Texto para um Amor te Esquecer
- Você tem um cigarro?
- Estou tentando parar de fumar.
- Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
- Você tem uma coisa nas mãos agora.
- Eu?
- Eu!
(Silêncio)
- Quando a noite chegar cedo e a neve cobrir as ruas, ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.
- Quando estiver muito quente, me dará uma moleza de balançar devagarinho na rede pensando em dormir com você.
- Vou te escrever carta e não te mandar.
- Vou tentar recompor teu rosto sem conseguir.
- Com o tempo deveríamos voltar a nos encontrar
- O tempo não existe.
- O tempo existe sim, e devora!
- Mas dizem que linhas paralelas se encontram no infinito.
- O infinito não acaba. O infinito é nunca.
- Ou sempre..
(Silêncio)
Agonia de um filósofo
Consulto o Phtah-Hotep. Leio o obsoleto
Rig-Veda. E, ante obras tais, me não consolo...
O Inconsciente me assombra e eu nêle tolo
Com a eólica fúria do harmatã inquieto!
Assisto agora à morte de um inseto!...
Ah! todos os fenômenos do solo
Parecem realizar de pólo a pólo
O ideal de Anaximandro de Mileto!
No hierático areópago heterogêneo
Das idéas, percorro como um gênio
Desde a alma de Haeckel à alma cenobial!...
Rasgo dos mundos o velário espesso;
E em tudo, igual a Goethe, reconheço
O império da substância universal!
O IMPOSSÍVEL
Diga-me que é difícil
E você verá um sorriso contente pelo desafio em meu rosto
Diga-me que é impossível
E terás um homem obcecado para conseguir o feito
Diga-me que tudo está perdido
E você poderá ver-me dando sangue, batalhando até o último instante
- Só não me diga que não vem comigo
Por que eu simplesmente já não suporto a idéia de viver sem você...
O GUARDADOR DE REBANHOS (IX)
Sou um guardador de rebanhos
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.
Nota: Poema de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro).
Quatro Letras
Um dia, quando você menos esperar
Eu vou voltar sorrindo
Como se nada tivesse acontecido
Todo esse tempo de dor
Que eu passei andando por aí
Todo esse tempo que eu tentei gritar
A palavra amor bem alto
Para ver se me convencia de uma vez
Do significado implícito nessas quatro letras
Esfregando na cara das pessoas
As coisas boas que eu tinha
Mas não conseguia mostrar
Até que o tempo enfim foi me vencendo
Sob o olhar condescendente
Das pessoas que eu mais detestava
É duro reconhecer
Que todo esse sofrimento
Foi em vão
Porque não existe vida quando a gente está triste e só
E ninguém quer saber de quem está por baixo
Não vale a pena sofrer, meu amor
De tudo o que eu passei
Essa foi a única lição
Um dia quando você menos esperar
Eu vou voltar cantando
Como se nada tivesse acontecido
Sou a Consciência em ódio ao inconsciente,
Sou um símbolo incarnado em dor e ódio,
Pedaço de alma de possível Deus
Arremessado para o mundo
Com a saudade pávida da pátria...
Ó sistema mentido do universo,
Estrelas nadas, sóis irreais,
Oh, com que ódio carnal e estonteante
Meu ser de desterrado vos odeia!
Eu sou o inferno. Sou o Cristo negro,
Pregado na cruz ígnea de mim mesmo.
Sou o saber que ignora,
Sou a insônia da dor e do pensar
Do novelo emaranhado da memória, da escuridão dos
nós cegos, puxo um fio que me aparece solto.
Devagar o liberto, de medo que se desfaça entre os
dedos.
É um fio longo, verde e azul, com cheiro de limos,
e tem a macieza quente do lodo vivo.
É um rio.
Corre-me nas mãos, agora molhadas.
Toda a água me passa entre as palmas abertas, e de
repente não sei se as águas nascem de mim, ou para
mim fluem.
Continuo a puxar, não já memória apenas, mas o
próprio corpo do rio.
Sobre a minha pele navegam barcos, e sou também os
barcos e o céu que os cobre e os altos choupos que
vagarosamente deslizam sobre a película luminosa
dos olhos.
Nadam-me peixes no sangue e oscilam entre duas
águas como os apelos imprecisos da memória.
Sinto a força dos braços e a vara que os prolonga.
Ao fundo do rio e de mim, desce como um lento e
firme pulsar do coração.
Agora o céu está mais perto e mudou de cor.
É todo ele verde e sonoro porque de ramo em ramo
acorda o canto das aves.
E quando num largo espaço o barco se detém, o meu
corpo despido brilha debaixo do sol, entre o
esplendor maior que acende a superfície das águas.
