Texto para um Amor te Esquecer
O que mais se preocupava.
O autor Leo Buscaglia foi certa vez convidado a ser jurado de um concurso numa escola, cujo tema era: "a criança que mais se preocupa com os outros".
O vencedor foi um menino cujo vizinho - um senhor de mais de oitenta anos - acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo.
Quando voltou para casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.
- Nada - disse o menino. - Ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo a Chorar.
(Livro Histórias para pais filhos e netos)
Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado: é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso irresistível.
Ser brotinho é não usar pintura alguma, às vezes, e ficar de cara lambida, os cabelos desarrumados como se ventasse forte, o corpo todo apagado dentro de um vestido tão de propósito sem graça, mas lançando fogo pelos olhos. Ser brotinho é lançar fogo pelos olhos.
É viver a tarde inteira, em uma atitude esquemática, a contemplar o teto, só para poder contar depois que ficou a tarde inteira olhando para cima, sem pensar em nada. É passar um dia todo descalça no apartamento da amiga comendo comida de lata e cortar o dedo. Ser brotinho é ainda possuir vitrola própria e perambular pelas ruas do bairro com um ar sonso-vagaroso, abraçada a uma porção de elepês coloridos. É dizer a palavra feia precisamente no instante em que essa palavra se faz imprescindível e tão inteligente e natural. É também falar legal e bárbaro com um timbre tão por cima das vãs agitações humanas, uma inflexão tão certa de que tudo neste mundo passa depressa e não tem a menor importância.
Ser brotinho é poder usar óculos como se fosse enfeite, como um adjetivo para o rosto e para o espírito. É esvaziar o sentido das coisas que transbordam de sentido, mas é também dar sentido de repente ao vácuo absoluto. É aguardar com paciência e frieza o momento exato de vingar-se da má amiga. É ter a bolsa cheia de pedacinhos de papel, recados que os anacolutos tornam misteriosos, anotações criptográficas sobre o tributo da natureza feminina, uma cédula de dois cruzeiros com uma sentença hermética escrita a batom, toda uma biografia esparsa que pode ser atirada de súbito ao vento que passa. Ser brotinho é a inclinação do momento.
É telefonar muito, estendida no chão. É querer ser rapaz de vez em quando só para vaguear sozinha de madrugada pelas ruas da cidade. Achar muito bonito um homem muito feio; achar tão simpática uma senhora tão antipática. É fumar quase um maço de cigarros na sacada do apartamento, pensando coisas brancas, pretas, vermelhas, amarelas.
Ser brotinho é comparar o amigo do pai a um pincel de barba, e a gente vai ver está certo: o amigo do pai parece um pincel de barba. É sentir uma vontade doida de tomar banho de mar de noite e sem roupa, completamente. É ficar eufórica à vista de uma cascata. Falar inglês sem saber verbos irregulares. É ter comprado na feira um vestidinho gozado e bacanérrimo.
É ainda ser brotinho chegar em casa ensopada de chuva, úmida camélia, e dizer para a mãe que veio andando devagar para molhar-se mais. É ter saído um dia com uma rosa vermelha na mão, e todo mundo pensou com piedade que ela era uma louca varrida. É ir sempre ao cinema mas com um jeito de quem não espera mais nada desta vida. É ter uma vez bebido dois gins, quatro uísques, cinco taças de champanha e uma de cinzano sem sentir nada, mas ter outra vez bebido só um cálice de vinho do Porto e ter dado um vexame modelo grande. É o dom de falar sobre futebol e política como se o presente fosse passado, e vice-versa.
Ser brotinho é atravessar de ponta a ponta o salão da festa com uma indiferença mortal pelas mulheres presentes e ausentes. Ter estudado ballet e desistido, apesar de tantos telefonemas de Madame Saint-Quentin. Ter trazido para casa um gatinho magro que miava de fome e ter aberto uma lata de salmão para o coitado. Mas o bichinho comeu o salmão e morreu. É ficar pasmada no escuro da varanda sem contar para ninguém a miserável traição. Amanhecer chorando, anoitecer dançando. É manter o ritmo na melodia dissonante. Usar o mais caro perfume de blusa grossa e blue-jeans. Ter horror de gente morta, ladrão dentro de casa, fantasmas e baratas. Ter compaixão de um só mendigo entre todos os outros mendigos da Terra. Permanecer apaixonada a eternidade de um mês por um violinista estrangeiro de quinta ordem. Eventualmente, ser brotinho é como se não fosse, sentindo-se quase a cair do galho, de tão amadurecida em todo o seu ser. É fazer marcação cerrada sobre a presunção incomensurável dos homens. Tomar uma pose, ora de soneto moderno, ora de minueto, sem que se dissipe a unidade essencial. É policiar parentes, amigos, mestres e mestras com um ar songamonga de quem nada vê, nada ouve, nada fala.
