Textos de Amizade- Marilyn Monroe
Ele não sabe mais nada sobre mim. Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos. Ele não sabe quantos livros pude ler em algumas semanas. Não sabe quais são meus novos assuntos nem os filmes favoritos. Ele não sabe quantos amigos desapareceram desde que me desvencilhei da minha vida social intensa. Ele não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade. Que simplesmente deixei de pensar em tudo que me parecia instável. Que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre. Ele não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir sozinha. Ele não sabe que desde que não compartilhamos mais nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: ele nem imagina que foi ele quem me ensinou esta alegria.
O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora. Ele apazigua o meu peito com uma lista breve de prós e contras. Mas me dá escolhas. Eu me percebo transformada pelo que o amor tirou de mim por precisar de espaço amplo e bem cuidado para se instalar. O amor tira de mim a armadura, pois não consigo controlar a vulnerabilidade que vem com ele; tira também a intransigência. O amor me ensina a negociar os prazos, a superar etapas, a confiar nos fatos. O amor tira de mim a vontade de desistir com facilidade, de ir embora antes de sentir vontade, de abandonar sem saber por quê. E é por isso que o amor me assombra tanto quanto delicia. Porque não posso virar as costas pra uma mania quando ela vem de uma pessoa inteira. Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia. O amor me tira coisas que eu não gosto, coisas que eu talvez gostasse, mas me dá em dobro o que nunca tive: um namoramento por ele mesmo. O amor me tira aquilo que não serve mais e que me compunha antes. O amor tirou de mim tudo que era falta.
Quantas palavras foram gastas para falar do silêncio. Quantos abraços foram aceitos impregnando o meu campo energético com um peso denso, e quantas vezes me protegi de uma carícia sincera. Quantas vezes suguei e fui sugada chamando isto de bondade. Quanto mais adequada eu tentava ser, mas eu me perdia do que eu era. E abafei minha loucura no peito comprimido para ser socialmente agradável. E escrevi coisas otimistas quando estava sofrendo de tanto medo. E ninguém sabia que aqui do outro lado eu estava chorando. E deixei que me julgassem sábia quando sou apenas mais uma buscadora tateando no escuro à procura da luz que pretendo beber a grandes goles.
Há na cultura mundial de hoje toda uma mitologia, toda uma idealização das revoluções, como se não fossem acontecimentos separados, mas sim etapas de uma caminhada em direção à liberdade crescente. Pode-se discernir, de fato, um sentido geral e unitário na sucessão de revoluções — mas ele não aponta na direção da liberdade crescente e sim no do crescimento do poder, no do aumento da distância entre o poderoso e o homem comum.
O médico verdadeiro não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou tempo, ficar longe, ou no morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem como pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros os gastos da formatura. Esse é um desgraçado, que manda, para outro, o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida.
[...] a filosofia, quando o é de verdade, não reside nos textos, nas 'obras' filosóficas, e sim no filosofema, no conteúdo essencial de uma conexão de pensamentos, intuições e outros atos cognitivos que forma o mundo e o estilo próprios de um determinado filósofo. É isto o que nos permite distinguir entre 'as obras de Aristóteles' e 'a filosofia de Aristóteles'. (Esta distinção é impossível em literatura: em que consiste a poesia de Shakespeare senão nos textos de Shakespeare?) Há filósofos sem obra — a começar do pai de todos nós: Sócrates —; há filósofos cujo pensamento nos chega por obras escritas por testemunhas ou por ajudantes (não conheceríamos o pensamento de Husserl sem a redação de Fink). Mas não há filósofo sem filosofema — e aquele que publique dezenas ou centenas de livros eruditíssimos, com opiniões de estilo filosófico sobre assuntos filosóficos, não se torna por isto um filósofo. A filosofia de um filósofo não está em seus textos, mas num certo modo de ver as coisas, que é transportável para fora deles e participável por quem quer que, saltando sobre os textos, faça seu esse modo de ver, integrando-o no seu próprio.
Quem divulgar textos vinculados a autor Desconhecido é no mínimo um golpista: destrói o que não pode possuir, negar o que não compreende, insultar o que inveja. Eu nem os leio para não cair na tentação de querer passar para os outros. Eu sempre penso que foi o divulgador de texto de autor desconhecido quem tirou o nome do verdadeiro responsável pelo brilhante texto. Como é que o Autor Desconhecido vai tornar-se conhecido um dia? O Sem nome!!!!
