Texto Sobre Silêncio

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Deitada na cama, quietinha feito criado mudo.
Fico em silêncio, converso com a paz.
Dai sinto um alivio, como aquele vento leve que balança a cortina pela janela.
Olho pro teto, me vejo tão completo.
Me cubro com o cobertor, me dispo, me encho de Amor.
Minha companhia é uma delicia,saboreio.
E sinto a tranquilidade dos meus barulhos agarrada ao travesseiro, me escuto.
E descanso, minha alma, calma.
As forças são sempre renovadas.
Eu me reparo, me cuido, me amparo.
Fecho a porta, apago as luzes, ascendo meus sonhos.
Sou meu próprio lar.


Joyce Amanajás

⁠Dor da saudades!!
...A morte lhe levou deixou-me sem sem chão a dor se apossou o silêncio se instalou...

Tristeza gritou tão forte nesse peito que as lágrimas rolou , sua falta e intensa oh ! Saudades imensas, as palavras não ditas nos momentos de paixão...

Não o verei mais nesse universo , deixou um vazio profundo, só restaram nossos momentos de amor e paixão... Que ainda dói nesse coração o luto eterno será sem ti nesse verão...

O rio de lágrima a gritar das águas a cair do céu a chorar por ti nesse mundo por colorir seu sorriso fará falta nas minhas noites a cantar com você a me aplaudir sem ritmo a canção...
Licia Madeira

⁠O que é amor?

Você pergunta o que é amor?
Fique em silencio, ouça uma canção
Ouça o vento, o coração!
Pergunte ao beija flor?
Que voa tão longe, por amor!

Amor, é voar sem sair do chão
Nas asas de uma paixão.
É sorrir, chorar, viver só para amar!
Ver jardim em todo universo.
Aprender cantar, fazer versos!

Sentir uma felicidade plena
Ler para quem ama, todo belo poema.
O que é o amor?
É o olhar com ternura, esquecer que é criatura
Pensar que é criador.
É viver só para falar de amor!

⁠O meu silêncio


Por vezes é preferível ficar calado e evito fazer tantas promessas que não irei satisfazer.
Por vez na flor da emoção prometo rios e mundo até a ilusão de fazer-te lhe em minha rainha,
A fatura dessas promessas torna-se bastante elevada, insuportáveis e criam um grande desgaste, que perguntou-me se valeu apena.
E preferível ficar calado e deixar as coisas seguirem o processo natural e sem saltar as etapas...
Calado, triste no meu silencio infinito evitando cobranças insaciáveis de alguém que não da mínima ao teu esforço.
O meu silêncio quer dizer muita coisa
Que talvez um basta em depositar expectativa em algo que não vai mudar

⁠E no silêncio da noite
O único barulho que escuto
É o barulho do meu choro
Talvez seja falta de amor
Talvez a falta de um namoro


Ah como eu gostaria de viver
Em um mundo composto por essência
Onde o importante seria o amor e não a aparência

Em um mundo que não tivesse tanto ego
E que um dia eu pudesse falar que o amor é cego


Acabei me apaixonando por uma mulher, uma mulher muito distante de mim
Era pro amor me deixar alegre
E não me matar assim
Me matar de tristeza e me matar de solidão
Mas o errado fui eu por ter caído no laço da louca paixão


Se eu pudesse eu voltaria no tempo e pensaria mais em mim
E apagaria o momento em que eu me apaixonei por ti


Nossos momentos foram só de amizade
Não pude ser seu amor, só restou a vontade
A vontade de te fazer feliz e me senti realizado
Mas infelizmente nada dura para sempre e um dia se torna passado.

