Texto sobre eu Amo meu Irmao
26-10-08
Hoje eu fui visitar meu irmão na cadeia, eli ta muito bem ta área social onde só ficam os presos com bom comportamento, eu levei meu violão pra eli afinar e pra mi passar uma dicas. O amigo deli que também esta preso arrebento minha primeira corda duas vezes, haha, mais eli arrumou o que é um alivio, eu fui com a minha mãe.O melhor de tudo é que falta pouco tempo pra eli sair de la tomara que eli saia antes do natal!!!
Depois de visitar meu irmão minha mãe e eu ligamos para meu pai, eli foi nos buscar, chegamos em casa e eu ja comecei a pedir um doce para minha mãe fezer, haha, bom ela não fez, mais eu e meus pais fomos em uma padaria ai compramos bolo e salgados, ai eu pedi pra ir na sorveteria que umas 2 quadras de casa, hahaha, fomos então ai voltamos para casa e comemos o que compramos na padaria, aaa eu esuqeci não falei o meu sorvete, foi morango com maracujá, uns dos meus predilétos. Foi um bom domingo.
Amanha tenho aula, e pra falar a verdade não muito afim de ir, mas tenho neh hehe!
Podes crer - Cidade Negra -
"O que é meu irmão? Eu sei o que te agradá e o que te dói e o que te trai, é preciso estar tranquilo pra se olhar dentro do espelho, refletir. O que é? O que é?
Seja você quem for eu te conheço muito bem, isso faz bem pra mim, isso faz bem pra vida. Onde quer que va eu vou estar também, eu vou me lembrar daquela velha canção que diz....Parapapapapapa...Parapapapapapa.......
O que é meu irmão? Eu sei o que te agradá e o que te dói e o que te trai, é preciso estar tranquilo pra se olhar dentro do espelho, refletir. O que é? O que é?
Seja você quem for eu te conheço muito bem, isso faz bem pra mim, isso faz bem pra vida. Onde quer que va eu vou estar também, eu vou me lembrar daquela velha canção que diz....Parapapapapapa...Parapapapapapa.......
Bendito...Encontro...Na vida...Amigo
É tão forte quanto o vento quando assompra, tanto forte que não quebra não entorta, Podes crer, Podes crer, eu to falando de Amizade
É tão forte quanto o vento quando assompra, tanto forte que não quebra não entorta, Podes crer, Podes crer, eu to falando de Amizade"
MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO
Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:
“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.
Nisa
Setúbal, 29 de Novembro de 2012
Hoje faz 13 anos que eu perdir alguém muito especial em mim vida... "Meu irmão."
Creio que toda lágrima tem um significado, tem um motivo, seja ela de alegria ou de tristeza... Mais uma lágrima que jamais vou esquecer foi aquela que escorreu pelo meu rosto ao me despedir do meu irmão pela última vez...
Apesar dos nossos desentendimentos constantes, ele sempre soube o quanto eu o amava e o quanto era feliz e orgulhoso por tê-lo como irmão...
Mano, às vezes eu me pergunto se Deus um dia vai nos unir novamente... Ai fecho os meus olhos e te imagino ao lado de Deus dizendo: "Um dia meu irmão, um dia!"
Sinto muito a sua falta...
Te amarei para sempre!!!
Ao acordar na madruga, ouço a TV ligada e meu irmão dormindo na sala.
E eu aqui mais uma noite sem dormir.
Mais uma vez meu passado se tornado presente, minha noite se tornando dia, meu sorriso se tornando um suspiro.
As vezes sinto um vazio por não ter alguém, por não estar bem e por não fazer bem, mas prefiro ter ninguém.
Tento esquecer tudo que passei, tento não lembrar onde errei mas muitas vezes sei que acertei.
O passado que não é passado, o presente que é se tornando passado e mais uma vez não sei o que é certo ou errado.
Eu aqui recomeço!
- O que é meu irmão?!
Eu sei o que te agrada
E o que te dói
E o que te dói
É preciso estar tranquilo
Pra se olhar dentro do espelho
Refletir
- O que é?
Seja você quem for
Eu te conheço muito bem
Isso faz bem pra mim
Isso faz bem pra vida
Onde quer que vá
Eu vou estar também
Eu vou me lembrar
Daquela canção que diz
Parapapapa...
Bendito
Encontro
Na vida
Amigo
É tão forte quanto o vento quando sopra
tronco forte que não quebra, não entorta
Podes crer, podes crer
Eu tô falando de amizade ♫
Amor que eu nunca vi igual...
