Textos da Grandeza do Senhor
"O inexperiente põe fé em tudo que ouve." Diz um provérbio de Salomão...Neste tempo de graves erros de avaliação, sobretudo em virtude da amplificação virtual do que dizem e pensam as pessoas, fica quase impossível saber se ainda existe alguém de bom senso, neste mundo polarizado, mundo em que o ego e a intolerância se faz presente nos espíritos beligerantes.
Temos sempre a ideia certa, a de que "o inferno são os outros."
PENSAMENTOS HÍBRIDOS
De João Batista do Lago
*****
A democracia, quando luta de todos,
é expressão do absoluto político;
mas, quando luta de partidos,
é absoluta expressão da miséria humana
(João Batista do Lago)
Não preciso da tutela de quaisquer heróis da mundidade do mundo;
meu herói é poema,
nele está toda verdade
(João Batista do Lago)
Toda Alma sem Espírito é zumbi
na seara das cidades sem alma;
sem espírito
(João Batista do Lago)
Eleição é rota para união de todos;
o eleito terá que ter todos em-si
(João Batista do Lago)
Imiscuir-se em Política não é intromissão;
é missão do cidadão consciente
que busca a verdade “sui”
(João Batista do Lago)
Necessário nascer-se a cada morte inconsciente:
morra-se diariamente;
nasça todos os dias
– a morte nada mais é que o nascer-se consciente.
(João Batista do Lago)
Sê dono da tua vontade;
ela é toda verdade que nasce em ti.
Mas se tiveres dúvidas, para.
Não continues para que não te enganes com falsos caminhos.
A verdade é labirinto:
nela há muitas trilhas e passagens,
mas deves procurar a ponte para a saída,
que é única
(João Batista do Lago)
Vês aquela Igreja…
aquela escola…
aquele palacete!
Onde se encontram os seus construtores?
Onde eles habitam agora?
Por ventura conheces algum?
Te ocorreu procurar por eles?
Então não o tomes por ignorantes;
tampouco o incomodes com a tua ignorância…
(João Batista do Lago)
A essência da vida é mais do que ela aparenta ser,
Do que ela é interpretada.
É mais do que apenas o corpo esbelto
E os seios delineados
De uma bela mulher.
É mais do que suas ideias
E seus pensamentos.
Mais do que o que você vê,
Mais do que fala.
A vida é intensa, complexa,
Extensa, eclética.
A vida é um ciclo.
Uma mistura, um complô.
São todas as energias naturais,
Os elementos principais,
Água, Fogo
Ar, e Terra.
É sentimentos.
Toda a energia, e toda aura exalante desta terra,
Se juntam em um complexo e movimentado clima.
É um rolo, um bolo, uma junção, uma mistura.
É tudo e qualquer coisa existente,
Em uma mistura que vive se movimentando,
Entrelaçados, atados,
Dando vida ao mundo, que antes, era desalmado.
A vida, é isto.
"ALMAS PEQUENAS NÃO ME ENCANTAM.
SÃO PEQUENAS
PORQUE NÃO AMAM INCONDICIONALMENTE
NEM TOLERAM SEUS INIMIGOS,
NÃO SUPORTAM SER IGNORADAS,
NEM O FATO DE NÃO SER IMPORTANTE,
SÃO PEQUENAS, MAS SÃO GIGANTES
NA PRESUNÇÃO DE SER MAIOR QUE OUTROS..."
"ALMAS PEQUENAS NÃO ME ENCANTAM
AMO AS ALMAS LARGAS
DE MENTE E CORAÇÃO IMENSOS
CAPAZES DE PERDOAR DURAS OFENSAS
AMOS OS QUE SÃO EDUCADOS
GENEROSOS E VERDADEIROS
A PONTO DE NÃO REVIDAR UMA GROSSERIA
AMO AS ALMAS QUE NÃO TÊM PARTIDOS
NEM CORES PREFERIDOS
AMO ESTAR NA COMPANHIA
DE QUEM NÃO SE PREOCUPA
EM PARECER SIMPLES
MESMO SENDO PROFUNDO
ALMAS GRANDES ENSINAM COM EXEMPLOS
SÃO DISCRETAS E SEM DEMAGOGIA.
