a sensatez como ponto de partida para considerar que outras realidades são mais próximas de nós do que imaginamos. Contudo, por mais que tenhamos segurança, firmeza e absoluta certeza dos próximos passos é humilde e prudente que sempre tenhamos em mente que nem toda maturidade resulta de experiências ou vivências, em muitos momentos o melhor é ouvir conselhos e observar exemplos.
John Pablo de La Mancha
Compreender certas realidades e as pessoas que nelas estão inseridas nem sempre é tarefa das mais fáceis, sobretudo se os valores e conceitos que os cercam se contrapuserem aos nossos, de qual natureza for. Às vezes um simples diálogo se torna difícil porque as razões do entendimento estão presas a contextos que não aceitamos, e isso de alguma forma expressa insatisfações que residem apenas em nós, mas que se compara àquela prática infantil de não gostar de alguém e por isso não falar, porém esta realidade muitos adultos não abandonam e agem assim, contudo querem ser entendidos, mas não querem entender. Quando a incompreensão passa a ser uma forma de defesa, ou mesmo de ataque é comum significar que os argumentos para tanto podem ser vazios de justuficativas que os sustentem, e isto se aplica a todas relações sociais e de convívio. Quanto mais nos aproximarmos do bom senso mais chances teremos de nos desnudarmos de arrogâncias e resistências, pois o que pensamos ou dizemos não deve se refletir paradentro do outro como exclusividade racional, mesmo porque o discernimento está para todos, a prática dele nem todos querem, posto que maturidade também é compreender, o que não significa aceitar, mas sim tolerar
John Pablo de La Mancha
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