Definições, conceitos, significações, frases, textos, livros, são atributos os quais nos valemos, quando nos predispomos a fazer uma leitura mais acurada, de algo que queremos conhecer melhor, seja apenas por curiosidade, necessidade profissional, para cumprir uma exigência escolar, ou qualquer outra.
Conceituar pessoas é o mesmo que traduzir textos de uma língua que você não conhece; traduzir o amor é o mesmo que tentar ler esse mesmo texto sem ao menos conhecer o alfabeto...E falar sobre mim, é falar de um texto em construção, que as vezes rabisco, apago e até redijo em cima. Eu sou a história que construo, com os acertos e recomeços inevitáveis, com sorrisos largos e sinceros, e as vezes, lágrimas que chegam a manchar o texto de minha vida. Todavia, escrevo EM CAIXA ALTA, que é pra tudo ficar muito claro. Sou autêntica, sincera, amiga, carinhosa e tudo o mais que a sua personalidade mereça. No texto da minha vida, os personagens são seletos, as páginas totalizam 23 anos, e o final Deus já reservou para mim...
Assim como na lavoura,
Nem todas sementes de amizade,
lançadas ao solo, germinarão...
mas, cabe-nos executar a semeadura
procurando o melhor terreno,
irrigar, eliminar as ervas daninhas,
afastar as pragas invasoras e, torcer
torcer muito para que as intempéries
não destruam o que foi tão duramente
cultivado.
Toda história, toda vivência que nos relatam
em confiança, por amizade...é Sagrada...
Jamais deve ser passada adiante...
Aprendi isso muito cedo em minha vida;
a respeitar e silenciar sobre o que me contam.
Tenho esse respeito pelas histórias
de pessoas que não fazem mais parte do
meu dia a dia e um cuidado, ainda mais
especial, com as histórias daqueles que
partilharam ou partilham comigo suas dores
e preocupações.
Cika Parolin
Amor, amizade, solidariedade...
Tantos sentimentos bonitos
mas, nenhum deles se compara
à Gratidão !
O coração agradecido é capaz
de todos os outros sentimentos...
Quem agradece provoca sorrisos,
fortalece laços, demonstra nobreza de alma,
produz o desejo de continuar auxiliando,
estimula outras boas ações
e une os semelhantes...
Cika Parolin
Só consigo compreender a amizade se for espontânea !
Se eu precisar insistir, correr atrás, mendigar atenção...
Estarei apenas me doando sem a contrapartida necessária
para que um relacionamento saudável aconteça.
Por outro lado não me desgasto, não cobro...
Encaro a falta de reciprocidade como algo natural, visto
que ninguém é obrigado a se afeiçoar a ninguém!
Apenas, reservo-me o direito de silenciar.
Cika Parolin
"Liberte esse coração! "
Pra que insistir no que não dá mais..
Amizade, amor, seja o que for...
Só valem a pena
se se forem "vias de duas mãos"
Essa coisa de somente um dar de si,
de somente um lado batalhar para alimentar a relação,
dá certo não... é preciso que seja recíproco
ou será apenas decepção.
Cika Parolin
Amor, amizade, solidariedade...
Tantos sentimentos bonitos
mas, nenhum deles se compara
à Gratidão !
O coração agradecido é capaz
de todos os outros sentimentos...
Quem agradece... provoca sorrisos,
fortalece laços, demonstra nobreza de alma,
produz o desejo de continuar auxiliando,
estimula outras boas ações
e une os semelhantes...
Cika Parolin
Muitas palavras lindas já foram ditas sobre Amizade...
No "Dia do Amigo" eu me pergunto
o que é um verdadeiro amigo?
Seria aquela pessoa que mesmo depois de 40 anos
ainda lembramos o nome e sobrenome
e seu rosto continua vivo na memória, como se fora ontem?
Seria aquela pessoa que, se não a tivermos por perto...
o dia não estará completo?
Seria aquela pessoa que, diante de qualquer dificuldade,
está sempre lá a estender os braços?
Seria aquele, que mesmo sem o vermos,
trazemos guardado no peito,
ou seria aquele que a tudo perdoa
e jamais pensa em si em primeiro lugar?
É ... acho há tantas formas
de ser um verdadeiro amigo e
cada uma delas tem sua beleza ...
De minha parte penso:
"Amigo (a) é aquele (a) cuja alma conversa com a nossa!!!!"
