Texto quando se quer Terminar com Alguem

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“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará.” (Mateus 6:6)


“No secreto, minha alma floresce,
no silêncio, meu coração descansa.
Mesmo quando ninguém me vê,
Teu olhar de Pai me alcança.”

Pode ser
Que o tempo endureça tanto
Os corações
Tão sofridos da gente
Que quando a gente não vê
Chega uma hora
Que ninguém mais chora por nada
Pode ser
Que a gente chore escondido
E até brigue com o vento
Sempre que lembrar
Que ele levou pra sempre embora
Um simples balão colorido
Mas que tanto a gente o queria
Pode ser
Que essas coisas já estivessem escritas
E sejamos nós somente
Pessoas imaginárias
Personagens de um livro bobo qualquer
Cuja capa não chega nem a ser bonita
E tudo se repete, quando alguém o quer lêr
E estejamos passando pela etapa triste
Coisas que acontecem, quando um coração acredita
Pode ser tanta coisa
Pode ser ... não sejamos nada
Ninguém sabe o que se passa
Dentro de cada coração
Atrás de cada porta, após fechada
Acho que nem mesmo nós sabemos
Assim, o balão se foi
A capa do livro desbota
Se o coração dói ou não dói
Ninguém viu e nem se importa
Assim como o vento leva
Um dia o vento traz de volta
Pode ser
Que o tempo endureça tanto esse coração
Que quando o balão voltar ...tanto faz
Poder ser
Que a gente não queira mais.

Edson Ricardo Paiva.

Quando você precisar
Usar calçado que machuca
Vestir roupa quente no calor
Acalmar gente louca com olhos de ternura
E ser obrigado fazer coisas absurdas
Pelo valor da mensagem subliminar
Quando você entender
O motivo de cada sacrifício
Sentir vontade de matar gente
Que não cumpre compromisso
A ainda assim sentir um enorme alívio
Por ter engolido em seco e não ter feito isso
Abrir mão
Do resultado esperado
E deixar de lado
A própria vida
Compreender que é preciso abandonar-se
Deixar-se ficar
Anular-se
Esquecer-se
E ainda assim fazê-lo
Não para agradar àqueles
Que estão longe ou perto
Você o fez
Porque era o certo
E fez sem pedir opinião
Nem abraçar palavras bonitas
Ou religião
Nem ideologia
Fez porque acredita
e mais nada
Talvez nesse dia, finalmente
Você esteja pronto a entender
O Mundo e a vida
Aprenda primeiro
Que qualquer idiota é capaz
de seguir a maioria
ou a minoria, se isso lhe apraz
Fazer simplesmente
Porque todo mundo faz
E tornar-se idêntico a eles
Mas é preciso um pouco mais que isso
Pra poder um dia morrer em paz
Sabendo que foi honesto
Feliz de não ter sido igual ao resto
Orgulhar-se por ter sido autêntico.

Edson Ricardo Paiva

De vez em quando eu ainda ouço
No silêncio da madrugada
Um misto de passos na calçada
e um som de sinos distantes
Que soavam nas torres das Igrejas
que existiram na minha infância
Chego a sentir o perfume
daquelas madrugadas
Iluminadas pelos vagalumes
Isso sempre me traz
um sentimento confuso:
Tristeza e alegria entrelaçadas
Eu corro abrir minha janela
Não vejo e não ouço mais nada
Somente as Estrelas no firmamento
dão atestado
de que eu um dia
Realmente tenha estado lá
Naquele tempo e lugar
Que o próprio tempo arrastou
Pra um lugar
Chamado nunca mais
Fecho a janela ciente
de que a minha vida
assim como as madrugadas
Nunca mais serão aquelas
Novamente.

"Passei anos decifrando a mim mesmo para descobrir que o mundo não muda quando o compreendemos, mas quando ousamos recriá-lo a partir de dentro. Meu ofício é nascer de novo — e convidar quem lê a fazer o mesmo."


