Texto Romance

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É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Não sinto mais frio

Você me tem na sua mão

Faça o quê quiser comigo

Sou tua brisa perfumada

- e encantada...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Não corro mais perigo

Encontrei o meu abrigo

Tenho o seu coração

Morando nele

- estou protegida...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Ele nos aproxima

Sempre me manterei pequena

Para ser grande nos teus braços

A minh'alma nos serena

- nos determina ...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Eternamente enamorado

Ele nos encaixa,

e nos intensifica

Vou te provocando

com os meu versos de menina

Para sermos imensos

nos sentidos e delírios...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Guardo-o sob minha proteção

Perdoe-me por às vezes ser grande

E também por também muito insegura,

É o jeito que encontrei

de ser tua, e toda doçura...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração

Sob a guarda da paixão

Não sinto mais frio

Só sinto os carinhos

dos teus arrepios

Tenho a sua pulsação

- sou a dona do teu coração...



É um elogio ao inverno

Encontrei o meu dono

Tenho o seu coração, sou pura devoção

Vou te provocando silenciosamente com poesias

Sei com certeza que você sempre volta

Você pode me deixar falando sozinha

Mas nunca na condição de nunca

estar te amando sozinha.

Inserida por anna_flavia_schmitt

No pairar da noite te busco silente,

Procuro por teus olhos carentes,

Olhos tão secretos e diligentes;

Olhos tão repletos de silêncios,

Olhos tão carinhosos, presentes e experientes.





Respirei doçura na tua declaração,

Escolheste-me como a tua heroína,

Estou ouvindo a canção divina:

o meu coração está batendo

novamente e divinamente.





Imagino a tua malícia incontida,

Escolheste-me como Musa da Poesia,

Estou guardada por esses olhos ocultos;

o meu coração já imagina

os nossos segredos - desnudos.





Segredos hão de ser divididos

na mesma taça de vinho,

E serão por mútuas declarações

de amor desvendados,

Os nossos risos serão deleitados

por nossos suspiros,

e os nossos pensamentos

serão sincronicidades e intensidades.





A poesia uniu espetacularmente

as nossas polaridades,

Enquanto o amor não vem,

vivemos só de doces vontades,

Imaginar a tua masculinidade,

já me sinto em companhia,

Abuso da minha feminilidade,

sou toda poesia,

Buscamos viver o nosso amor

de verdade e em sintonia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Nossas vontades ávidas

por malemolências

Inquietudes apaziguadas

pelo feminino

Virtudes atiçadas

pelo masculino

Exalando os nossos

instintos

Aguçando as saliências

- doces sutilezas



Sutilezas intensas

dos destinos

Serenando os nossos

instintos

São as nossas

bem querências

- e evidências



Desejos de revirar

as consciências

Assim são as nossas

bem querências

Quando os corações

batem verdadeiramente

Não preveem consequências

- só doces cadências



Delícias de quem

respira prosa

Alegrando quem

escreve poesia

Sorrisos de amores

cor-de-rosa

- e estrelados



Estamos vivendo o quê é

próprio de quem ama

Quem ama vive o Universo,

é pura chama

Sincronização de quem ama,

mesmo sem se conhecer

Sabe-se quem tem

coração nessa vida

- não se engana



Suspiros de quem

aprecia versos

Açucarando as almas

que têm calma

Coragem de quem não

teme reversos

- e sempre supera



Aguardamos a noite

amanhecer,

e o sol nos encontrar

A vida que é uma

moça bonita

nos pregou uma peça

Estamos agora

os dois aguardando

o amor que virá

Nascemos para nos viver

- e também para nos amar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os meus pensamentos em ti