...Amor que não se mede. ♥
Por ti falo. E ninguém sabe. Mas eu digo
meu irmão minha amêndoa meu amigo
meu tropel de ternura minha casa
meu jardim de carência minha asa.
Por ti morro e ninguém pensa. Mas eu sigo
um caminho de nardos empestados
uma intensa e terrífica ternura
rodeado de cardos por muitíssimos lados.
Hoje faz 66 anos que eu peguei rabeira no pezinho de meu irmão e logo depois dele eu nasci.
Ah, 66 anos? Nossa! Vixi!
Tudo isso? Affff!
Que nada! Tenho sempre comigo esta frase de John Lennon:
“Conta a tua idade pelo número de amigos, e não pelo número de anos. Conta a tua vida pelos sorrisos, e não pelas lágrimas.”
Assim enfrento meus desafios, valorizando cada abraço, cada aperto de mão, cada aceno amigo.
Não tem segredo, é acordar com um sentimento de gratidão pela luz de cada dia!
Gratidão por todos que passaram e passam pela minha vida tornando minha caminhada mais leve e feliz!
melanialudwig
Eu sou calango do cerrado meu irmão vou te dizer,
Aqui morrer é fácil, difícil é viver.
Com tanta corrupção, no planalto central,
O presidente ta lá fora, o povo aqui ta mal.
Precisando de ajuda pra poder sobreviver,
Crianças passando frio sem ter o que comer.
Mas não posso fazer nada, somente lamentar,
Toda essa banalidade que é ruim de aturar.
Mas se eu pudesse mudar alguma coisa no país,
Com certeza meu povo seria um pouco mais feliz.
Como é dura a realidade, que temos que enfrentar,
Meu irmão cabeça erguida, não podemos parar.
Mas tem uma solução pra isso não continuar,
Paz e proteção eu vou pedir pra Jah!
“Quem sou eu?”,
-Tu perguntas, meu irmão! Sou o Arcanjo Gabriel, -enviado do Reino Celestial para resgatar-te desta prisão terrena e libertar-te desta carcaça humana, que foi teu calvário por mil e trezentos longos anos mortais, desde que tu desististe de lutar e entregou-te ao castigo do Todo-poderoso.
As asas do anjo estenderam-se por um instante, alongando-se e desprendendo-se de suas costas. De forma perfeita, envolveram o velho, que foi tomado por uma tormenta de lembranças e estranhas sensações. Um casulo de luz dourada se formou ao redor de ambos e começou a expandir-se lentamente, alcançando proporções épicas para, logo depois, dissipar-se numa onda de choque dourada que transformou a penumbra noturna em dia por alguns instantes.
O Anjo Gabriel afastou-se do velho, que agora estava de joelhos, com as mãos sobre a face e os olhos fechados. Ele tentava processar a tormenta de informações, imagens e lembranças que despertaram.
" O ANJO POETA "
MEU IRMÃO, MEU AMIGO
Ter chegado com você até aqui foi muito complicado, eu sei
Desde pequenos nossa amizade já era pra valer
As historinhas que a gente criava, as lutinhas eu deixava, você ganhava
Jogando bola na calçada, como era bom eu amava
Os brinquedos de vilões a heróis se tornavam
Os desenhos da TV com as músicas que a gente cantava
Boa infância que nunca nos cansava
Que tempo bom, se pudesse eu voltava
Ter crescido sem sua companhia não foi fácil, pois bem
Cada um escolher o que seguir, caminhos opostos para nós
Um vazio nos afastou ainda mais, aconteceu
Mas o mesmo tempo que nos deixou mais fortes, pedia você de volta
A lembrança de uma incrível amizade para resgatar
O amor falou mais alto e fez você voltar
Mesmo sem a inocência de antes e com as responsabilidades de hoje
Não irão tirar o que tenho aqui comigo, um grande amigo
Declaração para um irmão
Meu querido irmão,
Hoje eu quero lhe dizer,
Que o tempo passou, como uma linda canção,
E que tudo que você fez foi bom, pode crer.
Pode acreditar nos meus sentimentos,
Que por ti é muito especial,
Nas profundezas dos meus pensamentos,
Sempre haverá lembranças de um cara genial.
Você se mostrou assim,
Como grande guerreiro, que batalhou tanto,
Travou as grandes batalhas por mim,
Chorou as lágrimas do meu pranto.