F. Fidelis - Psicanalista, Filósofo entusiasta e observador das relações humanas

Hoje, quando entardeceu
Eu olhei pra claridade
E desejei boa tarde
Boa tarde pro mundo
Pra quem flutua na nuvem
Pra quem tá à toa na vida
Pra todo aquele que ainda sonha
Os sonhos que eu sonhei
Quando era moço
Pra quem convida a tarde a entrar
Oferece uma xícara de chá
Sem saber
Que todo aquele que a tarde convida
Mais cedo ou mais tarde
Há de perceber
O quanto a tarde adentrou na sua vida
Hoje
Eu desejo boa tarde à tarde
E depois fecho a cortina
Pra essa lâmina-inquilina
Cada tarde que entardece
É outra página virada
Da qual eu me esqueço
Antes mesmo que anoiteça
Mas agora é tarde
E parece que a vida
É um navio à deriva
Outra tarde escrevi um poema pra Deus
Agora eu pergunto
Como será que teria sido
Se Deus tivesse lido
Mas agora é tarde
A tarde partiu pra não sei aonde
E essa vida, essa história sem tema
Foi Deus que escreveu
Qual se fosse um poema
Um poema que Deus escreveu pra ser vivido
Mas eu fecho a cortina
Pois agora é tarde.

Edson Ricardo Paiva.

Contaminados

Enquanto estamos longe, sofremos;
Quando queremos dormir, o sono não vem;
Sofrer; no momento é a nossa melhor opção;
Dias vão; dias vem; em cada passo dado nossas sombras tem nos acompanhado, tímida e silenciosa;
Não adianta tentarmos entender porque nossa respiração mudou, ou porque nossos corações estão batendo descompassados e diferentes do habitual;
O rosto cansado, as mãos frias, o olhar distante e triste, são características percebidas e comentadas entre o nosso ciclo de amigos em comum;
Decisões podem ser revertidas, mudanças devem ser feitas, comportamentos e sentimentos precisam ser respeitados e explorados;
Então; quando nossas vidas dependem uma da outra para ser felizes, nada e nem ninguém pode nos impedir de recomeçar.

Primeiro encontro

Perdi a fala quando te vi pela primeira vez, aquele paralisante momento me consumiu;
Quando ficamos próximos vi na beleza mágica do teu olhar um mundo de afinidades e futuras realizações juntos;
Começamos a conversar e a tua voz soprava nos meus ouvidos com uma doce e alegre sinfonia;
O nosso primeiro encontro foi surreal e muito diferente, senti meu coração sendo arrebatado por um amor nascente e muito reluzente;
A admiração foi recíproca e verdadeira, então, movidos pelo encantamento daquele momento nos entregamos de corpo e alma aos deleites da paixão.

Carrego uma chama que não apaga.
Nem quando o mundo pesa, nem quando a alma cansa.
É ela que me sustenta quando tudo parece distante
e o coração ameaça desabar.


Essa luz se chama fé.


É ela que me levanta depois da queda,
que enxuga o pranto silencioso
e transforma desânimo em passo adiante.
É fé quando sigo mesmo tremendo,
quando agradeço pelo pouco
e quando celebro cada milímetro de conquista.


Porque quem guarda fé no peito
carrega sempre um amanhecer dentro.


- Edna de Andrade

Quando você se conhece mais, também vê o quanto precisa da graça. E isso não é motivo para viver paralisado pela vergonha, mas para correr para Cristo, que não te condena, mas te transforma (João 8:11).


A vergonha que paralisa é uma prisão construída pelo acusador. Mas o Senhor diz:
"Eis que faço novas todas as coisas" (Apocalipse 21:5)

Hoje quando eu acordei e te vi
Você com um sorriso iluminando como sol radiante em minha janela.
Tinha certeza que o dia seria lindo e você minha única musa, amante e bela.
Você disse oi e se foi.
A escuridão serrou meu olhar
E agora só tenho uma esperança.
Que quando o amanhã chegar e você voltar.

