Textos da Grandeza do Senhor
MORRE DENTRO DE MIM
Se eu peço ao soneto dar-me felicidade
A este coração sofrente, sonso e servil
Prosa que sou infortunado, varrido, fútil
Ávido, inútil e cheio de inflada vaidade
Donde vem está falta de simplicidade
Está tua crueldade? mostra ser hostil
Nas entrelinhas és vil, dum saber sutil
No versejar, tosco, e sem a suavidade
A minha inspiração sussurrante, chora
Nos suspiros dentro da ilusão e, assim
Farto de sensação e lágrima, vem fora
Parece que a poética, só quer, querer
Ser, sem piedade morre dentro de mim
Só para sentir o sentimento esmaecer
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 junho, 2023, 20'43" – Araguari, MG
ANTÚRIO NEGRO
O som do vento no cerrado
faz dançar a misteriosa flor
O raio do sol do alvor
veste ela de significado
Que belo tom
mística flor
É um amor perfeito
hipnotizante, um louvor
Anthurio o seu nome
teu fascínio, pronome
- Negra é a tua cor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Junho, 2023 - Araguari, MG
Na sociedade contemporânea, o conceito de RESPEITO revela-se subjetivo e multifacetado. Enquanto para alguns envolve habilidade de lidar com as diferenças do próximo sem depreciá-lo, não excluindo seu direito de discordar, para outros, está associado a evitar discordâncias ou reprovações em relação às atitudes alheias.
No entanto, é importante ressaltar que para Deus esse conceito é claro e imutável, sem espaço para dúvidas e está explícito em toda a Escritura.
poema da tarde é aquilo que nos inspira a sonhar. As estrelas descem do céu brilhando, trazendo consigo o amor e a sabedoria. No final da tarde, elas nos transmitem tanta empatia, sensibilidade, carinho, respeito, autonomia e cumplicidade. As estrelas da tarde nos inspiram com seu amor poético, que floresce como uma flor, enchendo nosso coração de esperança. É como se o céu descesse para nos abraçar e nos alegrar.
Reflexão de Marcos escritor do Brasil
Eu tenho um Deus que não vai deixar
Essa luta me matar, o desespero me tomar
Por mais pressão que seja a situação
O controle ainda está na palma de Suas mãos
Samuel Messias -
O choro dura uma noite
Mas a alegria, ela vem pela manhã
Eu creio, eu creio
O choro dura uma noite
Mas a alegria, ela vem pela manhã
Eu creio, eu creio
Ainda que a figueira não floresça
Que não haja fruto na vide
E o produto da oliveira minta
Todavia eu me alegrarei
Todavia eu me alegrarei
Todavia eu me alegrarei
A Bougainvillea Vermelha
Na cor do amor
A Bougainvillea afogueada
Floresce no mais esplendor
Lenhosa, lustrosa, encantada
Matizando o olhar, és primor
Maiúscula flor, com significado
Tão imponente
De semblante desenhado
Bougainvillea vermelha.... n’alma sente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 de julho, 2023 - Araguari, MG
A boca de uma mulher é como um doce tesouro, seus lábios são como mel, o mel mais doce do mundo. Poucos são os privilegiados que conhecem esse sabor e aqueles que têm a sorte de ficar ao seu lado nunca vão esquecer. A boca de uma mulher é mais doce do que qualquer mel que se possa comprar no mercado, é como um bálsamo doce de anjo, cada beijo que ela dá é um pedacinho de paraíso, cada beijo que ela é traída é uma tragédia que ninguém quer viver.