Aí se fundem numa só verdade as lembranças confusas
da memória e o vulto subitamente anunciado do
futuro.
Uma ave sem nome desce donde não sei e vai pousar
calada sobre a proa rigorosa do barco.
Imóvel, espero que toda a água se banhe de azul e que
as aves digam nos ramos por que são altos os
choupos e rumorosas as suas folhas.
Então, corpo de barco e de rio na dimensão do homem,
sigo adiante para o fulvo remanso que as espadas
verticais circundam.
Aí, três palmos enterrarei a minha vara até à pedra
viva.
Haverá o grande silêncio primordial quando as mãos se
juntarem às mãos.
Depois saberei tudo.
— O mundo é isso — revelou — Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.
Não sou uma pessoa incapaz de ouvir um “não”. Apenas acredito que estou tentando alcançar o meu objetivo da maneira errada.
Há que se lutar pelos sonhos, mas há que saber também que quando certos caminhos se mostram impossíveis, é melhor guardar suas energias para percorrer outras estradas.
RESISTIR
Um guerreiro da Luz precisa de calma, paciência e muita rapidez. Ele necessita de todas essas qualidades ao mesmo tempo. Por outro Lado, os dois maiores erros são agir antes da hora e deixar que a oportunidade passe longe. Para evitar que isso aconteça, o guerreiro trata cada situação como se fosse unica e não aplica fórmulas, receitas ou opiniões alheias. Só ele terá que responder por seus atos. E tem consciência de sua responsabilidade. O califa Moauiyat perguntou a Omr Ben Al-Aas: "Qual é o segredo de sua grande habilidade política?". "Nunca me meti em assunto sem ter estudado previamente a retirada. Por outro lado, nunca entrei e quis logo sair correndo", foi a resposta de Omr Ben Al-Aas.
A caridade é um exercício espiritual...
Quem pratica o bem, coloca em movimento forças da alma. Quando os espíritos nos recomendam, com insistência a prática da caridade, eles estão nos orientando no sentido de nossa própria evolução; não se trata apenas de uma indicação ética, mas de profundo significado filosófico...
Resíduo
De tudo ficou um pouco
Do meu medo. Do teu asco.
Dos gritos gagos. Da rosa
ficou um pouco
Ficou um pouco de luz
captada no chapéu.
Nos olhos do rufião
de ternura ficou um pouco
(muito pouco).
Pouco ficou deste pó
de que teu branco sapato
se cobriu. Ficaram poucas
roupas, poucos véus rotos
pouco, pouco, muito pouco.
Mas de tudo fica um pouco.
Da ponte bombardeada,
de duas folhas de grama,
do maço
- vazio - de cigarros, ficou um pouco.
Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
Se de tudo fica um pouco,
mas por que não ficaria
um pouco de mim? no trem
que leva ao norte, no barco,
nos anúncios de jornal,
um pouco de mim em Londres,
um pouco de mim algures?
na consoante?
no poço?
Um pouco fica oscilando
na embocadura dos rios
e os peixes não o evitam,
um pouco: não está nos livros.
De tudo fica um pouco.
Não muito: de uma torneira
pinga esta gota absurda,
meio sal e meio álcool,
salta esta perna de rã,
este vidro de relógio
partido em mil esperanças,
este pescoço de cisne,
este segredo infantil...
De tudo ficou um pouco:
de mim; de ti; de Abelardo.
Cabelo na minha manga,
de tudo ficou um pouco;
vento nas orelhas minhas,
simplório arroto, gemido
de víscera inconformada,
e minúsculos artefatos:
campânula, alvéolo, cápsula
de revólver... de aspirina.
De tudo ficou um pouco.
E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
Mas de tudo, terrível, fica um pouco,
e sob as ondas ritmadas
e sob as nuvens e os ventos
e sob as pontes e sob os túneis
e sob as labaredas e sob o sarcasmo
e sob a gosma e sob o vômito
e sob o soluço, o cárcere, o esquecido
e sob os espetáculos e sob a morte escarlate
e sob as bibliotecas, os asilos, as igrejas triunfantes
e sob tu mesmo e sob teus pés já duros
e sob os gonzos da família e da classe,
fica sempre um pouco de tudo.
Às vezes um botão. Às vezes um rato.
Não, não ofereço perigo algum: sou quieta como folha de outono esquecida entre as páginas de um livro, definida e clara como o jarro com a bacia de ágata no canto do quarto - se tomada com cuidado, verto água límpida sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto, mas se tocada por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada. Tenho pensado se não guardarei indisfarçáveis remendos das muitas quedas, dos muitos toques, embora sempre os tenha evitado aprendi que minhas delicadezas nem sempre são suficientes para despertar a suavidade alheia, e mesmo assim insisto - meus gestos e palavras são magrinhos como eu, e tão morenos que, esboçados à sombra, mal se destacam do escuro, quase imperceptível me movo, meus passos são inaudíveis feito pisasse sempre sobre tapetes, impressentida, mãos tão leves que uma carícia minha, se porventura a fizesse, seria mais branda que a brisa da tardezinha.