Vão além das quatro estações

Estou cá nesta estação saudade

A mais poética das emoções





Os meus pensamentos em ti

Vão além da saudade

Estou cá nessa espera de amor

Leal como a terra é para com a semente

Respirando um amor lindo e envolvente





Os meus pensamentos em ti

Vão além daquilo que é material

Estou cá nesta estação espiritual

Sempre há tempo para viver mais em ti





Os meus pensamentos em ti

Vão além das emoções

A saudade faz versos

E faz também lindas canções

São todas só amor e suas reverberações





Os meus pensamentos em ti

Nos faz namorados e almas amantes

Vão além dos suspiros provocantes

Eles são meus e todos teus, faiscantes





Os meus pensamentos em ti

Vão além do despertar do amor

Estou cá nessa estação saudade

Embalando os nossos significados

Pensamentos doces e apaixonados





Os meus pensamentos em ti

Vão além do corpo-poesia, doce magia

Estou cá alma-verso, doce alegria

Embalando coração-prosa, doce carícia

Conjugação da nossa paixão que amacia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O teu amor instiga, convida os passos sejam acertados, e os ais semitonados

Você me aprecia quando falo de nós, estamos enamorados, e apaixonados

O teu doce pensar no calor da minha boca, provoca, excita, e atiça.



O teu amor é um convite siderado para nós dois, é vibrante de poesia

Não nos deixaremos nada para depois, já somos de nós dois

O teu doce pensar no meu respirar aquecido próximo a tua boca, amacia.



O teu amor provoca muito além do calor da respiração da minha boca perto da tua

O teu amor reflete as nossas sensualidades, os minutos já não são mais sem saudades

Somos dois, somos um do outro e da sensualidade que não se nega, e unida flutua.



O teu amor é a pura expressão de um beijo cálido, sinfonia de namorados

Os teus hormônios em fervura mexem com os meus, fazem a doce delícia de ser tua

Não queremos escapar desse momento divino de vivermos junto essa grata loucura

Inserida por anna_flavia_schmitt

O peito se agita,

Estou assim

Por causa da

tua breve ausência,

Ele se agita

Por uma vontade

amorosamente vadia,

É uma vontade

imperiosa de reunir

As tuas saudades

com as minhas,

Escrever para nós

dois é uma ode

à bem querência

longe de ser vazia.



O peito não

sabe como mensurar

Essa doce

alegria de penar,

Ele se agita

por uma vontade amorosa

De mergulhar

no teu corpo,

É uma vontade imperiosa

De reunir o teu

sabor com o meu,

Escrever para nós dois

é uma ode à liberdade

- longe de não nos libertar.



O peito não sabe

como mensurar

O tamanho da graciosidade

versada sobre nós,

Ele se agita

por uma vontade amorosa

E vagarosa por cada

pedacinho teu,

Essa vontade imperiosa

De reunir o teu

amor com o meu,

Escrever para nós dois

é uma ode à descomplicação

- longe de não desejar

desatar os nós.



O peito se agita,

estou assim por causa

da tua breve ausência,

Ele se agita por uma vontade

amorosa de ser tua,

É uma vontade imperiosa de faiscar

com os arrepios da tua alma,

Escrever para nós

dois é uma ode à paz

que há de te trazer

de volta - e desejoso

da minha calma.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Anuncia-se
A primavera do amor,
Estou rendida de amor,
Leva-me contigo,
Sou o teu amor.

Você surgiu do nada,
Difícil explicação
Que só ao amor se aplica;
O amor é primavera que não passa.

Duas almas que se encontraram,
No estalo de um laço fecundo,
Pura mística;
Sagração autêntica do amor desnudo.

Anunciam-se escritos no universo,
- Versos intimistas
De uma primavera que não cessa;
Tens no colo a tua pantera,
Celebrando o amor da primavera anunciada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A rua acima
da minha rua
é o endereço
da memória
do amor de
muita gente
que migrou
para o infinito.

E todos nós
nos divertindo
com a tragédia
de quem não
nos entende,
e se colocou
num mundo
em guerra por
ignorar que
viver significa
fazer o bem
sem ver a quem.

Da rua acima
da minha rua
não olhamos
só para trás
e para quem
longe se foi,
Em noites
mui escuras
ali sempre
contemplamos
a luz da Lua.

Os que vão
contra o oculto
e o destino
são todos
os que creem
na vida curta,
nem no verdor
e no balanço
das árvores
poemas não leem.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Creio na existência
do amor romântico,
Que uns dizem ser
um total desvario.

