Textos Arte
Exposição "Bolo no Buzu"
de Lilian Morais
É com imenso prazer que apresentamos a retrospectiva da exposição "Bolo no Buzu", uma jornada artística inquietante e multifacetada da artista visual Lilian Morais. O título aparentemente simplório revela-se uma metáfora intricada, cuja complexidade desafia nosso entendimento convencional. O "bolo" presente nesse contexto pode ser interpretado de várias formas, desde o bolo de aniversário celebrado dentro do coletivo até o bolo humano, símbolo de amontoados de pessoas, como punição ou resultado de promessas não cumpridas.
Ao adentrarmos essa exposição de impacto, somos confrontados com a realidade crua e desafiadora das condições precárias do transporte urbano. Lilian Morais capturou, com maestria, a essência dessa vivência coletiva, oferecendo-nos um espelho para refletir sobre as desigualdades sociais e as lutas cotidianas enfrentadas por aqueles que dependem desses meios de transporte. Através de suas telas, somos transportados para dentro e fora dos ônibus, testemunhando assaltos, abordagens policiais e a presença marcante de personagens políticos que, ironicamente, muitas vezes nos dão "bolo" ao não cumprirem suas promessas.
Mas a ousadia de Lilian Morais vai além. Nesta exposição, ela apresenta uma instalação de impacto assustador que nos transporta para os escombros de uma casa demolida pelas chuvas. É uma releitura poética da obra "preta, Bahia preta", do renomado poeta Jorge Carrano. Nessa reconstrução fragmentada, encontramos roupas, brinquedos, pedaços de madeira, fragmentos de móveis e um pé preto, medindo 1,80 metros de altura. É uma representação poderosa das consequências das forças implacáveis da natureza e das desigualdades sociais que afetam de maneira desproporcional as comunidades marginalizadas.
Essa instalação nos convida a refletir sobre a vulnerabilidade das estruturas sociais e a resiliência daqueles que enfrentam as adversidades diárias. Ela nos lembra que, apesar da destruição, a esperança e a resistência persistem nas histórias dos indivíduos que se reerguem diante das dificuldades.
A exposição "Bolo no Buzu" vai além do espaço tradicional das galerias e museus. Ela transcende fronteiras, unindo arte e realidade de forma inovadora. Como parte integrante da experiência, a exposição conta com a participação de poetas performáticos e atores que trazem à vida os personagens retratados nas telas, envolvendo-nos em narrativas intensas e envolventes. E, mesmo que o coquetel seja inexistente, Lilian Morais surpreende ao trazer ambulantes que normalmente vendem bebidas nos pontos de ônibus para o interior do museu, proporcionando uma experiência inusitada e inédita. Essa abordagem disruptiva desafia as convenções estabelecidas, ampliando ainda mais o impacto da exposição.
Em meio a esse cenário complexo, a artista nos convida a questionar o papel do transporte público como um microcosmo da sociedade, onde as desigualdades se manifestam diariamente. As obras de Lilian Morais nos fazem refletir sobre nossa interconexão e a importância de reconhecermos as histórias individuais que se desdobram dentro desses espaços. "Bolo no Buzu" nos convoca a enfrentar as injustiças sociais, a repensar as estruturas vigentes e a encontrar soluções criativas para as questões prementes que afetam nossa sociedade. Junte-se nessa jornada artística que desperta a consciência e ecoa as vozes daqueles que vivem à margem da sociedade. Esta exposição é um convite à reflexão profunda e à transformação social.
Paulo Müller
O Bailarino
Suave momento de meditação.
Preparo para o início dos movimentos.
Solta no ar o som do violino.
Fecha os olhos. Passa pela mente um sentimento de paz.
Estira o corpo. Esguio. Ponta dos pés elevados. Movimentos lentos e leves. Acompanham o som do instrumento.
Leveza. Delicadeza. Corpo em ação. Passos para direita, pés firmes, gira pelo chão espelhado do palco.
Representar impecável. Arte. Perfeição.
Todo corpo em sintonia. Com o som vibrante.
No momento. Visualiza outros movimentos para seguir.
Dentro do próprio ser. Lembranças. Passado. Presente.
Futuro? Acelera mais os passos flutuando levemente ao som ...
Lágrimas escorrem à face. Curva a cabeça para baixo. Eleva a perna para trás.
O público julgando. A arte? O Bailarino? O espetáculo?
Finaliza. Deitando-se ao piso. Puxa uma pistola discretamente.
Com as mãos firmes. Leva até a cabeça. Aperta o gatilho.