Ser brotinho é adorar. Adorar o impossível. Ser brotinho é detestar. Detestar o possível. É acordar ao meio-dia com uma cara horrível, comer somente e lentamente uma fruta meio verde, e ficar de pijama telefonando até a hora do jantar, e não jantar, e ir devorar um sanduíche americano na esquina, tão estranha é a vida sobre a Terra.
"Deseja saber se um povo é mais propenso à indústria ou ao comércio? Não procure a resposta em seus portos, ou examinando a qualidade da madeira de suas florestas, ou tampouco o produto de seu solo. O espírito mercantil supera todas estas considerações e, sem ele, os outros ingredientes serão inúteis. Procure ver se as leis desse povo incutem nos homens coragem para lutar pela prosperidade, liberdade para buscá-la e sensibilidade e hábitos para encontrá-la, para, por fim, terem a certeza de poder desfrutá-la."
Aléxis de Tocqueville.
FALSO MORALISMO
O falso moralista se doutrina de um valor universal sobre a percepção da realidade que não lhe convém. Geralmente, falsos moralistas vivem demasiadamente com questões de teor moral, que foge completamente da sua real situação. O Falso moralista constantemente aponta imoralidades e amoralidades de outrem, escondendo de forma sutil a sua real face e sua ideologia. O indivíduo imoral possui uma conduta abstrata, onde somente o próprio consegue enxergar sua índole. Predominar-se sobre a própria mentira é uma característica peculiar do imoral, ainda que seja prejudicial a sua integridade na sociedade. O hábito de mentir torna o imoral mais uma vítima de suas próprias ilusões, fazendo-lhe acreditar em inverdades irrefletidas e se opondo aos pudores. O sentimento de vergonha, mal-estar e timidez são consideravelmente deixados de lado, por conta do mau-caráter que se obtém deste personagem de boa-fé criado para enganar aqueles que convivem ao seu redor. Contudo, toda mentira tem seu período de reinado, haja vista que a verdade sempre se prevalecerá no final. As máscaras dos hipócritas sempre cairão sobre os pés dos justos, que desconfiados ou não, ponderarão sobre às razões de tais atos.
Mudanças que não são notáveis.
Uma gota d'água num balde transbordando. Um sorriso a mais para quem está gargalhando.
Todos sentem o frio do inverno, porém ninguém tropeça nas folhas do outono.
Mudanças não são aparências. Mudanças são apenas mudanças.
Assim como a luz junto do sol, assim como a noite na escuridão.
Quais são as mudanças que queremos e quais são as que enxergamos?
Não considero passível de sentido esperar mudanças notáveis o bastante, para então podermos presenciar a situação que nos rodeia, o que ganhamos, e o pior, o que perdemos.
Os grandes são aqueles que estão atentos, e nem todos os gigantes são do mesmo tamanho.
Nossa aproximação será convicta apenas quando colidirmos? A dor apenas será verdadeira quando a sentirmos? Mudanças positivas não são consequências, são previsões.
Veja que, a grande diferença não está na caminhada feita para terminar o caminho, mas sim no último e pequeno passo que o fez chegar ao fim. Sem ele, jamais teria concluído. As mudanças não precisam ser reconhecidas inteiramente, elas precisam ser notadas como pequenos grãos de areia que, juntos, ganham forma.
Mudanças que não são notáveis.
Um centavo para um milionário. Um segundo para uma vida.
Mudanças não são aparências. Mudanças são apenas detalhes.
Mudanças são apenas o primeiro passo, mas também o caminho inteiro.
UM RECANTO SEGURO
Há em cada criatura um recanto seguro
para falar ou escutar a Deus.
Uma paisagem desértica,
um jardim florido,
um córrego em festa...
Um amanhecer risonho,
uma tarde chuvosa...
