Textos da Grandeza do Senhor
Amar: fechei os olhos para te escrever
um poema de amor, e, assim, te dizer:
- que te amo! em cada estrofe a suceder
um suspiro, um afago, sussurros a valer
cada noite, versos de amor no alvorecer
em palavras falantes, onde amor haverá
pois, quando se mora no outro no viver
se vive no outro e de amor proverá....
Amor, é quando a gente quer aprender!
Amar: faz saber que tudo de bom será!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/08/2021, 15’29’ - Araguari, MG
CONSTÂNCIA
De toda a minha dor serei atencioso
Andou, anda, sempre, tanto, e tanto
Que mesmo que poete com encanto
Dele me encante, não mais caloroso
Quero o suspirar sem ser lamentoso
E nestes versos deduza o meu canto
Não é pranto, nem santo, porquanto:
- é quem do amor quer ser amoroso
E assim, quanto menos me procure
Quem sabe que da distância se vive
Quem sabe o silêncio, fim da chama
E, eu possa ter a poética do que tive
Se estive no coração de quem ama...
Pois, sou amador do amor que dure!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
01 setembro, 2021, 19’15” - Araguari, MG
*Viniciando
DE NOVO (soneto)
Minha prosa, de prosar-te, anda ferida
Meu sentimento anda sem te perceber
Não mais é aquela razão do meu viver
Pois, a fração terna, agora, sem medida
Não mais vejo aquela atenção na vida
Grata. O meu amor ficou sem entender
Vazio está a poesia, do crer, do teu ser
E, ao meu coração uma estória repetida
Tudo na poética é corrente, tudo anda
Em versos quando nossa alma é branda
Toda a graça, todo o querer, bem assim!
E, olhos tristonhos em ti, triste sensação
Ah! se soubesse de cada prazer e emoção
Do amar, sentiria que amor não tem fim!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02 setembro, 2021, 06’15” - Araguari, MG
TAL COMO SOU
Tal como sou, sou um soneto com essência
Em cada verso da poética, sou total agrado
D’um amor ímpar, romântico, apaixonado
Aquele que da métrica, é, a suave cadência
Falo do amor em cada estrofe, existência
De uma sensação, de ter o ardor ao lado
Onde em cada canto o canto enamorado
Que é o penar, quando, de sua ausência
Sou uma prosa narrada, fascínio e emoção
Poeto a cada canção o carinho, tão sereno
Sussurrado, soletrado da poesia do coração
D’amor que te quero tanto, o amor pleno
De venturas ilustres e infinitas, doce razão
Falo de amor, elevado, além de o terreno...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 setembro 2021, 15’33” – Araguari, MG
GRANDE AMOR
Não inquiete, minha paixão, da vida és
Um desejo forte em contundente porte
O bom agrado que em te revela, através
Da sensação, que brota felicidade e sorte
Aceite minha emoção, do coração convés
Daqueles beijos de sentimentos e aporte
Da jornada do afeto este necessário viés
Que se tem guia e o enamorado suporte
Não temas, soneto, da poética cantada
Que trova o amor com escrita dourada
Versando a felicidade ao nosso derredor
É vida, uma partilha, a adulação encantada
Que queima, satisfaz e da sede nossa aliada
Grande amor, imortal que a própria morte!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 de setembro de 2021 - Araguari, MG
SENSAÇÃO DE OIRO
Quando te vi, senti uma euforia
da alma, aos sussurros de amor
era em uma tarde do fim do dia
sedução, e querer dum amador
Rara intenção de fulgente primor
no peito alojado mais que alegria
em brocado rútilo, um esplendor
que suspiros, no olhar, se sentia
Um agrado divino, nobre, fogoso
de uma poética vinda do coração
dando sorrisos para ti, carinhoso
Quando te vi, amor, uma alumiada
sensação de oiro, cheia de emoção
fez-me lotar duma paixão amada!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07/09/2021, 13”35” – Araguari, MG
AMANTES
Feliz a poética ficaria se a meu lado
Esse amor na poesia fosse o certeiro
Em cada verso ter-te comtemplado
Com sensação, em um amor inteiro
Feliz a prosa teria, ó amor, em te ter
No canto, no encanto, na rima estar
Viver, e, no entanto, sintonia conter
E, então, na inspiração te encontrar
Feliz, sim, seria, se não fosse a ilusão
Que tão desse amor não podemos ser
Em saber do fado com sua outra razão
Feliz, se tenta, um dia de cada vez, pois,
Depois a lembrança é dor que faz doer
Naquele poetar que evoca por nós dois!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 de setembro, 2021 – Araguari, MG
VERBO POETA
Poeta, conjugação, expressão do amor
Das entranhas, frações de alma e grito
Escrito em sensações, o diverso infinito
Aflito, calmo, és da palavra manejador
Poetar, o poeta, frasear, variante flexão
Em cada canto, o teu canto é irrestrito
Largo, plural, tão singular, bela oração
O verbo poeta, muito além do espírito
Antes de modo, tempo, pessoa: a ação
Segue a ordem do coração, e profundo
O dialeto da emoção, da ilusão secreta
E, o que seria da poesia neste mundo?