Os meus mundos se alinharam aos teus,
Não sei como decifrar ou explicar,
Só sei informar que foi Deus,
O Responsável por eu te amar.
Hoje é um dia muito especial,
É muito bom te ver por perto,
É dia de festa, é dia de Natal,
Dia de sairmos da solidão do deserto.
Feliz aniversário,
Muitas felicidades,quero lhe desejar,
Um mundo sem adversários,
Uma vida inteira para comemorar.
Nas imensidões do mundo,
Escolhi lhe escutar,
Nas correntezas dos rios profundos,
Escolhi lhe amar.
Hoje estou feliz,
Porque sou um cara de muita sorte,
tenho o irmão que sempre quis,
Um irmão guerreiro, um pai forte!
_1º Bilhete
Perdão meu irmão
Nada disso eu pretendi
A sedição é real
Perdão meu irmão
Pela alma que de ti furtei
Perdão meu irmão
Pelo corpo que de ti furtei
Escrevo para ti palavras sinceras
Tentando nelas transmitir o sentimento que me leva a escrever para ti
Hei de algum dia ser perdoado por tudo que errei
Raridade é a vida, vida em penitência
Apetecido é o fruto proibido
Lembrar-me-ei eternamente dos teus olhos de menininho, teu sorriso
natural, da companheira bola que entusiasmava teu coração e da voz
imaculada
Nunca tivera sido minha intenção saquear tua identidade
Simplório forasteiro
Meu endereço sabeis de cor
Este corpo que moro conheceis de cor
Esta alma que moro conheceis de cor
Nos últimos meses ele tem adoencido bastante
Mosquitos e paludismo, a combinação para a morte perfeita
Imploro que venha até ao 152, por favor, para que eu me possa
desculpar e mesmo que não me perdoe este corpo e esta alma
lhe entregar...
"Quando eu era pequena,e ficava triste,meu irmão comprava sorvete para me alegrar... Meu pai fazia caranguejinho com a mão para eu sorrir... Minha vizinha me dava bala para eu parar de chorar...
Hoje quando fico triste,penso:
Meu irmão me esqueceu!
Meu pai morreu!
Minha vizinha se mudou!
Háaa,como as coisas eram tão facéis quando eu era pequena...
Saudades de tudo!"
-Aquela Ruiva
Acabando com uma discussão teológica sem dar o braço a torcer,
olha meu irmão eu não gosto da sua maneira de agir como se fosse dono da verdade, mais isso não nos leva a lugar nem um, temos ponto de vistas diferentes e oque estamos fazendo nao está edificado ninguém e nem acresentado nada então me desculpe. Como já dizia Paulo a Tito, temos é que passar longe dessas discussões improdutivas, que só geram confusões. E o próprio Jesus é o exemplo mais fiel disso. Ele, sempre questionados pelos fariseus, nunca se estendeu em longos debates e sempre calou-os com uma ou duas frases, demonstrando imensa sabedoria. que Deus continue te abençoando e fique a vontade para descordar de mim sempre que quiser assim como eu fiz, fique na paz, e que o Espirito santo te de discernimento para me entender e a mim para entender você afinal é como paulo disse: A palavra mata mais o espírito vivifica. se por um acaso algo que eu disse lhe ofendeu ou desagradou eu peso perdão!.
Meu irmão, pois em verdade eu te digo, vou torcer por você, consciente e inconscientemente. E que, mesmo em minha imperfeição, essa torcida tome tons de oração aos ouvidos Daquele que tudo ouve.
E que essa luz que te desejo lhe seja dada. Assim, encontrarás às últimas horas desta sombria noite e, ainda que o mundo vos traga outras noites pela frente, esta terá dado passagem a um novo alvorecer.
Amém!
