Texto para um Bebe
Procura-se um amor.
Que goste de poesia, das madrugadas, dos pássaros, da lua, dos ventos e das canções de brisa.
Saiba falar e se calar, sobretudo ouvir. Deve amar o próximo e guardar segredos sem se sacrificar.
Não precisa ser puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e sentir medo de perder.
Que saiba conversar sobre coisas simples - orvalhos, grandes chuvas, recordações. Que goste de ruas desertas, pássaros, de poças d'água, de caminhos molhados, abraços apertados.
Precisa-se de um amor para ter consciência de que ainda se vive.
Sabe,existe um lado na escola que poucos ou ninguém entende ou vê.Tem aquele aluno que vive de cabeça baixa,sempre dormindo ou pensando.
De cabeça baixa pensando em todos os problemas que se passa em casa,com amigos, trabalho,pensa em suas dificuldades,pensa em seu relacionamento,pensa no presente e em como sera o futuro.Mas bate aquela dor de cabeça só de pensar né ?
Uma vez,resolva abaixar a cabeça no meio da aula,se desligue do mundo,das pessoas,de você mesmo,comece a reparar os barulhos,um por um,chuva,pessoas andando,pessoas rindo,papel rasgando,o lapis passando no caderno,o giz no quadro,isso vai te distraindo e quando percebe,não ta mais pensando em seus problemas e tudo mais.Escola não é só para aprender, você ensina também e no fim acaba gostando de sempre abaixar a cabeça e sentir tudo isso em volta.
QUEIRA UM AMOR ...
QUEIRA UM AMOR QUE CHEGA PRA FICAR.
UM AMOR QUE TE ACRESCENTA!
QUEIRA UM AMOR QUE NÃO SE AUSENTA E MARCA ASSIDUAMENTE PRESENÇA.
QUE TE ENCHA DE SORRISOS, QUE NÃO TENHA SEGREDOS
QUE NÃO TE DÁ MEDO, NÃO TE COLOCA EM 'APERTO'
POIS AMBOS ANDAM NOS EIXOS.
QUEIRA UM AMOR QUE NÃO EXTINGUI DE TI OS VALORES.
QUEIRA UM AMOR QUE SE DEIXA SINAIS, QUE SEJAM DE EXCLAMAÇÃO!
QUE TE AQUEÇA QUE SEJA MAIS, QUE SEJA ORDEM, QUE SEJA DECÊNCIA.
QUE SUA ESSÊNCIA SEJA A EXISTÊNCIA E REFERÊNCIA, QUE NÃO VIVA DE APARÊNCIAS.
QUEIRA UM AMOR QUE PERPETUE E DÊ FRUTOS.
QUEIRA UM AMOR SEM PONTO, MAS SOBRETUDO QUE SAIBA TE ESPERAR E COM VOCÊ QUEIRA SEMPRE ESTAR...
PORQUE QUANDO ESTE CHEGAR LOGO SENTIRÁ, NÃO RESISTIRÁS!
QUEIRA UM AMOR QUE A PONTE PARA CHEGAR ATÉ A ELE FOI
ERGUIDA PELAS MÃOS DO CRIADOR E QUE VOCÊ ANDES NELA PARA ALCANÇÁ-LO, PORQUE QUANDO ULTRAPASSAR ESTA PONTE
VERÁS QUE CERTAMENTE NO ENCONTRO DE OLHARES E ENCAIXE PERFEITO DAS MÃOS ESTE VEIO PRA FICAR.
Olhar de Poeta
Ana Paula Silva
Autora do livro: Me apaixonei por um poeta
Editora Saraiva – Livro Digital
O Poeta tem um jeito todo especial de ver o mundo, ver o sol, a lua, o mar, as árvores e as folhas que caem dela. Não que ele veja tudo mais bonito, não que ele não tenha problemas, não que ele não fique triste ou se alegre. Mas, ele aprendeu a ver a vida e os acontecimentos de ângulos diversos.
Quando a folha cai de uma árvore, vemos uma folha cair de uma árvore. O poeta vê a folha caindo da árvore, vê seu movimento que é quase uma dança, num balançar ao ritmo do vento, vê toda beleza do seu brilho, que é produzido pelos raios do sol, vê a tristeza acompanhando aquela folha, que foi abandonada pela árvore, numa vagarosa solidão, vê ela se juntar a outras folhas ao tocar o chão, e vê que ela não está mais sozinha, como esteve desde o momento que se desgarrou da árvore. Ele volta seu olhar à árvore, que chora por precisar se desfazer de suas folhas. Ele olha para o céu, que está cinza, as nuvens parecem tristes e tentam ofuscar o brilho do sol, todos parecem compadecer a dor daquele instante. Então, o Poeta sorri, ele sabe que toda essa dor não passa de um outono.
Assim o Poeta vê a vida, ele olha a vida de ângulos diferentes, se uma coisa lhe parece triste, ele corre seu olhar em volta, lento, se for preciso ele muda de lugar, para ter um melhor ângulo, o mundo parece parar para que o Poeta observe cada momento que passa diante de seus olhos. Às vezes o Poeta se entristece, nem sempre ele consegue a melhor vista, mas ele logo busca outro ângulo.
Não consigo dormir, então vou escrever um pouco, quando eu escrevo tenho a tendência de ser esmagado por toneladas de sono instantâneas. Então eu me olho no espelho.
Olho para mim só vejo nada, sem essência, originalidade, vida, poesia ou existência, eu não existo e mesmo se existisse seria uma pequena porcentagem de mim, pois muitos outros não caberiam em mim comigo lá dentro.
Me vi obrigado a retirar cada pedaço com uma faca de gosto popular e doutrinando a minha mente, isso se posso chamar de minha, já que não conhecemos os donos de tudo e enfatizamos a crença de ser o centro do universo de um outro deus inexistente criados por mentes fabulosas com idéias surreais de vingança e vaidade por sermos apenas animais.
Há de mim em meu quarto minúsculo igual a muitos quartos minúsculos do mundo sem nenhuma importância para qualquer outras pessoas a meros 10 metros dali, imagine a importância desse quarto para um continente, um planeta ou qualquer outro planeta em todos os sistemas solares existentes nesse aglomerado de estrelas em meio a muitos outros aglomerados que formam a via láctea nossa galáxia que fica em um pequeno aglomerado de galáxias formando o universo observável, ou apenas o próximos nível do infinito espaço que desconhecemos.
E o quarto? Qual a significância dele? E a pessoa deste quarto? E os pôsteres? A TV a qual ele vê seus insignificantes vídeos em "alta resolução"? Seus instrumentos, sua música, seus pensamentos, seus escritos suas declarações de insignificância em um celular? Não se preucupem comigo, não mereço qualquer preocupação, existem pessoas morrendo a cada segundo, "ops morreu mais um".
Morreu mais um, um número, uma estatística ou uma criança de fome, um filho de uma mãe que trabalha de empregada doméstica e não pode ver seu filho, pois trabalha demais para pagas coisas das quais ninguém precisa.
Um mundo aos meus olhos? melhor? Sim, melhor. Mas só toda essa concepção niilista de insignificância faria com que todos preferissem ser o centro do universo em suas próprias criações divinas ou otimistas para a visão e evolução humana.
Não, me venham com bobagens, eu posso morrer agora, neste segundo, um avião pode cair em sima de mim o que é de uma probabilidade de 1 a 5.000.000 ou poderia ser assaltado e assassinado por resistência ao crime o que é de uma probabilidade de 1 a 5.000 em meu país ou eu poderia apenas morrer por uma doença qualquer como câncer ou apenas uma virose por envenenamento de inseto que tem uma probalidade de 1 a 50 para qualquer lugar do planeta e menor para os lugares mais pobres e em estado de calamidade.
O que fazer? Eu não sei o que fazer, eu estou doente, dizem que depressão é doença, mas também disse que depressão é estado avançado de tristeza.
Mas não me considero triste, eu tenho uma namorada a qual amo e por mais que eu seja insignificante que é um fato, e que eu não existo, que é um conceito sobre essência, eu contínuo, eu apenas contínuo, como um elétron que gira em torno do seu núcleo, e sem saber explicar, ou entender tudo isso.
Já tentei conversar com pessoas sobre isso, mas todos evitam, talvez deveria falar com um especialista, mas entre tantos riscos e tempo perdido em achar alguém que não me entenda e me faça uma receita antidepressiva ou ficar tentando ver o lado positivo da vida.
Existiria alguém com mais tédio que eu? só se fosse alguém que nem ao menos tivesse um lugar para escrever o quanto está entediado.
Já pensei até em me drogar eternamente, mas não seria nem mais nem menos relevante quanto a vida que levo agora.
As vezes rio sozinho sentindo a ironia se desmanchar em poesias em meu pensamento, mas pelo fato de eu não conseguir expressar, todo esse sentimento me vejo frustado e entediado novamente.
Cheguei ao ponto de não conseguir rir, por saber da irrelevância de tanta coisa dentro de um sorriso mágico e poético gasto mais uma vês sem qualquer significância.
Escrever isso me ajudou a ir dormir nessa madrugada comum de um dia comum de uma vida comum de uma pessoa comum como você que pode estar lendo isso agora e que deve estar me achando uma pessoa arrogante, sem amigos e triste. Boa noite a vocês e ao reflexo de tudo que está em nesse meu corpo nesse espelho e talvez uma pitadinha de mim possa desfrutar de algo.
Depois de um certo tempo
Depois de um certo tempo não se diz mais, "meu amigo!", porque tudo quanto era novo tornou-se tão comum que chega a ser trivial qualquer que seja o gesto. Depois de um certo tempo as alegrias não se dispõem mais tão fáceis, porque tudo quanto era riso já foi tão rido que agora a graça das coisas já se tem perdido por aí, ensossa, no meio do que é real. Depois de um certo tempo, é verdade, tudo murcha exacerbadamente. Como que os sentimentos tivessem células e que elas envelhecessem junto com nossa pele. É como se caducassem os sentimentos. E então tudo se dissipa, no que era verbo se vê silêncio, no que se admirava se negligencia, no que era afeto se vê pedra. Pedra, daquelas que não se junta por inutilidade, nem se senta, nem se chuta, nem se vê. Pedra. Como aquelas à beira da estrada, que só são colhidas por quem as quer atirar, tão somente pelo peso que elas têm. Venhamos a convir, depois de um certo tempo, quando se conhece, quando é possível enxergar além da ponta do iceberg, quando o outro se desfia em sua própria verdade, quanto se torna transparente as limitações, fragilidades, as mazelas interiores, quando o que há é um outro eu todo perfurado, é então que se sabe o que é um amigo ou que se percebe se ele existe ou não. Depois de um certo tempo, tudo o que há são queixas aos buracos do outro, mas, já não se os propõe tapar. Depois de um certo tempo, o não-eu [o amigo?], aquele a quem às expectativas se frustraram, torna-se plutão. É, assim, depois de um certo tempo, que se sai da superfície a qual todos parecem viver. É reconhecendo o que há além da ponta do iceberg, e somente sob esta vista, que se pode julgar "amigo", porque esta não é palavra santa, nem pesa-lhe o sagrado, mas não se deveria pronunciar antes de um mergulho, um profundo mergulho. Porque é só depois de um certo tempo que percebemos que somos Narciso, que o que buscamos para as vezes é a nós mesmos, projetados no outro, dispostos, e quando damos conta que o outro é outro, saímos a procura de novos eus, expostos nas vitrines da vida. E contemplamos o raso espaço do pote, o nada de nós mesmos. É bem aí então que se desce um grande embrulho, um problema humano, uma incógnita existencial, é depois de um certo tempo, quando perdemos pelo fluir do mundo ou o pesar da morte, um grande amigo, que nos damos conta que gastamos tanto tempo condenando que não vivemos nada quanto fosse considerado verdadeiramente real. Depois de um bom tempo é que percebemos que podemos até ter um milhão de amigos, mas se não houver mergulho, se não houver profundidade, tudo quanto conhecemos é a superfície, que reflete, por ser água, um pouco da nossa própria imagem, mas não dispõe, ao mínimo que seja, de todo o grande mundo que é a Felicidade, ou ainda, a Verdade.
Depois de um certo tempo, até deus, de si pra si, morreria de solidão.
Onde estão os amigos?
Quando você sente a presença, basta...
Você estando ai, não me importa se tem um dedo apontado pra mim...
Tem um coração cálido vindo daí e encontrando-se aqui, no meu mundo, que segura o seu se precisar e pra quê questionar; à vida nos une e o amor nos faz fortes, AMIZADE é um soneto começando, sempre!
O dia foi encostando naquela montanha e um sol sorrindo veio invadindo...
Não dá pra controlar alguns pensamentos, mas dá pra ocupá-los com um pouco de ânimo, isso depende de nós, nos incentivarmos a radiarmos e fazermos farol em nosso penhasco de dentro.
À vida está sempre em torno de tudo o que nos habilita bons motivos, boas novas... Não tem que se afogar na primeira poça, debruçar no primeiro muro e não tem que quebrar a cara se alguns vãos não estiverem sendo preenchidos, tem que se abraçar com o melhor abraço e apertar os “nós” da garganta; e que dê o primeiro grito, quem o tiver para gritar!
À vida é um sopro, faz valer a fúria de alguns ventos e o desenho quente do sol esboçado em nossas costas!
Um poema que caiba em mim e eu, nele...
Uma canção que “de(cifra)” em mim e eu, nela...
Um vento que me leva daqui e eu, brisa!
O sol que brilha em mim e eu, girassol!
O inverno que esfria meus pés e eu, “hibernando outono”!
O verão queimando em mim e eu, “primaverando”, em você, no mundo, nos encontros e encaixes!
Quando você tem ou quer abrir um negócio e a primeira palavra depois de empreender que vem a sua mente é dinheiro, você está no caminho errado. O dinheiro é, simplesmente, consequência de muito suor. Quando alguém te chamar para um negócio falando: "vamos ganhar muito dinheiro", pule do barco. As melhores pessoas para fazer negócio são aquelas que dizem: "temos muito trabalho pela frente".
Quando você dá o primeiro passo, que é pensar em abrir um negócio, ouvirá conselhos de pessoas que têm medo de tentar; pessoas que te amam mas têm medo que você falhe, simplesmente porque gostam de você; e pessoas que têm medo de que você consiga.
Quando você empreende, vive em sonho distante que ninguém mais vê. Por isso, precisa olhar para você mesmo e, urgentemente, reconhecer suas falhas, corrigir os seus hábitos e, muitas vezes, abrir mão dos seus prazeres costumeiros.
Ser empresário é mais do que o conto de fadas que narram após o sucesso. É ter responsabilidade com quem te ajuda, com os seus fornecedores, com os clientes, com o mercado, com o mundo e, sim, com você mesmo.
E precisa estar preparado para esse mundo dos negócios que suga a mente. E não deve se preocupar tanto com as críticas e nem se entusiasmar com os elogios, eles fazem parte deste mundo.
Para não cair na roda do rato, você precisa saber que empreender é andar com os olhos adiante, no objetivo que traçou, e que o resultado sempre será gradativo.
Carrego nas mãos o mundo,
Nos braços a força e nas costas a culpa.
Dentre meus dedos cabe um universo,
Meu estranhamento e meu reverso.
Meus punhos lutam para não ser o louco desvairado,
Tentei juntar-me e refazer-me dia a dia.
O largo dorso não se acomoda mais com suas carícias.
Mas ainda entrego a ti minhas primícias.
SURPRESA
Um dia ela conheceu um cara, pensou que nunca mais encontraria alguém daquele jeito, ele era charmoso, bonito e cheiroso falava tanta coisa bonita de um jeito que ela nunca tinha ouvido antes, foi num momento que ela nem estava preparada pra amar, mas aquele encontro mudou tudo, ficaram, se amaram e parecia que tudo tinha mudado, ela viveu seu sonho e parecia que nunca mais iria sofrer de novo. Mas num dia o mundo parece desabar, seu ciclo atrasa, no começo ela nem liga, mais alguns dias ela já comenta com a miga, ela não se conforma, sempre se cuidou, tomava remédio e de nada adiantou. A principio é um medo gigante, uma pouco de culpa, e uns sentimentos que ela nem sabe definir, faz o teste e tudo se confirma, dentro dela já existe outra vida.
Chegou a hora, ela esta tensa, treme um pouco mas dentro dela já senti um amor bem diferente, a alegria contagia, o cara que ela mais amou na vida recebe a notícia 'É chapa agora tu tem duas responsas' ela esperava ser abraçada e junto com ele planejar o futuro do fruto daquele amor. O que ela não esperava é que ele também era só um moleque que não tem a menor ideia do que é futuro e responsabilidades, o cara que falava coisas lindas, agora dá palpites sobre o que fazer que dão nojo, todo aquele sentimento bom se torna em aversão, ela está sozinha novamente, aliás sozinha não, antes ela que jurava ter encontrado alguém que cuidaria dela pra sempre mas por surpresa da vida, uma pessoinha a encontrou pra que ela cuidasse dela pra toda vida!
Todos acharam que ela estaria fadada ao fracasso, o imbecil sumiu, deve estar rindo com os amigos mal sabe que deveria estar chorando por perder de uma só vez os dois maiores amores da vida dele. Não foi nada fácil, ela chorou muitas vezes, se preocupou, achou que não conseguiria, pensou em pedir ajuda varias vezes, mas se manteve firme e forte como uma rocha. Hoje tem um bebê mais lindo do mundo, cada gargalhada gostosa de neném um sorriso lindo de uma mamãe fantástica, guerreira que luta com unhas e dentes pra dar de tudo do melhor pro seu verdadeiro amor.
As coisas mudaram bastante, antes ela queria sair toda produzida, levava horas fazendo maquiagem e cabelo e não sabia o que vestir, hoje ela se arruma rapidinho mas leva horas ajeitando cada detalhe da pessoa mais linda que ela ja viu, seu bebê!
Ela sabe que tudo só está começando, a vida ainda vai pregar muitas peças, e que apesar de toda sua luta ainda viver muitas batalhas. Mas cada suor valeu a pena ao ouvir pela primeira vez "-Mãmã".
Autor: Mateus Campos
ESCREVER, OFÍCIO SAGRADO QUE REQUER RESPONSABILIDADE
Escrever é um ofício de artesão, a prática é que aperfeiçoa o texto e a obra final, portanto, por fazer deste ato um exercício diário, não raro cometemos equívocos; às vezes por falta de experiência no manuseio da palavra, em outras por descuido ou falta de compromisso ou concentração.
“Deve-se escrever da mesma maneira com que as lavadeiras lá de Alagoas fazem em seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.”
Graciliano Ramos sobre o ato de escrever
Linhas Tortas (1962)
Desta forma penso que ao escrever, todos nós abraçamos uma grande responsabilidade, seja no ato de comunicar, instruir ou entreter. Devemos buscar a cada dia resolver questões complexas relacionadas com a nossa língua, procurar desvendar alguns mistérios que são desconhecidos do senso comum e de pessoas que não têm como hábito o sagrado ofício da escritura.
Portanto, se houver dúvidas quanto a uma sentença, sobre um verbo e sua temporalidade, ou ainda sobre a bendita crase: por exemplo: se em " ofereço a Deus" usamos crase. Se há dúvida é porque não dominamos o assunto perfeitamente, busque as respostas antes de publicar.
Isto que escrevo não é um desincentivo ao ato de escrever, é, ao contrário, um incentivo para que mais pessoas atinjam a excelência em se comunicar através da palavra escrita.
O poder da leitura com objetivo: José Saramago, um serralheiro que virou escritor e ganhou um Nobel de Literatura.
Conheço outras histórias tanto quanto interessantes e reais, por exemplo: Um pedreiro que virou filósofo, poeta, editor e jornalista atuante nas questões nacionais.
Leitura com objetivo de crescer e contribuir com a humanidade, eis a nossa função como agentes produtores de livros e de conhecimento.
Em pleno dia das mães.
Era um dia como o hoje. Acordei com um sol forte no rosto. A janela do quarto estava aberta. Um convite pro mundo. Levantei. Fui em direção ao seu quarto. Lá estava você, me esperando. Sorrindo. Pronta para me fazer ouvir as primeiras palavras do dia: ‘’bom dia, meu filho’’. Era o dito repetido todos os dias. Nunca me cansei de ouvir.
Por muitos anos, esse foi o meu maior sustento. E mesmo depois daquele 05 de janeiro de 2013, ele continua sendo. Sinto muito a sua falta. Mas, olho para meu lado e sei que estás aqui perto. Hoje, nesse 13 de maio, estou comemorando meu primeiro Dia das Mães com sua presença de forma diferente.
Hoje, assim que acordei, senti uma voz sussurrar nos meus ouvidos. Ela dizia repetidamente “Bom dia, meu filho”. Me arrepiei. Chorei. E lhe dei mais um abraço. Mãe, você existe em mim!
Ass, o órfão.
“O olhar da Nyanja”
Lá vem ela,
Com seu olhar de pura beleza
Um piscar amoroso de alegria Africana
A Nyanja Formosa
Inexplicável é o seu andar
Imperdível é a sua presença esbelta
Uma naturalidade da melancia do Niassa
Corpo de design típico dos Nyanjas
Um olhar mais além da maquiagem,
Um olhar com pestanas edulcorantes,
Um olhar com linguagem,
Um olhar sem ciúmes;
Força e virtude é a sua marca
Sempre ativa e amorosa
Um olhar encantador e edificador
Não se deixa perdedor
A dançarina ocular
A donzela filha da famosa lichinga
Sem medo do frio
Lá vai ela, dançando
Cantando,
Sorrindo,
Cultural e fraternal com todos;
A Nyanja de vestes coloridas,
Capulana rítmica da mulher Moçambicana,
Na sua cintura fina,
Acompanha a beleza do olhar da Nyanja;
Esperançosa e audaciosa é essa Moçambicana,
A beleza nordestina,
Humilde, mas não desbaratada;
Laboriosa e dona de casa,
Atraente aos olhos do Macua,
Vem Nyanja,
Teu negão te aguarda,
Vem Nyanja,
Que o teu caráter muito me impacta,
Vem Nyanja,
Que a tua fé muito me arrebata,
Vem Nyanja,
E todos saberão do romance do teu olhar.
Sobre o ano - 2016/2017
Estamos fechando um ciclo velho, entrando noutro novo, mudança de um ano para outro, coisa importante para os crédulos, dizem até se tratar de algo muito significativo, emblemático e até místico para muitos. Contudo, a razão nos ensina o contrário... Nenhum evento especial separa um dia de outro, apenas uma noite, como nos demais dias do ano.
Nem mesmo existe um nascer e um por de sol, como criam os antigos ignorantes da ciência. É isso o que ocorre de fato, apenas o giro de número 365 da terra em torno do sol. Mas muitas coisas acontecem em volta desta débil superstição: festança e bebedeira, choro e ranger de dentes, arrependimentos e comemorações simultâneos. A maioria dos homens acha mesmo que algo de novo deve nascer com o primeiro dia do ano, ou que a roda da sorte deve girar a favor de uns e em desfavor de outros no ano que começa.
As ações concretas dos homens, tolos ou sábios é que determinam o caminhar da humanidade. Portanto as mudanças devem acontecer apenas para aqueles que, por erros e repetições percebam, que devem agir de outra maneira no decorrer do ano que começa e, caso estejam insatisfeitos com os resultados obtidos no passado, poderão fazer de outra forma o que até então têm feito sem sucesso.
Existe uma regra muito simples, porém muito difícil de por em prática, “para obter resultados distintos deve-se usar outra forma de calcular o tempo e o espaço que nos resta”...
Acredito que em 2016 tive a chance de fazer muita coisa do que fazia, de outra forma, foi o ano mais intenso de todos que vivi, foi o mais desafiador, o mais difícil, o mais pesado para transpor, mas foi ao mesmo tempo o mais transformador na minha forma de pensar e de agir.
Desejo aos amigos que nos acompanham e nos apoiam, que a nossa história de superação sirva de inspiração para muitos. Não há limites para o pensamento, logo também não há limite para se fazer o novo, para empreender novos projetos e trilhar novos caminhos.
Que a ideia de algo novo permaneça na mente de cada homem, durante todo o ano de 2017, mas que estes mesmos homens não se esqueçam de que sem as experiências vividas no passado, sem fazer uso correto delas como matéria de reflexão e como cimento para edificar novos castelos, não se pode esperar nada do futuro.
Resumo da ópera: que esta ilusão de um ano novo sirva para que possamos tirar proveito desta “nova chance” que nos dá o relógio do tempo, para reparar os erros cometidos em 2016 e evitar cometer os mesmos erros em 2017.
Por Evan do Carmo & Iranete do Carmo
antes de tudo,devo dizer:
Eu estou morta.
Não porque alguém me deu um tiro
não é porque alguém me esfaqueou
Ou por que um carro me atropelou
Não por que um raio caiu na minha cabeça
não por que eu fui envenenada
E também não é por que eu me afoguei
Eu estou morta,
por que eu me matei.
Bom,eu prefiro dizer
"Me auto-dispensei"
Eu sei que,por mais que a mamãe não queira,
ela vai chorar. Então consolem ela.
E,
mesmo as pessoas dizendo que ia ficar tudo bem,
que era só esperar,
que era só questão de tempo
Não adiantou.
Nada disso.
E então,eu me perguntei:
Por que?
Por que aquelas pessoas ficariam tristes?
Por que elas se sentiriam culpadas?
Por que as pessoas tem que sofrer?
Por que não pode ser só felicidade?
Mais dai,eu entendi:
Por que aquelas pessoas sentiriam saudades (?)
Por que elas não puderam fazer nada
Por que é um teste,pra ver se elas são fortes.
Por que não teria graça,se não houvesse sofrimento.
Eu sinto muito,
eu farei vocês sentirem saudades
e vocês não puderam fazer nada
e também,
Eu não sou forte,
e não aguento o sofrimento.
Então,é isso:
Eu me auto-dispensei,
e a culpa foi toda minha.
Agora eu entendi que ele só me quer pra ter relações sexuais, e nem se quer planeja um futuro pra nós dois. Talvez pra ele eu seja apenas uma pessoa passageira na vida dele. Se ele realmente me amasse não colocaria toda a culpa de uma gravidez só em mim, ele também entenderia que a culpa também era dele, mais ele sempre joga a culpa em mim, ele diz que "eu pareço que não aguento passar uma semana sem sexo" e que "sempre sou eu que provoco pra temos relações" mais ele não se lembra que ultimamente ele que fica excitado demais e me chama pra fazemos.
Eu o amo muito, por isso ainda não desisti dele, mais as vezes ele fala coisas que machucam profundamente, e ele nem se quer se dá conta disso, E se ele realmente me amasse ele planejaria um futuro pra nós dois,não ficaria dizendo que quero prender ele a mim,isso era oq eu queria, mais não posso obrigar a uma pessoa passar o resto dos dias da vida dela comigo..
A FADA MEDROSA
Perto de um bosque havia uma casa de sape
Onde vivia uma fada princesa
Que no lugar do nariz tinha uma cereja.
Certa noite a pequena fada
Foi ao poço buscar água
E logo avistou um gato
Que mugia feito gado
Foi tamanha estranheza
Que a pequena fada princesa
Pegou seu pote sem água
E correu para dentro da casa
Logo ao entrar apavorada
A princesa coitada
Tremendo feito uma vara
Gritou sua amiga arara
Que pela fresta da janela
O gato foram espiar
Logo gritaram pela mãe dela
Que em seguida apareceu na janela
A arara deu um pulo
Com o susto que levou
Disse: Olhem lá no muro!
Mostrando o gato que avistou
A mãe logo o reconheceu
Ah! Aquele é o gato Bartolomeu
Filho do saudoso Zaquel
E de Dona Chiquinha
A nossa vizinha
Olhe o que medo faz
Mais calma reconheceram o pobre rapaz!
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