Cika Parolin
Amizade é via de duas mãos...
um carinho que vai...outro carinho que vem....
eu ouvindo daqui e você ouvindo daí....
eu te buscando quando sinto saudade
e você me buscando quando sente saudade de mim....
Assim vai se vivendo...
e vamos construindo, em bases sólidas,
a nossa bela e duradoura
história de amor fraterno....
Cika Parolin
Amizade
Uma vez, alguém me disse que eu não poderia ser amiga de A ou B porque mal os conhecia, que amizade exigia tempo para construir confiança. Mas, será mesmo que o tempo é o único critério para definir a profundidade de uma conexão? Eu acredito que não.
A verdadeira amizade nasce na afinidade, naquele instante em que duas almas se reconhecem, mesmo sem nunca terem se visto antes. Às vezes, tudo o que precisamos é de uma conversa para sentir que encontramos alguém que nos entende sem precisar de explicações. O tempo pode fortalecer laços, mas não é ele quem determina sua essência. Há relações que duram anos sem nunca se aprofundarem, enquanto outras, em poucos dias, se tornam refúgios seguros.
O que realmente constrói uma amizade é o cuidado espontâneo, o afeto sincero, o respeito que não precisa ser cobrado, o carinho que se sente até no silêncio. Não é sobre estar juntos o tempo todo, mas sobre estar presente de verdade quando se está. É sobre querer a companhia do outro não por conveniência, mas por conexão genuína.
E quando isso acontece, não há máscaras, não há barreiras. A pessoa se senta ao seu lado sem precisar se armar, sem medo de expor suas fragilidades, seus sonhos, seus receios. Ela confia em você como se sempre tivesse feito parte da sua vida. E, por mais incrível que pareça, isso não leva tempo para acontecer. No meu caso, bastou uma semana para perceber que já éramo … muito mais do que conhecidos, muito mais do que meros companheiros de momentos. Éramos almas que, por alguma razão inexplicável, se encontraram e se escolheram. Sem precisar de provas, sem precisar de justificativas, apenas sentindo que ali, na presença um do outro, havia um lugar seguro.
A amizade verdadeira não precisa de décadas para ser real, porque ela não se mede em anos, mas sim na intensidade dos gestos, na verdade das palavras e no conforto do silêncio compartilhado. Há quem passe a vida inteira cercado de pessoas e nunca experimente esse tipo de conexão. Mas, quando ela acontece, não importa se foi em uma semana, em um dia ou em uma hora. O que importa é que aconteceu.
E assim, sem perceber, nos tornamos parte um do outro. Rimos até a barriga doer, choramos sem precisar esconder as lágrimas, dividimos angústias e conquistas, nos apoiamos sem questionar. Em pouco tempo, construímos algo que muitos não constroem em uma vida inteira: uma amizade que não pede explicações, que não exige perfeição, mas que se fortalece na verdade e na entrega.
Então, não, a amizade não é uma questão de tempo. É uma questão de conexão, de entrega, de sentir-se em casa no coração do outro. E isso, quando acontece, é para sempre.
Amizade
Uma ligação de amor, de espontaneidade, onde a sinergia desperta os sentimentos, transformando o mêdo em coragem, afastando a solidão, externando a emoção de alegria em risos, de tristeza em lágrimas, acalmando o coração, iluminando a alma na cumplicidade de guardar um segredo, de realizar um sonho, no desprendimento de amar.
Caridade é, sobretudo, amizade.
Para o faminto — é o prato de sopa.
Para o triste — é a palavra consoladora.
Para o mau — é a paciência com que nos compete auxiliá-lo.
Para o desesperado — é o auxílio do coração.
Para o ignorante — é o ensino despretensioso.
Para o ingrato — é o esquecimento da ingratidão.
Para o enfermo — é a visita pessoal.
Para o estudante — é o concurso no aprendizado.
Para a criança — é a proteção construtiva.
Para o velho — é o braço irmão.
Para o inimigo — é o perdão.
Para o amigo — é o estímulo.
Para o transviado — é o entendimento.
Para o orgulhoso — é a humildade.
Para o colérico — é a calma.
Para o preguiçoso — é o trabalho.
Para o impulsivo — é a serenidade.
Para o leviano — é a tolerância.
Para o deserdado da Terra — é a expressão de carinho.
Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente.
É o sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, porque, onde estiver o Espírito do Senhor, aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.
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