Texto de admiração por uma pessoa especial

Enquanto Possível Viver: Enxergar.

Reparou estiver admirando algo que poderia ter revivido por mais tempo?
Sim talvez não!!! Fará o possível aproveitando superando, deve aproveitar.
Aproveitar ministra momento.É passar os olhos por onde tenha permissão.
Querer é querer.Manter controle do respeito é saber.Tente.Um tempo!
O tempo válido aproveita.Tempo devemos conciliar.
Saber adequado um tempo onde possa enxergar.

Permaneço:
Enxergar...
Enquanto Possível Viver:

Eu pretendo pela frente efetuar caminhos, vitória alcançar.
Claro! Lógico, percorrerei confiante, sendo deslumbrante,
Revigorar modo vivente propõe conquista, aperfeiçoar.
Entrelaçar ocasião garante momento, sem ser intrigante.
Pretender é querer. querer é possuir determinado diferencial.
Enquanto possível viver devemos adquirir certo consciente.
Querer normalmente acontece, construir sim, sem padecer.
Um caminho, vindo, vindo surgidos, caminhos fornecidos.
Ser possível garante, novos caminhos sendo estabelecidos.

(Enxergar torna visível aprender!)
(Enquanto Possível Viver: Enxergar!)
(Enxergar Enquanto Possível: Viver!)
Conforme dito pronunciado:
Conjunto colaborativo garante exuberante caminho...

Segmento da Vivência.

Inserida por wankill_hanykker

FILAMENTOS DE UM PÔR-DO-SOL ANDRÓGINO (*)
Admirava-o. Não perdi a admiração. Acredito que ela tenha aumentado. O bizarro, é que nunca cheguei a pensar como tudo havia acontecido. Eu era, testemunha ocular de um gesto que o personalizou, ainda que não tenha tido a intenção, seu trabalho bastaria, como bastou. Entre os estandartes da demência e da genialidade, fez-se eterno.
O vermelho deslizava-lhe pelo pescoço, avolumando pequenas poças, coágulos, gosmas, querubins malditos, formas mortas, abortos, abutres, assentados nos pêlos da sua barba. Seu olhar fixo, sem nenhum tremor, como se nada acontecesse, e não fora ele o autor, intérprete, diretor, cenário e palco do monólogo vermelho. A colcha que cobria a cama ganhava nova coloração e forma, pintura primitiva, esvaindo-se das minas da carne, viscosa e quente, contrastando à indiferença do seu olhar, parede e alcova, da emoção. O corpo demonstrando declínio ante a dor não exposta e fraqueza natural, quedou-se devagarzinho, de encontro à cama.
O instrumento cúmplice, banhado de vermelho, parecia um bumerangue aborígene, pássaro apocalíptico da trilogia da negligência. Nós éramos mórbidos epigramas do triângulo em gestação. Cortado pelo gélido pincel, foi-lhe a carne dividida, lembrando o pão da santa ceia, às avessas.
Ela estava arrancada dele, definitivamente separados. Não fiz nada. Senti que não deveria interferir. No entanto, não poderia abandonar aquele momento trágico e sedutor, sem pegar um souvenir.
Quanto tempo sonhei com aquela tarde no Louvre. Lá estava eu, entre dezenas de grandes mestres, todos fascinantes com seus estilos, e rupturas que marcaram época, contudo, queria encontrá-lo, devorá-lo ao vivo, longe das reproduções e slides, que durante anos foram companheiros nas salas de aula. Somente ele, nenhum outro, de tal forma, conseguia desequilibrar-me, colocando-me à deriva emocional. Diante da sua arte, caminhava entre as plantações de trigo, girassóis e moinhos. Nessa viagem, frenesi de quem parte sem ausentar-se, somente retornava a mim mesmo, quando os alunos em coro, chamavam-me.
Andando pelos corredores do Louvre, escarnavam-me o olhar babando as gosmas saborosas das retinas, Delaroche, Velasquez, Picasso, Gaugain, Renoir, Monet, que me provocou compreensível – breve – parada. Ele, de certa forma, bordava as lantejoulas do meu frenesi. Continuei a busca, com a certeza da sua proximidade. Subitamente, como se algo, chamasse-me a atenção, tocando-me às costas, virei-me, e o paraíso descerrou as cortinas – a luz amarela – estrela vésper da sua pintura, mergulhava na umidez vermelha dos meus olhos.
Ignorando as pessoas em volta, perdendo com mais intensidade a noção do tempo, ao êxtase tântrico pictórico, minha alma alada, já não era alma. Era um arco-íris pousando no útero da tela, onde fiquei, até que uma voz – sempre elas – trouxe-me de volta para o outro lado – a terceira margem do rio do tempo – ao insistir que estava na hora de fechar o museu.
Saindo do Louvre, meus olhos garimpavam o transe. Na indiscreta verticalidade do abismo, encontrei o metal cortante. Minhas náufragas, suadas digitais, revelaram a dissimulada atração. Ao guardá-lo, no bolso esquerdo da jaqueta, forte era a sensação de Ícaro, cujas asas a monotonia, não mais haveria de derreter. No balanço do meu andar, o metal batia e voltava sobre meu coração, como chibatadas, açoitando a dolorida ansiedade.
A uma quadra do hotel, resolvi parar num café, escolhendo uma mesa na calçada. Após a primeira taça de vinho tinto seco, vejo-me novamente em seu quarto. Ele com o instrumento em riste, no topo da orelha, não ousava dizer absolutamente nada. Quedou silente. Os músculos de sua face e seus olhos eram os mesmos bailarinos paralíticos, completando a alegoria do hiato, antecedendo ao gesto. Sua mão, única expressão de vida, desceu num frêmito impulso guilhotinador. Um desejo irremovível de amputar. Em queda, as gotas de sangue eram filamentos de um pôr-do-sol andrógino.
Sentado no café, o garçom perguntava-me se queria outra garrafa. Pedi a conta, ao mesmo tempo em que apalpava os bolsos da jaqueta.
Chegando ao hotel, peguei a chave, tomei o elevador. Dentro do apartamento, ouvi o farfalhar das asas de dois pássaros vermelhos, fui ao lavabo, postei-me frente ao espelho, retirando, primeiro do bolso esquerdo da jaqueta, o dócil e inofensivo cortante metal. Depois foi a vez do souvenir. Ao empunhar o metal sobre minha orelha, no canto esquerdo superior do espelho, Van Gogh, observava-me passivamente. No mármore do banheiro, a orelha de Van Gogh, já não estava sozinha.
(*) EUGENIO SANTANA é Jornalista, Escritor, Ensaísta, Biógrafo e Redator publicitário. Pertence à UBE - União Brasileira de Escritores. Colaborador da ADESG, AMORC e do Greenpeace. Autor de nove livros publicados. Gestor e fundador da Hórus/9 Editora e Diretor de Redação da Revista Panorama Goiano.