OS INFORTÚNIOS DE AFONSO
Por Nemilson Vieira (*)
Eu o meu irmão mais velho e alguns amigos da primeira infância visitávamos o bananal do seu Afonso nas caçadas de passarinhos. Havia bananas maduras nos cachos, com furos por cima; já visitadas pelas aves. Pipira (sanhaço), currupião (sofreu), sabiá… Homem bom, de poucas posses, mas trabalhador e honrado… Numa certa altura da vida, Afonso desandou-se; deu um atrapalho na família: a mulher foi-se embora com outro e levou consigo os filhos. Com o tempo a sua casa do nada, pegou fogo com a plantação de bananas. Tudo que possuía tornou-se em cinzas; quase morreu de desgosto… Um amigo o convidou a uma caçada conhecida no nordeste por fachear; consiste em se fazer uma picada por baixo da mata e ficar a andar na mesma, num sentido e noutro, com uma lanterna e uma espingarda, o tempo que se fizer necessário; no intuito de abater a caça que tentar atravessar o caminho. Naquele dia deu errado… Terminaram o trabalho ainda cedo da tarde; o amigo de Afonso disse-o que o aguardasse um pouco, que iria dar algumas voltas por perto. A caçar algum bicho miúdo: um preá, um inhambu… Ao retornar, alguns metros de distância, algo fez um barulho por baixo de umas ramagens a sua frente; com a espingarda engatilhada na direção do bicho olhou mais um pouco e apertou o gatilho, Bam! Ai! — Gritou o Afonso em dores profundas. O amigo correu desesperado para ver e, confirmou ser o seu companheiro de caçada. Com bastantes perfurações de chumbo fino por todo o seu corpo; respiração ofegante, dificultada. No momento que fora alvejado Afonso firmava o cabo da sua faca que havia afrouxado. O amigo visualizou apenas o seu cotovelo em movimento e confundiu-se: achou ser uma cotia. Próximo à escuridão da noite começou o martírio do amigo do Afonso com ele nas costas a procurar uma ajuda. Um galo cantou ao longe de onde estavam… Era o sinal que precisava; marcou o rumo e foi-se. — Orientado pelo canto da ave chegou a um morador. Afonso perdera um pouco de sangue pelo caminho, com a agitação do corpo, aos balanços nos ombros do amigo. — Ainda vivia. O amigo contou com riqueza de detalhes tudo o que acontecera com os dois, ao morador. O homem depois de ouvi-lo… Indicou um remédio caseiro à vítima: um frango pisado no pilão com pena, tripas e tudo mais; do jeito que fosse pego no poleiro. Não carecia de sal; um pouco de água sim. Somente para chegar aos recursos médicos na cidade, lá entrariam com os cuidados e uma medicação coadjuvante ao tratamento. Com uma observação: não devia vomitá-lo caso contrário morreria. Afonso ainda consciente, por certo ouvia tudo em profundos gemidos. Consultado se topava beber o tal remédio naquelas circunstâncias, o aceitou. Depois do frango pisado o homem despejou aquela mistura numa caneca grande, mexeu e deu ao baleado a tomar. Afonso bebeu o frango pisado no maior sacrifício do mundo; com uma cara daquelas… A cada gole que dava fazia menção de jogar tudo para fora. Lembrava da orientação do homem e não o fazia. Missão cumprida, providenciaram uma rede para o traslado do paciente. Alguém para ajudar na condução do mesmo. Afonso não provocou vômitos e resistiu bem a viagem. O seu tratamento foi trabalhoso gastou-se um bom tempo para remover todos àqueles chumbos do seu corpo e a saúde voltar. Depois do caso passado até serviu de graça, se é que o Afonso contava que o pior de tudo não foi o tiro da cartucheira: foi o frango que bebeu. Com as recomendações de segura-lo no estômago para não morrer.
*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário.
(27:02:18).
Fli e Lang
Eu trabalhava com meu irmão pegando papelão nas ruas
Um dia agente achou uma caixa com vários brinquedos, aquele dia foi tão incrível
Que agente até esqueceu de voltar pra casa, porque ficamos brincando na rua até tarde
As vezes não temos tudo o queremos, mais nada pode nos atrapalhar de sonhar
Hereditário
Eu tremia mais que vara verde... parecia o meu irmão quando meu pai o apanhou usando drogas.
Eu não conseguia falar uma só palavra sem gaguejar... parecia meu irmão mais velho quando a esposa descobriu que ele tinha um amante.
Eu estava mais nervoso que quarentão aguardando o primeiro exame da próstata... parecia minha irmã de quinze anos grávida e sem ideia de quem seria o pai.
E a minha cara de gato cagando na chuva! Parecia minha mãe vomitando de bêbada.
Estou falando do dia em que fui pego roubando o dízimo da igreja em que o meu pai é pastor.
. Cartas para meu irmão
Hoje faz 4 anos da sua partida.
Que saudades eu sinto de você.
Eu sei que estamos aqui de passagem.
Mas, nunca estaremos prontos.
Por mais difícil que foi sua vida, a saúde debilitada.....eu sei que você não queria ir.
Ah , meu irmão sinto sua falta
Eu me conformo em saber que você é um anjo, que nós guia aí de cima...
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