De qual verbo seria o poeta a poetar...
Do amar, sonhar ou puramente poeta...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 setembro/2021, 11’:10” – Araguari, MG
QUESTÃO
Sussurra: - para sempre! a vontade enamorada
E o tempo que dirá, no entanto, em qual sorte
Nós estaremos, no até a separação pela morte
Avivando o desejo e a sensação muito desejada
Mais e mais o olhar nesta agridoce caminhada
Num amor estar, ao querer ficar, de alto porte
Sul ou norte, cada estória, uma narrativa forte
De paixão dando emoção. Poética encantada!
Nada é mais primavera em flor, estar amando
Quando, até, sem importância, pois chilrando
Fica a vibrante alegria, sem querer sair jamais
Juras de amor, de eternidade, os votos soltam
Tem também os que dizem e não mais voltam
Por que promessas nas palavras de mortais? ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 de maio, 2021, 05’15” – Araguari, MG
Coppéerando
branca flor
flor branca,
da pureza, ingenuidade banca
paz, assaz, arranca o espanto
encanto em qualquer recanto
suavidade, harmonia traz
alvas esperanças, satisfaz
o olhar, a magia do amor
és leveza, beleza, branca flor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 de maio, 2021, 10’19” – Araguari, MG
CERRADO E EU
Céu, vastidão e ventos, encanto dispersos
Pequizeiros, buritis, campinas verdejantes
Sertão de cascalhos, fontes borbulhantes
Lenhosos grossos, galhos tortos diversos
Fascínio e graça. Místicos antros imersos
Gramínea, ipês floridos, relvas rastejantes
Abundante é a fauna, cristais coruscantes
E vós, cerrado, que velais os meus versos
Cá estou tomado, e então te faço saber:
Saudade eu senti, e não posso esconder
O tal sofrer que na saudade é sem fim...
Cá estou, e suplico, ao extenso horizonte
As cachoeiras, o entardecer no desponte,
Que te conte: - sempre estiveste em mim!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06 de maio, 2021, 09’22” – Araguari, MG
NOME FLUÍDO NO AMANHECER
Dentro, na esconsa sensação, onde fervia
No coração os sentimentos sussurrantes
Num raio fulvo, brilhante de uma agonia
Espanejando aflição nas dores faiscantes
Senti-a: pulsar na solidão, tão distantes
Capitosa saudade no peito então ardia
E em tédio, duns agrados inconstantes
Enjoo, brado e tristura, dos lábios saia
E eu pensativo, eu lúrido, eu descrente
Curvei-me naquela janela, com tal frieza
Sem o cerrado o quase persentir sequer
Meu lamento, aos poucos, lentamente
Nos olhos lacrimejados de uma tristeza
Daquele nome fluído no amanhecer!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 de maio, 2021, 09’31” – Araguari, MG
ETERNAMENTE
Sobre o sonho escrevi teu nome um dia
Mas a ilusão a levou tal escrita na areia
Onde o mar apaga, insisto, mas todavia
A onda varre, antes que o destino a leia
E o fado repete. Tudo passa, tudo é vão
O que é mortal tem seu tempo. O final
E nós passaremos, e os sonhos ficarão
Afinal, o que importa é a ventura total
E, assim, me parece que só o vil perece
Não! O amor, o afeto, nem tudo some
O coração consome, a alma engrandece
Nos meus versos, eterno é o seu nome!
E, na poética, o viver, felicidade incontida
Pois, viverá o amor enquanto haver vida!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 de maio, 2021, 15’42” – Araguari, MG
"MEMORY”
Recorda-te de mim quando eu ausente
For do teu alcance, no poente e isolado
Sentimento, sem meu olhar ao teu lado
E a afeição pulsar o que não mais sente...
Quando não mais importar, e de repente
Tudo sem palavra, sem que hás sonhado
O sonho da gente, promessa no passado
Onde a sensação é um vazio inteiramente...
Chora eu, um choro calado, e choro dares
Ao falto, e lembrares de nós novamente!
Aí, deixe o pranto nos aflitivos pesares...
E se houver suspiros, no que não mais existe
Melhor esqueceres a poesia ali tão presente
Nos versos meus, que agora é memória triste!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 10, 2021, 13’37” – Araguari, MG
Ó TU
Ó tu, ardor de todo decidido poder
Ó amor! sensação que nos faz amar
Este sentimento deixa a emoção ser
E no enlace o afeto pra nos mostrar
Aí vista-se do que melhor aprouver
Ao coração, e a luz do suave olhar
Sorri com agrado, então, possa ver
A boa felicidade em qualquer lugar
Tudo certo, crê! o cuidado colosso
A boca no beijo, o trovar no esboço
E o olhar gracejando ventura. Assim,
cada verso um escrínio duma paixão
Testemunhado o amor nuca em vão
Num encanto feito rosas no jardim!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 10, 2021, 22’37” – Araguari, MG
SUSPIRO OFEGANTE
Que é saudade sem ter-te? apenas um vão
Dum sentir frio e o vazio sem a face da lua
O desejo sem te ter? Esvaziado na solidão
Emoção que pelo céu a recordação flutua
Passo a passo. O caminho sem ti? Imensidão
Da noite usurpando o dia, grito e agonia nua
Sofrência? Lágrimas, ai! E pranteia o coração
Pra esquecer o encanto, a graça, prenda sua
Que é de meu poetar? Calado e pobrezinho
Sem o teu olhar. São palavras soltas sem lugar
Peregrino solitário, infecundo e sem carinho
Íngreme e pesado fado, sou eu sem instante
Onde o afeto vive perdido e sem poder amar
Na sobra da tristura e num suspiro ofegante!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 11, 2021, 09’46” – Araguari, MG
INDAGAÇÃO
Pus-me a recordar os amores venturosos
Que eu, poeta, em alguns poemas cantava
E em cada trova, à poética, acrescentava
O nome, a emoção, os agrados generosos
E no fado aqueles momentos portentosos
Anos de minha vida, assim, os comparava
Com doce sabor, a cortesia, que lembrava
Dando aquele amargor de dias saudosos
Sorrindo, eu percebi que o versar sentia
A mesma sensação do coração, a alegria
E, a poesia em tons de espanto e clamor
questionava: então adivinha quem sou?
Uma paixão, argumentei. E a voz tornou
numa prosa clara: Paixão, não. O Amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 11, 2021, 18’43” – Araguari, MG
DE MINHA MANEIRA
De que maneira eu poeto? Singular eu dizer
Eu poeto em graus de emoção e de atitude
Onde a alma alcança o amor em plenitude
No limite da inspiração, que o ocaso prover
Eu poeto na tensa solidão, na nímia quietude
Desde a lágrima na dor ou na alegria do viver
Eu poeto livremente, sem leis e sem o poder
Eu poeto com sensação, e uma ímpar virtude
Eu poeto com o olhar dos vários encantos
Com o sonho pueril, que está na alma forte
Tingindo a palidez dos desmaiados recantos
Eu poeto com paixão, suspiros, aquele porte
E se “Brágui” o quiser, inspirando nos tantos
Poetar-me-ei, também, após minha morte!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 12, 2021, 14’36” – Araguari, MG
MINHAS SAUDADES
As minhas saudades! A todas elas fio
Na poesia, arrendadas da lembrança
Entre os dedos coando o sofrer vadio
Do falto, eis que me vou nesta dança:
- Não queria ver-me, assim, neste estio
De poética rimando o pesar em aliança
Hora por hora, em um sentimento frio
Sem quem me adore, sem esperança...
Pranto e choro! Ó solidão, triste prece
Um poetar no morto papel de fatuidade
Num aperto, que tudo inda estremece!
Ó inspiração, tu que sopras estas dores
nos poemas onde só queria suavidade?
Assim, só trama saudade dos idos amores!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 12, 2021, 20’46” – Araguari, MG
AMOR DA GENTE
Ama-me por desejo do querer somente
Por amor do amor da gente, por amar!
Por nos notar, o sorriso, o jeito no olhar
Aquele tocar brando, que a alma sente...
Não digas: - “Eu te amo simplesmente.”
Se no teu peito meu nome não vai estar
Tenha vontade, o ardor, e se no apesar
Há cizânia, deixe o tempo ir em frente...
Ama-me só por me amar inteiramente
Mãos dadas, apertadas, tão bom assim,
E, no conforto ter nosso viver contente...
Você com meu amor e seu amor em mim
Ame-me por amar aquele amor sem fim...
Onde hás de existir um amor diferente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 13, 2021, 06’06” – Araguari, MG
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