Inserida por DraJaneCostaRebello

Vivo,
Nos teus olhos,
E lábios a admirar.
Existo,
Para te ver sorrir,
Ver-te feliz,
Vê-la sempre a gargalhar.
Penso,
Que nada é melhor,
Nada seria melhor,
Nada será melhor,
Que contigo namorar.
Poderia até noivar,
E, com certeza,
Um dia casar.
Definho,
Por ter que me distanciar,
Por não poder te tocar.
Morro,
Aos poucos,
Só de lembrar,
Que durmo e sonho contigo,
Mas que quando acordo,
Ao meu lado você não esta.

Inserida por dj0natan

Talvez eu não seja aquele que em vossa mente conceberdes, com notório e digno de admiração fulgor
A criação que é, sente e fala de imaculados entusiasmos eventuais, não banais Improfanáveis como o próprio amor

Inspirado em anseios que em teu interior tu retinhas
Criatura controvérsia haverdes projetado nas dimensões de tua avidez
Tecerdes em linhas finas de ideais a famígera teia das utopias

Decerto haja uma maior dose de complexidade
Motivo de minha contradição
Outrora até me deixara revolto
Hoje proclamo, me nutriu de gratidão

Aquele que por ímpeto fala
Por aspirações cala
Por emoção age
Por receios omite
Quiçá nem seja assim tão triste

Avanço, sempre o avanço
Eis a palavra d'ouro
Que à mim sempre interessa
De conquistar eu não me canso
Por existir sempre me envolvo.

Inserida por lucasmcorreia

Certa vez um rei muito rico e admirado pediu a sua esposa que fosse contratado o pintor mais talentoso e caro para pintar o mais lindo quadro, então ela desconfiada de uma possível traição tratou logo de encontrar o pior dos pintores pois achava que se tratava da pintura da amante. Assim chegando, o pintor apostos entra a sala o rei e diz: Eis a modelo minha esposa! quero eternizar sua beleza para sempre!; E que começe a obra de arte ...

