Textos da Grandeza do Senhor

Cerca de 20773 frases e pensamentos: Textos da Grandeza do Senhor

⁠Os galhos estão secos e é difícil imaginar de novo a copa da árvore em roupagens prósperas. Os olhos cansados e vacilantes só conseguem ver o que é fato. E de uma forma aumentada, a secura e a devastação. Mas no fundo sabe, não é destruição. É cíclico, eu sei. E também sei do viço do verde vital, e do sabor na língua do doce que me faz salivar da cria que vem dela. Volta. Os dias de queda e de renovação vão e vem. A flor que brota, a folha que cai. Vão e vem. O que sempre precisa permanecer é a espera e a certeza da esperança, que com força ou sem força, logo ou tardia, sempre chega. Uma hora chega. E permaneço esperando a minha chegar.

Inserida por agathaoliveir

⁠Algo me diz que preciso correr. E é o que as minhas pernas desejam fazer. Mas já sei que no meio do caminho, embalada pelo desespero, e ainda sem preparo, cansarei muito mais rápido se tivesse escolhido caminhar admirando o percurso trilhado. Essa velocidade inumana inventada por quem procura andar com calma só fará com que tropece um pé sobre o outro. Só terá queda e arranhões no joelho. E no levante, é sempre possível recuperar o caminho. A gente acha que quando a gente corre e o desespero está infundado nos olhos, a gente chega mais rápido, mas na verdade é o contrário. É a paralisação que encontramos na próxima esquina. E no final correr, parece que não serve para nada. Só está ali para deixar nossas pernas ainda mais cansadas. E para fazer perder a beleza emergir nos olhos.

Inserida por agathaoliveir

⁠Tiro o elástico de borracha das flores de corte e coloco em cima da mesa. No vaso já com água fresca, coloco uma por uma por vezes tocando de leve as suas pétalas sensíveis. Depois fito o elástico abandonado no canto faltando um fio para se romper. Esticado de todas as formas até a borracha chegar no limite. Nas minhas mãos o coloco, e em um simples movimento ele se parte em dois. Mesmo que eu o amarrasse ele não ficaria o mesmo. E é isso que acontece quando deixamos que ultrapassem os nossos limites. Quando permito que rompam com essa linha tênue, já sei qual caminho de destino. A gente permite por medo de abrir a boca e transferir o não. Para o outro, para nós mesmos. No fim de tudo, quem despedaça somos nós, não quem rompeu com a nossa barreira.

Inserida por agathaoliveir

⁠Admiro as asas que batem suaves ao vento, até emergir na certeza do pouso. E ali contemplo. Na luz que adentra os olhos furtivos, encaro a certeza ainda maior de que não quero esperar tanto para encontrar a beleza que não mora apenas no céu azul, mas também dentro do casulo. Mesmo que na pele ainda vista lagarta.

Inserida por agathaoliveir

Por muito tempo o silêncio foi a companhia mais leal à minha boca. Dela a palavra se perdeu. Engoli e com força o vômito, o suspiro, o choro, o rancor, a dor, a raiva. Às vezes, até mesmo a alegria. Esse medo bobo de desagradar que implantaram dentro de mim. E nesses movimentos caóticos me perdi dentro de mim mesma. Me afoguei no mar de palavras que permaneceram em tempestade, me puxando para dentro, não permitindo emergir. Esse mar que me tira a liberdade e que me faz muda diante, principalmente, daquilo que me fere a pele. E venho escolhendo todos os dias a desaprender o silêncio. A reencontrar a palavra, a não mais engoli o que me tira o sono. O que deixa na boca um sabor amargo. ⁠

Inserida por agathaoliveir

⁠Nos lugares menores há mais fé e devoção do povo... quase sempre a cruz é vista num lugar estratégico qualquer: no santuário, diante dos olhos da comunidade paroquiana, no corpo tatuado de um jovem, no gesto simples de um devoto (ao sinal da santa cruz) três vezes: na fronte, para que Deus abra a sua mente; na boca, para que o proclame; e no coração, para que receba à Sua Palavra em bom grado). — E assim, mais três cruzes transparecem nesse hábito de ofício do cristão católico.