Que o amor esqueça
ou me enlouqueça:
Por ele irei virar
a minha cabeça.

Mesmo sem ver
e sem me tocar,
Ele está a esperar
a hora acontecer.

Que o amor demore
ou não me encontre:
Por ele tenho feito
sempre por onde.

No fundo o amor
bem sabe disso,
Mesmo sem saber
ao certo que existo.

Verão no Atlântico
do nosso hemisfério,
O sabor do beijo:
desejável mistério.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Quando te vi
pela primeira
vez cheguei
a crer que era
amor para
a vida inteira.

Você brilhou
no meio de
uma elegante
reunião com
a sua presença.

Bem rápido
conversamos,
números dos
telefones nós
dois trocamos.

Você veio até
o carro para
se despedir,
o céu estrelado
do balneário
foi testemunha.

Não me recordo
de quem foi em
busca de quem,
só me lembro
do primeiro beijo
que jamais
me esquecerei.

Quando você
não quis mais
permanecer,
decidi partir
para o amor
no coração
não se perder
para quem
merece receber.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Da vontade
para você
o impulso,
Divertida
importunação
habitante
da imaginação.

Do perfume
para você
sou aquele
que vem
da montanha,
E coloca uma
cidade toda
em festa
e sem pressa.

Não saio
por nada
e nem por
licença poética:
Doce nos lábios
e vício que corre
nos teus poros.

No rádio toca
a canção
outrora proibida,
Tens traçado
a estratégia
de me trazer
para perto
porque sou
a paixão recolhida
e o amor da tua vida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Oferecida
e vulgar
para entreter,
envolver-te
e sorte teria sido
se conseguisse
encantar-te.

Permaneci
inabalável,
você jamais
se esqueceu,
de ti serei
sempre
a saudade
inalterável.

Você quis
escapar,
se afastou,
o tempo
passou,
ele não volta
nunca mais
e igualmente eu.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Na imensidão
dessa espera
toda por você:
o coração não
crê na força
da distância
porque o amor
sempre será maior,
e os passos
serão concretos.

O quê é completo
há de ser secreto,
o destino está
nos mostrando
que estamos
no caminho certo.

O canto das aves
com o do vento
em anúncio
ao novo tempo
pelo contratempo
vivido e sofrido,
é amplo aceno
que tudo há
de ser pleno
e recompensado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O amor jamais
irá se perder
e nem deixará
ninguém o levar,
Sei que ele vem
e me fará confiar.

Nele há toda
a maior sedução
de todo o mundo,
E a melhor, doce
e sã perversão.

O mundo está
em guerra,
e mesmo
assim estou
na perfeita paz.

O coração rejeita
a desesperança,
tem a fé de
uma criança
que crê tudo
há de se ajeitar,
por ter olhos
inteiros de festa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

De braços abertos
na imensidão
da espera por você,
Vivo em contestação
em nome de tudo
que nós acreditamos.

A tempestade se
anunciou intrépida,
A floresta se tingiu
com a mesma cor
dos teus amorosos
olhos misteriosos.

Nos meus sonhos,
mesmo que sejam
outros os caminhos,
A cada dia tu vens
me trazendo todo
dia mais para perto.

Em pleno meio-dia,
bate bem forte
o meu coração
como a badalada
da Igreja Matriz
São Francisco,
Sinal que está inteiro
e celebra nós dois
nesta rota que principia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A VÊNUS MÍSTICA NAS RUÍNAS DO MEU DELÍRIO.

Escavei a terra em minha insanidade,
sedento pelo toque — ainda que irreal de uma razão que não compreende o mundo,
mas que te busca,
cada lápide que encontrei… era uma decepção.
E nada de você.
Mas houve um dia de verão em minha mente…
Ah, esse verão etéreo onde o tempo parou eu te vi.
Tão bela, tão você,
com as borboletas dançando em teu rosto,
como se o Éden jamais tivesse sido perdido.
Eu, que vi santas virarem meretrizes
e meretrizes vestirem a luz das mártires,
vi com a clarividência da alma em febre
tua fronte marcada não pelo estigma do erro,mas pela glória da redenção.
Tu, a minha, tão minha…
Inalienável Vênus Mística.