Podemos ter muitos pensamentos pessimistas e ciúmes sobre tudo no amor, mas nunca ponha a prova esse amor às vezes não dá tempo de voltar a trás ...

Inserida por pattynandes

na minha vida á três destinos.

o primeiro é ser admirado por tudo e por todos pelas coisas incríveis que farei

o segundo é ficar numa solidão por centenas de anos até chegar a hora de agir, evoluir e esperar novamente

o terceiro..... o terceiro é uma parte que pode invadir tanto a primeira e a segunda,
é parte que pode vir tão brevemente como distantemente....talvez até nem chegar..
o terceiro é uma coisa insuportável e inconsequente...
este é um pesadelo que me acompanhará até um pouco antes da morte...
o medo da morte...posso ficar com medo dela toda minha vida mas quando chegar a hora não vai ter sentido continuar a temendo...a unica solução é apagar e entrar
em uma escuridão,infinito e solitária morte.

mas ainda não tenho certeza se adoro ou a odeio...
á varias teorias vidá apos a morte, reencarnação.... em fim....
não acredito em nenhum...

não acredito pois não há de forma alguma morrer pra depois viver.
se ficar nesse ciclo...que ser poderia suportar viver para, SEMPRE ?!

acho que já me decidi vou passar a ama-la
e adora-la pois eu não passar milhões e milhões de anos vendo universos surgirem e desaparecerem vendo morte vida e morte.

por isso eu faço minha escolha eu quero morrer quando for para morrer quero parar de ter consciência para não ter que ver o infinito passar bem na minha frente.

Inserida por nicolas_goncalves

E por falar em amor...
Amor...as palavras nunca traduzirão a grande admiração e ternura que sinto por você. Gratidão por estar sempre comigo, seja nos dias quentes ou frios, alegres ou tristes...Grata pela paciência e amor cuidadoso comigo quando estou doente ou deprimida. Tenho absoluta certeza que nenhum filho cuidaria tão bem de mim como você meu doce anjo! Peço a Deus que continuemos sempre assim..cuidando um do outro com tanto desvelo. Amo-te para sempre...Beijos...beijos..

Inserida por junegrao

ENTRE O REAL E O SONHO

Ela anda pelas calçadas centenárias
devagar, lentamente, admirando os detalhes que tem cada prédio,cada canto, cada pedaço que lhe rodeia.
Ela sente no ar um quê de solidão, de saudade
É um sentimento que penetra pelos poros, se faz sentir
em seu olhar carregado de devaneio...
Ela anda pelas ruas e parece fora do tempo, está longe do agora...
Há um quê de sonho...
Aqueles paredões de pedras, os mirantes, os nomes de ruas, as escadarias, os becos e o ar de passado tão presente...
A língua que ela fala para si mesmo, em brincadeira, tem sotaque carregado do português falado em sua terra de origem, Portugal...
Ah "última flor do lácio", como és bela! Pensa em seu sonho que vê bem perto de si o poeta Camões...
Ela vai seguindo...
Rua do Sol, Praça João Lisboa, Rua de Nazaré, passando pela
Praça Benedito Leite, indo, indo, passando pelo Palácio dos Leões, chegando a Beira -Mar, Praia Grande, voltando pela Rua de Portugal, entrando e saindo por aquelas ruas onde o passado parece tão presente que não se sabe se estamos neste século ou em trezentos ou mesmo quatrocentos anos antes...
Ela ama esta cidade, não se pode negar...
Ela, se pudesse,se transportaria para o passado, e tentaria conhecer o Daniel de La Touche, mas também amaria ver e falar com Alexandre de Moura... Iria ver com certeza e adorar, os índios daquela época.
Ela continua andando, devagar, seu olhar cheio de luz do que passou...
O sol a pino, bate em seu rosto e ela se vê no tempo presente, mas o ar impregnado de saudades do que ela não viveu mas tão real como se a cidade lhe tivesse passado toda a sua história como sendo seu...
(10/06/2017)
Raimunda Lucinda Martins