⁠⁠Nesta noite tão aguardada,
tudo o que for inoportuno ficará em silêncio, o tempo estará em pausa, agora, nada terá mais relevância,
o nosso deleite que terá a prioridade,
estás maravilhosa em todos os detalhes, a suavidade da tua pele,
as curvas da tua boca, os teus cabelos graciosos, o fulgor do teu olhar sedento, minhas pupilas chegam a dilatar de tanto entusiasmo que provocas, ficas muito excitante com este teu vestido preto, sabes o quanto que isso me agrada, nem consigo disfarçar,
quero tirar proveito da tua sensibilidade, fazendo arrepiar cada parte do teu corpo
através do meu toque, de beijos intensos, dos nossos sentimentos vívidos,
fico fascinado pela vivacidade dos teus movimentos,
adoro este teu jeito doce e atrevido
que faz meu desejo por ti só aumentar e sei pela verdade e avidez dos teus olhos que é recíproco
da maneira que tem que ser,
se não fosse assim, não teria tanto apreço, aliás, não faria sentido,
não é mesmo?

⁠Cebolinha
Um silêncio que gritava entre uma garfada e outra, um almoço que mais parecia um velório, uma despedida. Não como as outras que tiveram nascer do sol, abraços, beijos, mas uma despedida sem palavras.. era ali que eu te perdia. Sei que é para o nosso bem, você me disse mas custo a acreditar que não terei mais você só pra mim, entre as 2:30 até 5:40. Que não será mais meu neném, e que não vai mais chorar ao me ver entrar vestida de noiva no por do sol ao som de No fundo do coração.
Mas isso não é uma despedida, são palavras que eu não consegui e não pude te dizer pessoalmente, nessas horas eu me calo e retraio, igual uma ostra ou uma tartaruga, só queria ir para casa e fingir que nada aconteceu. Como dói não poder levantar e ir para o seu colo, sentir seu cheirinho e ouvir você dizer que vai ficar tudo bem, que vai passar.. eu queria tanto ter te conhecido 10 anos atrás, queria ter a oportunidade de fazer você se apaixonar por mim de novo, ah como eu queria viver novamente o nosso dia 08, acordar ao seu lado foi melhor do que ter aquela vista, uma manhã chuvosa, neblina, friozinho.. que dia perfeito, me senti sua, só sua!!!
Obrigada por fazer parte de mim e me lembrar o quanto eu posso ser feliz e o quanto eu posso ser amada, e principalmente obrigada por permitir que eu entrasse na sua vida em 10, 9,8, 7, 6, 5, 4.. Eu tenho tanta coisa a te dizer mas o tempo não permite, se fosse diferente não seria a gente né.. rsrs
Sempre serei a sua neném, a sua cebolinha.. obrigada por confiar em mim e ser quem você é ao meu lado.
Eu te amo 4ever
não esquece de beber agua pelo amor de Deus!!!

Soneto de um solitário

Permanece como réu, imoto
a respiração sem equação
em silêncio o ego e emoção
como em oração fiel devoto

O lamento que acolhido na mão
chora suor do quesito remoto
a lágrima se imerge num arroto
dos soluços surdos do coração

Como centro de tudo, a solidão
que desorienta e se faz ignoto
o olhar, largado na escuridão

Seja breve e renovado broto
que renasça após a oblação
o abraço que se fez semoto
(traga convívio pro ermitão)

Luciano Spagnol

O silêncio da alma

Escondido nos segredos do coração
A doce melodia de silenciosa canção
Se escuta na arte da contemplação
Apagando os sons do tempo, da vida
Nos transportando além da tranquilidade
Adormecendo a dor de uma partida
E o sossego da felicidade...
Quando se alcança esta harmonia
Tudo se completa, tudo é alegria
É beleza na diversidade do amor
E sabedoria no perfume de uma flor
Num maná oferecido ao espírito
De bênçãos quem vem a ti
Pelas mãos do Criador, que não exclui
Dando mais energia a emoção
E mais paixão a respiração
Pois somos tudo num só e nada num todo
O bem e mau que inquieta e acalma
Nodoados no silêncio da alma...

(Questão de escolha... Opção!)