Uma canção ao longe,
um rosto de criança,
um campo bucólico,
alguém em sofrimento...
A magia de um poema,
a glória de um amanhecer,
a policromia de uma pintura...
Uma frase da Bíblia,
uma conversação edificante,
um relato comovedor,
um gesto de sacrifício,
uma oração...
Há, em toda criatura,
um recanto seguro,
que se alcança através de algum
desses convites naturais,
onde se sente, se fala, se ouve a Deus,
e o Seu amor está
mais próximo, é mais envolvente.
Um dia você descobre que coisas ruins acontecem não porque tem que acontecer, mas porque você as procurou.
Descobre que a vastidão do universo vai muito mais além da sua roda de amigos, ou os artistas ou time de futebol de que é fã.
Um dia você descobre que sempre irá errar, que vai magoar quem mais ama. Descobre também que tem orgulho, um grande orgulho, e que não é superior a ninguém.
Um dia você descobre que o mal na verdade é uma extensão de nossas escolhas, e as suas vão te levar para um lugar totalmente diferente do que você havia planejado anteriormente.
Um dia você descobre que escolhas podem ser boas ou ruins, e que são as nossas escolhas que nos definem, muito mais que nossas habilidades (JK).
Descobre que amigo é na verdade quem te suporta dia e noite, noite e dia, e que na verdade você é a única pessoa que deve ser amiga de si.
Descobre que suas dores não são maiores do que a dos outros, pois cada um sente de uma maneira diferente.
Descobre que sofrer é opcional, e amar é existencial.
Descobre que o amor nada mais é que o conjunto de tudo que é bom, mas também de tudo que é ruim.
Descobre que idade não quer dizer sabedoria, e que sabedoria não quer dizer idade.
Descobre também que vai ser magoado, e que perdoar não é uma decisão, e sim um estado de consciência.
Todos passarão. Mas é você que decide como quer passar.
Pois se nossas obras forem mais marcantes que a nossa ausência, eles se lembrarão.
Que tal não se deixar passar?
Chegando de mansinho
Estou chegando de mansinho
Cabreiro e analisando tudo
Mas sinto que um novo mundo
um novo horizonte está pra chegar
Trago uma sacola murcha,
sem nada dentro pra mostrar
Mas trago um coração imenso
cheio de esperança e amor pra dar.
Venho vindo de tão longe
Com os pés cansados de tanto andar,
Mas sou destemido e forte
e coisa tão pouca não vai me assustar.
Sou bastante persistente
Não sei o que é medo não posso parar
O meu plano foi traçado
e um novo mundo eu vou começar.
Pequenas coisas sobre ela.
Ela tem um sorriso encantador, um alento para quem a ama.
Ela tem um brilho de esperança no olhar, esperança de dias melhores.
Ela tem um jeito único, cativante. Ela estava feliz!
Ela sentia-se sozinha, teve medo, estava com medo.
Ela sabia que ia partir, ela tentou se despedir,
mas eu não queria dizer nunca, nem jamais um adeus.
Ela se calou, seu sorriso foi lacrado,
o seu riso foi sufocado pela fumaça da dor e do medo.
A luz de seus olhos extinguiu-se,
apenas o vazio permanece lá, no lugar que habitava sonhos, paixões e planos.
De sua vida, ela não leva nenhum pesar.
Ela viveu, amou, dançou, sorriu e chorou.
Ela não habita mais no presente do ontem,
mas viverá eternamente no futuro.
Ela soltou da minha mão,
atravessou as soleiras de sua porta.
Mas ela não se despediu.
Ela foi viver, ela renasceu,
suas esperanças foram renovadas,
mas ela segue sozinha.
O fantasma do medo não mais existe,
agora ela está bem, tudo ficará bem.
Fisicamente,
habitamos um espaço,
mas, sentimentalmente,
somos habitados por
uma memória. Memória
que é a de um espaço e
de um tempo, memória
no interior da qual
vivemos, como uma ilha
entre dois mares: um que
dizemos passado, outro
que dizemos futuro.
Podemos navegar no
mar do passado próximo
graças à memória
pessoal que conservou
a lembrança das suas
rotas, mas para navegar
no mar do passado
remoto teremos de
usar as memórias que
o tempo acumulou, as
memórias de um espaço
continuamente
transformado, tão fugidio
como o próprio tempo.
