Texto Romance
O teu amor instiga, convida os passos sejam acertados, e os ais semitonados
Você me aprecia quando falo de nós, estamos enamorados, e apaixonados
O teu doce pensar no calor da minha boca, provoca, excita, e atiça.
O teu amor é um convite siderado para nós dois, é vibrante de poesia
Não nos deixaremos nada para depois, já somos de nós dois
O teu doce pensar no meu respirar aquecido próximo a tua boca, amacia.
O teu amor provoca muito além do calor da respiração da minha boca perto da tua
O teu amor reflete as nossas sensualidades, os minutos já não são mais sem saudades
Somos dois, somos um do outro e da sensualidade que não se nega, e unida flutua.
O teu amor é a pura expressão de um beijo cálido, sinfonia de namorados
Os teus hormônios em fervura mexem com os meus, fazem a doce delícia de ser tua
Não queremos escapar desse momento divino de vivermos junto essa grata loucura
O peito se agita,
Estou assim
Por causa da
tua breve ausência,
Ele se agita
Por uma vontade
amorosamente vadia,
É uma vontade
imperiosa de reunir
As tuas saudades
com as minhas,
Escrever para nós
dois é uma ode
à bem querência
longe de ser vazia.
O peito não
sabe como mensurar
Essa doce
alegria de penar,
Ele se agita
por uma vontade amorosa
De mergulhar
no teu corpo,
É uma vontade imperiosa
De reunir o teu
sabor com o meu,
Escrever para nós dois
é uma ode à liberdade
- longe de não nos libertar.
O peito não sabe
como mensurar
O tamanho da graciosidade
versada sobre nós,
Ele se agita
por uma vontade amorosa
E vagarosa por cada
pedacinho teu,
Essa vontade imperiosa
De reunir o teu
amor com o meu,
Escrever para nós dois
é uma ode à descomplicação
- longe de não desejar
desatar os nós.
O peito se agita,
estou assim por causa
da tua breve ausência,
Ele se agita por uma vontade
amorosa de ser tua,
É uma vontade imperiosa de faiscar
com os arrepios da tua alma,
Escrever para nós
dois é uma ode à paz
que há de te trazer
de volta - e desejoso
da minha calma.
Anuncia-se
A primavera do amor,
Estou rendida de amor,
Leva-me contigo,
Sou o teu amor.
Você surgiu do nada,
Difícil explicação
Que só ao amor se aplica;
O amor é primavera que não passa.
Duas almas que se encontraram,
No estalo de um laço fecundo,
Pura mística;
Sagração autêntica do amor desnudo.
Anunciam-se escritos no universo,
- Versos intimistas
De uma primavera que não cessa;
Tens no colo a tua pantera,
Celebrando o amor da primavera anunciada.
A rua acima
da minha rua
é o endereço
da memória
do amor de
muita gente
que migrou
para o infinito.
E todos nós
nos divertindo
com a tragédia
de quem não
nos entende,
e se colocou
num mundo
em guerra por
ignorar que
viver significa
fazer o bem
sem ver a quem.
Da rua acima
da minha rua
não olhamos
só para trás
e para quem
longe se foi,
Em noites
mui escuras
ali sempre
contemplamos
a luz da Lua.
Os que vão
contra o oculto
e o destino
são todos
os que creem
na vida curta,
nem no verdor
e no balanço
das árvores
poemas não leem.
►Céu Azul
Não se preocupe, querida
Mesmo que eu vá embora e não volte
Ainda estarei contigo, andorinha
Para sempre estarei, pois então, não se afobe.
Nosso amor quebrou tantas barreiras
Tantos muros desabaram
Guerreamos e conquistamos, nas trincheiras,
O nosso amor, recém liberto
Pois então, não chore, não se desespere, sereia
Sinta essas palavras, deixe que ecoem
Em direção ao seu coração, princesa.
Mesmo que eu desapareça,
Deixarei, como presente, seus poemas
Poemas que dediquei por anos a fio
Invernos se passaram e nunca os deixei ao frio
Deite-se sobre meus braços, em paz
Sorria, e assim como um menino, pedirei por mais
Seu amor eu nunca poderei silenciar,
Os ventos vindos do Norte me farão recordar
Me farão chorar ao escutar, longe, seu nome
Sei que odiará, sei que irá me insultar
Mas, sei também que continuará a me amar
Assim como eu, independente de onde esteja
Tal carma, tão doce, mas por vezes doloroso
Que nos induz a sentir falta de quem não nos pertence,
Que nos causa lágrimas, em um dia de verão impiedoso.