M.F
E quando eu nem sonhava mais, você apareceu na minha vida com esse sorriso lindo, esse olhar cativante e esse brilho que me irradia meu dia todas as manhãs ❤️
Você me fez enxergar que é possível voltar a sorrir e encontrar a felicidade...
Saibas que você é meu primeiro e último pensamento.

⁠antes a solidão me deixava triste, desesperada...sentia algo angustiante quando olhava ao redor e percebia que ninguém estava ali, para mim.
Nos momentos em que mais precisei, não pude contar com ninguém.
Mas hoje...eu me sinto livre.
Estar só me traz uma sensação de paz e tranquilidade tão forte, que eu não consigo sentir com mais ninguém.
A solidão não me faz mais infeliz. Na verdade, ela me traz um certo alívio.
Solitude.

A VOZ DO SILÊNCIO.

Quando o silêncio invade o ouvido
E a dor se torna um som conhecido
É como se a vida parasse de repente
E o mundo se tornasse um lugar diferente

Mas é nesse silêncio que encontramos a voz de romper o tímpano.
Que nos faz ouvir o que não se ouve normalmente.
É nesse escuro que encontramos a luz
Que nos guia através da dor e da luta

Quando a venda cai e a verdade aparece
Vemos a vida com olhos renovados
Apreciamos cada som, cada gesto
Cada momento, cada detalhe

Mas é nesse silêncio que encontramos a voz
Que nos faz ouvir o que não se ouve
É nesse escuro que encontramos a luz
Que nos guia através da dor e da luta

A dor pode ser um mestre cruel
Mas também pode ser um professor sábio
Que nos ensina a valorizar o que temos
E a viver cada dia com gratidão e amor.

Eu não tenho medo de dizer te amo.
Não escondo o que pulsa em mim, mesmo quando a dúvida tenta se instalar, mesmo quando a incerteza se veste de silêncio.
O amor, para mim, não é cálculo nem estratégia: é entrega. É coragem de se expor ao risco, sabendo que cada palavra pode ser ponte ou abismo.
Se tudo correr ao contrário, se o destino decidir virar as páginas sem me consultar, não me calarei. Vou reagir em outra localidade, em outro espaço de mim, onde a dor não seja prisão, mas aprendizado.
Porque amar é também aceitar que nem sempre o caminho será reto. É saber que a vida pode nos deslocar, mas nunca apagar aquilo que foi verdadeiro.
E mesmo que o tempo nos leve a diferentes direções, guardarei em mim a certeza de que dizer te amo nunca foi erro, mas ato de escolha.

Vamos dançar!




E quando a porta fecha, as palavras andam em curvas no desfiladeiro da possessão,


Admito sofrer de um leve desvio entre a verdade e a negação,


Outro dia vi uma árvore a beira de um rio observando a força de sua correnteza com atenção por horas, ali ela percebeu que tudo tem seu tempo para acontecer tanto na revolta quanto na calmaria,


Cada experiência tende a nos despertar para um chamado diferente e cheio de emoções,


O que nos permite ressignificar a nossa história é saber acessar o nosso passado buscando luz e inspiração para se apaixonar pelo novo com sabedoria e reciprocidade,


Então, vamos dançar no labirinto sem repetir os mesmos passos e que o encantamento de cada momento nos faça abrir as portas certas da nossa curiosidade.

Quando você é convidado por tubarões para entrar no jogo deles e fazer as mudanças necessárias, a primeira pergunta não é sobre o convite, é sobre o mar...

É sobre saber se existem cardumes a serem devorados, oportunidades reais a serem pescadas e espaço para crescer.

Porque entrar num oceano cheio de tubarões só vale a pena quando você sabe exatamente onde quer morder e o que está pronto para conquistar.

​Quando a sua voz murmura o "eu te amo",
O chão some, a terra se desfaz.
Deixo de ser quem sou, sem receio ou engano,
Para ser a altura que o seu beijo traz.
​Não há distância, nem espaço, nem tempo,
Só a leveza da alma a pairar.
Meu coração é nuvem, em pleno firmamento,
E o seu amor é o vento a me levar.
​Eu sou a estrela que encontrou a guarida,
No abraço eterno que me faz voar.
Você não diz que ama, você me dá a vida,
E me faz o universo, para eu te amar.