Luciano Spagnol

DEMÊNCIA SENIL (soneto)

Nos fios brancos do silêncio, a quietude
Nubladas recordações, escura solidão
Horas lentas no tempo, e vazia emoção
Que tateiam o que outrora foi plenitude

E nesta distância do devaneio e o são
O mesmo mutando numa outra atitude
Tremulando o olhar numa lacuna rude
Sorrindo sem riso e andando sem chão

E no papel sem margem, a negrutude
Que esgaça a ilusão sem dar demão
Onde tudo é vagar e pouca amplitude

Assim, neste empuxo sem ter tração
Se não reconheço, sabes do que pude
Então, assiste este sóbrio senil coração

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
À meu velho pai

DESEJO

O silêncio que brada, desnorteado
No cerrado, que a chorar me vejo,
O peito na dor que sofre, separado
Do outrora, na saudade me protejo.

Não me basta saber do passado,
Se, se amei ou fui amado; desejo
Mais que afeto simples e sagrado,
Quero olhar, laço e um doce beijo.

Ao coração que tolera, só ousadia
Não me acanha: pois maior baixeza
Não há que paixão sem ter o calor;

É a justa ambição que eleva a poesia
Ser poeta sempre e, na sua pureza,
Deixar seus versos cheios de amor.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
20 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

eleitos
no silêncio, predestinação, na solidão
desígnios dos sentimentos estreitos
o mistério do coração
feitos, leitos, imperfeitos...

eu não te aguardava mais
estava sentado no barranco do cerrado
calado, as entranhas prostradas no cais
do fado, e cá nossos olhares acordado
suspirando os mesmos sensos reias
que já a muito sepultado...
e agora fatais.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
14 de outubro de 2019
Cerrado goiano

SUSPIROS (soneto)

Um pesar tão mais saudoso, assim não vejo!
Um vazio no silêncio, barulhento, sem pudor
De tão é a infelicidade, que terebrante é a dor
Que vagar algum pode ofuscar o tal lampejo

Dias rastejam, noites em romarias no andor
Da angústia, que enfileiradas num cortejo
Levam preciosos instantes, pra num despejo
Jogá-los ao luar, sem quer um pejo, amor

Ah! Que bom seria, eu ter qualquer traquejo
No dom da oração, e me ouvisse o Criador
Através do meu olhar, rogando por ensejo

Essa saudade tão mais triste, ainda é clamor!
Inda estão nos versos que no poetar eu adejo
Tentando recreio, para os suspiros transpor

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Julho de 2016
Cerrado goiano

MADRUGADA DE JULHO DE 2015

Nesta madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2015
Cerrado goiano
Falecimento do meu velho pai.
(José Lino Spagnol)

⁠OS OFENDIDOS

Viver no silêncio, calado e todavia
Sentir no peito um aperto, depois
De um vazio rodeado, a dois, sois
Da sofrência servil, no dia a dia...

Um sentimento de ociosa sensação
Que vai mascando o viver, e assim
Chora, e a dor aflora, - ai de mim!
Que mais não sou que só a ilusão...

Então, chega a vez de olhar pra ver
Com olhos dos fatos reais contidos
Deixando a razão na realidade doer

Pois, só pra retribuição se dá ouvidos
Sentidos, e que no coração vai bater
A superação, abafando os gemidos...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09, junho, 2021, 09’12” – Araguari, MG

⁠Espera

Oh estrela solitária
Na noite de solidão
Porque o silêncio fala
Se, silente o coração
Tudo cala, taciturnidade
Na vazia inspiração
Não brada nada!
Na poesia na emoção
Vou deitar a saudade
No colo da deserção
Sem nenhum alarde
Sem noção e razão
Espreitarei oportunidade

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12/07/2015 - Cerrado goiano

⁠Me perder na noite escura
Me perder em seus braços fortes
Me perder em seu sussurro
No silêncio que me afaga

Sentir seu gosto molhado
Na penumbra do momento
Os beijos quentes que me excitam
Me perder em você

