Texto Sobre Silêncio
Paz e Silêncio
Há um tipo de silêncio que ensurdece.
Não por falta de som, mas pelo excesso de vozes dentro.
Pensamentos gritam, lembranças batem portas, dúvidas arrastam correntes.
Eu chamo isso de silêncio!
A paz não mora na ausência de barulho, ela nasce da reconciliação com ele.
Paz é o momento em que o tumulto interno, perde o direito de nos governar.
É quando escutamos o que nos habita sem precisar fugir.
Muitos se calam por medo, outros por cansaço.
Poucos se calam por sabedoria porque o verdadeiro silêncio não é o vazio, é o eco do que foi compreendido.
A mente não se cala fácil, ela sussurra erros antigos, repete cenários, acusa, justifica, teme.
Mas há um instante raro, aquele em que até o medo se curva.
Nesse instante, não há vitória, não há derrota.
Apenas…
Paz.
E então percebemos:
o barulho nunca foi o inimigo.
A fuga, sim.
By. Prof. Cranon
Luz e Escuridão
No princípio, não havia trevas.
Havia o silêncio — e o desconhecido.
A luz veio depois.
Mas quem ousa dizer que ela foi a salvação?
Talvez a escuridão não seja ausência,
mas o útero do que ainda não nasceu.
A luz revela, sim.
Mas revela o que os olhos suportam.
E o que queima demais, cega.
Há quem tema o escuro —mas nunca o questionou.
Talvez o medo venha não do que ele é,
mas do que ele impede de controlar.
Na luz, tudo se expõe.
Na escuridão, tudo se escuta.
Há sabedoria nos olhos que brilham,mas há sabedoria mais antiga nos olhos que se fecham.
Quem acende uma vela pode afastar as sombras,
mas também pode criar outras.
A pergunta não é:
“Você prefere luz ou escuridão?”
A pergunta é:
“Você sabe quem você é quando a luz se apaga?”
By. Prof. Cranon
Hoje, escolho com calma quem senta à minha mesa
quem compartilha do meu riso, do meu silêncio, da minha leveza.
Aprendi, entre quedas e cicatrizes,
que me valorizar é o primeiro dos amores,
e que nem todo afeto merece flores.
Se um dia me feriram, foi no instante em que baixei a guarda,
acreditei, confiei e por um descuido, deixei a alma aberta, desarmada.
Mas não mais.
Quem me feriu, partiu com a última chance nas mãos.
Perdão, talvez.
Convivência, jamais.
Minha presença é templo,
minha paz, sagrada.
E ao meu redor, só permanece
quem sabe enxergar meu valor com alma delicada.
O silêncio em meio a discussão
O silencio em meio a irritação
É o melhor meio de aprender a ser paciente
É o único jeito as vezes.
Somos influenciados de várias maneiras
e por todo o tempo testados.
Há uma guerra invisível entre o bem e o mal
que existe dentro de cada um de nós.
Por mais difícil que seja
devemos escolher o bem e se afastar do mal
pois esse é o caminho mais fácil a perdição.
Continue... continue e não desista!
De saída
Presumo em teu silêncio,
Que eu já esteja pronto para sair,
Preso a ti até o momento,
Será difícil me reconstruir.
Mas tenho que tentar,
A escolha não foi minha,
Deixar de te amar,
Será minha carta de alforria.
Fui escravo de um falso amor,
E enganado por palavras persuasivas,
Hoje o meu mundo se encontra sem cor,
E a minha mente com atitudes indecisas.
Estou indo embora,
Espero nunca mais voltar,
Pois chegou a grande hora,
De sonhar e recomeçar.
Não te culpo pelo o incerto,
Estou de boa e vou superar,
A terra prometida fica depois do deserto,
E logo logo,começarei a amar.
Obrigado pela experiência,
E muito mais pela decepção,
Me fará bem a sua ausência,
E também a solidão.
Foi bom o quanto durou,
Não sei o porquê de isso tudo,
Já não tenho certeza se você me amou,
E a doce voz do amor,Já não escuto.
Lourival Alves
Tem gente que sente demais.
Que ama como furacão, que parte como silêncio.