Inserida por nelremar

"No começo gostamos da companhia, no meio admiramos o interior e a essência do ser humano, e no fim nós criamos uma dose de apego, carinho, afeto por quem nos faz ser eternos em seus corações. Em uma simples palavra, mais com importância fundamental, iriamos descrever este anjo: Amigo !"
-Larissa Alencar

Inserida por larissaalencar

Amor...é mais do que admiração...é mais do que aparências
Amor...é quando você não passa um dia sem pensar naquela pessoa...
É um sentimento único dado por Deus...
Um sentimento maravilhoso...sem explicação
Não existe palavras nesse mundo que demonstre o meu amor por você...
Se existissem...Seriam tão belas como você...
A vida tem sido muito generosa comigo...
Por ter me dado o amor...
Um amor capaz de ofuscar todas as dores...
E sempre renovar minha alegria...
Esse amor...É VOCÊ...
- Adair José Ferreira Neto -

Inserida por AdairHMA

A meu amor? Todo zelo... Para exaltar-te,
Admirar-te-ei com todo o meu amor,
Pois a tua face é o meu maior encanto...
Desejo vivê-la cultuando-a de todo louvor...
Porque hei de cantá-la em versos e prosas
Para enxergar-te com os teus olhos,
Sorrir com os teus sorrisos e amar-te com o meu coração;

Inserida por JULIOAUKAY

SER HUMANO MENINO

Na verdade, veio a surpresa.
Ou seria a felicidade?
Ternura, admiração, mistério.

Essência diferenciada. Empatia aguçada.
Paulatinamente revelada a cada composição.
Tem um toque de aconchego.
Quisera eu ser a musa de sua inspiração.

Então, o impacto.
Frustração.
Na dança entre almas, invade a realidade.
E surge a necessidade de castrar a conexão.

Sonhos, fantasias, imaginação.
Pensamentos desconexos entre a razão e emoção.
Sensações egocêntricas, entrelaçadas pela subjetividade.
De encontrar na humanidade alguém que enxergasse com o coração.

Acalenta uma sociedade rica em superficialidade.
Que tem fome de sensibilidade pela escassez do amor.
Falta mais de você no mundo.
Homem da linguagem universal.

Como o ser humano menino.


Patrícia Renata

Inserida por PatriciaRenata

Admiro a vasteza de pessoas sérias ligadas umbilicalmente ao solo pátrio. Pena é que a maior parte se contaminou pelo vício que mais rói - o silencio.
Admiro a vasteza de pessoas que decidiram mostrar sua voz em prol do solo pátrio. Pena é que a maior parte se contaminou pelo vício que mais lhes apouca - a mesmice.
Admiro a vasteza de pessoas que já pensa, mas que ainda não decidiram falar. Pena é que na sua maioria, acabam contaminados pelo vicio que mais as indigna - a autocritica.
Admiro também a vasteza dos que reagem com voz a tudo, antes de mínima triagem naquilo que apelidam de razão. Pena é que estes sejam a base para apreciação dos anteriores.

Inserida por ojpeao

ADMIRAÇÃO E DONS

Eu admiro muitas qualidades, mas admiro especialmente os dons.
Os dons vêm de Deus, e com as qualidades nos aprimoramos os dons.
Com os dons fazemos coisas que impressionam
Com as qualidades aprimoramos os dons
Fico imaginando quantas pessoas desperdiçam os dons
E quantas pessoas nascem sem noção do dom que tem.
E usam a força de vontade pra conseguir algo
E depois colocam tudo de si em aprimorar com qualidade
E quando percebe o dom estava lá presente.
Então o esforço junto com o aprimoramento se revela algo incrível
Mas mesmo assim todos têm dom pra algo na vida.
Não se desperdiça os dons que se recebe
Não se ignora, aprimore seus dons.
No fim você vera que eles ti farão melhor
No fim da caminhada você notara que você é um dom.

Inserida por CLEVERSON2014

Felicito aquele que ajudou a alguém,
Que se calou por amor,
E que chorou também.

Admiro aquele que pode amar,
Quem tem este poder nas mãos,
Mal sabe usar.

Respeito que não me traz uma flor,
Mas que me olha com amor,
E que ao meu lado sei que vai estar.

Agradeço a muitos por existirem,
Por me esperar no meio do caminho,
Pela ajuda que tive para seguir.