"ALMAS PEQUENAS NÃO ME ENCANTAM
ALMAS GRANDES VIVEM Á MARGEM
DAS DISPUTAS MESQUINHAS
NÃO LEVAM EM CONTA PREJUÍZO
AMO AS ALMAS QUE NÃO TÊM PARTIDOS
NEM CORES PREFERIDOS
AMO ESTAR NA COMPANHIA
DE QUEM NÃO SE PREOCUPA
EM PARECER SIMPLES
MESMO SENDO GRANDE E PROFUNDO
Coração espedaçado
Já não esboça reação
O olhar é indiferente
Isento de emoção
Sinais de uma esperança
Furtada pela decepção
Ouvi falar que "ao cheiro das águas "
É possível florescer
Os sonhos outrora abortados
Podem todos renascer
Em nossa imperfeição
Deus derrama o seu poder
Um bálsamo para cada lesão
Que nos fez adoecer
Experimente entrar em oração
Por quem precisa de perdão
Oferecer uma palavra de amor
A quem está padecendo de dor
Ou simplesmente abraçar
No lugar de se afastar...
Não julgues... demonstre respeito!
Quem te enganou dizendo que és perfeito?
Não tenhas teu irmão como um réu
Retira das tuas palavras o fel
Não é disfarçando tua hipocrisia
Que conquistarás o céu.
O excesso de passado quase me sufocou
Mas eu transformei em poesia essa dor
Dos erros, extraí aprendizado
Ainda não está tudo cicatrizado...
Porém, não me atormenta mais
O que vivi em algum tempo atrás
Se hoje não sou como antes
É que estou sendo reformulada
Não apenas os fracassos
Também os sucessos
Fazem parte da jornada
Ambos passam, e continua a vida
Clamando pra ser vivida
E é no dia chamado "hoje"
Com muito amor e verdade
Que eu abraço essa oportunidade!
Tenho que dar conta
Das coisas aqui dentro
E à minha volta
Se te importas realmente
Não venhas... Talvez não suportes
Não a mim, mas ao contexto que me sufoca
Apenas eleves a Deus teu pensamento
E peças por mim
E quando me encontrares
Vou querer algo sim:
Um abraço que cura a dor
Tenho dispensado conselhos
Vazios de amor
Prefiro o aconchego do silêncio
Do olhar que não precisa de palavras
Da fala que não invade
Daquilo que longe ou perto
Nunca deixou de ser de verdade.
Diferenças podem ensinar
Algumas lições sobre o amor
Porque a igualdade se revela
No respeito que é oferecido
Àquilo que não é entendido
À escolha do amigo...
Igualdade se constrói
Na humildade demonstrada
Na gentileza compartilhada
Quando a infeliz disputa
Pelo melhor ponto de vista
Não é mais incentivada.
Se é para ser intolerante
Que seja a toda mente fechada
Que julga sem ter conhecimento
Que quer ser idolatrada
Que diferenças dialoguem
E que qualquer pessoa seja respeitada.
Numa aparente desordem
Sinto que vou sucumbir
Contudo, o meu segredo
Tu bem sabes discernir
Aos olhos humanos, um desatino...
Como poderá prosseguir?
Muitos veem na dificuldade
A promessa rescindir
Porém, só Tu conheces
O que me aguarda no porvir
Apesar de tão Grande afirmas:
"-Eu não me esqueço de ti!"
Assim deve se comportar alguém sensato diante da possibilidade de Deus:
Eu sou o que sou, e isso me basta. Nada que eu faça mudará fatos e verdades eternas. Ou somos origem do caos ou fruto de um desejo inteligente, obra de uma mente superior, algo que, como criatura não poderíamos compreender nem explicar.