Que entrega tudo… mesmo sabendo que talvez não receba nada.
Não é fraqueza.
É coragem de ser inteiro num mundo que só sabe amar pela metade.
Quem sente com verdade não joga.
Não espera o momento certo, não mede palavras, não calcula riscos.
Ama agora, porque sabe que o amanhã nem sempre vem.
E por mais que doa…
Prefere a intensidade que marca do que a segurança que não toca.
Não somos demais.
Somos raros.
E quem não souber lidar… que se afogue na própria superficialidade.
"Em silêncio, encontrei a verdade que a pressa esconde.
Descobri que sou feito de instantes que não voltam e escolhas que me moldam.
Carrego vitórias, mas também feridas — e ambas me ensinaram.
Hoje compreendo que crescer não é acumular, mas desapegar do que já não me leva adiante.
Sou o reflexo das minhas lutas internas e da paz que escolho construir, mesmo quando o mundo lá fora insiste em me tirar do eixo.
Sou imperfeito, mas em construção — e nisso há beleza."
— Joel Vigano
Às vezes, o silêncio da noite é o único som que a alma precisa ouvir.
É nesse instante, quando o mundo desacelera e os pensamentos dançam em tom mais leve,
que a gente se encontra de verdade.
Não se cobre tanto.
Você já foi forte o suficiente hoje.
Deu conta do que pôde, e o que não deu… ficará para amanhã.
E tudo bem.
Acolha sua humanidade.
Com suas luzes e sombras, com suas vitórias miúdas e os tropeços também.
É isso que faz de você uma história bonita — imperfeita, mas cheia de verdade.
Respira fundo.
Deixa que a paz entre devagarinho,
como quem não quer incomodar,
mas vem para ficar.
Boa noite.
Durma em paz.
Amanhã, a esperança renasce com o sol.
(Joel Vigano)
Eu nem peço muito.
Peço o que é quase nada
mas que, no fundo, é tudo:
silêncio que não me fira,
presença que não me sufoque,
um canto quieto onde eu possa respirar.
Aquietei meu desejo sem fazer alarde.
Enrolei-o num véu de silêncio
e o deixei repousar onde ninguém mais alcança.
Há um tumulto lá fora.
Uma pressa que empurra,
uma sede que nunca se sacia.
Mas eu…
eu recolhi meus sentidos,
como quem apaga as luzes para ver melhor por dentro.
Permiti à solidão entrar com os pés descalços,
sem medo dela
como quem reencontra uma velha amiga.
Não me falta amor,
me falta barulho a menos.
Me falta gente que saiba calar bonito.
Hoje, fico guardada.
Não por medo do mundo,
mas por amor a mim.
Sou abrigo do que é leve,
sou pausa.
E quem souber me encontrar nesse silêncio,
não precisará bater.
NO DIA QUE O CORAÇÃO DO POETA CHOROU.
No silêncio da noite, o coração chorou,
como chuva que cai sem que ninguém notou.
O poeta, que sempre pintou céu azul,
viu-se perdido num mundo tão nu.
As palavras, outrora tão doces, tão leves,
tornaram-se pedras, pesadas, em breve.
O verso calou-se, a rima fugiu,
e o peito doeu onde o sonho ruiu.
Era o dia em que o sol se escondeu,
que a lua distante ao abraço cedeu.
Um vazio tão vasto, um eco de dor,
o poeta aprendeu do que é feito o amor.
Mas mesmo em pranto, há força que nasce,
no chão das memórias, a flor se refaz.
E o coração, ainda que chora e se parte,
não desiste jamais de transformar dor em arte.
AMOR DE MENINO
Carla Patrícia.
Doce melodia que meu coração entoa,
Mesmo quando o silêncio devora o tempo.
Tu foste a primeira chama,
O incêndio que queimou minha alma em segredo.
Eu era menino, ingênuo e cheio de sonhos,
Mas tu... tu eras a própria poesia viva.
Teus passos eram meu compasso,
Teus risos, a canção que me embalava.
Sonhei contigo em noites infinitas,
Num mundo onde só existíamos nós dois.
Te imaginei minha,
Mas nunca tive a coragem de tomar tua mão,
De dizer que meu coração era teu templo.