INTENÇÃO
Naquele sentido pensativo e abandonado
Onde trago devaneios tão cheios de sede
instantes de tédio, enquanto se despede
o pôr do sol, só tenho, saudades ao lado
Com o pensamento num canto da parede
Crio ilusões, entrançadas tal um bordado
No silêncio do anoitecer por cá no cerrado
Ó tormento lavrado, que emoções impede
Dá-me um soneto cheio de cor e quimera
Junto, entre flores, arrebatado sentimento
Em um cenário de sentimental primavera
E, ainda carregado, não sensação pouca
Se o suspiro leva, que seja um momento
Quero poética que rime com beijo na boca
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 julho de 2023, 19’31” - cerrado goiano
ASCENSÃO
Não será sempre amargor na poesia
Versos a arrelia, ousadia com torpeza
Sem gentileza e enevoada de tristeza
Há te ter sentimentos e a pura alegria
Hei de poetizar agrados, com certeza
Criando na imaginação doce fantasia
Gestos leves, carias, raios de beleza
Desenhando versos com fina sinfonia
Hei de versar: - o olhar, o beijo a flor
Ter na rima, os sons sem escarcéus
Ritmando sensação e amor sem dor
Em um soneto alvo, polido, sem véus
Ah! a glória há de dourar cada louvor
Da ascensão, eu, penhorado aos céus!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 julho de 2023, 16’52” – Araguari, MG
*paráfrase Affonso Lopes de Almeida
A vida é poesia, é Rio, é arte. É para ser vivida, olhada e mostrada com amor e compaixão. É transparente, é amor. Leve essa reflexão para sua segunda-feira à noite e coloque em prática o bem-estar que fazemos para o próximo. É a vida, é linda, é preciosa, é para ser vivida com intensidade e de forma alegre, aproveitando cada momento e olhando para a beleza das pessoas que nos cercam. Reflexão para nossa vida
Exu 7 Tumbas... Um nome envolto em mistério e poder. Ele é confundido com Exu 7 Catacumbas, compartilhando a mesma vibração ancestral. Exu 7 Tumbas, um ser antigo cujo orixá é Abaluáê e Omolú, mas também serve outros orixás, assim como os demais Exus da linha das almas. Seu reino é nas tumbas, como o nome sugere. Mestre na arte de descarregar terreiros e afastar espíritos obsessores. Exu 7 Tumbas, guardião do passado, conhecedor das antigas magias. Aquele que se oculta nas sombras para proteger e purificar. Exu 7 Tumbas, guardião das tumbas...
Característica do Exu Sete Tumbas.
Exu sete tumbas costuma vim encurvado com as mãos para trás e as pernas tortas juntas com as mãos como garra para cima ele muito sério não gosta de brincadeira sempre sério de poucas palavras sua voz roca não tem medo de chamar atenção dos médiuns que o recebe tão menos dos seus consolentes um exímio feiticeiro sabendo magia da cabala ,magia de egípcia, também gosta que seus médiuns procura outros conhecimentos como alquimia e numerologia.
Quando em terra ele centa em um toco acende uma vela preta.
Sobre Exu sete Tumbas.
Exu sete tumbas não gosta que confunda nome de com seu sete Catacumbas pos tem muitos médiuns na hora de dar o nome por não entendê-lo ou mesmo não procurar saber sobre os exus na umbanda que banda candomblé eles acabam confundindo o nome dele com sete catacumba foi bom incorporado até então ele ainda diz aonde está Sete Catacumbas está também está sete tumbas aonde sete tumbas está sete Catacumbas está.
"A Força de Exu 7 Ossos"
No universo espiritual, existe um Exu único e poderoso.
Exu 7 Ossos, muitas vezes, se apresenta como um esqueleto em movimento.
Sua seriedade é marcante, não aprecia brincadeiras ou fofocas.
Ele mesmo compartilhou que a língua alheia o levou à morte, o que o torna intolerante à falsidade.
Exu 7 Ossos trabalha com respeito, sentado no chão, conectado com as energias da terra.
Sua preferência é carne crua, símbolo de sua ligação com a essência da vida.
Ele atua na linha das almas, sob a regência de Omulu e Obaluaê, recebendo trabalhos no cemitério,matas, encruzilhadas.
Ele pode trabalhar para outros orixás.
Exu 7 Ossos é um Exu de poucas palavras, mas sua ação é poderosa e impactante.
Ele caminha encurvado, uma representação visual de sua energia densa, que é característica dos Exus Caveiras. Sua postura reflete a profundidade de sua conexão espiritual e seu papel na orientação e proteção das almas.
Em sua seriedade e ligação com a verdade, Exu 7 Ossos inspira respeito e reverência.