Assim diz o homem, consciente da sua insignificante condição humana: Eu sou o que sou, e isso me basta.
Escola Militar é regida por doutrinas e obrigações, fazendo das pessoas verdadeiros robôs humanos. A reflexão fica a mercê desta cultura maléfica idolatrando a pátria. Defender como mãe gentil de toda nação...
A população retrocede conhecimento se torna fanática, no patriotismo, vira refém de uma classe dominadora
Nossos jovens aprendem em primeiro lugar ser patriota e morrer pela Pátria. Neste sentido fazem juramento a bandeira com lealdade, sob ordem superior, podem até matar seus entes para defender a pátria.
Dos soldados que participaram de guerra e conseguiram voltar vivo, 95% não sabe o porquê a guerra foi necessária. A maioria dos que ficam sabendo se tornam antipatriotas
O ensino religioso é ensinado como doutrina inserindo patriotismo argumentado pela bíblia. Numa escola militar um ateu querendo ou não vai ter que seguir o ritmo. Isto fere a Constituição Brasileira.
Muitos pais querem um futuro melhor para seus filhos e veem a escola militar como solução educacional pois acreditam que o liberalismo comunismo acabou com a educação nacional. Não adianta culpar um partido que foi eleito em 2002 pelos transtornos educacionais
AINDA PREVALECE O QUERER
Como é possível acreditar
numa humanidade feita de sonhos
os homens são apenas ventres insaciáveis
são restos de coisas mortas
átomos aglomerados
pelas mãos do caos.
A ideia de empatia
ou de sentimentos nobres
como amor, compaixão, lealdade
são belas expressões poéticas
mas são só desejos reprimidos
não são reais entre os semelhantes
pois quando se quer
não se tem os meios
quando se tem os meios
não se quer...
Assim vivemos, sempre na ilusão débil
de que se tivéssemos condições
seríamos pessoas melhores
mas o fato é que não temos
o que imaginamos ter
empatia por quem sofre
por quem não tem o necessário pra viver
alguns fazem algumas coisas
sob pressão culto social, sanguínea ou religiosa
mas nunca de maneira isenta de vaidade!
Evan do Carmo
LABAREDAS
De João Batista do Lago
Minha poética ‒ chama eterna que arde! ‒
Movimento são de vívidas labaredas
Inquietas procuram todas as consciências
Seja nos casebres ou salões das nobrezas
É flecha mortífera que fere a destreza
Miserável luz de toda dominação
Capaz da subjugação sobre qualquer néscio
Incapaz de perceber sua escravidão
É bala de ouro matando a servidão
Do fiel encantado pelo vil discurso
Hóstia de fel ofertada como pão
Alimento de toda opressão miserável
Que mascara de toda vida o amargor
Encarcerando o ser na história de dor
DIAFANEIDADE
De João Batista do Lago
Essa vontade de potência rege a vida
Transmigrando almas para novas essências
Transgredindo toda a inútil moral servida
Nos banquetes de vetustas inconsciências
Essa moral enfatuada por certo é morte
Da sublime nobreza que sempre te reluz
Deseja enganar-te… quer ser litisconsorte
Oferecer-te a alcova que a tudo reduz
Foge de tão loucas e insensatas promessas
Jamais te deixará alcançar toda virtude
Roubará por certo o vigor da juventude
Corolário supremo de toda verdade
Que te premia a carne-vida desde o princípio
Alma pura retornarás se te cuidares
A IGNORÂNCIA É A MÃE DA MEDIOCRIDADE
A mediocridade não é do homem. É, portanto, da causa que escolhe. Eu escolhi uma causa, que mesmo depois de décadas ainda a compreendo como tendo sido a melhor causa possível para um escritor abraçar. Se alcancei o meu objetivo? Respondo que não, pois a causa contra qual tenho combatido é a ignorância, em todas as suas nuances. Mas fiz o que podia, com os elementos com que pude contar até aqui. Está tudo escrito, formulado nos meus livros. No futuro, talvez, na verdade não posso afirmar, pode ser que as minhas teses de alguma forma, mesmo que simples, talvez em pequena escala sejam postas à prova, então é que saberemos se a luta que abracei valeu de fato a pena.