Inserida por NemilsonVdeMoraes

⁠Que névoa alguma repouse sobre os meus olhos. Que meu toque permaneça sã. Que o maravilhamento pelas miudezas resista, apesar da dureza que se apresenta a cada nova esquina. Que ao ouvir um miado, ou a uma risada longa de uma criança, não perca a graça de ver ali a poesia mais bonita. Que observar a lua acompanhada das estrelas não deixe de meus olhos marejar. Quero sentir, como se deve sentir o sentir. Que não deixe de cantar em plenos pulmões a minha canção favorita, não importando o quão antiga ela seja. Que permaneça encanto o brilho dos detalhes que andam esquecidos. Que fortemente sinta a beleza de passar um café e sentir o seu aroma, mesmo numa manhã cinza. Que mesmo, com tanto atravessamento, não perca o deslumbramento pela magia vida.

Inserida por agathaoliveir

⁠É um voo livre. Finalmente descobri. Depois de tanto que me mantive engaiolada com o passado de cárcere ensinado. É um voo livre e vou mesmo com as asas cortadas, todas picotadas, com pontas ensanguentadas, por tesouras desamoladas de quem não aceita o que precisa crescer e partir. É um voo livre, depois de muito tempo, finalmente descobri.

Inserida por agathaoliveir

⁠Nem tudo é sobre você. Nem tudo precisa da sua voz. Há uma nobreza em se conter, em não se meter onde não foi chamado, em perceber que algumas batalhas não te pertencem. A gente esquece que silêncio também é uma forma de presença, talvez a mais difícil de todas. Porque exige humildade, exige segurar a língua quando ela insiste em querer dar conselhos não pedidos, emitir opiniões que ninguém solicitou. Por isso, o melhor que podemos fazer por alguém é simplesmente ouvir. Não confunda se calar com ser omisso. Há uma grande diferença entre ignorar e compreender o momento de não interferir. Nem tudo que você acha certo é certo para o outro, e nem toda opinião sua vai transformar a vida de alguém. Então, ao invés de ser a voz que interrompe, tente ser o ouvido que acolhe. Ao invés de ser o dedo que aponta, seja o ombro que suporta. O silêncio também tem sua poesia. E às vezes, o maior gesto de amor é apenas deixar o outro existir, sem invadir, sem impor, apenas respeitando.

Inserida por Abbehusen

⁠Ando também aprendendo o silêncio. Hoje entendo que quando uma tempestade parece querer se aproximar, preciso manifestar a calma, para com doçura olhar bem dentro do olho do furacão. Aprendi que, assim, posso escolher se será uma luta que vale a pena travar. Se será uma tempestade, que na rua, enfrentarei seu despertar. Mas quando se descobre certos silêncios, às vezes é necessária essa busca por um teto. Essa busca por se acolher e se proteger do mundo caindo sobre sua cabeça. Não, não vale a pena enfrentar certas tempestades e sair delas toda ensopada. Não, não vale a pena logo após pegar um resfriado. Quando se escolhe o que de fato vale a pena ser travado, se torna menos pesado viver vestindo a própria pele. Mesmo que nesse silêncio seja preciso ocasionalmente, engolir o próprio vômito.

Inserida por agathaoliveir

⁠No jarro em cima da mesa, flores de corte que já passam de uma semana. Algumas direcionadas a janela, exalam perfume que manifesta vida. A suave luz as manteve ainda de pé. Quando giro de leve o jarro, encontro algumas murchas, que mesmo do lado das sombras, já não mas com tanta força, esbanjam um perfume discreto mesmo exibindo seu próprio cenário fúnebre. Elas já encarnavam a não vida. E estranhamente, mesmo estando no fim, mesmo coberta por sombras, o seu perfume ainda é perceptível. Em um mesmo jarro, dois lados. Que cumpre de forma orgulhosa o seu papel. Uma em condições favoráveis, outra em desvantagem. E naquela que já padecia, encontrei a força que sempre lhe era residente. Totalmente murcha e perdendo a cor, mas não deixando de encantar. Afinal, até mesmo quando as pétalas se vão, o perfume da beleza também nos encontra.