Por vezes, querida, me perguntei
Se não loucura, escrever sem te ver
Mas, confesso que uma resposta não encontrei
Então segui em devaneios, criei sonhos e pesadelos
Sonhos em que me encontrava contigo
Pesadelos acordados, quando notava que estava sozinho.
Por vezes, querida, eu sentia
Dores invisíveis, representantes da saudade
Pela solidão, pelo vazio, pela monotonia do dia
A antiga felicidade fora trocada, pelas manhãs repetidas
Te procurei tanto, pelas costas, rios, até pântanos
Qualquer lugar que pudesse indicar seu paradeiro
Sereia, ninfa das águas, eu te amo, ano após ano.
Sinto que minhas forças estão se exaurindo
Queria, como dito, te ver mais uma vez sorrindo
Aquele sorrisinho lindo, puro, envolto a brilho
Como uma estrela, me chamando de bobo
Apenas mais uma vez, ser teu louco
Te carregar pelas ruas a fora, pedra após pedra
Pelas ruas de terra, até o paraíso, as cobertas.
Não se preocupe, querida
Mesmo que eu vá embora e não volte
Ainda estarei contigo, tulipa
Apenas feche seus olhos.
►Hortênsia
Perdido em seu olhar,
Sinto um conforto, difícil de explicar
O amor deixado com o seu passar,
Me traz tanta paz
Em prazer desejo me afogar, em te ver
Sinto uma vontade de te procurar,
Quando vejo sua foto e a chuva vem me visitar
Mas, cadê você?
Pelas calçadas eu me envolvo
Entre miragens e paisagens me emociono
Lembrando da sua felicidade, como te amo
Seu sorriso, tão saturado em elogios
Mas que, mesmo agora, continua lindo
Confesso que não sei como defini-lo,
Apenas sei que é justamente o que preciso.
Ah, Marina, Margarida, Hortênsia
Quem sabe um dia, numa quinta, eu te abrace
Em ofensa, logo grito, distância ingrata
Por que me maltrata? Deixe-me trocar palavras
Paixão, afeto, com uma sonoridade em graças
Uma ou duas cartas, para a amada
Deus há de perdoar, mas, não consigo parar de cobiçar
Meu amor se tornou um carma, que me faz chorar
Saudade, querida, não se preocupe, sinto apenas saudade
Choro, molhando as folhas com lágrimas de verdade
Mas, quem sabe um dia, numa quinta,
Eu encontre novamente a minha metade.
Eu não gosto de café
Você confundiu minha verdadeira personalidade e a culpa é minha, você confundiu quem eu sou, eu não sou quem você acha que sou, sim, a culpa é minha. Te escrevo essas palavras como símbolo de mudança de página em nossas vidas, nunca as considere somente como um ponto final, mas sim como um novo texto que será escrito. Lembro do nosso primeiro encontro: A melancolia me fez buscar refúgio naquelas pessoas. Estando com elas pude viver uma das maiores satisfações da minha vida que foi ter encontrado você. Ah, antes de continuar, não chore lendo esse texto, isso faria eu me sentir pior do que estou, se é que ainda consigo sentir algo. Não sou aquele cara do nosso primeiro encontro, sou esse cara que te escreve tornando esse momento eternizado com essas palavras que irão compor suas lembranças, usando esse momento para oficializar nosso último contato. Não sou um cara extrovertido e sociável como me fiz ser para você naquela noite, não uso aquelas roupas, mas hoje as vestirei. Parte dos nossos momentos são bons, mas tem momentos que sinto raiva de você, quando me enlouquece se me pego pensando em você. Eu queria ter te encontrado em um lugar que eu realmente gosto de ir e não naquele lugar, queria ter te encontrado fazendo coisas nas quais eu realmente gosto de fazer e não aquelas coisas, queria ter conhecido talvez uma outra forma de você, e você conheceria minha outra forma. Lamento não ser mais seu, mas nesse momento você também não é mais minha. Queria continuar, mas suas músicas me irritam. Você é um café amargo que tomei naquela cafeteria, tomei mais de uma vez, foi bom ter pago para te ter, foi bom ter provado um pouco de você, mas me enganei com o sabor, não quero mais beber desse café. Por favor, não chore, não estou bem por estar te escrevendo essas palavras. Eu realmente gosto de você, aprendi a beber desse café, mas não posso continuar a beber algo que me faz bem somente em tempos específicos, não sei mais qual bebida me faz bem, sei que esteve comigo em momentos de frio, se bem que também já bebi desse café em tempos de calor, você me fez sentir calor. Eu deveria estar vivendo, mas estou aqui cuspindo essas palavras em você, sentindo seu coração desmoronar por conta de um falso eu que você se apaixonou, meu verdadeiro eu não pode ser mais seu. Você não sabe, eu sempre neguei, mas meus ciúmes por você me fez escrever essas palavras. Não queria que soubesse disso somente agora. Espero que não leia esse texto, mas se estiver lendo, você me encontrou no nosso quarto. Desculpa sujar nossa cama de sangue, sei que você odeia que eu amarrote os lençóis, eu não queria ter feito isso, mas o sentimento de arrependimento só surgiu quando puxei o gatilho. Daqui de cima vejo você suja no meu sangue, vejo sua dor, e sinto dor. Nunca mais beberei esse café.