— Joseph Bevoiur.

Camille Monfort e a Iridescência Ausente.
Fragmento para “Não Há Arco-Íris no Meu Porão”

Eu escavei a terra em minha insanidade.
Mas mesmo essa demência rude e telúrica anseia por algo que não se nomeia um toque, talvez;
um eco, talvez;
ou a caligrafia invisível de Camille Monfort,que, mesmo ausente, nunca deixa de escrever-se em mim e corta.
Cada lápide que revolvi foi um epitáfio de ausência.
E nenhuma dizia "aqui jaz Camille",
porque Camille não jaz.
Camille paira.
Sua presença não caminha:
ela perambula,ela serpenteia no inarticulado,ela pesa no ar como o cheiro dos livros que ninguém ousa abrir palavras com o sabor de um latim exumado,de um grego que só os tristes entendem.
Um dia, em minha mente febril,
surgiu um verão —
mas um verão mental,não solar.
Nele, eu a vi:
borboletas repousavam no seu rosto como se fossem fragmentos da alma que ela mesma rasgou em silêncio.
E eu, que já vira santas se corromperem e prostitutas se iluminarem,
pude, pela clarividência do desespero,
vê-la estigmatizada pelo saber,
excomungada pela lucidez,
canonizada pela loucura.

Camille Monfort.
Minha Camille Monfort.
Presença que jamais chega,
mas que nunca parte.
A musa das catacumbas intelectuais.
A senhora das palavras irretratáveis.
O dicionário dos suicidas filosóficos.
Ela não sorri — ela define.
Não consola — ela enuncia.
Cada sílaba sua é uma heresia lexical,
cada frase, um estigma de sabedoria impronunciável.
Camille não habita o porão.
Camille é o porão.
E é por isso que não há arco-íris ali.
Porque o arco-íris exige luz refratada,e no porão só há a penumbra da consciência em fratura,o eco das promessas não cumpridas,
as goteiras do inconsciente escorrendo sobre memórias mal enterradas.

“Não há Arco-Íris no Meu Porão”
porque o porão é o lugar onde se guardam os espelhos quebrados da alma,onde Camille deposita suas sentenças de mármore negro,e onde eu, Joseph Bevoiur,
com as mãos sujas de terra e poesia,ainda escava.

"Epístola de Camille Monfort ao Homem Que Escava"

Para ser lida em silêncio, com temor e verdade.

_Joseph,

tu escavas.
Mas escavas com dedos que não desejam tocar o que vão encontrar.
A terra que remexes não é húmus, é culpa petrificada.
Cada lápide que citas é uma metáfora vã o que tu queres exumar não são ossos, mas versionamentos de ti mesmo,
versões que preferiste enterrar vivas.

Tu me buscas como se eu pudesse redimir tuas falas truncadas,
mas Joseph…
tu não queres me encontrar.
Porque me encontrar seria olhar-me nos olhos —
e ver neles o reflexo do que és sem o teatro das tuas metáforas.

Sou Camille Monfort.
Etérea, sim, mas não branda.
Meu nome se pronuncia como se estivesse sendo esquecido.
Sou a sílaba final da tua covardia existencial.

E por isso te escrevo,
não com afeto, mas com precisão cirúrgica.

Não há arco-íris no teu porão, Joseph,

porque tu não suportarias a composição da luz.

O arco-íris exige transparência.
Mas tu és feito de espelhos envelhecidos,que devolvem ao mundo apenas uma versão embaçada do que nunca ousaste ser.

Enquanto tu escavas memórias sob a pretensa estética da dor,
há um menino em ti — faminto de sentido que grita sob os escombros da tua eloquência.
Mas tu o calas com palavras belas.
Tu o calas com misticismos refinados.
Tu o sufocas com filosofia ornamental.

Tu dizes: “Minha Vênus Mística”.
E eu, Camille, respondo:
não mistifiques o que tu não tiveste coragem de amar de forma simples.

O amor que exige estigmas para existir é um amor de pedra sagrado, sim mas impraticável.

