Textos da Grandeza do Senhor
SONETO SINGULAR
Não te amo desalinhado como se é o cerrado
tal folhas emurchecidas libertas na sequidão
te amo como o árido clama água, na exaustão
sequiosamente, entre o limite e o estar saciado
O meu amor por ti, está além de ser paixão
dentro de si, é a força do entardecer rubrado
do sertão, se pondo no horizonte enamorado
dando aroma a memória, e fogo na imaginação
Te amo como o vento pelo torto galhado
livre assovia nas forquilhas uma canção
te amo por te amar, pois é de meu agrado
Se não fosse assim, não teria outra forma não
pois, pra te faço este sulcado soneto versado
tão para ti, se tocá-lo, sentirás a vazão da emoção
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano
SONETO NA PRIMEIRA PESSOA
O nosso eu, está em constante luta
Que eu em mim, agora vai portento?
Se sou quem sou, não sou momento
Pra ser quem sou, no eu tive conduta
Em nada fiz pro eu estar desatento
De fora ou de dentro, da vida recruta
Se não vago, eu, sempre na labuta
Pois, o tempo é eterno ensinamento
Quem é este em mim que o ser imputa
Pois, o diverso é mais que juntamento
É sentimento, num tal zelo sem disputa
Não hei sabê-lo se houver "divisamento"
Afinal, se há partilha há também permuta
E meu eu: é fé e amor num só complemento
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
10 de agosto, 2016
Cerrado goiano
Hoje ele o lindo ser do Espírito Santo, o consolador, o amigo ele está conosco.
Ele está com todo Cristão e ele vive em nós, ao nosso lado.
Ele todas as manhãs acorda conosco e ele está ali aguardando uma palavra, um diálogo, uma forma de se relacionar conosco.
O Senhor nos privilegiou com um ser tão Santo, tão maravilhoso e perfeito, ele é lindo, ele é perfeito.
Adoração no Espírito.
O Santo Espírito de Deus paira por sobre este mundo, em busca de adoradores, dos verdadeiros e fiéis.
Ele é capaz de levar um homem a adoração e ao sentimento de real viver espiritual, somente o Espírito Santo pode capacitar um homem ao nível da adoração verdadeira, ele anseia a isso, ele ama levar um homem e uma mulher a Deus em adoração.
Na palavra de Deus em Atos 2 vemos um povo na oração, na verdadeira adoração e renúncia e então o Espírito vem e muda tudo, eles são tomados, possuidor e preenchidos por algo do céu, o vento impetuoso está ali.
O ser mais lindo, mais maravilhoso entra no ambiente e muda não apenas a atmosfera do lugar mas muda o rumo da História, não apenas o rumo mas ele aviva homens e mulheres para a glória de Deus.
Adoração no Espírito.
O Santo Espírito de Deus paira por sobre este mundo, em busca de adoradores, dos verdadeiros e fiéis.
Ele é capaz de levar um homem a adoração e ao sentimento de real viver espiritual, somente o Espírito Santo pode capacitar um homem ao nível da adoração verdadeira, ele anseia a isso, ele ama levar um homem e uma mulher a Deus em adoração.
Se você é um cristão genuíno deve se lançar a ele, esqueça seu status quo, ele veio mudar tudo, abalar o sistema religioso e refazer a adoração.
Na palavra de Deus em Atos 2 vemos um povo na oração, na verdadeira adoração e renúncia e então o Espírito vem e muda tudo, eles são tomados, possuidor e preenchidos por algo do céu, o vento impetuoso está ali.
Versos livres:
Porque é que o estro me disseste
Agora e não noutro minuto
Se as trovas que, outrora, me deste
Deixaram o meu poetar de luto?
Se tudo era apenas uma miragem
E o tempo era apenas uma rima
Então, que me traga coragem
Na poesia, e não enigma...
Nem roupagem!
