Texto Pontos Autor Luis Fernando Verissimo

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Título: Viva intensamente
Autor: Lucas Barbosa

Calma, eu acredito em você, sei que você já sofreu e se decepcionou muito. Tanto que você se tornou essa pessoa fria. Mas tua felicidade não pode ser fugaz. Se for assim, me desculpe, eu não quero fazer parte disso.

Me escute!

Você não deve ter medo de dizer "te amo", nem de ter medo de arriscar. Faço o que você tem vontade de fazer, mas saiba arcar com as consequências de seus atos. Viva os amores que a vida te oferece e tente aproveitar ao máximo cada um deles.

Viva o momento!

Você pode até se preocupar com o amanhã, mas não fique o tempo todo planejando, deixa acontecer naturalmente. Prefira usar seu tempo tentando, e se arrepender, que seja por algo que tentou.
Se abra para os novos sentimentos, desde que tudo seja verdadeiro.

Descomplique!

Não de as costas para a felicidade, não perca uma pessoa especial pela incerteza. Vamos, se arrisque mais, viva mais, viva a vida intensamente. E se caíres, uma lição irá aprender.

Espero que um dia alguém consiga fazer com que você acredite em tudo isso, e contudo, seja feliz constantemente. E que não vivas mais de mentiras. Pois o que passou, passou. Sua vida pede novos ares, respire fundo e siga em frente.

Quando você for inteira assim, me procure. Se não, me desculpe, pois não me contento com metades...

Ovelha (salmo 23 na visão de Elias Torres)

Autor: Elias Torres

Em certo período de sua vida, Davi foi intensamente perseguido. Ele passou por diversas dificuldades, até mesmo em sua família. Mesmo assim, encontrou inspiração para nos presentear com esse lindo salmo. Nele demonstra compreender que é apenas uma ovelha sob o cuidado do Pastor, que é Deus. Assim, sabe que depende dele para tudo e nele confia.

Tal como um pastor provê alimento, água e um lugar tranqüilo para suas ovelhas. Davi sabia que receberia de Deus aquilo que necessitava. Ele acreditava que depois de uma longa caminhada de lutas descansaria num lugar aprazível.

Enquanto isso não acontecia, pediu novas forças para permanecer fiel e agradando ao Senhor com sua vida. Sabia que o ser humano precisava ser constantemente guiado por Deus, pois sua tendência é escolher atalhos que se revelam caminhos errados depois.

Mas, se isso acontecesse, o cajado do Pastor o conduziria novamente na direção certa, protegendo-o dos perigos. Também poderia ter segurança de que, mesmo diante da morte, o Pastor estaria com ele: o Senhor não desampararia. O cuidado, a bondade e a fidelidade experimentados em sua vida seriam uma honra diante de seus inimigos.

Neste salmo, Davi expressou os privilégios que tem a ovelha desse pastor. Podemos aplicá-los aos filhos de Deus hoje. Quem confia no Senhor sabe que ele conhece as suas necessidades e as suprirá; recebe a direção correta; é restaurado quando não tem mais forças; não precisa temer ao passar por dificuldades; é corrigido pelo Pai se seguir por um caminho errado e será honrado por sua fidelidade.

Jesus declarou que é o bom Pastor (veja o versículo em destaque abaixo) e chegou ao ponto de entregar sua vida pelas ovelhas. Quando estas compreendem isso e se dedicam inteiramente a ele, desfrutam da vida plena que ele prometeu (Jo 10.10b) agora e pela eternidade.

E Você, já faz parte do “rebanho divino” ?

Versículo em destaque:[Jesus disse:] Eu sou o bom Pastor; conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem (Jo 10.14.)

Leitura Bíblica: salmo 23. 1-6.

Ser ovelha do bom Pastor é um privilégio inigualável.

IMPÉRIO SERRANO Samba-Enredo 2009

(Autor(es): Vicente Mattos, Dinoel E Arlindo Velloso)

O mar, misterioso mar
Que vem do horizonte
É o berço das sereias
Lendário e fascinante
Olha o canto da sereia
Ialaô, Okê, laloá
Em noite de Lua cheia
Ouço a sereia cantar
E o luar sorrindo
Então se encanta
Com a doce melodia
Os madrigais vão despertar

Ela mora no mar
Ela brinca na areia (bis)
No balanço das ondas
A paz ela semeia

Toda a corte engalanada
Transformando o mar em flor
Vê o Império enamorado
Chegar à morada do amor

Oguntê, Marabô
Caiala e Sobá (bis)
Oloxum, Inaê
Janaína, Iemanjá
(São Rainha do Mar...)

QUE PRESENTE É TE AMAR !

Autor: Soélis Sanches

Tudo começou quando para ti olhei a primeira vez,
A partir daí minha vida tomou outro caminho,
O coração pulsava forte, os olhos brilhavam de felicidade,
Descobri em você, minha paixão, meu amor, minha ternura e meu carinho!
Chorava, gritava, saltava de alegria, quanta magia descobri no teu olhar!
Sabia o que sentia!!
Seu andar, a sua doce meiguice o meu coração conquistou.
Descobri encantos...
Enxuguei meu pranto...
O amor tomou conta, o sorriso nasceu nos lábios meus, vi no teu rostinho de mulher a razão do viver.
Agora, desejo colocá-la em meus braços, para te dar um cheirinho e te fazer muito carinho.
No teu olhar vi a luz que ilumina meus dias, vi o sol que me aquece, vi a doce magia...
No teu sorriso vi o sonho que pressagia toda minha felicidade.
Faz-me sentir em teu céu, faz-me sentir em teu mundo; onde há somente o sabor de mel dos lábios teus!
No teu olhar, nos brilhos dos olhos teus, encontrei os meus...
Que suspirando te digo:
Que presente é te amar!

O VELHO E O MENINO.


Autor : Soélis Sanches


Era manhã, começava o raiar de um novo dia, resolvi ir até à janela do apartamento, e, então, eu vi um menino correndo pela calçada todo sorridente, seus pezinhos e suas mãozinhas encardidos pelas sujeiras eram sinais de que há muito tempo não viam um sabonete e uma água.

No aglomerado de pessoas entre aqueles arranha-céus, uns passavam pelos outros e nem notavam que aquele pequeno personagem infantil era um de nossos semelhantes.
Suas roupinhas maltrapilhas deixavam à mostra parte de suas necessidades, e as pessoas que o viam correr pela calçada feliz da vida pouco se importavam.

Mais adiante vi também um senhor barbudo, suas vestes estavam tanto quanto sujas ao da pequenina criança que corria pela calçada. Estava eu, na janela de meu apartamento observando aqueles dois personagens, e não enxergava mais nada além daquelas figuras, não conseguia ver a multidão que transitava pela rua, meus olhos apenas vislumbravam o velho e a criança.

Fiquei imaginando como dois seres que nada tinham podiam ser tão felizes. Também vi quando o garotinho estendeu suas mãozinhas imundas, e pediu a um transeunte que lhe desse uma moeda. O homem abanou as mãos em atitude de reprovação, e ameaçou ainda, a jovem criança.

Da mesma forma, ao passar diante do velho barbudo e maltrapilho fez novamente ameaças ao ouvir o pedinte suplicar-lhe por uma moeda.
Meus olhos, por uns instantes se dirigiram à mesa que estava logo atrás de mim, e vi como o meu café da manhã era farto.

Resolvi colocar em uma sacola algumas fatias de pão com manteiga.
Na geladeira, servi-me de algumas frutas também, e decididamente, saí à rua para levar aquele pouco para o velho senhor e a pequenina criança.

Entreguei as frutas e as fatias de pão, ao velho e à criança, que avidamente se apoderaram e os devoraram com um apetite voraz.
Suas alegrias eram tantas que não sabiam como me agradecer.
Nunca em toda a minha vida me senti tão feliz e realizado como naquele momento.

Todo o meu interior era felicidade pura !

Voltei ao apartamento, troquei de roupas e dirigi-me ao trabalho com a minha moto. Começava a chover, e em uma determinada curva do caminho perdi o controle e fui me chocar contra um poste, foi a única coisa que me lembro na vida. O resgate chegou imediatamente, e levaram-me para o hospital onde fiquei em coma por vários dias.

Então, duas figuras apareceram-me em visão, o velho maltrapilho e a pequenina criança, que sorrindo me falaram :
“Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:20).
Embora inconsciente, percebi que estava diante de DEUS, imediatamente recuperei-me dos traumas do acidente e chamei pelos médicos.

Ficaram perplexos ao notarem como eu havia me recuperado, já que meu estado de saúde era crítico. Passei por uma bateria de exames e nada constataram, e, sem o que terem para explicar, me deram alta hospitalar.

Então compreendi, que DEUS atua em nossa vida de uma forma que nós não conseguimos enxergar, as vendas que colocamos nos olhos, quais sejam : da ambição, do orgulho, do preconceito e do desprezo, não nos permite ver além da materialidade e das aparências.

Não espere que DEUS venha rotulado de terno e gravata para te abençoar, Ele, certamente, retornará da forma mais humilde que possa imaginar.

A humildade diante de DEUS se estende aos nossos atos perante às pessoas com as quais convivemos.

PLANTADOR DE VIDAS.

Autor : Soélis Sanches

De família humilde, trabalhadora e lutadora, a vida não me proporcionou condições favoráveis para que pudesse estudar.
Logo, desde criança, tive que ir à luta com meus pais para garantirmos o sustento dos irmãos mais novos.
Mãos que plantam sementes e colhem vidas!
Decorridos muitos anos, minhas mãos calejadas, sofridas e nessa terra esquecida por Deus, ao sabor do suor que escorre da face, busco com o olhar no infinito procurando abrigo, uma brisa para esconder-me do sol escaldante que teima em queimar-me a pele.
Procuro entender os motivos porque Deus não me presenteou com um melhor destino, sempre fui um homem forte e de coração cristalino.
Prostrado de joelhos à beira da cama, no silêncio da noite, com Ele eu falei:

“Pai, meu grandioso Deus, porque não me deste uma vida mais farta, mais abundante e de melhor sorte?”
Para minha surpresa, praticamente em sussurros eu ouvi uma voz calma, doce e carregada de muito amor que me respondeu:
“Eu te amo, meu filho, você é muito precioso para mim.
Antes que a semente da vida fosse por mim plantada no ventre materno eu já havia planejado seu destino.
Eu dei para a humanidade o meu amado Filho, JESUS, que foi pregado na Cruz para que você jamais sofresse.
Siga confiante e jamais negue a fazer o bem.
Meu filho voltará a você como disse que voltaria, Eu nunca poderia esquecê-lo.
Eu dei para a humanidade o meu amado Filho, JESUS, que foi pregado na Cruz para que você jamais sofresse.
Siga confiante e jamais negue a fazer o bem.
Meu filho voltará a você como disse que voltaria, Eu nunca poderia esquecê-lo.
Meu adorado filho, jamais te abandonei em quaisquer instantes da vida.

As pessoas mais felizes não são as que mais têm, na verdade são as que menos necessitam.
Quando lhe dei o direito à vida foi para que as pessoas nunca esqueçam do que passaram com alegria, agradeçam com o que estão vivendo e enfrentem as adversidades futuras sem temor algum.
Não olhe para suas mãos calejadas, meu Filho em suas mãos tiveram “cravos” para que você tivesse vida, e vida em abundância. “
Assim que terminei de ouvi-lo, levantei-me de onde me encontrava, todo feliz e sorridente, finalmente havia entendido porque Deus agia dessa forma em minha vida.
Compreendi que a felicidade que buscamos muito das vezes é apenas materialidade, apenas aparência, apenas vaidade.
Mas a verdadeira felicidade nós só a encontramos quando realmente nos encontramos com nossa própria alma, afinal, felicidade é a morada de Deus em nosso coração, felicidade é enxergar Deus nas coisas simples da vida e, finalmente, acreditar Nele que é a razão de tudo.

⁠HOMENAGEM DE PAULO SILVEIRA PELO DIA DAS MÃES
MÃE – A ESSÊNCIA DA CRIAÇÃO

Autor: Paulo Cesar Silveira - Autor do livro: ATITUDE – A VIRTUDE DOS VENCEDORES

MÃE é uma MULHER querida
MÃE é o seu portal da CRIAÇÃO
MÃE é uma palavra BENDITA
MÃE é aquela PODEROSA MULHER, que faz sorrir seu CORAÇÃO

MÃE é um SER que traz esperança
MÃE é um SER que não se cansa
MÃE é um SER que ao dar a LUZ...
Nos dá AMOR
Nos dá VOCAÇÃO
Nos dá PERSEVERANÇA...

MÃE é a MULHER que pavimenta o seu caminho
MÃE é a MULHER que sempre aquecerá o seu ninho
MÃE é a MULHER que te prepara.... PARA nunca estar sozinho
MÃE é a MULHER que te IMPULSIONA para a VIDA
MÃE é a MULHER que trata, CURA, e cicatriza todas as suas FERIDAS..

Todo SER que teve o PRIVILÉGIO de ter uma MÃE DESCENTE
TEM A CERTEZA DO QUANTO EVOLUIU, CRESCEU, PROSPERARÁ E VIVERÁ BEM PARA SEMPRE...

Então honre hoje e sempre o esforço, bênçãos e as memórias de sua MÃE - E, saiba que... Você estará acompanhado por ela por toda a sua existência...
Assim como viverá por toda a eternidade, abençoado por Deus.

ABENÇOADA E PODEROSA MULHER... PARABÉNS PELO DAS MÃES.

⁠O homem crente é necessariamente um homem dependente… Ele não pertence a si mesmo, mas ao autor da idéia em que ele acredita.
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." João 14:6
"Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós." João 14:18

📜 Fragmento Filosófico – O Pensamento que se Afasta
Autor: Aquiles Rocha de Lima
Data: 05 de agosto de 2025


Sou alguém que deseja se expressar intensamente, mas não sabe se explicar. E, quanto mais tento me explicar, mais distante meu pensamento se torna. O próprio ato de buscar palavras para traduzir o que sinto faz com que minha ideia se afaste de mim, como se eu corresse atrás de algo que sempre está um passo à frente. Assim, acabo me tornando alguém que não consegue dizer o que quer dizer, pois meu pensamento, tão profundo, parece incompreensível para os outros — e, por vezes, até para mim mesmo.


Escrito por um aluno do Colégio Oficina ba

Poema : Senzala
Autor : Wélerson Recalcatti


Por tantos dias estive neste calabouço de ferro
Navegando nas águas salgadas do mar
Finalmente esta longa viagem encerro
Espero que o sofrimento não tarde passar


Exausto desta terrível incerteza
Saudades de casa, não sei se vou voltar
Maltratado pela mão sanguinária burguesa
As marcas no corpo me fazem sangrar


Que cruel destino a que fui exposto
Nunca imaginei tamanho sofrimento
Ainda vertem as lágrimas frias do rosto
Mas na minha fé ainda busco alento


Faço minha oração a Deus implorando
Mas sou um dos poucos que ainda tem fé
Suplico pelos irmãos que não estão orando
Pois quase nem conseguem ficar em pé


Eu digo a vocês que se houver um Deus lá em cima
O homem maldito então terá que pagar
Pois nas costas negras ele tanto assina
Com seu chicote de aço que vai castigar


Entre sangue e lágrimas eu caio no chão
Frio e sem vida, de corpo a mortalha
Devastado pelos traços desta escravidão
Repouso no silêncio mortal da batalha


Onde deixo este mundo preso às correntes
Minha alma não vive, minha boca se cala
Morro então neste sangrento ambiente
Entre as paredes escuras desta imunda senzala

A Lei Maria da Penha em Cordel
Autor: Tião Simpatia (Modificado por Marcos Francisco dos Santos)


A lei maria da penha
Ela funciona sim senhor
Ela veio pra prender homem Que se tornou agressor
Pois em "mulher não se bate Nem mesmo com uma flor".
A violência doméstica Tem sido uma grande vilã
E por ser, eu, contra a violência
Desta lei me tornei fã
Pra que a mulher de hoje Não seja uma vítima amanhã.
Toda mulher tem direito A viver sem violência
É verdade, tá na lei.
Que tem muita eficiência Pra punir o agressor
E à vítima, recebe assistência.
Tá no artigo primeiro Que a lei ta pra impedir;
Na hora da violencia


Como também, prevenir; Com medida protetiva
E ao agressor, punir.
Já o artigo segundo Desta lei especial Independente de classe Nível educacional
De raça, de etnia; E opção sexual...
De cultura e de idade De renda e religião
Todas tem o direito
Sim, todas! sem exceção
estão asseguradas
Pela constituição.
De viver a sua vida
Sem importunação
Sem perseguição
Sem ameaça
Sem ser xingada
Ou de qualquer agressão
Seja fisica ou psicologica
Não pode atacar a mulher não


Por exemplo: a mulher Antes da lei existir, Apanhava e a justiça
Não tinha como punir
Ele voltava pra casa
E tornava a agredir.
Com a lei é diferente É crime inaceitável
Se bater, vai pra cadeia. Agressão é intolerável.
A justiça protege a vítima Depois pune o responsável.
Segundo o artigo sétimo Os tipos de violência Doméstica e familiar Têm na sua abrangência As cinco categorias
Que descrevo na sequência.
A primeira é a física Entendendo como tal: Qualquer conduta ofensiva De modo irracional
Que fira a integridade E a saúde corporal...


Tapas, socos, empurrões; Beliscões e pontapés Arranhões, puxões de orelha; Seja um, ou sejam dez
Tudo é violência física E causam dores cruéis.
Vamos ao segundo tipo Que é a psicológica Esta merece atenção
Mais didática e pedagógica Com a autoestima baixa Toda a vida perde a lógica...
Chantagem, humilhação; Insultos; constrangimento; São danos que interferem No seu desenvolvimento Baixando a autoestima
E aumentando o sofrimento.
Violência sexual:
É outro problemão
O uso da força física Causando intimidação E obrigando a mulher O ato da relação...
Não pode não...


Ninguem pode obrigar
A mulher a ter menino
Não não pode não
Se ela não quer ter filho
É direito dela
Macho nenhum obriga não
E qualquer um que impeça
Dela usar proteção
Pra evitar ter menino
É crime, não ta certo não
A quarta categoria É o patrimonio:
O que pertence a ela.
O caba não pode destruir não
Nada que seja dela não
A casa, a roupa, o carro a moto, documentos, celular e o chinelo
Tudo que for dela
Homem nenhum mete a mão
Se achou ruim, vá pra justica
E procure a solução


A quinta categoria É violência moral
São os crimes contra a honra Está no código penal
Injúria, difamação; Calúnia,e falar mal.
Infelizmente, isso aconte muito
Esse tipo de agressão
em casa,No trabalho, na rua
No onibus, no carro
Em qualquer lugar
Basta ter um infeliz
Que pensa que na mulher pode pisar
E quem é o agressor?
Pode ser qualquer um
Marido, ex-marido, namorado
Amigo, conhecido, desconhecido, familiar
Ou um advogado
No momento que ataca uma mulher
É tudo farinha do mesmo saco


E para proteger a mulher
A lei maria da penha
criou um negocio chamado juizados
De violência doméstica que tem em todos os estados.
E onde busca ajuda?
Onde denuncia a situação?
É fácil, liga 180, 180
Não tem erro não
180 todo dia e toda hora
Não para em feriado
Não para nem em dia de finado


Espero ter sido útil Neste cordel que falei Para informar o povo
Sobre a importância da lei Pois quem agride uma rainha Não merece ser um rei.


A gente ta aqui nesse mundo
Ta pra viver com união
Todo mundo é igual
Não tem mais cheiroso
não
E se o caba é um agressor fedorento
A Lei maria da penha é o sabão.

Poema(autor: Levy Cosmo Silva)


NAS RUAS CLAMAM


"Escuto vozes que clamam,
sinto o sangue que grita,
lembranças na mente emanam,
e o meu ser então se agita.


Perdoem almas que vagam,
também as mães que choram,
do mal muitos se livraram
e ao bem hoje se aportam.


Nunca fui um santo ,
nem tampouco monstro,
Luto silenciosamente no canto,
usando a dor como encosto.


Morte, solução de covarde,
Sorte, coube a mim.
Gratidão em Deus me invade,
pois ele adiou meu fim.


Vou indo a caminhar,
rumo ao desconhecido,
vendo o mundo fico a pensar,
onde há um só amigo?"


Autor: Levy Cosmo Silva

Autor: @R_drigos
Martin Luther King, diante de milhares de pessoas em Washington, afirmou: “Se um homem não descobriu algo pelo qual esteja disposto a morrer, não está pronto para viver.” No discurso I Have a Dream, proferido em 28 de agosto de 1963, sua mensagem reverberou mundialmente ao defender coragem e comprometimento com princípios. No entanto, no século XXI, observa-se que a ausência desses valores tem conduzido grande parte da população a uma postura passiva diante das injustiças sociais. Dessa forma, é imprescindível discutir a importância dos valores humanos e o legado ético que desejamos transmitir às futuras gerações, a fim de fortalecer a convivência coletiva e promover uma sociedade mais justa.
Em primeiro lugar, é necessário reconhecer que a coragem de lutar por ideais constitui elemento central para o progresso social. A história comprova que transformações significativas sempre decorreram da determinação de indivíduos que não se limitaram a assistir aos acontecimentos, mas assumiram riscos em nome de seus princípios. A abolição da escravidão, a conquista dos direitos civis e a resistência a regimes autoritários são exemplos de avanços que só se concretizaram graças ao empenho de pessoas dispostas a enfrentar adversidades. Assim, para que se construa uma sociedade mais equitativa, é crucial que valores como coragem, justiça e respeito ao próximo sejam reafirmados e praticados cotidianamente.
Outro ponto relevante refere-se à percepção limitada de muitas famílias, que priorizam apenas a transmissão de bens materiais aos seus herdeiros. Tal perspectiva negligencia a relevância de disseminar valores éticos e morais. Quando a herança restringe-se ao aspecto econômico, perpetuam-se desigualdades e enfraquecem-se os pilares que sustentam a vida em comunidade. Portanto, o cultivo e a transmissão de princípios humanistas configuram uma necessidade urgente para assegurar a construção de um país mais solidário e responsável.
Além disso, é dever da sociedade compreender que o verdadeiro progresso não se mede exclusivamente pela acumulação de riqueza, mas pela capacidade coletiva de cultivar valores que orientem ações justas e solidárias. Somente por meio da valorização do diálogo, da empatia e da busca pela igualdade será possível edificar bases sociais duradouras e humanas. Dessa forma, reconhecer a centralidade dos valores na convivência social é fundamental para garantir um legado digno às próximas gerações.
Diante disso, cabe ao Ministério da Educação implementar, em âmbito nacional, programas pedagógicos voltados para a formação ética e cidadã, por meio da inclusão de projetos permanentes de mediação de conflitos, debates sobre direitos humanos e oficinas de empatia e diálogo nas escolas. Essas iniciativas devem envolver psicólogos, educadores sociais e mediadores de paz, além de campanhas que integrem família e comunidade escolar. O objetivo é fortalecer valores humanitários e formar indivíduos capazes de agir com responsabilidade na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
@R_drigos

Rio
Os olhos do leitor são dois barcos remados pela língua na imaginação do autor. Cada palavra lida o impulsiona no vocabulário possibilitando-o a experiências fantásticas (com a profundidade) de duas palavras pegas do dicionário. E molha-las na correnteza da poesia: ao sol da imaginação — faz a alegria brilha no texto gerando emoção. E abordo dos dois barcos o leitor capricha no remo rumo a novos vocábulos frases acima.

A VIGÍLIA INTERIOR DIANTE DO MAR.
Do Livro: Dor, Alegria Dos Homens.
Autor: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
Ano: 2005.

"Vejo-me sentado à beira do mar,
com os olhos a perscrutar as ondas,
e as ondas a me segredarem um canto antigo,
minha alma em auréola silente,
balouçando entre a areia e o sopro do crepúsculo.

Meus papéis e tintas jazem aos pés da escuridão,
mas ó amada, contempla e sente,
pois das águas ascende o arpão invisível
que fere e consagra, que dilacera e recria.

Uma vastidão de estro arrebata-me
e entrega-me de volta o coração como oferenda.
Então o maestro das dores profundas
toma-me pela voz e pela carne
com o rigor de uma perfeição austera.

Ergo-me desse antro de sombras
e entrego-me à poesia mais pura,
aquela que nasce sem letras,
somente de espírito em brasa.

Das trevas ergue-se tua mão,
e eu te ofereço a flor mais rara do dia,
cultivada no inverno férreo da alma,
no labor severo de meu próprio suplício.

Resta-me, contudo, a onda derradeira
que me instrui sobre o amar,
entre papéis dispersos e o sopro da aspiração.
E de tudo o que me desfolha
ainda me floresces, amada.

As ondas retornam e batem nas pedras,
gravando nelas o testemunho do que fomos,
as marcas decantadas de duas almas consagradas,
errantes, mas unidas na devoção que não se extingue."

Quando o Amor Carrega o Crepúsculo da Culpa.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.


“Não há culpa em amar-te, mesmo quando esse amor me devora em mortes sucessivas. E, quando de ti necessito, aceito que venha envolto no presságio funesto que já habitava a primícia do próprio sentir.”

Nesta formulação, o amor surge como sacramento e sentença, um movimento que exime de culpa porque nasce inevitável, anterior à vontade. A “primícia funesta” torna-se o anúncio silencioso de que todo afeto profundo carrega sua sombra desde o primeiro gesto, e que ainda assim escolhemos permanecer.

Que o peso e a luz dessas palavras se tornem um caminho onde a dor e o desejo se reconciliam na busca pela imortalidade.

A PERENIDADE DA BELEZA E O SILÊNCIO DO SER.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Do Livro: Essências Do Jardim. 1991, dezembro.

A beleza, quando observada pelo espírito atento, não é um ornamento do mundo, mas uma manifestação perene do próprio Ser. Aquilo que chamamos belo não se limita ao contorno sensível que os olhos alcançam; reside antes numa essência que se resguarda das vicissitudes, mantendo-se íntegra mesmo quando as aparências se esvaem. Por isso, afirmar que " a beleza não morre, mas se torna mais bela " , é reconhecer que o fluxo do tempo não a corrói: apenas revela camadas que antes estavam ocultas ao olhar imaturo.

Na intimidade da consciência, percebe-se que a beleza cresce na medida em que o sujeito se aprofunda em si mesmo. A percepção estética não é estática; ela acompanha a maturação da alma, que aprende a decantar o transitório e a contemplar o que permanece. Assim como o pensador de então, compreende o belo como expressão do bem, o indivíduo moderno que se volta para dentro descobre que a beleza verdadeira não é uma conquista exterior, mas uma revelação interior.

O ser humano, ao atravessar os próprios abismos, aprende que as cicatrizes deixam de ser rupturas para tornar-se inscrições. A beleza amadurecida nelas se abriga. Nada do que foi legitimamente belo se extingue: transmuta-se, aprofunda-se, torna-se mais grave e, por isso mesmo, mais luminosa.

" Cada passo na senda do espírito revele não o declínio, mas o desdobrar silencioso da grandeza que jamais se desfaz, conduzindo a alma à sua forma mais alta de permanência. "

TEMPO INTERIOR E O PESO DO OLHAR ALHEIO.
Do Livro: Não Há Arco-íris No Meu Porão.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.

Há um instante na vida em que a presença do outro se torna uma espécie de espelho de profundidade. Não o espelho superficial que devolve formas, mas aquele que devolve densidades. Quando alguém se inclina para compreender aquilo que guardamos sob as camadas do cotidiano, desperta-se uma tensão antiga: reconhecer-se, permitir-se e, ao mesmo tempo, temer-se.
A filosofia clássica recorda que o ser humano é dividido entre o que conhece de si e o que evita conhecer. A psicologia aprofunda esse paradoxo ao mostrar que nossas regiões mais sensíveis raramente se revelam por vontade, mas por contato. E o contato que tenta desvendar nossas zonas obscuras é sempre grave. Há uma penumbra que pulsa, uma sombra que observa, uma quietude que denuncia o quanto somos opacos até para nós.
Essa aproximação do outro funciona como rito. Exige cuidado, lucidez e um silêncio que escuta. É antropologicamente raro e é espiritualmente comprometido, pois trata do mistério da interioridade humana. Quem adentra o território da alma alheia participa de um processo tão antigo quanto as civilizações que refletiram sobre a intimidade, a confiança e o vínculo.
E, no entanto, o verdadeiro movimento filosófico surge no interior daquele que percebe essa aproximação. A alma, antes reclusa em seu próprio labirinto, começa a se ver pelos olhos de alguém que não teme a escuridão. Isso provoca uma espécie de iluminação discreta, uma revelação que não estoura, mas amadurece.
O drama existe, mas não é destrutivo. É drama de reconhecimento. É a constatação de que somos feitos de camadas que só se revelam quando alguém se aproxima com coragem e intenção sincera. Nesse gesto repousa a grandeza da psicologia do encontro humano: a alma só se completa quando aceita ser lida.
E toda leitura profunda, ainda que assombre, sempre reacende a força que sustenta a travessia.

Que cada olhar que te alcança em profundidade te lembre de que a verdadeira imortalidade começa no instante em que alguém percebe quem você é.

A morte pode tentar encerrar histórias,
Mas o Autor da vida sempre escreve um novo capítulo.
Ela pode parecer um ponto final,
Mas para os que estão em Cristo, é apenas uma vírgula de passagem para a eternidade.
"Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá."
João 11:25
Não temas. Se tua esperança está no Cordeiro,
A morte não é derrota,
É porta de glória.

ESPELHO QUE SUSSURRA O AMANHÃ.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Do Livro: Do Meu Eu.

O pronunciamento na frase: " Exatamente! Bom seria se ao olharmos no espelho e o reflexo nos dissesse te vejo ainda amanhã. " invocamos um desejo antigo como a própria consciência o de que a alma encontre permanência dentro do próprio corpo. O espelho torna_se então uma fronteira silenciosa entre o que somos e o que tememos deixar de ser. Diante dele o rosto não é apenas rosto é memória condensada é promessa que tenta sobreviver ao esquecimento.

Há instantes em que o reflexo parece perguntar:
_ Quem és tu? Quando ninguém te observa e em outros murmura quase como confidência: _ Vejo-te cansado mas não vencido. Porém o que verdadeiramente nos comoveria seria ouvi-lo afirmar com ternura: _ Te vejo ainda amanhã como se reconhecesse em nós uma centelha que resiste apesar das sombras que recolhem nossos passos.

Amanhã é palavra que se curva ao tempo mas aqui assume outro significado torna se permanência íntima fidelidade a nós mesmos. O reflexo que promete reencontro não fala da matéria mas da lucidez do caráter da chama que não deseja se apagar. E assim contemplamos o vidro como quem se inclina diante de um oráculo discreto buscando nele não a vaidade mas a continuidade do espírito.

O espelho nos é sempre este guardião que nos recorda que não estamos fragmentados, que o nosso melhor não se perdeu na noite e que o nosso amanhã ainda nos espera com a dignidade de quem confia em nossa própria luz renovada. Pois quando a alma reconhece a si mesma nada lhe rouba o brilho da sua permanência sutil e inexaurível.