Inserida por agathaoliveir

⁠No amor também se aprende. No amor também se cresce. A gente se perde em acreditar que é só na queda e no rasgar dos joelhos que fazem os nossos músculos se esticar. A cicatriz medonha nos faz lembrar do sabor amargo e por isso tudo se torna mais enfático. Porém, o amor também nos marca de diversas formas. A diferença é que o seu toque é suave como o vento no crepúsculo do verão. Toca, te molda, e ainda deixa a pele que veste teus ossos intacta, e ainda assim, não mais a mesma.

Inserida por agathaoliveir

⁠Aprendi que verbalizar onde dói não necessariamente será aberto espaço para colo. Navegando nessas nuances, ficamos totalmente dependentes do ouvido que nos ouve. Se ele está limpo, verdadeiramente aberto, encontraremos mesmo que um simples conforto. Mas quando as portas estão fechadas e sua principal segurança é a ofensa, o espaço é aberto para a inferiorização dos sentimentos colocados sobre a mesa. A fala é sempre importante. Mas, depende muito de quem se fala. Depende muito do ouvido que se ouve.

Inserida por agathaoliveir

⁠Vou catando a felicidade em cada algodão que uso para limpar as feridas que ainda teimam em sangrar. Nas asas de uma libélula, vou tentando encontrar essa liberdade da pressa de encontrar um feitiço, um antídoto, que cure com mais pressa as feridas que os fantasmas fizeram se alastrar sobre a pele vistosa que tinha. Não, não preciso ter tanta pressa por esse dia. Afinal, em alguns casos, ele nunca chega. É preciso buscar e com coragem encontrar essa paz miserável em meio aos algodões manchados de vermelho.

Inserida por agathaoliveir

Você olhará para a estrela mais brilhante em uma linda noite, e no seu pensamento estará algo que jamais será capaz de esquecer. Divides o céu com a alma que te acompanhou em todas as suas outras vidas, e também te acompanha agora. Por que estão vivendo sempre no mesmo tempo? Para unirem-se. Por que estão vivendo no mesmo nível de evolução social, época, acontecimentos, história atual? Uma decisão conjunta. Há tantas perguntas e respostas óbvias. Porque quando estiver a observar a lua, ela se fará presente em sua consciência lúcida? Conexão, comunicação, telepatia. Nada ocupará o tamanho do espaço que só este alguém é capaz de preencher. Há uma forma certa e ela é única, e pela lei da vida tendem a se unir, quantas vezes forem necessárias, até que o ciclo se complete, e tudo se inicie de novo.

Inserida por ThaynaraFreire

Deixa eu contar uma coisa, depois que conheci novas pessoas, passei a ter um pouco mais de fé em alguns corações parecidos com o meu. Quanta gente incrível tem surgido na minha vida, sendo amparo e alegria. Enfrentei todos os tipos de "ausências" mas, acabei encontrando pessoas para me inspirar e admirar. Nos momentos mais difíceis, ganhei anjos que me ajudaram, me fizeram ver o quanto a vida é divertida, apesar dos obstáculos. Anjos que emocionaram minha alma e cativaram meu coração. Neste mundo virtual eu encontrei seres humanos intensos em amar, em cuidar e em querer bem ao outro. Quando criança, imaginava que o mundo, sendo tão enorme e existindo uma imensidão de pessoas, poderíamos ter a possibilidade de conhecer a todas e daí sim, por afinidades, cumplicidades e reciprocidades escolher as quais melhor se encaixariam em nossos relacionamentos afetivos, seja na amizade ou no amor. Mas que utopia esta minha idéia, não é? Não há como conhecer a todos! Mas esta minha fantasia de criança ganhou uma nova perspectiva com a chegada da tal internet. Se não posso conhecer a todos, ao menos uma boa parte, sim, rs! Está aí a tecnologia nos interligando às pessoas que estão distantes, mas pertinho de nossas verdades. Ei, isto também é reciprocidade, virtual, mas correspondida e respeitada. E não tem nada a ver com religião, mas sim com ética, princípios e valores. Esses conhecidos, amigos, admiradores virtuais que entram em sintonia com a nossa sensibilidade por relatividade de coerência, sensatez, amor ao próximo, indignação, revolta e ânsia de justiça pelas mazelas da sociedade e todo tipo de preconceito e crueldades que alguns seres humanos ainda insistem em disseminar por aí... Neste mundo tão carente de amor, onde valores são deturpados, violados e muitas vezes nossos relacionamentos são tão vazios de sentimentos bons, a vida nos presenteia com mais esta oportunidade: conhecer mais pessoas com coração, com bondade, com uma enorme vontade de fazer grandes amizades!!! Bora, socializar! Pois corações puros não se reconhecem apenas fisicamente ou nas palavras, mas também na grande invenção tecnológica do “se conectar.”