[...] só os afetos e a emoção
Hão de vir inspirar-me maior
A poemas, basta-lhes a ilusão
Aos poetas, basta o amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/04/2020 – Cerrado goiano
Paráfrase Pedro Homem de Mello
São Jorge, Padroeiro do Escotismo Católico.
“Há muito, muito tempo, diz-nos o imaginário deste Dia, surgiu a necessidade de criar umgrupo de pessoas que, por terem capacidades extraordinárias de adaptação, perseverança,amizade, solidariedade e o arrojo de ir mais além e ser mais e melhor se tornaram osguardiões de S. Jorge”. Surgiram depois os cavaleiros de rumos e as alcateias repletas de boadisposição e sabedoria e comunidades que têm a destreza de construir novos mundos” (Doimaginário deste Dia de S. Jorge)."
"A santidade não pertence a um período específico, nem possui um
uniforme particular. O sentido das responsabilidades despertado pela pedagogia escotista conduz a uma vida na caridade e ao desejo de se colocar ao serviço do seu próximo, à imagem de Cristo servo, alicerçando-se na graça que Cristo oferece, em particular, através dossacramentos da Eucaristia e do Perdão."
CONCERTO… (soneto)
Concerto... de performance revestido
Em admiração e espanto, na cor canela
Onde o céu em rubor dispa da aquarela
Musicando e luzindo o horizonte pálido
Divinal, tal sinfonia com poético sentido
Desce a túnica da noite com lua e estrela
Deixando o sol com a alumiação de vela
Num cenário de um sentimento prazido
Orquestra, ó cerrado do Triângulo Mineiro
No sossego e silêncio doidejante e faceiro
Matizando o sertão com música e poesia
São acordes de cores de um cancioneiro
Cheio de harmonia e de mágico cheiro
Compondo-se de atração nesta noite fria
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 de junho, 2020 – Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
SONETO À ARAGUARI
Os pés da infância de te é distância
O olhar ainda em ti é de lembrança
Que veem e choram na sua fiança
Dentro do peito com significância
És cidade mãe, de minas a aliança
Em ti sou vinda, a mim és rutilância
De alusão, quimeras e substância
Desenhando e roteirizado herança
Vida que morre, é tal, a vida que vive
Caminhando comigo, assim, mantive
A minha história, que eu nunca perdi
Menor dos meus desejos, de te tive
Boas memórias, em ti sempre estive
És flor na lapela: altaneira Araguari!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2016
Cerrado goiano
128 anos de Araguari (MG)
Haver
Gestos que a vida fez
o ouvido não quis ouvir
replicou mais de uma vez
e o olhar não pôs a sentir...
Falar, é fácil de dizer
crer, é que é difícil
a palavra tem poder
e entender, ofício...
Não se deixe dissuadir
a quem não diz tudo
mais vale muito sorrir
que um coração mudo...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
ESTIAGEM NUM SONETO
Eu grito por chuva, intensa e forte
pra encharcar o cerrado ressequido
tão sofrido, que clama num alarido
por gota d'Água, num altivo porte
Eu vozeio pelo vento desmedido
soprando humidade num suporte
pra este chão carente e sem sorte
chovendo vida, e o vivo permitido
Também a natureza uiva de morte
aos céus, que acabe o sofrer infindo
tombando a chuva sem ter recorte
O sol regente do sertão, intervindo
se faz ufano, intenso, num aporte...
E a chuva, ah! Essa, não vai caindo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
SONETO COM VAIDADE
Me imagino num versejar perfeito
o que traz em seus versos vaidade
que tudo encanta, natural do peito
numa pura inspiração de divindade
Onde possa ser poeta de verdade
em que o ledor se sinta satisfeito
gafado na rima, todo, não metade
e assim, um bardo maior ser eleito
E no quanto mais, sede de proveito
vou devaneando, tento a equidade
pra ter no espanto sonhado aspeito
Aquele do saber, onde traz saudade...