"A Gravidade Suave dos Anjos Pacientes"


Mesmo quando me enrolo com meus próprios pensamentos,
— nessas linhas tortas que escrevo sem querer —
há uma presença que não me solta.
Eu a sinto no canto da alma,
um suspiro que parece vir de dentro, mas não é meu,
como se alguém soprasse calma
no exato ponto onde costuro minhas incertezas.


Ela não reclama,
embora eu viva dando nós impossíveis
na fita frouxa dos meus dias.
Não me pressiona,
mesmo quando minha cabeça inventa labirintos
e meu coração tenta sair pela porta errada
só para ver se muda o final da história.


E ainda me segura quando eu tropeço —
o que, convenhamos, acontece mais vezes
do que a gravidade recomendaria.
Anjos definitivamente têm mais paciência que humanos,
e talvez riam de mim em silêncio,
não por maldade,
mas porque sabem que eu levo tudo a sério demais,
até o drama das pequenas incertezas
que duram menos que um café.


Às vezes converso com essa presença,
como quem fala com o vento
esperando uma resposta que já conhece.
Digo:
“Você não cansa de me acompanhar
nos meus tropeços filosóficos?”
E ela me devolve uma espécie de luz,
um levantar de sobrancelhas invisível,
algo entre:
‘Claro que não’
e
‘Lá vamos nós de novo, mas eu gosto de ver você tentar.’


No fundo, eu sei:
ela entende que viver é equilibrar-se
entre o que sinto e o que invento,
entre o que espero e o que temo,
entre a leveza que desejo
e o peso que insisto em carregar.


E mesmo assim permanece.
Me guia sem dizer,
me abraça sem braços,
me acalma sem voz.


Talvez seja isso que os anjos fazem:
acompanham nossa dança desajeitada
pela vida,
gentilmente prevenindo quedas
e permitindo outras
— só as que ensinam a rir de nós mesmas.


Porque, no final,
toda existência é essa mistura curiosa
de tropeços, reflexões e paradoxos,
e eu,
com toda minha elegância atrapalhada,
só consigo agradecer
à gravidade suave desse ser paciente
que me segura,
me entende,
e ainda me deixa seguir pensando demais,
como quem diz:


“Continue.
Seu caos também tem poesia.”

Quando o Anjo Tira Férias



Hoje acordei com a impressão
de que meu anjo da guarda
assinou um pedido de férias —
e saiu ligeiro, sem bilhete,
sem aquele aviso tênue
que costuma estremecer o ar
antes das coisas darem errado.


Logo cedo, tropecei no passo
que sempre foi seguro;
a chave caiu do bolso
como quem decide desertar;
o café queimou na xícara
e o relógio, zombando,
correu um pouco mais rápido
só para me ver perder o ônibus.


No meio da rua,
o vento soprou contra,
como se fosse cúmplice
de uma travessura cósmica.
E eu aceitei o jogo:
cada fio desarrumado,
cada ruído sem dono,
cada desencontro inesperado,
me dizia a mesma coisa —
estou por minha conta.


Até as palavras, que sempre me vinham prontas,
resolveram tirar folga:
tropeçaram umas nas outras,
deixaram frases sem chão,
me fizeram repetir pedidos
para ouvidos distraídos.
/
Mas, apesar do mundo torto,
de um dia que escorrega dos dedos
como água inquieta,
há algo que ainda me costura ao caminho:
um lampejo breve,
quase tímido,
como quem volta do descanso
ainda se espreguiçando.


E é nesse brilho curto
que deixo minha fé repousar —
na certeza mansa
de que as férias do meu anjo
estão perto de acabar,
e que, em algum momento,
ele vai bater no ombro do destino
e dizer baixinho:
“Pronto.
Estou de volta.”