Mera impressão ou intensa verdade
Hoje parece ser um ótimo dia para semear carinho
e colher o que já foi cultivado
Parece um bom dia para declarar-se no amor
e ouvir o que para nós está guardado
Parece um dia de luz para sorrir a vontade
e ouvir o que nos traz felicidade de verdade
Hoje parece um dia especial.
Pensamentos de um jovem que ama estudar
Tem dias que a tristeza vem que nem um trem
Eu fico sem forças que nem um neném
Aguentar não é nada fácil
Aturar não é nada fácil
Amar não é nada fácil
A gente fica sem chão durante um tempão
É muito o ditado: "sem tempo, irmão"
Dar a devida atenção? Não
Na maioria das vezes é não
Não sei se tá valendo a pena estudar
Existem muitas pessoas sem estudos que chegaram lá
Será que eu vou amar acabar?
Ou será que nunca acabará? Sei lá
Pode ser que eu nunca saiba
Pois o dia de amanhã é uma cilada.
Persona, Sombra e Inconsciente ... É extremamente difícil perceber que temos um lado escuro. É claro, isto é meramente um diagrama, é todo metafórico e figurativo; é para expressar o fato de que quando vocês se voltam para o mundo consciente para perfazer qualquer tipo de atividade, vocês o farão através da máscara ou persona, através do sistema de adaptação que vocês dolorosamente construíram ao longo de uma vida. E então, quando vocês saem deste mundo, vocês se retiram e pensam que estão a sós consigo mesmos, mas o Leste diz: "Você esqueceu o velho homem que está residindo em seu coração e vê todas as coisas". Então, sozinhos, vocês chegam ao ponto crítico, seu inconsciente pessoal. Extrovertidos, e todas as pessoas que são identificadas com sua persona, odeiam ficar sozinhos porque começam a perceber a si mesmos. Nossa própria sociedade é sempre a pior: quando estamos sozinhos conosco mesmos as coisas ficam muito inaceitáveis. Quando há muito inconsciente pessoal, o coletivo é sobrecarregado; as coisas das quais deveríamos estar cientes parecem comprimir-se no inconsciente coletivo e realçam suas qualidades fantásticas. Há um tipo de medo, um pânico, que é típico do inconsciente coletivo: como o medo da mata, um tipo particular de medo que se aproveita de você quando você está só no mato. É um sentimento peculiar de estar se extraviando no mato - a coisa mais terrível que você pode imaginar, as pessoas ficam doidas em um instante - ou você pode desenvolver o sintoma de sentir-se observado por todos os lados, olhos em toda parte olhando para você, olhos que você não vê. Uma vez, no mato na África, eu fiquei dando voltas em um pequeno círculo por meia hora, de modo que minhas costas não ficassem voltadas para os olhos que eu sentia que estavam me olhando - e eles estavam lá, sem dúvida, os olhos de um leopardo talvez. Quando você fica naquela solidão consigo mesmo - quando você está eternamente só - você é forçado sobre você mesmo e é confinado a tornar-se ciente de sua experiência. E quanto mais há do inconsciente pessoal, tanto mais o inconsciente coletivo força-se sobre você. Se o inconsciente pessoal é clareado, não há pressão particular, e você não ficará aterrorizado; você fica sozinho, lê, anda, fuma, e nada acontece, tudo é "apenas assim", você está correto com o mundo. Mas ainda pode haver alguma atividade independente no inconsciente coletivo causada por alguma atitude incorreta no consciente. Vocês estão conscientes de seus defeitos pessoais, estéticos e morais, mas sua atitude consciente pode estar de algum modo errada. Por exemplo, você pode saber que não é bastante digno de confiança e você pensa: "Eu não devia ser indigno de confiança, eu preciso negar isso, preciso saltar para uma condição redimida: de hoje em diante eu preciso ser digno de confiança, eu nunca mais farei isso, agora estou redimido". Mas isso não funciona e no dia seguinte você está fazendo as mesmas velhas coisas. É a típica fórmula cristã: de hoje em diante eu nunca mais farei isso.