►Partida
Irei te ver nas paredes, na cama, por meses
Falarei seu nome várias vezes, em dizeres
Despeço-me de você, meu amor, como da última vez
Minha felicidade está com você, sempre
E, mesmo em lágrimas e olhos inchados,
Escrevo aqui, em meu diário, nossos retratos.
.
Agora estou sozinho, perdido, com frio
Queria seu abraço quentinho, fofinho
Mas, agora estou sozinho, neste mar, em perigo.
.
Fui tolo em pensar que saberia amar
Mesmo relatando romances sem fim, tudo que fiz foi me enganar
Sonhei que ficaríamos juntos, mas, não foi assim
Agora estou chorando em desespero, sem parar
Lembrando dos seus beijos, do seu abraço caloroso, seu sorriso meigo
Como eu poderia simplesmente aceitar em silêncio, sua despedida?
Como eu poderia simplesmente me desprender de quem realçou minha vida?
Difícil, querida, difícil aceitar sua ida
Por isso escrevo, querida, escrevo, torcendo para que seja mentira
Que não irá embora, que ficará comigo, se for, por favor
Não me diga.
.
Escrevo em dor, meus olhos ardem por conta da ferida
O que será? Penso eu, da minha cama vazia?
Sem seus cabelos em meu travesseiro?
De suas curvas em sinfonia me desejando bom dia?
Eu não quero acordar sem sentir seu cheiro
Então fique, permita que este camponês a ame, princesa.
Quero ser visto. Não desejo apenas ser observado, mas anseio por alguém que me enxergue além da superfície. Que reconheça minhas falhas e fraquezas e, mesmo assim, me deseje intensamente. Quero alguém que acredite em mim mais do que eu mesmo. Quero ser amado até a última fibra do meu ser.
Desejo uma conexão profunda, onde as palavras são desnecessárias e o silêncio fala por si. Quero um olhar que entenda minhas inquietações e um toque que acalme minhas tempestades internas. Busco um amor que, apesar das adversidades, floresça em meio às imperfeições.
Quero compartilhar meus sonhos e meus medos com alguém que veja potencial onde eu vejo limitações. Anseio por uma parceria onde a vulnerabilidade não seja fraqueza, mas uma prova de confiança. Quero ser o porto seguro de alguém, assim como desejo encontrar refúgio em um coração que me aceite por completo.
Anelo por momentos de cumplicidade, risos compartilhados e lágrimas enxugadas. Quero construir uma história onde cada capítulo seja escrito com carinho, respeito e admiração mútuos. E, acima de tudo, quero viver um amor que me inspire a ser a melhor versão de mim mesmo, sem perder a essência do que realmente sou.
O web viajante
O jeito é sair da internet,
Já vi muita gente achando graça
De coisas que eu já vi
Isso dá uma angústia
e uma sensação de que nada novo,
Será tão incrível como "aquilo"
Sei que é só uma sensação de nostalgia!
Como se o passado fosse melhor...
Mas, é como se eu morre-se a cada informação já vista
Meu peito se enlouquece e minha mente se embaralha
E meus olhos se perdem nas fotos dela
Aquela que já me fez se sentir completo um dia
E entre todo esse frio
Eu sinto o calafrio do seu abandono.
O tanto que eu tentava a compreender mas de nada servia se ela não me for entender
Mentiras e mentiras aquelas que tira a razão da verdade
realmente desejo algum dia que não seja mais refém da falsidade
As palavras vazias que ela me dizia me dava dúvidas sobre a realidade
“Será que realmente o amor eh verdade?”
Eu descobri que estava apenas falando para uma parede branca que não dizia nada
troubled/Diego
A Química e o Matemático.