Crescemos. Amadurecemos.
Mas algo em mim permaneceu intocado,
Como um relicário guardando o impossível.
Tu foste o céu que nunca alcancei,
O amor que moldou o homem que me tornei.
Agora, seguimos rumos distintos,
Mas tu vives em cada batida do meu peito.
Carla Patrícia,
Primeiro amor, último suspiro de pureza.
Se um dia me perguntarem o que é eterno,
Direi teu nome.
Amor Que Restaura
(Estrofe 1)
Quando o peso do mundo me faz cair,
E o silêncio me envolve, me faz desistir,
Tua voz me encontra no meio da dor,
Um sussurro de graça, um chamado de amor.
(Pré-refrão)
Mesmo em minhas falhas, Tu permaneces,
Teu amor me envolve, me refaz outra vez.
(Refrão)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.
(Estrofe 2)
Quando olho pra mim, só vejo imperfeição,
Mas em Teus olhos sou Tua criação.
Com mãos estendidas, me recebes aqui,
Tua bondade é tudo que posso sentir.
(Pré-refrão)
Mesmo em minhas falhas, Tu permaneces,
Teu amor me envolve, me refaz outra vez.
(Refrão)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.
(Ponte)
Quero me render, Te entregar meu ser,
Viver Tua vontade, Teu nome exaltar.
Teu amor me chama, me leva a voltar,
Pra sempre contigo, quero estar.
(Refrão Final)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.
(Encerramento)
És meu refúgio, minha redenção,
Amor que transforma meu coração.
De Ti vem a vida, a paz que conduz,
Te exalto pra sempre, meu Jesus.
FRASES E PENSAMENTOS DE ADEN BRITO POETA E COMPOSITOR
Em 11 de Abril de 2025, Manaus-AM
Todos direitos reservados, lei nº
9.610 de 19.02.1998
O ruído do mundo corta o crepúsculo,
com crueldade e corrupção.
E o silêncio do campo desabrocha,
com pássaros cantando,
onde a terra responde sem palavras —
mas com honestidade, cercada de vida.
Viver sob expectativas sociais cria um segundo eu, um reflexo:
uma voz de perturbação e comparação.
Já a solitude permite-nos ver
um vislumbre da paz,
sem precisar de alguém —
bastando um único eu.
Uma paz que não é compartilhada,
mas vivida com amor.
Orgulho ou não,
não existe solidão:
apenas o sol, a chuva
e a felicidade nascida da simplicidade.
No Silêncio da Lembrança
por Janete Galvão
Há presenças que vivem
no canto mais secreto da alma, onde o tempo não alcança, e o esquecimento não ousa tocar.
São como brisas antigas,
que voltam sem avisar,
num cheiro, numa música,
no jeito do vento passar.
Não precisam estar por perto, nem dizer palavra alguma — basta que a memória sussurre seu nome, e o coração se curva em flor.
É um sorriso que nasce por dentro, como quem encontra abrigo
num gesto invisível,
num toque ausente,
num olhar que já foi.
E nesse instante breve,
entre a saudade e o afeto,
o mundo silencia...
e a alma se aquieta.
Porque há amores que não precisam de presença, para serem eternos.
Eles vivem na lembrança, e florescem em silêncio dentro do peito.
Eu me sinto um lixo
sempre escolho atalhos
pra não encarar o erro.
Gosto do silêncio,
porque eu falhei no barulho das relações.
Quando a dor aperta,
eu me escondo em comprimidos.
Se aperta demais,
eu penso em ir embora de vez.
Me saboto
sou meu inimigo íntimo,
que só quer me deixar sem saída.
E penso:
se eu sumir, talvez seja um alívio.
Pra mim.
Pra eles.
Pra todo mundo que ainda se importa
(mais do que eu mereço).
O que é a vida?
Me perguntaram
E eu fique em silêncio por uns segundos enquanto eles se olhavam sem entender e esperando por uma resposta
Então quebrei o silêncio
Dizendo
Ontem eu diria que hoje, hoje eu diria que agora é o quanto o amanhã!
Este nunca existiu e sempre o agora de hoje que se tornaram o passado de ontem
Então a resposta é
A vida, e o agora.
🗡️ Monólogo da Guardiã do Amor (O Primeiro Alvorecer) (Aquela que guarda meu amor)
No silêncio entre a última lágrima e o primeiro raio de sol, ela fala:
"Eu estive aqui o tempo todo.
Mesmo quando você me esqueceu.
Mesmo quando você tentou se tornar tudo, menos você.
Eu não fui embora. Eu apenas esperei."
"Você me chamou de dor, me chamou de sombra,
mas eu era só a parte sua que ainda amava,
e por isso, doía."
"Enquanto você buscava lá fora,
eu cavava por dentro.
Enquanto você corria atrás de amor,
eu guardava o que era seu por direito."
"Veja… essa espada?
Nunca foi para ferir.
Foi para proteger o que você achou que tinha perdido.
O amor."
"Você não precisava encontrá-lo.
Só precisava parar de fugir de mim."
"Eu sou você sem medo.
Eu sou você quando não precisa se defender.
Eu sou você… quando ama sem condições."
"Esse alvorecer?
Não é no céu.
É dentro de você."
"E agora que você parou…
que você permitiu sentir…
eu posso finalmente entregar o que sempre foi seu."
"Você é o amor.
E eu…
sou apenas a lembrança que guardou esse segredo até que você estivesse pronto para se lembrar."
Quando até os bons são feridos pelo silêncio e pela incompreensão dos que os cercam, há um consolo eterno em olhar para Cristo — o único que entende o que não foi dito e cura o que o mundo não soube acolher.
A esperança está além da dor e da incompreensão. Ela floresce no coração que, mesmo ferido, descansa na certeza de que Cristo é o refúgio inabalável — onde o amor nunca falha e a paz jamais se ausenta.
Um Perdão Chamado Tempo
Chegar até esta fase da vida, não foi fácil.
Teve dor.
Teve silêncio.
Teve dias em que o tempo parecia inimigo.
E noites em que o passado doía mais que a ausência.
Mas, ao longo do caminho, algo foi mudando.
Pouco a pouco, sem pressa.
O tempo foi deixando de machucar…
E passou a ensinar.
Perdoar não foi esquecer.
Foi lembrar sem sangrar.
Foi olhar para trás com olhos mais leves.
Com a coragem de quem entende que não dá pra
mudar o que foi,
mas dá pra transformar o que ainda será.
O tempo não apagou as memórias,
mas suavizou as arestas.
Não resolveu todos os conflitos,
mas me ajudou a entender que alguns nós não se
desfazem — se aceitam.
E foi nesse aceitar que nasceu o perdão.
Não o perdão dito da boca pra fora.
Mas aquele que vem de dentro, com paz, com verdade.
Perdoei quem me machucou.
Perdoei quem não soube me amar.
Perdoei o que a vida tirou.
Perdoei os instantes perdidos.
E, principalmente, perdoei a mim.
Perdoei o tempo que eu achei que perdi.
E percebi que, na verdade,
o tempo nunca foi contra mim.
Ele só esperava que eu estivesse pronto.
Porque o tempo — quando é vivido com amor, com
entrega, com presença —
tem um nome diferente.
Ele se chama perdão.
Silêncio de Deus
Ajoelham.
Erguem as mãos ao céu
pedem paz, pedem pão, pedem vida.
Enquanto isso…
um menino cava a terra com as próprias unhas
tentando encontrar água onde só há sangue.
O mundo inteiro sabe.
Mas finge não saber.
Para explodir fronteiras,
sempre há verba, sempre há pressa.
Para costurar feridas,
há silêncio…
um silêncio que dói mais que as bombas.
Na mesa dos poderosos,
servem-se banquetes, discursos e aço.
Na mesa das crianças,
fome, poeira e medo.
Dizem amém.
E o amém ecoa vazio,
perdido entre sirenes e destroços.
Corações se escondem atrás de bandeiras,
de cifras, de rezas vazias.
E Gaza arde…
arde com olhos de criança,
com ossos que o mundo não quis ver.
Se Deus está ouvindo,
talvez também esteja chorando.
Mas o homem,
esse…
esse já não ouve mais nada.
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