Esquecer o amanhã nessa loucura de sentir
Os versos soltos de uma voz embargada
Nesse prazer gostoso de sentir
Delicia de viver

Já não existe voz
Nesse gemido frenético
Só exaustão
Sou e você

Poesia de Islene Souza

⁠Ausência necessária
Ausência que faz bem
Ausência para o silêncio
Ausência para refletir

Refletir o pensar
Refletir o sentir
Refletir o querer
Refletir o que viver

Viver sem medos
Viver a intensidade
Viver das escolhas feitas
Viver o presente

Presente seguro
Presente estável
Presente de amor
Presente que faz acontecer.

Poesia de Islene Souza

Não me subestime!

Se me calo, é porque sei que o silêncio fala por mim.... Não abuse da minha bondade, não é porque sou bondoso que sou babaca.

Posso ser uma boa pessoa, mas isso não te dar o direito de ser aproveitador.

Respeite minha origem! Pois é ela que me faz ser diferente de muitos...

Eu não sou pior e nem melhor, sou apenas mais um na fila em busca de um lugar ao sol.

Se ando tranquilo entre becos e vielas pela vida é porque sei que não estou sozinho, em minha volta há uma legião de anjos que
zelam por mim...

Não me provoquem!
Minha paz de espírito não é alvo para atirarem flechas venenosas de pessoas mal amadas, podem até atirarem sobre mim, mas saiba que nunca me atingirão, tenho um escudo chamado Deus que sempre me livrará.

Posso não devolver o mal que me faça, mas cobrarei ao meu criador por toda minha vida por justiça!


Posso até te perdoar, mas uma vez perdida a confiança, nunca mais confiarei em você!

Posso parecer solitário, mas fique sabendo que fol na solidão que fiz de Deus meu melhor amigo e amante de todas as horas... Como se atreve a me chamar de perdedor?
Se venço todos os dias a mim mesmo.

Posso parecer inocente, ingénuo ou até mesmo bobo,simplesmente por acreditar em anjos, e porque não em você? mas sei que os demônios existem, e sei que há mais demônios entre nós, do que a nossa sã consciência possa imaginar.

Não me venha armado com sua malicia e maldade para cima de mim, pois eu aprendi arte de desarmar delinquentes, que só os sábios são capazes de aprender.

Você pode até me apunhalar pelas costas, mas aprenda uma lição comigo, é melhor ser ferido do que ferir.

Você pode me dar de presente os espinhos, eu te darei as flores, não com as lágrimas de um adulto, mas com um sorriso de uma
criança, que aprendeu a arte do amor.

Por que me chama de fraco? Minhas cicatrizes não são sinais de fraqueza, mas de força, de alguém que se reconstruiu em meio ao caos.

Chegue mais perto de mim, olhe no fundo dos meus olhos e verá a verdade que transborda em meu olhar.

Pegue minhas mãos e sentirá da onde vem minha força. Venha, toque em meu peito e saberá da onde pulsa tanto amor. Se quer me julgar, primeiramente tenha a integridade de me conhecer.

Te convido a ser a minha pessoa por 31 dias, mas para isso é necessário que você pratique aquilo que se chama de empatia: desnude sua alma, abra sua mente, desate as amarras do seu preconceito, quebre a barreira egocêntrica do seu coração e tire à venda orgulhosa da sua visão. Só assim me conhecerás por completo e não me julgará.

Me julgar é fácil, difícil é ser eu.

Não há um abismo pra tua ausência
Nem uma estrada que te leve embora
Um açoite um silêncio nem indiferença
Que faça brilhar em mim uma nova aurora

As luzes me iludem com seu piscar
Os pássaros noturnos lindos carpidos
Afagam meu peito pra não amar
Fragmentos de amor que dormiu comigo

A noite dorme é como um manto
Lágrimas molham a madrugada
Fico escrevendo meu amor com encanto
Para sonhá-te na solidão alada. Leonice Santos.

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