Mas desde que, há duas semanas, uma cigana desvendou as fracas linhas das palmas de minha mão, pouco sossego encontro até em meu próprio sossego: dois amores, ela apontou, um já passado, e com amargura localizei na memória aquele sôfrego estudante, e outro em breve por chegar. Desde então, me desconheço. Abreviaram-se-me as idas ao banheiro para molhar os pulsos e os lóbulos das orelhas, animando a circulação que se me estanca nas veias, por vezes olvido a torneira aberta e surpreendo-me a odiar minhas próprias tranças, as manchas roxas sob os olhos e tudo que me torna assim, fugaz. Mal posso conter um susto investigando o porte de cada homem que se aproxima, em cada esquina que dobro, em cada ônibus que tomo para ir e vir, sinto que busco prometido e me detesto por essa inquietação febril, pelo amor que desconheço e mal consigo supor, tão parca é minha vida de memórias ou medidas. Esforço-me por dar-lhe pinceladas tênues, não me atrevo aos óleos nem aos acrílicos, é nos guaches e sobretudo nas aquarelas que procuro o verde esmaecido de sua tez, mas por vezes alguma coisa se alvoroça e me surpreendo alucinada, incontrolável, a chafurdar em tintas fortes, berrantes cores primárias, formas toscas, símbolos sensuais, e é então que mergulho em banhos gelados no meio da noite para apaziguar a carne incompreensível, fremente qual Teresa d’Ávila, afogada entre lençóis, as palavras da cigana me embalando feito uma berceuse, imagino se não será o próprio Senhor este que se aproxima, e não conheço. Em cada junho, sei que não suportarei o próximo agosto, me debato elaborando aquela futura tarde gris para encontrá-lo - não aqui, entre torpezas, mas numa outra dimensão de luz maior, além de meu próprio corpo, irmão-burro aprisionado pelos instintos, num espaço discreto e contido como eu mesma venho sendo através destas quase três décadas que, álgida, sobrepujei. Sobrevivo a cada manhã quando, cruzando as portas e corredores que me conduzem às ruas intermináveis, imagino sempre que sou invisível para cada um dos que passam. Ninguém suspeita de meu segredo, caminho severa pelas calçadas, olhos baixos para que minha sede não transpareça: ah sou tão morena e magrinha que ninguém me adivinha assim como tenho andado - castamente cinzelada no topo deste morro onde os ventos não cessam jamais de uivar, tendo entre as mãos, como quem segura lírios maduros dos campos, uma espera tão reluzente que já é certeza.
Vou chegar atrasada e distraída,
como quem saiu do trabalho e foi direto pro bar.
Vou pedir um hi-fi inocente
e olhar toda hora pro relógio
como se estivesse alguém me esperando em outro lugar.
Vou rir bastante, manter um ar distante
e esquecer quanto tempo faz.
Vou perguntar pelos amigos e, se aceitar carona,
deixar cair um brinco no banco de trás...
Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na
praia com o Senhor, e através do
Céu, passavam cenas de minha vida.
Para cada cena que passava, percebi
que eram deixadas dois pares de
pegadas na areia; um era o meu e o
outro do Senhor.
Quando a última cena de minha vida
passou diante de nós, olhei para trás,
para as pegadas na areia, e notei que
muitas vezes no caminho da minha vida
havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos
momentos mais difíceis e angustiosos
da minha vida. Isso aborreceu-me deveras,
e perguntei então ao Senhor:
"Senhor, Tu me disseste que, uma vez que
eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre
comigo, todo o caminho, mas notei que
durante as maiores atribulações do meu
viver havia na areia dos caminhos da
vida, apenas um par de pegadas.
Não compreendo porque nas horas
em que eu mais necessitava de Ti, Tu
me deixastes".
O Senhor respondeu:
Meu precioso irmão,Eu te amo e jamais
te deixaria nas horas da tua prova e
do teu sofrimento.
Quando vistes na areia apenas um par
de pegadas, foi exatamente aí que
EU TE CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS.
Bom dia.
A cada dia um momento
A cada hora um pensamento
A cada palavra um sentimento.
A cada momento como Criança
A cada sentimento como esperança
A cada pensamento como lembrança
A cada lembrança vivida
A cada criança uma vida
A cada esperança sentida.