NOTAS SOBRE OS SEMINÁRIOS MINISTRADOS DE 1928 A 1930 POR C. G. JUNG
Cada um sabe o grau da dor
que carrega. Por mais que tentamos
nos vestir da dor do outro ela nunca
se encaixará em nós como se encaixa
nele, a gente nunca conseguirá
sentí-la como ele sente. Se a forma
como ele age, se o jeito como ele esta
não faz sentido pra você, pra ele
pesa na alma ao qual não merece
nosso julgamento , mas sim nossa
compreensão, nosso cuidado, nossa
paciência, nosso carinho, nosso respeito.
Há pessoas que revelam suas dores
por suas atitudes ,que nem sempre
são amáveis.
Festa Junina
Com rimas e versículos
através deste poemeto
queremos que todos façam
um animado coreto.
Usando substantivos estudados
de gênero, número e grau
falaremos de uma festa
que todos acharão legal.
Nesta festa vem caravanas
de tertúlias, súcias e camarilhas
vem farândolas curiosos
observar a girândola e a quadrilha.
A rádio da cidadela
está sempre a anunciar
que não faltem à festança,
onde teremos: banda, bandeirolas
e fogueira para pular.
Durante a festa junina
os rapazelhos servirão:
os pés de moleque, as porciúnculas de batatas-fritas,
os guaranás, os champanhas e os quentões.
A multidão está ansiosa.
Os mocetões, as mocetonas e os anciões
ganharam picadas de zângão e,
logo começaram as comichões.
A quadrilha começou
é uma dança de par em par:
o colega com a colega, o aluno com a aluna,
até o frei e a soror dançam sem parar.
As pessoas que dançam
criam uma nova identidade.
Se vestem de farândola e até de panapaná,
deixando fantasiadas a ruela e a cidade.
Na plateia, lá pelas tantas,
debaixo de uma linda constelação,
se ouve um vozeirão.
O batalhão ficou atento,
pois havia uma coorte
querendo acabar com a animação.
O cabeça da coorte foi preso,
o anátema foi feito.
Tudo voltou ao seu lugar
o arraial não foi desfeito.
Admiração
Meus olhos, famintos, não se cansam
de te acariciar
Procuram sempre um novo ângulo
pra te admirar
E sonham mergulhar na sua boca de vulcão
Provar todo o calor que há na sua erupção
Escorregar nos rios claros
das margens dos teus pêlos
E encontrar o ouro escondido
que brilha em seus cabelos
Devorar a fruta que te emprestou o cheiro
E talvez desfrutar de um amor puro e verdadeiro
Esquecer o espaço, o tempo e o viver
Perder a noção do que é ter a noção do perder
Se um dia eu fui alegria ao te conhecer
Agora canto porque sinto a dor de não te ter
“Eu sou daquelas meninas bem loucas que beija qualquer um, pode ser homem, pode ser mulher.Sou daquelas meninas que não tem tempo para brincadeiras, comigo é jogo rápido nada de lerdeza, sou *daquelas que tu gosta da primeira se apaixona na segunda e perde a linha na terceira*
Sou muito louca,somos seres que caminham em busca de diversão e não sou uma vitima da tristeza, nunca amei ninguém ao não ser você…Sou daquelas que tu acha a mais chata , e mais criança , mais deixa a criança aqui mostrar uma coisa(ha) Gosto de ver a coisa acontecer e não gosto de perder. Mais se eu perder, perderei com classe, e vou falar para o vencedor Acabou boa sorte, gosto de ver tudo certo…Assim como você.
A Vida Não É Argumento
Armamos para nosso uso um mundo em que possamos viver – admitindo a existência de corpos, de linhas, de superfícies, de causas e de efeitos, do movimento e do repouso, da forma e de seu conteúdo: sem esses artigos de fé ninguém jamais suportaria viver!
Mas isso ainda não é nada.
A vida não é argumento: entre as condições da vida poderia estar o erro.
Verdade
Você me fez viver um conto de fadas
Parecia um verdadeiro romance...
Como todo romance, o nosso também
tinha problemas, mas nada de tão grave.
Eu nunca pensei que conseguiriámos
contruir nossa vida juntos...
Éramos tão diferentes...
Hoje você não esta comigo, dizem
que você não foi fiel para comigo...
Isso você me comprovou não me olhando
nos olhos...
Vejo que você está feliz, mesmo não sendo
comigo, espero que tenhas muitas felicidades.
"Guardar ressentimentos é como tomar
veneno e querer que o outro morra."
Não espero sua recaída, espero sua felicidade.
Sei que coisas melhores virão para mim...
Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