Inserida por BiaSMariah

Diante dos impulsos em mim e além de mim que me levaram, muitas vezes, a me "encaixar" a algo ou alguma coisa, sempre me vinha uma sensação de sufocamento ou até mesmo pavor e sempre, mesmo que por algum tempo experimentando esses encaixes, sempre "desencaixo" e por isso, sou grata a esse "natural" movimento que sinto tão presente a me arrastar para fora desses padrões ou pelo menos, pensados padrões, e mais, grata por me impulsionar cada dia mais para perto de mim e ir me mostrando quem sou.

Inserida por katia_de_souza

Saber sentindo a vida e sua dinâmica em movimento, é acolher que nada é igual nesse agora. A continuidade da dança da vida, marca o presente com sua perspicaz coerência de jamais ser a mesma, portanto, tomar a si ou qualquer outra referência pelos passos marcados que os pensamentos traduzem, é querer parar a roda e fixar a fluidez da existência; acreditar na estagnação do "ser" e limita-lo ao tempo e espaço, inexistentes.

Inserida por katia_de_souza

Você entende o que significa opressão? Como os gritos e comentários são capazes de atingir alguém? E, posteriormente, somente a lembrança do sentimento ruim já desencadeia todo um ciclo? Damos pistas de tudo o que sentimos, e ao mesmo tempo escondendo muito bem. Taí o porquê de eu gostar tanto daquela frase sobre batalhas pessoais, empatia e gentileza, pois estamos presos em nossas próprias mentes, e elas já são cruéis por si só, tendo que enfrentar a realidade particular na qual foi destinada a viver. Portanto, tenha gentileza, e se for demais pra si, mantenha a simplicidade, ou se não for capaz de transmitir calor humano, tenha respeito pela luta do outro.

Inserida por KittyKelly

Engraçado como as redes sociais transmitem uma imagem enganosa para outras pessoas poderem achar que aquelas pessoas são perfeitas, vivem em restaurantes legais, fazem poses clichês, e sorrisos falsos. Eu me sinto enojada, sim, porque já fui uma dessas pessoas, e hoje eu me sinto como uma borboleta no casulo. Não vejo graça mais em mostrar uma vida que não tenho, numa pose que não sou eu! Eu sou apenas uma menina de quase 20 anos, de cabelos ondulados, olhos escuros, branquela, que ama ficar sem maquiagem, e com roupas largas em casa. Que ama ficar só ouvido música, ao invés de tentar arranjar seguidores. Eu não sou perfeita! Eu emagresso e engordo direto, eu falo palavrões, eu me acho feia as vezes, eu fico triste do nada, fico com sorriso de orelha a orelha quando estou feliz. E tudo o que essas “digitais influencers” conseguem transmitir é que você tem que ser perfeita, que suas fotos devem ser perfeitas pra conseguir seguidores, você tem que ter dinheiro pra comprar aquela roupa ou objeto da moda, por que? Por que elas usam! Não seja um robô por favor! O mundo é cheio de pessoas iguais, e eu não quero ser mais uma, você não pode ser mas um, seja você, por favor, é tudo que peço.

Inserida por claudianaoliv

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