Tudo posso naquele que fortalece.
Quando te conheci meu coração chegou a parar por um instante. Não sei o que houve naquele dia. Mas juro que ele chegou a parar. Pra depois recomeçar...eu nunca havia sentido aquilo tudo. Nem sei definir o que seria o "tudo", mas foi tudo mesmo. Quando nos apaixonamos, nos sentimos grandes. Maiores que o céu. E o mar. E o ar. E as estrelas também.
Eu contava as estrelas. Pedia pra alguém me beliscar, eu devia estar sonhando. Me belisca. Me acorda, só pode ser sonho. Um sonho lindo. Verdadeiro. E real. Ninguém me entendia tão bem, parecia que já nos conhecíamos. Inacreditável. Mesmos gostos, afinidade total. Teu jeito delicado, preocupado, inteligente. E ainda por cima lindo de morrer. Nossa, lindo demais. Apaixonante. Charmoso. Cheiroso. Gostoso. Puro "oso". E me deixei levar, sem pensar em nada, só naquele momento. Mágica. Aos poucos tomou conta de todo o meu coração. Da minha vida.
Minha mente. Meu ser. Meu Deus, éramos a lua e o mar! Um precisava do outro. Um não vivia sem o outro. Não existia nada além da gente, somente a gente. E nada mais importava.
Tu sabias exatamente quando eu estava precisando de um colo. De um ombro. Ao escutar a minha voz, sabia se eu estava bem ou não. Sabias a hora de falar e de calar. Conheci todos os teus tipos de olhares e sorrisos. Lembro de cada um deles. Conheci teus defeitos, tua mania de me provocar só pra me deixar irritada porque tu adoravas me ver braba. Falávamos sobre filmes, livros e lugares do mundo que gostaríamos de conhecer. Planejávamos nosso futuro juntos. Imaginávamos como seria nossa filhinha e nosso apartamento. Gostávamos de ficar jogando joguinhos bestas e ir ao cinema. Comer ouro branco e ferrero rocher, era o teu preferido.
Contigo aprendi a não ter medo do futuro, a não me prender ao passado, a perdoar os erros dos outros. Aprendi a perdoar os teus erros. Os meus erros. Aprendi que não é coisa de criança ter medo do escuro e de trovões. Aprendi que não se deve viver numa redoma de vidro, temos que sair da toca. Aprendi que não adianta, não sei desenhar mesmo! Aprendi que precisamos valorizar, todos os dias, quem amamos. Falar. Dizer. Verbalizar. Expor. Escancarar. Dar a cara pra bater. Descobri que ser doce não significa ser grudenta. Ser gentil não significa ser um capacho. Ser sincera não significa ser cara-de-pau. A coisa mais importante que aprendi contigo foi o significado do sentimento mais puro e nobre que uma pessoa pode possuir por outra: o amor.
Eu preciso muito te agradecer. Mas não tenho como. Mesmo assim, obrigada. Jamais vou te esquecer, parte de mim vai te amar pra sempre. Sei que o nosso pra sempre nunca acaba. Lembra? Eu lembro de tudo. Desde o momento em que eu acordo até a hora em que vou dormir. Sinto saudades. Saudades do que fomos um dia. Fomos muito. Fomos muitos. Parte de mim, aquela que vai te amar pra sempre, é meu todo hoje. Não me imagino vivendo sem a gente.
O Camelo que Defecou no Rio
Um camelo atravessava um rio de rápida correnteza. Defecou, e viu então seu excremento passar por ele, levado pelas águas ligeiras. E disse: "o que vejo? O que estava atrás de mim ainda agora, eu vejo passando a minha frente!"
Moral da história:
Isto se aplica a uma cidade ou país em que os últimos e os imbecis é que dominam em vez dos primeiros e dos sensatos.
Quem tem dois corações
Me faça presente de um
Que eu já fui dono de dois
E já não tenho nenhum
Dá-me beijos, dá-me tantos
Que enleado em teus encantos
Preso nos abraços teus
Eu não sinta a própria vida
Nem minh’alma ave perdida
No azul amor dos teus céus
Botão de rosa menina
Carinhosa, pequenina
Corpinho de tentação
Vem morar na minha vida
Dá em ti terna guarida
Ao meu pobre coração
Quando passo um dia inteiro
Sem ver o meu amorzinho
Cobre-me um frio de janeiro
No junho do meu carinho.
Um outro sinal distintivo dos teólogos é a sua incapacidade filológica. Entendo aqui por filologia (...) a arte de bem ler – de saber distinguir os factos, sem estar a falseá-los por interpretações, sem perder, no desejo de compreender, a precaução, a paciência e a finesse.
(O Anticristo)
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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