E sorrio,para quem cruzar no meu caminho,
Quem um dia eu puder fazer feliz,
A quem do meu lado,sentirá que foi o que sempre quis

Inserida por leticiamarya

Empine-se e insinue-se para a minha admiração
Bagunce os meus pensamentos com loucuras
De forma que tire o meu chão
E abale o meu coração;

Exalto os teus detalhes íntimos, no qual me desperte a minha imaginação...
Demonstre as tuas inocências que de certo mostrarei os meus pecados
Que te faça realizada infinitamente em um prazer divino;

Você tanto me instiga que faz das minhas inspirações...
Uma declaração dos meus desejos a teu corpo
Recebendo um mérito no que tenha feito;

Inserida por JULIOAUKAY

Eu tenho,
Na parede de meu quarto,
Um retrato teu.
Às vezes me pego admirando
Teu rosto inexpressível.
Um sorriso quase imperceptível
Em seus lábios.
Eu fico me perguntando
Se ele expressa a felicidade
Que você sentia naquele instante
Ao lado da mulher que você estava
E que eu cortei da foto.

Inserida por SabrinaNiehues

Um mês e sete dias

sempre te olhei com admiração e desejo
sempre notei sua presença, não importa onde estivesse
foi inconsciente, nem eu tinha notado esse afeto
um mês e sete dias, obrigada por ter me concedido esse tempo
Eu queria te provar que o amor existia
só conheço um jeito de fazer isso
eu sou apaixonada por você
minha primeira paixão é uma garota
uma garota linda e incrivelmente fascinante
na qual pude dar meu afeto durante um mês e sete dias
Agora eu sei que você não precisava de mim
Eu precisava de você
ainda preciso de você moça
mas não volte para mim, amenos que você realmente queira
teremos outra chance
na nossa próxima vida
então será reciproco
você sera minha

Inserida por Iaandra

SERRA

A serra sempre ao longe,
A procissão puxada pelo monge.
Sempre morei nos vales,
Admirei os dançarinos nos bailes.
Tive meu ritmo apressado,
Queimei etapas mesmo estando cansado.
Perdi-me nos meus sonhos da juventude
Seria esse o motivo de minha inquietude?
Não sei mais quem eu fui quem eu sou,
Sei apenas onde estive e onde estou.
Quando de mim foi arrancado as minhas asas?
Quando que eu passei a usar tantas couraças?
Hoje eu olho no espelho,
Não me reconheço no espelho.
Vejo algo:
Plebeu ou fidalgo?
Como pude ser tão mudado pela vida?
A mudança ocorreu em qual avenida?
A serra me persegue aonde vou.
Vejo-a em todo lugar que estou.
Mudei de morada
Mudei de namorada
E sempre estou em outro vale
Esperando a Dama de Negro para um Baile
Montanhas ao longe
A procissão puxada por um monge
Querer voar
Cansei de andar
Sem asas apenas aterrisso no solo fértil
Não sou semente estéril
Devia brotar e renascer
O que pode acontecer?
Fico estático.
Sou simpático
Mesmo assim viro humo
Acabo-me em auto-consumo
Viro fertilizante
De ideias e não de uma gestante.
O apodrecimento pode ter nome romântico,
Posso até transformá-lo num cântico.
A serra sempre está longe
A montanha me lembra dum monge.
O antigo dono do castelo amputou minhas asas,
Queimou minhas feridas com brasas,
Sou um sonhador e perdi meu objetivo
Hoje sem asas e caducando tudo é relativo,
Virei cego num mundo de gatunos,
Os anos me são inoportunos.
Agora quero chegar às montanhas
Para isso terei que fazer inúmeras façanhas
Mas como?

André Zanarella 12-11-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4536334

Inserida por AndreZanarella

Admiro la alegría de tu mirar...

Tu sonrisa es como esmeralda hermosa,
fuerza inmensa sobre mi alma,
encantamiento que la vida no me ofreciera
en momento alguno,
a pesar de que haya sido siempre feliz.
Te admiro a tí, te admiro sí
Tu dulzura, la ternura
el encantamiento lindo
sabroso y com sabor a miel
que hace del mundo lugar de felicidad intensa
Nunca me olvidaré de todo lo bueno que tú tienes
Eso jamás sucederá
tú eres más que una vida
un momento de su presencia
es todo
tiene el palpitar del amor
un amor simple
muy simple
mas eterno
Eternamente en mi corazón.

Autor:Cigano Vilard

Inserida por DraJaneRebello