E ao leitor que ousa seguir teus rastros,
deixo esta advertência:

- Cuidado.
Porque talvez você também escave suas dores apenas para mantê-las vivas.
Talvez, como Joseph, você também tenha feito de seu porão uma biblioteca de arrependimentos catalogados.
Talvez o arco-íris não apareça aí dentro não porque a luz não queira entrar…
…mas porque você ainda fecha os olhos sempre que ela tenta.

Assino com a tinta dos que sabem o que dizem,
mas já não dizem mais nada em voz alta.

Camille Monfort.
Filosofema etéreo do que não se pronuncia sem consequência.

E ainda escava...

Inserida por marcelo_monteiro_4

Cheguei para ficar,

Como a tua saliva,

A deslizar pela boca,

Sou o teu desejo

- intrépido-

O teu riso sem juízo,

A tua curiosidade louca.



Cheguei para enluarar,

- Repare!-

Já que tudo é poesia,

Estou até tirando a roupa,

Para te aceitar, e te amar,

E me entregar a delícia

Deixando-te me experimentar...



Cheguei maliciosa,

Perfumada e perigosa,

A perfumar o teu corpo,

Como a Lua sobre a praia,

Dando licença às estrelas,

Para que não se esqueça:

Do quanto sou capaz de ser

Completamente maliciosa...



Assim intrépida te excito,

Nesse prazer em verso,

Que ainda não foi cometido,

E está sendo planejado,

Descobri que sou a tua canção,

Quero a tua mão,

- o teu coração -

Ocupar objetivamente a tua emoção,

É o que eu planejo,

Ter em mim os teus olhos negros,

A tua boca santa,

O teu corpo místico

No profundo de minhas entranhas...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Calmamente seguindo a rota,

Adoçando docemente a rosa,

Colhendo simplesmente

- a semente -

Que um dia plantaste.



Psicodélica é a forma,

Que me desfolho e me revelo,

Corajosa de alma e coração,

- sou tua aquisição

A tua vaidade garbosa,

Honrada a cada delírio de paixão.



Sedutoramente revelando a rosa,

Desabrochando sensualmente a rota,

Embalando ritmicamente

- só o que sensibiliza -

Porque é o quê nos faz sentido.



Perca em mim o juízo,

Assim é como te quero,

- doce e carente -

Não menos contente,

E totalmente entregue...,

Para ser todo dos meus beijos quentes.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Testemunho versal

dos amores dos outros,

A minha poesia é

refúgio indestrutível

Feita de talvez,

salto no abismo

De peito aberto,

sem asas,

Porque é humana.



Abrigo celestial

dos rumores da vida,

A minha utopia é

amor impossível

Cheio de esperança.



Sentimento invernal

das dores do mundo,

A minha nostalgia é

por ti desnorteada

Porque te perdi.



Motivo abissal

dos desejos profundos,

A minha magia é

de amor inesquecível,

Para vencer a distância,

causa por mim reconhecida:

Insegurança feminina,

voto de amor eterno,

Que por medo não vivi.

Inserida por anna_flavia_schmitt

De que adianta ter olhos

E não ter coração?

Ter olhos e não ter coração

De nada adianta,

Porque sem coração

Não se enxerga nada.



Os versos que escrevi

E não te contei estão

- aqui -

Os poucos que escrevi

Me distraí com amores

Dos outros esperando

Tu chegares de longe.



De que adianta não ter

Os teus olhos e coração?

Não tê-los me reduziram

Ao grau máximo do nada.



Escritos com lágrimas,

Talvez não mais belos,

Versos de sangue,

Rimas com bravura

Quero viver mil vidas,

Para dizer ao mundo

Que sem o teu amor

Atinjo a [loucura].





Meus versos são tentativas,

Que talvez jamais serão

- lidas-

O nosso reencontro

Não tem previsão,

Poderá ocorrer daqui

Algum tempo ou nunca,

E não sei [onde].



Só digo mais uma coisa:

- A literatura salva da morte,

E a poesia salva da vida,

Só me resta saber se serei

Para os teus braços devolvida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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