Entre a plateia. Ouve se um alto estampido.
Oh! Gritou uma senhora ao final da cena.
Fecham se as cortinas.
FIM
Quando não sei pintar, eu escrevo; quando não sei escrever, eu pinto. E quando nenhuma dessas linguagens me basta, eu esculpo. Se não há nada para escrever, pintar ou esculpir, uso meu corpo como instrumento, expressando meu ativismo através da linguagem. Essa é a essência da minha arte: uma busca constante por comunicar o que palavras e formas não podem captar plenamente. É a tradução das profundezas do meu ser em atos criativos, sempre explorando as possibilidades infinitas da expressão.
Testemunho Biografico Artistico e Poetico
Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade nascido em 1976 pintor e poeta, em ascensão com crença em Deus nomeadamente em Jesus cristo, acredita que que a conexão traz maior união. Felicidade e amor e na partilha entre uns outros podemos ter mais sustentambilidade e o ambiente entre todos é de maior felicidade, a natureza as pessoas, o universo como todo imaterial e material são fontes de inspiração para minhas obras, as minhas vivências e o que está no meu intimo sai de mim para as telas em cores suaves e tons claros o divino dá-me força adicional para trilhar esta jornada, e escrever palavras que saiem também da minha informação genética de meus anscetrais, que se denota e ecoa na escrevo, partilho os meus trabalhos a nivel nacional e internacional, tenho algumas solicitações para venda, . Partilho em redes sociais, na internet , youtube, Artmajeur e artmo tenho blogs e divulgo o meu trabalho a nivel internacional, e naacional como também tenho uma interação com diferentes culturas.
Sou autotidata e tenho desempenhado um arduo trabalho, Com um arduo trabalho com gosto no empenho, dedicação e motivação no acto do fazer melhor segundo as nossas capacidades, vamos fortificar-nos e outros e dar bons frutos.
Obrigado
Apartai-vos de mim, todos os que praticam a iniquidade, o senhor, acolhe minha oração.
Porque a palavra do senhor é reta e todo seu proceder é fiel. Ele ama a justiça e o direito, a terra está cheia de bondade do senhor.
Senhor, Tu serás a minha fortaleza. Deus será a Rocha onde me abrigo. Senhor, meu Deus, de dia eu Te peço auxílio e, de noite, eu grito em Tua presença. Em Ti confiam os que conhecem o Teu nome, pois não abandonas os que Te procuram, Senhor.
Os meus passos se afizeram às Tuas veredas, os meus pés não resvalaram. Eu Te invoco, ó Deus, pois Tu me respondes. Regozije-se a terra, os céus anunciam a Tua justiça e todos os povos veem a Tua glória. Senhor será a minha fortaleza, Deus será a Rocha onde me abrigo.
Do mestre de canto, sobre a harpa o homem reflete a grandeza de Deus. O Senhor é teu guarda, o Senhor é teu abrigo, está sempre ao teu lado. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar, de longe entendes o meu pensamento. Viva o senhor! Bendito seja o meu protetor! Glorificado seja Deus que é a minha salvação!
Eis o vasto mar, com braços imensos, onde se movem inumeráveis seres e animais, tanto pequeninos quanto grandes. Grande é o Senhor, Ele merece todo o louvor. É incalculável Sua grandeza. O Senhor é compaixão e piedade, lento para a cólera e cheio de amor para dar. Ele olha a terra e ela estremece, toca as montanhas e elas fumegam.
Senhor, eu sei que as Tuas normas são justas e que, por fidelidade, me fazes sofrer. O Senhor estabeleceu no céu o Seu trono e Seu domínio se estendem por todo o Universo. Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na Sua misericórdia. Amém.”
Uma das fortes lições deste livro é que todos os cristãos de boa vontade devem aprender a reconhecer seus inimigos como inimigos, e parar de cortejar as mesmas pessoas que desejam sua ruína.
Para contexto, um inimigo inclui qualquer um (como Picasso, por exemplo) que tente persuadi-lo de que a feiura é beleza ou que use as belas artes como uma tentação para a degradação da pessoa humana.
Somos comandados a amar nossos inimigos, mas eles continuam inimigos e é altamente imprudente, senão suicida, confundi-los com amigos.
O caminho faz-se andando, neste caso pintando,vê-se o marco dado pelo Artista, em tempo e espaço, interagindo com estrutura Sociedade Nacional de Belas Artes e um real requinte ao aprimorar tão belas obras de arte entre o claro e escuro e a luz, que cintila brio de uma forma ou de outra com uma classe que se enaltece, a cada obra que observamos.