Proposição
Se talvez aqui topares, ó soneto
Meu coração já sucumbido feito
Ali sofrente e suspiroso no peito
Acuda-o, não o deixai irrequieto
Devaneia noutro verso discreto
Cuida-lhe no seu doloroso leito
Na sua métrica tenha mais jeito
Então, na afeição mais alfabeto
Repleto, completo e demais raro
Trate a cada lado com sensação
Alivio a versão e poético amparo
Assim, os versos com doce sorte
Que, por honra ao amor, emoção
Senão, rendição, ao soneto morte!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 setembro, 2023, 20’16” – Araguari, MG
"Somnium,ii"
Quantos sonhos? Tantos, tantos, nem sei
Cada momento aquele detalhe em poesia
Um toque, um sentido, o suspiro que rimei
A poética, fantasia, aquilo que não suporia
O lado frustrado, os que também eu amei
Tento levar a vida com sensação, alegria
Cada singular emoção na prática exaltei
Busquei o bem o amor, cantei com magia
Sonhei com a imaginação tão embaciada
Sonhei os devaneios d’alma, apaixonada
Sonhei o sonho sonhado, cheio de versão
Assim, vou pela vida, sonhando a sonhar
Pois, dentro do peito há paixão a palpitar
Ornando a prosa com a ilusão do coração
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 setembro, 2023, 15’53” – Araguari, MG
Laceração
Muitos versos, por certo, eu redigi
Por certo, muitos versos eu cantei
Devaneei, inspirei, lá, acolá, aqui
E muitos, eu, na saudade guardei
E na poética, aquela solidão, vivi
Recebi afagos, também, afaguei
Olhei em volta, outrora adormeci
O singular instante, de amor falei
Das palavras ao vento, doce ilusão
Dos gestos dados, eterna emoção
Muito senti e quis, e pouco sobrou
Então, o fado, de afiado embaraço
Me lacerei no querer um só abraço
E no teu cheiro que no verso ficou!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 setembro, 2023, 19’37” – Araguari, MG
Clamor
Quando eu parar de criar verso salgado
Para elevar, por fim, o agrado na poesia
Nessa hora solene e de festiva alegria
Peço a ventura que fique firme ao lado
Não quero somente pelo desejado dia
Açoitando minha alma com o passado
Preciso de suspiro e olhar apaixonado
Nos versos, cheios de branda melodia
Depois que a poética tiver seu abrigo
No desfastio, tenha verso enamorado
Traga tom, gesto, num versejar amigo
Se o poema de um prazer foi separado
No clamor, então, quero sair do castigo
E, não mais ter o aprazimento negado.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 setembro, 2023, 14’46” – Araguari, MG
Soneto do cerrado abafado
Quem ateou este sedento chão do sertão
Nesta aridez que nunca mais se apaga?
E para que o planalto com está sua saga
De severo tempo, de sede, de sequidão?
Quem pintou em tom de cinza, desolação
Sentido na toada, de tonalidades pesadas
Num pôr do sol no horizonte vermelhadas
Amarrotando a vereda em ardida vastidão
E, o vento abrasado, e a vegetação aflita
Sol a pino, nuvens no céu que desbotou
Aquentando o verso com cálida pulsação
Quanto calor, e o craquelado na escrita
Um empoeirado que da terra desgarrou
Abafando o cerrado com agre sensação.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 setembro, 2023, 12’12” – Araguari, MG
Pulsar do coração
Sobre o amor se eleva este canto
Em gesto poético tão apaixonado
O sentimento exato num traçado
Da paixão com seu doce encanto
Dentre tantos feitos, me és tanto
E à sensação um afeto recatado
Ao voejar na alma, soneto alado
E ao entanto se faz sacrossanto
Sobre o versar aquela essência
Necessária a um singular olhar
Que deixa a prosa com emoção
Então, como é bom poder amar
Pra ser algo maior na existência
Suspirando o pulsar do coração.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 setembro, 2023, 11’35” – Araguari, MG
Por conta e risco
Uns sonetos importunam, esganiçados
A sisudez da poética com descortesia
Ou por inquietas ufanias são poetados
Em poeirenta sensação, vã, seca e fria
É a arte que provoca, toca, uma poesia
Dando voz, hora e vez aos alucinados
Passados, na paleia que disseca e cria
Acutilando os sentimentos apunhalados
Não é agrado, nem alívio, mas suspiro
Que faz sangrar cada palavra, rabisco
Em cítricos versos em um acertado tiro
Cada feito é vida, por tal, não se doma
Cada um dos traços é apenas um risco
Quando quer no doce versar, o aroma!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 setembro, 2023, 10’45” – Araguari, MG
Onda de calor - (no cerrado)
No cerrado, o sol referve, em fulgor ardente
As copas dos pequis, na nuance estorricada
Tortos galhos nus. E a planície descalvada
Escaldado sertão, pela, a sensação da gente
Não há sombra, poeirento chão, céu luzente
Desmaiado vento e, o mormaço pela estrada
Buritis de braços abertos, geme, dita fadada
Súplice quentura, o purgatório sofregamente
E, inflamado, sussurrante, e tão inconstante
Ofega, quase sem querer, sem ter vontade
Para enfrentar, bravamente, o dia torturante
No prado corre o suor, ressumado, tom maior
E nesta verdade um rogo suplicante, piedade!
O cerrado, encalorado, arde na onda de calor.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 setembro, 2023, 16’54” – Araguari, MG
Era verão e um calor escaldante proporcionava aos mais atentos um desfile de corpos bronzeados como estandartes de tecidos leves e coloridos.
Conversava com amigos em tom descontraído quando ele passou sozinho, olhos em minha direção e todo aquele cenário de repente desapareceu e lá fiquei, lá sonhei.
Olinda,1997
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