E quanto mais desejo, mais estreito
mais vejo, que pouco sou majestade!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
SONETO DE JOELHOS
Bendita, Maria, mãe do Cristo Jesus
Bendito o Teu ceio que o fez nascer
Mãe de todos, da fé que nos conduz
Rainha dos céus e da terra, és haver
Bendito aquele que crê na Vossa luz
No Teu amor... trilha com o seu viver
Confia e reza à Teu Filho no enaltecer
Bendita Senhora, doce mãe, alvorecer
Bendito sejam todos que a Te clamarem
E diante de Teu Filho crentes ajoelharem
No ato de convicção, uma grande paixão
Se, um dia, for fraco e na fé pouco refém
Oh Redentora, de Tuas mãos que caem
Graças, abrase meu coração... (com Deus!)
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
TORMENTO NO SONETO
O fado, comigo, não teve deleite
Tem um gosto agridoce meu dia
Devoluto, e sem lisonja fugidia
Na ventura me sinto um enjeite
Lembranças, só são de nostalgia
Um poetar desnudo, sem enfeite
Inspiração desmaiada como leite
E a lágrima de tão pouca alegria
As doces palavras sem onde deite
O ânimo com nuance sem ousadia
O coração desprezado, quem aceite
E mesmo, num tal tormento, quereria
Um olhar de afogo, sorriso que afeite
Onde minha sorte, pudesse ter alforria
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
SONETO NO CREPÚSCULO
Morre o dia. Aqui no cerrado goiano
Dizemos-nos adeus silenciosamente
À meia luz do entardecer confidente
O sol no horizonte desfalece profano
Em um purpureado lôbrego poente
O céu é degustado pelo breu ufano
Num longo abraço de um cotidiano
Do sol e a terra num valsar ardente
Da vidraça, o crepúsculo soberano
Invade o quarto numa luz pendente
Vindo do luar voluptuoso e fontano
E, como uma orquestração silente
A noite se prostra num olhar arcano
Embalando o dia misteriosamente...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2016, novembro
Cerrado goiano
QUASE POESIA (soneto)
Poesias, que já inspiraram, amarrotadas
por mãos, também, que as aprimoram
as suaves e tristes, também as amadas
as dos beijos suspirosos, que já se foram
Umas indesejadas, outras atormentadas
dos sonhos fanadas, no coração moram
tem as dos emaranhados destrançadas
e as que as centelhas da criação imploram
Umas que morrem na alma silenciosas
outras cheias de viços e bem amorosas
as desventuradas, primeiras, derradeiras
Aí! Quem melhor que vós, oh primorosas
para coroar-me, poeta, e ter-te gloriosas
evocando, quase poesia, por belas prosas?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2016, 17 de novembro
Cerrado goiano
SONETO COM CHARME
Moço, se no tempo, velho eu não fosse
Onde a dor da saudade a apoderar-me
As recordações a virarem um tal carme
E a lentidão em mim se tornarem posse
Ah! Aquelas vontades já me são adarme
O que outrora me era tão suave e doce
Num gosto acre o meu olhar tornou-se
O espelho, um revérbero, a desolar-me
O meu espírito a tudo acha tão precoce
Já o corpo, cansado, soa em um alarme
Na indagação a juventude que o endosse
Da utopia ao caos dum tão triste arme
Envelhecer, como se não fosse atroce
Então, vetusto, tenhas arrojo e charme!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2016, 18 de novembro
Cerrado goiano
Papel e Tinta
Laivei o meu pincel
no cinza do cascalhado
no entardecer fogueado
no chão ressecado
no desbotado areado...
Laivei o meu pincel
na luz do horizonte
na sombra atrás do monte
no suor da fronte...
E no branco do papel
vão aparecendo inquinações:
de folhas secas, chão árido
amarelados ipês, buritis, ar cálido
pequis, céu divino e estrelado
num desenho do cerrado...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2016
Cerrado goiano
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp