Texto sobre Medo de Mario Quintana

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Epitalâmio

O alto fulgor desta paixão insana
Há-de cegar nossos corações
E deserdados da esperança humana
Palmilharemos por escuridões...

Não mais te orgulharás da soberana
Beleza! e eu, minhas cálidas canções
Não mais dedilharei com mão ufana
Na harpa de luz das minhas ilusões!...

Pela realização que ora se ultima
Vai apagar-se em breve o alto fulgor
Que te inflama e ilumina o meu desejo...

Como no último verso a última rima,
Eu deporei, sem gozo e sem calor,
Meu derradeiro beijo no teu beijo!

Mário de Andrade
ANDRADE, M. Poesias completas: Volume 2, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014

Dedicatória

Cruz
Que este livro galante,
ante
Teus olhos, lembre um dia,
Quem to oferece nesta
Festa
De anos e de alegria.

Pequeno ele é e modesto.
Mesto
Quase sempre e tristonho;
Não roubará, no entanto,
Quanto
Tens de ilusão e sonho.

Aquela, que hás de agora,
Hora
Tirar (sem percebê-lo),
Das que em teus anos verdes
Perdes;
Não perderás ao lê-lo.

Lê com vagar. Repara
Para
A beleza do verso;
Vê como o vate ardente
Sente
O mundo tão diverso!...

Mas, que não te entristeças;
Nessas
Linhas, não há verdade.
Vive sempre a florida
Vida
Entre a felicidade.

Mário de Andrade
ANDRADE, M. Poesias completas: Volume 2, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014

Tática e estratégia
Minha tática é
mirar-te
aprender como és
querer-te como és
Minha tática é
falar-te
e escutar-te
construir com palavra
uma ponte indestrutível.
Minha tática é
ficar em tua lembrança
não sei como nem sei
com que pretexto
para ficar em ti.
Minha tática é
ser franca
e saber que és franco
e que não nos vendamos
simulacros
para que entre os dois
não haja barreiras
nem abismos.
Minha estratégia é
em troca
mais profunda e mais
simples.
Minha estratégia é
que um dia qualquer
não sei como nem sei
com que pretexto
por fim me necessites.

Mais de um amor numa vida
É muito fácil de ter
A dor de amor é esquecida
Talvez nem chegue a doer
Mesmo se o fim é tristeza
Vazio no coração
No fim só fica a beleza
De uma bonita paixão
E embora o amor destruído
E o tanto que se sofreu
O tempo não foi perdido
A gente é que se perdeu

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco..

Amigos

Amigos são parceiros...
que estão sempre a nossa disposição.
Amigos são mãos...
que as vezes nos falta para levantar.
Amigos são lenços...
que nos ajudam a enxugar as lágrimas.
Amigos são ouvidos...
que nos escuta com atenção.
Amigos são pés...
que nos levam a lugares especiais.
Amigos são braços...
que nos dão forças para seguir.
Amigos são bancos de praça...
Quando queremos sentar e descançar.
Amigos são terraço...
Para termos uma visão melhor do mundo.
Amigos são Diário...
Onde guardamos nossos segredos.
Amigos são amigos...
Que por qualquer motivo,
a gente pode sempre chamar...
de Amigo.

Não te salves
Não fiques parado
a beira do caminho,
não congeles o júbilo,
não queiras sem vontade,
não te salves agora
nem nunca
Não te salves


Não te enchas de calma,
não reserves do mundo,
apenas um rincão tranqüilo
não deixes cair as pálpebras
pesadas como juízos,
não fiques sem lábios,
não fiques sem sonhos,
não penses sem sangue,
não te julgues sem tempo.

Mas se
apesar de tudo,
não pode evitar;
e congelas o júbilo,
e queres sem vontade,
e te salvas agora,
e te enches de calma,
e reservas do mundo,
apenas um rincão tranqüilo,
e deixas cair as pálpebras
pesadas como juízos,
e te secas os lábios,
e dormes sem sonho,
e pensas sem sangue,
e te julgas sem tempo,
e ficas parado
à beira do caminho,
e te salvas;
então
não fiques comigo.

Eu, o vento, que sou calmo e violento, sou vendaval e brisa que a mercê da vida, às vezes sou conforto, às vezes incômodo. Às vezes paz, às vezes caos.

Eu, o vento, que sou incolor e frio, sou calor e sangue, que a mercê da vida, às vezes sou dor, às vezes rotina. As vezes sou morte, às vezes vida.

Eu, o vento, que sou órfão e só, sou carinho e carente, que a mercê da vida, às vezes sou colheita, às vezes plantio. Às vezes sou notado, às vezes esquecido.

Eu, o vento, que sou força e anemia, sou opressor e vítima, que a mercê da vida, às vezes sou vento, simplesmente.