Parabéns e bem haja a todos os participantes.
Dom ou talento
Algo que eu sou bom
Ou pelo menos tento
Escrever ouvindo sons
As vezes ao soar do vento
Coloco em letras o que penso
Coloco em palavras sentimentos
Normalmente frutos de meus tormentos
Frustração, amor ou relacionamento
Me perguntam como faço isso
Como descrever e ver se tornar um compromisso
Coloco em rimas o que sinto
Entre todos me sentir extinto
você gosta disso?
Quando coloco em estrofes a beleza de teu sorriso
Lindas poesias ou um aviso?
Aguentaria o jeito como eu vivo?
Você me quer ou quer minha arte?
Somos dois em um e tudo isso faz parte
Sou artista, romântico e escritor
Nomes bonitos para descrever o esplendor
Que sou poeta e digo sobre amor
Digo sobre amar
Falo sobre dor
Tenho talento
Tenho dom
Sei que eu tento
Sei que sou bom
O suficiente pra você?
Ou precisaria de mais tinta pra escreve?
Caminhar do amor
No caminhar do amor
Um dia colho boldo no outro flor
Dádiva é amar sem medo ou temor
Te dou o benefício da dúvida:
Vale a pena todo rancor ?
E perder todo benefício e esplendor do amor
Olhar o céu
E ver que preso em seus olhos já virei um réu
Na justiça de seus lábios doces como mel
Jamais me libertarei de sua verdade cruel
Seu desfile em minha mente
Me trás a tona um passado recente
Que você me olhava com um olhar tão doce e inocente
Nem pensaria
Que tu me deixarias novamente
Todos a nossa volta
E Eu te tocando sem revolta
Sua companhia
problemas esquecidos
Seu toque com sentimentos não resolvidos
Tudo para
Você repara ?
Um sentimento tão grande que nunca acaba
E novamente
Meu amor por você, maior e mais fatal que você possa entender
Meus Amados Leitores,
Hoje, quero refletir com vocês sobre a complexidade do tempo. É como se fosse uma tela em branco, onde o passado pinta memórias vívidas, algumas coloridas de alegria, outras tingidas de melancolia. No presente, somos os artistas, desenhando experiências com os pincéis da nossa vivência, da nossa escolha. Cada pincelada é única, criando um quadro em constante mudança, cheio de texturas, nuances e emoções. E o futuro, ah, o futuro... Ele aguarda pacientemente nos bastidores, ansioso para ser revelado, como um mistério a ser desvendado, uma tela em branco esperando nossos próximos traços.
Que possamos entender que o tempo é mais do que uma sucessão de segundos, minutos e horas. É um espaço sagrado onde nossa história se desdobra, onde aprendemos, crescemos e nos transformamos.
Aproveite cada momento, cada pincelada, pois é assim que construímos a obra de arte que chamamos de VIDA.
Com carinho,
Psicóloga Adriana Matos.
@psicologa.adrianamatos
Segundo a literatura psicológica, a pintura artística em tela é uma forma de arteterapia. “Ela ativa a dopamina, neurotransmissor associado ao bem-estar, e inibe a amígdala, que é ativada cada vez que sentimos medo ou tensão, por isso, o hábito promove sentimentos de calma, alívio, expressão das emoções e alucinações."
Por isso muitos artistas, como eu, somos loucos.
sentir
parei
perplexa
melancolicamente perdida em meus sentimentos
senti, senti demais
todos eles
por cada milímetro do meu corpo
eu só não consegui identificar qual gritava mais alto
(...)
me senti desamparada
procurei em mim um refúgio, um conforto e não consegui encontrar
mas encontrei na arte
a arte ampara
conforta
olhei, me apaixonei e chorei
a realidade destrói e a arte consola
Estamos vivendo em tempos de profunda superficialidade, onde o espetáculo devora o sentido e nos priva da pausa necessária para existir. A sociedade do cansaço exige um desempenho extenuante, enquanto a validação momentânea alimenta ansiedades que ficam sem nomear. A violência, tanto física quanto mental, molda relações e silencia almas, fragmentando aquilo que poderia ser inteiro.
Nossas interações se transformaram em vitrines e nossos afetos, em mercadorias. Nas redes que prometem conexão, encontramos distância; na busca por relevância, nos perdemos de nós mesmos. Vivemos no teatro do vazio, onde tudo parece urgente, mas quase nada é essencial.