A química e o matemático decidiram se encontrar
e com quase todas as exatas tentaram solucionar
o problema do amor, para assim se amigar.
E qual não foi a surpresa quando, ao fim dos aperreios, perceberam que o problema não era tão fácil manusear.
A química e o matemático decidiram separar, pois nem todo amor do mundo é possível segurar, pois da álgebra a orgânica cabem muitos mais problemas do que se possa imaginar.
Continuam seus projetos, em busca de outros problemas a que possa solucionar. Hoje vivem satisfeitos, pois nem todo amor que cabe dentro do peito é possível quantificar.
Poemas inacabados
Capítulos não finalizados
Histórias interrompidas
Finais sem adeus
Promessas descumpridas
O desvanecer de quem as prometeu
Romance sem final feliz
A velha frase que diz:
"Talvez tinha que ser assim"
Os ideais desfeitos
A sombra do por vir
Que vem cheia de medo
O vácuo entre o irreal
E o concreto
Me ofereça um gole de lucidez
Por obséquio
Para que eu entenda os Porquês
Do que era feito e se desfez
Olhe-me nos olhos mais uma vez
E me diga o que se fez
Do amor que era eterno
Mas que findou nesse terrível inverno
Olhe-me nos olhos mais uma vez
Diga que é o fim
Me beije nos lábios
Me faça sorrir.
nosso tempo passa.
nossa vida não faz sentido.
caminhamos por um limbo.
sentamos na beira do penhasco,
olhamos as estrelas de um céu azul,
vemos o quão somos insignificantes,
pensamos em como arrumar a nossa vida,
destruímos nossa vida com os mesmos pensamentos.
agora eu só quero dormir,
esquecer da vida,
esquecer que o tempo passa.
deitar no limbo escuro do romance de um livro sem sentido,
lembrar que não temos a quem amar,
chorar.
fazer tudo outra vez.
Quem será que falou
que amor a tudo resolve?
Pelo contrário,
a tudo complica,
a tudo e a todos envolve.
Fica sempre se intrometendo
e dando palpite na lógica e na razão,
se não bastasse,
amor não se prende a nenhuma razão.
Tem suas próprias razões exatas ou tresloucadas
que a própria razão desconhece,
nunca é razoável,
nunca se curva
e jamais se porta com humildade.
Porque em tudo se insinua
e com todos de alguma forma e de algum jeito
mexe,
mas quem sabe se não é assim mesmo,
primeiro estremece e abala,
depois de algum jeito a tudo e a todos
conserta.
tentei evitar
eu já gastei todas as minhas folhas só pra evitar te namorar mais acho que não não vai funcionar porque eu sou vida bruta e não sei evitar eu tentei evitar eu tentei evitar.
eu só não sei jogar;;;;
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o role foi no cinema nós já tinha o esquema romance era o tema eu tentei evitar te beijar eu tentei evitar eu tentei eu tentei evitar ser bruta te amar te beijar isso é bobeira brincadeira eu estou com medo mais só não sei se é cedo pra te amar meus segredos com você compartilhar minha vida boa com você vem ver viver comigo o sol é meu melhor amigo é tão bom estar contigo amigo amigo amigo amigo amigoooooooooooooooo
Admiro como que com muito esforço ela aprendeu a ter a paciência e esperar pelas mudanças dele. Abrir mão do orgulho e de sempre esperar por coisas perfeitas não é nada fácil para mulheres que cresceram ensinadas a serem completamente independentes e sozinhas. Principalmente para as que já sofreram antes.Bagagem é algo que em algum ponto da vida todos passam a adquirir.
- As janelas da minha casa
Chegamos a casa a qual eu nasci. A casa a qual carrega tantas memórias indesejáveis. Gostaria de dizer que houve um tempo ao qual as coisas eram fáceis, um tempo ao qual apenas olhasse o mundo com os olhos de uma criança, inocente, com amor a todas as coisas, mas se houve este tempo, não consigo me lembrar.
- As janelas da minha casa
Nunca consegui decidir se ver as coisas com clareza, era de fato ou não um fardo. E então você me pergunta, por que seria um fardo? A resposta é simples, porque as pessoas são complicadas, e às vezes, é difícil ver a verdade em seus olhos e ter que aceitá-la.
- As janelas da minha casa
Desde que me entendo por gente, minha parte favorita em uma pessoa são os olhos, porque sempre gostei de ver as emoções através deles. Amor, raiva, inveja ou compaixão… As emoções sempre estão lá, à vista de todos por um milésimo de segundos, antes de serem escondidas por trás de uma máscara.
- As janelas da minha casa