Devolve

Mandaste as velhas cartas comovidas,
Que na febre do amor te enviei;
Mandaste o que ficou de duas vidas:
O romance, uma dor que provei...
Mandaste tudo, porém,
Falta o melhor que te dei:

Devolve toda a tranquilidade
Toda a felicidade
Que eu te dei e que perdi
Devolve todos os sonhos loucos
Que eu construí aos poucos
E te ofereci
Devolve, eu peço, por favor
Aquele imenso amor
Que nos teus braços esqueci
Devolve, que eu te devolvo ainda
Esta saudade infinda
Que eu tenho de ti

Fogo Mudo

Às vezes em silêncio
Provoca algazarras
Paródias de coragem
Miragens que são duendes
Tango toca ao reverso
Iras inconsoláveis
Pregões dos caixões
Toda nossa fome e sede

Mas outras vezes é
Somente o silêncio
A solidão é um carvalho
Num deserto sem oásis
Nave que não germina
Tristeza que goteja
Ao redor dos escombros
É um fogo mudo

PRA CUMEMUIÉ

- Pra cumemuié, uai.

Não fosse pelo microfone do repórter, poderia se dizer tratar-se de um filme bíblico. O sujeito estava todo coberto de lama, junto com mais trinta mil iguais a ele, escavando a terra lá em Serra Pelada. O documentário era antigo, é claro, mas passou na televisão outro dia. E o mineirinho ali, ao ser perguntado por que queria achar ouro e ficar rico, não pestanejou: pra cumemuié, uai. Claro. Que outro motivo ele teria? Só fiquei na dúvida se era para conquistar a sua mulher ou para transar com qualquer mulher. Provavelmente a segunda hipótese.

O Cacá Rosset já tinha esta teoria há muitos anos: tudo que o homem faz, tudo, é com um único objetivo: cumemuié. O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê? O sujeito quer ficar famoso pra quê? O indivíduo malha, faz exercícios pra quê? Mulher! Pode ser até a própria. Mas a verdade é que é a mulher o objetivo do homem. O pavão também é assim. Os animais são assim. Os bichos só pensam nisto. Já as bichas, pra cumeomi.

Fico imaginando aqueles ministros todos lá na posse e um dizendo para o outro, enquanto posam para fotografias: vai rolar muita mulher aqui no pedaço. O jogador quando faz o gol pensa a mesma coisa. O artista em close na novela, tem certeza. Aquele candidato a prefeito naquela cidadezinha. Para o que ele quer aquele pequeno poder?

As mulheres, antigamente, ficavam trancadas dentro de casa e se tratavam e ficavam bonitas apenas para os seus homens. Aí começaram a dar liberdade pras danadas e deu no que deu. O mundo ganhou vida, além da beleza, é claro.

Pode continuar a ler, minha querida, que as barbaridades vão parar por aqui. Pode parar de me achar machista, machão ou coisa parecida. Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função de você. Vivem e pensam em você o dia inteiro, a vida inteira. Se você, mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente. Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar a outro homem, para conquistar um sujeito igual a ele, de bigode e tudo. Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.

Já dizia a velha frase que atrás de todo homem bem sucedido existe uma grande mulher. O dito está envelhecido. Hoje eu diria que na frente de todo homem bem sucedido existe uma grande mulher.

É você, mulher, quem impulsiona o mundo. É você quem tem o poder e não o homem. É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias. É mesmo para você que vai o ouro extraído lá na lama. Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem sucedida, ficou na frente de todos os homens.

E, se você que está lendo isto aqui, for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher. Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua, nas telenovelas. Só homens. Já pensou? Filmes só com homens? Romance sem uma Capitu ou uma Madame Bovary? Um casamento sem noiva? Um mundo sem cinturas e saboneteiras? Um mundo sem sogras? Enfim, um mundo sem metas.

Tá certo o mineirinho de Serra Pelada. Todo o ouro do mundo para as mulheres. E, aos homens, um abraço.

Mario Prata

Nota: Crônica publicada em 20/10/2003, na Revista Época. Alguns trechos fazem parte do texto "O mundo sem as mulheres", que é muitas vezes repassado como sendo de Arnaldo Jabor.

...Mais

O que faz o céu ser mais azul?
O sol brilhar mais forte?
O canto dos pássaros mais lindo?
A brisa mais refrescante?

O que faz os problemas menores?
O perfume mais doce?
Os pensamentos melhores?
A tristeza ir embora?

O que faz meu sorriso maior?
Meus sonhos mais intensos?
Meu humor inabalável?
Minha felicidade sem fim?

O que faz meus dias mais curtos?
Meu trabalho mais alegre?
Meus amigos mais felizes?
Minha saudade maior?

O que faz esse vulcão em mim?
Esse choro de alegria?
Essa paz e harmonia?
Minha vida mais feliz?

O amor a tudo no mundo,
Aos presentes dos dias,
Mas, antes de tudo,
O amor que sinto por ti.

Boa tarde.

No insolúvel desejo.
No fim ensejo,
O direito de amar.

A alegria é um conto,
Que existe e permeia.
Até o próprio ar,

Até um simples ponto.
Em uma pequena aldeia,
Emite o próprio conto,

E a sabedoria ancestral.
Que dispõe do saber.
Enfim só quer "SER".
E libertar-se de todo mau.

Isso é um conto de vida.
De uma história sabida,
Do pequeno,
E do todo.

E assim vamos sendo,
E o simples saber.
Nós envolvendo.

EU TENHO AMIGO

Eu tenho amigo cachaceiro,
amigo bagunceiro, amigo mentiroso.
Tenho amigo "tirado" a gostoso;
descarado, amigo pidão, chorão, safado.
Tenho amigo feio, bonito, simpático, legal.
Amigo de fé, para o que der e vier,
coligado, "corrente", parceiro, amigo brother:
praticamente um irmão.

Tenho amigo gay, homossexual, afeminado,
cabra macho, brigão, metido a "arretado".
Amigo o evangélico, católico, espírita,
budista, bruxos, ateus e cristãos.
Tenho amigo feiticeiro, macumbeiro,
mulambeiro, camelô, fofoqueiro e até motorista

Tenho amigo padeiro, vendedor... trabalhador.
Amigo preguiçoso, amigo tinhoso, amigo Doutor.
Tenho amigo poeta, cantor, escritor;
amigo psicanalista, artista, polícia...
tenho amigo também compositor.

Tenho amigos no Brasil, em todo lugar.
Amigo lá na PQP, mas é amigo
que posso com ele contar.
Amigo feliz, triste, depressivo;
amigo pra cima, cabisbaixo
ou amigo cheio de "grilos".

Tenho amigos radialistas, cinegrafistas,
apresentadores, professores... animador.
Amigo palhaço, formadores de opiniões,
políticos, trabalhadores rurais, ladrões, amigo cobrador.
Tem amigos que ainda vou fazer amizade,
amigos na terceira idade, amigos que sinto saudade,
que se foram, mas nunca deixaram de ser amigos de verdade.

Tenho tantos amigos e me sinto feliz.
Pois eles completam meu dia a dia,
trazem paz, abraços, trazem alegria,
coisas que de amigo podemos esperar,
também sou amigos para todas as horas,
por que a amizade nunca se deve acabar.

Intimidade
Sonhamos juntos
juntos despertamos
o tempo faz e desfaz
entretanto
não lhe importam teu sonho
nem meu sonho
somos trôpegos
ou demasiados cautelosos
pensamos que não cai
essa gaivota
cremos que é eterno
este conjuro
que a batalha é nossa
ou de nenhum
juntos vivemos
sucumbimos juntos
porém essa destruição
é uma brincadeira
um detalhe uma rajada
um vestígio
um abrir-se e fechar-se
o paraíso
já nossa intimidade
é tão imensa
que a morte a esconde
em seu vazio
quero que me relates
o duelo que te cala
por minha parte te ofereço
minha última confiança
estás sozinha
estou sozinho
porém às vezes
pode a solidão
ser
uma chama

Ciclo da Vida

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo org*sm*! Não seria perfeito?

Sean Morey

Nota: Tradução livre e adaptada de um texto do autor. O pensamento surge por vezes atribuído a George Carlin, George Constanza ou Woody Allen e até Charles Chaplin, mas a sua autoria foi reclamada por Sean Morey no seu site oficial.

...Mais

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta
de apanhar (essa é para acabar!!!).
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de
perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores )
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Marcelo Guido

Nota: A autoria do texto é muitas vezes atribuída erroneamente a Luis Fernando Verissimo.

Há cinco possibilidades. Primeira: Adão caiu.
Segunda: foi empurrado. Terceira: saltou. Quarta:
ao debruçar-se sobre o parapeito perdeu o equilíbrio.
Quinta: nada digno de nota aconteceu a Adão.

A primeira, de que caiu, é precária demais. A quarta, medo, foi examinada e revelou-se inútil. A quinta, de que nada aconteceu, não interessa. A solução é a alternativa:
saltou ou foi empurrado. E a diferença está apenas

na questão de saber se o demônio
age de dentro para fora ou de fora para
dentro: aí está
o verdadeiro problema teológico.

Eu queria, a partir desse texto, dizer para você o quanto você é especial na minha vida.
Você, essa pessoa especial que chegou de repente, com esse seu jeito único que me conquistou, que me fez ver você de uma forma única.
Me apaixonei por cada detalhe seu, o jeito de ser, o sorriso que me encanta.
Quero dizer pra você o quanto eu amo estar ao seu lado, o quanto eu me sinto bem com você.
O medo de perder a amizade sempre fala alto, mas chega uma hora que a gente cansa e começa a sofrer em saber que ele poderia ser mais do que um ombro amigo.
E como não podemos mandar no coração, acabei gostando mais do que um simples amigo. Eu me apaixonei por você. Eu te amo!

Não quero que esse texto seja, só mais um dos milhares que fiz pensando em você. Não é justo. Você mal sabe da minha existência, e eu vivo pela sua. Me mantém por perto, e nem percebe isso. Não chega a ser o vilão da história, mas faz sempre a mocinha sofrer. Caso você não saiba, histórias de amor não são assim. Você tem ela, e eu não tenho você. Quando a beija, posso sentir seus lábios sobre os meus. Juro, às vezes consigo sentir seu gosto. É bom, mas não o bastante. Quando eu olho no seus olhos, você me faz invisível. Talvez tenha algum tipo de super poder, ou seja só desatento mesmo.

Eu sou sua estrela, e você nunca olha para o céu.

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