Evan do Carmo
ANTIALEXANDRINO
De João Batista do Lago
Inclino-me a quebrar
todas tuas santas regras
Não há coisa mais ve-
lha que tê-las presente
Todas as suas amar-
ras são paletas negras
Que prendem o pensar
livre em virtual corrente
A tua linguagem sô-
frega afasta o ser jovem
Espírito sui ge-
neris... indiferente…
Avesso do teu ver-
so tão insignificante
Que nada faz sentir…
pois é tudo desordem
Deixa-me aqui liberto trovador vetusto
Toma teu veludoso fardão nobre bardo
Mortalha ele será para tua pobre lira
Não me queiras tu indicar novos caminhos
Seguirei os meus com os meus pergaminhos
As pedras do meu caminho eu mesmo as tirarei
DESPERTAR DO SER
De João Batista do Lago
Sinto o desespero dos sujeitos
que se desgraçam em seus desejos,
que se perdem no lodo de suas verdades,
que se encavernam em suas culpas,
que se morrem sem a possibilidade do renascer!
Esses garimpeiros de desejos
são profetas cosmológicos insanos,
enclausurados em suas distopias seculares;
pouco sabem da potência da força
que lhes podem transformar em demiurgos!
Plenos de suas verdades seculares
subjugam o outro sob o canto do amoral,
arrastando massas para o sepulcro abismal
sob o em riste da espada ditatorial,
que degolará qualquer mente que não se pretenda igual!
Ó irmãos de culpas várias e impostoras,
Não vos acomodeis com o jugo opressor,
Não aceiteis as sombras como realidades únicas,
há, por certo, força luminosa em vosso corpo
capaz de livrá-los dos proféticos grilhões
(Aí, então, sabereis do novo renascer e
aprenderás que a única liberdade possível
é a liberdade que te permitirá demiurgo do ser.)
ALMA DE SÍSIFO
De João Batista do Lago
A noite é fria…
Gélida!
O espelho esfumacento
não me revela
nesta fria noite… fria.
Algo dentro de mim
grita feito besta fera.
Ouço-o.
O lamento é lúgubre
e lúgubre é o meu lamento!
Feito Sísifo
desço a montanhosa noite
refazendo meus pensares.
Amanhã terei que rolar a rocha até o topo!
Renascerei ou mais um dia morrerei?
À BEIRA DO CAIS
De João Batista do Lago
O velhinho sentado à beira do cais
é silêncio puro
num final de tarde febril
no ocaso de um dia de abril
onde o sol não sorriu para os cabelos brancos
feito asas de gaivotas soltos na imobilidade do vento
Sento-me ao seu lado
vazio...
e calado...
e mudo na prenhez do tempo e do espaço…
Os meus cabelos ainda estão viçosos
alinhados e sem quaisquer querelas com o vento
estão nervosos
e bem mais sofridos que aqueles cabelos brancos sustentados de experiências
capazes de tudo falarem sem uma palavra sussurrar
E eu tão jovem querendo auscultar
o lamento que somente as ondas do mar ouvem
caladas e correm como loucas para...
para guardar na profundidade do seu mar profundo e eterno
as minhas queixas...
as minhas querelas...
e todas as minhas
mágoas guardadas na plenitude daqueles cabelos brancos feito asas de gaivotas famintas do peixe
De repente
o velhinho sentado à beira do cais
levanta-se
e sem me dizer uma palavra
sem um adeus
sumiu na plenitude do tempo e do espaço
Fiquei só sentado à beira do cais...
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