Resistir é um ato de coragem e cuidado. Precisamos reencontrar o silêncio que nos reconcilia, o olhar que acolhe, a arte que inquieta e a palavra que nos devolve ao real. Só assim poderemos escapar das armadilhas do espetáculo e resgatar a integridade de quem realmente somos.
Bailar entre os destroços
Somos feitos de pedaços,
e não há como negar.
Estamos neste espaço belo,
cheios de pessoas raras,
mas o mundo? O mundo está em ruínas.
Seja aqui, na Palestina,
ou na solidão das nossas almas,
o peso é difícil de carregar.
A arte não ergue paredes,
não reconstrói cidades,
mas ergue o instante.
E isso já basta.
Estamos aqui
para encontrar um compasso
no caos,
para dançar entre os destroços
sem sufocar na poeira.
Cada qual com suas mãos.
O médico luta contra o tempo,
o professor contra a ignorância,
e nós? Nós salvamos o instante,
um respiro,
um sorriso,
uma fagulha que brilha
na escuridão de alguém.
E isso, meu amigo,
já é o bastante.
Gino Pedro
Parte 1
Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.
Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.
Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?
Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.
Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?
Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.
De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.
Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.
Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.
Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.
Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.
Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!
Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.
Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.
Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.
Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.
Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!
E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!
Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.
Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.
Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.
Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.
Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!
Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.
Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.
(continua...)
Parte 2
Brilhará as luzes sobre teus cabelos brancos
molhados.
Assim caiu e arruinou o último do favo de mel
dourado.
Afundei a terra descalço pois pisei sobre uma
folha salgada.
Dedos sem pontos a se descolorir meio a meio
numa paisagem.
Beijo que arde os poros dilatados de ser um ser
vivo.
Menina de luz caiu pelo chão sem perecer do rio
nenhuma palavra.
Esqueço e me apavoro diante dos meus apagões
grisalhos.
Uma lágrima para você enxugar ao te ver sumir na
raia.
Nem o andorinha quer ser tão mais minha
esquerda na praia.
Oh justiça do querer que prendeu o meu sentir
desse amor.
Assim deus cria um teste se for tão longe ter todo
esse rigor.
Arranho a mesa enquanto a vela acesa na beirada se
derreteu.
É doce morrer de sede em frente ao mar azul
pulsante sussurrei.
Pois no fim aquilo era obra de um imã de serpentes
um lagar.
Proteção ao meu querer realiza-se um fixo
trancar-viar.
Esqueço fitas de madeira e fixas chamas nesse longo deslumbre.
Virarei os poços de sangue que você se mantém sempre tão submersa.
Sei que meus pais vão dizer ao ser que era outora um
casulo.
Bem feito escritor se despiu da vida vivida num
papel obtuso.
Morri de querer ser além do ser, que é além do
meu ser, um tudo.
Na obra teatral da vida, escolhemos atuar por conta própria ou a serviço de outros.
Há também os que preferem viver alheios aos espectadores e esses escolhem não enxergar na vida uma obra tão prima assim.
Há valor no trabalho, na arte, em tudo, em todos e quem rege nossas escolhas é a consciência de cada um.
Alef ao Tav (ACRÓSTICO)
Amo a origem de todas as coisas
Lá aprendo a Tua sabedoria
Elohim de toda a Criação
Fariseu humilde e pequeno sou...
Aqui o passado vira o futuro
Onde as profecias se cumprem...
Tav é a última letra da salvação
Alef é a primeira letra da salvação
Vav é o homem a caminho da salvação...
Reflexões sobre o ocaso II
O que me espera ao final da caminhada?
Os aplausos acompanharão o meu cortejo
Ou será a alegria dos inimigos com suas vaias?
Os meus inimigos saberão o sabor
Do meu sangue e das minhas carnes?
Haverá choro na despedida?
Haverá ao menos uma flor para suavizar a partida?
Quem fará o meu epitáfio?
Haverá prazer ou dor ao fazê-lo?
E os anjos dirão ‘Amém’?
Você é mais mulher que poesia
Você é um encanto
e desencontro
de um verso sem rima;
é um conto,
uma prosa ou poema,
com uma narrativa sem fim,
que eu condenso
em algumas frases,
só para te provocar.
É algo complexo, confuso,
que não se pode explicar.
Ao falar, exige atenção
exclusiva e permanente,
e não pode ser interrompida,
mesmo que o enunciado
pareça não ter fim e,
quanto mais racional
for a resposta,
maior o seu inconformismo,
como se tudo o que dissesse
tivesse se perdido.
Se não fosse assim
não seria mulher,
não seria poesia.
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