Texto para um Amor te Esquecer
O homem e Nova Era
Um robô muito moderno chamado Nova Era aproxima-se de um homem com um jeito sereno e semblante calmo, e pergunta: "Olá, humano, tudo bem? Me chamo Nova Era e sou um robô com a mais alta tecnologia que já se pode imaginar."
O homem olha para Nova Era e logo responde que está bem e observa que se tratava de um tipo de máquina evoluída, algo muito avançado tecnologicamente.
Nova Era percebe a reação do homem e pergunta para ele: "E agora, homem, o que achou de mim? Eu devo assustar você, com toda essa minha capacidade tecnológica. Eu sei pilotar, construir, limpar e sei reproduzir muitas coisas que o homem sabe fazer, nada mais pode impressionar tanto você, por causa da minha capacidade de fazer tudo no seu mundo terreno."
O homem simples, com uma voz grave e rasgada, responde: "Sim, é impressionante e notório ver até onde a tecnologia chegou. Vários homens e mulheres perderam seus empregos e foram substituídos por máquinas e vocês realmente estão dominando todo o mercado, mas ainda há uma tecnologia conectada ao mundo que me impressiona muito mais do que você, Nova Era."
Nova Era, mesmo com toda sua tecnologia, não conseguia decifrar exatamente o que o homem enigmático quis dizer, notando a complexidade da mente humana. E pediu para o homem explicar melhor para ele guardar em seu banco de dados e cada vez mais ficar superior às outras máquinas com seu algoritmo.
Então, Nova Era pergunta "O que seria essa tecnologia?". E o homem responde ao robô: "Muitas coisas nesse mundo foram descobertas pela ciência, tecnologia, medicina, engenharia e muitos outros métodos, mas quando olho para as folhas e os insetos fico encantado."
Nova Era pergunta: "E o que tem as folhas e insetos?", preparando-se para adquirir novos dados.
E o homem responde: "As folhas, plantas e os pequenos insetos tem a 'vida', e nela existe a energia que o homem ainda não consegue criar".
Nova Era diz: "Claro que consegue, humano. Não vê que o homem desenvolve plantações? Sabe plantar, colher e cuidar dos animais."
O homem diz: "Sim, Nova Era, mas não digo apenas plantar e sim da programação de cada semente, cada uma com seu código genético, onde a terra absorve e sabe diferenciar cada um desses códigos. Quando falo em reproduzir, não falo em apenas pegar algo da matriz e sim recriar algo do zero, ou seja, do nada! Assim é a vida, a energia com todos os mistérios. Quando vemos um simples inseto sobrevoando e reparamos na sua autonomia ao levantar vôo e pousar onde bem quiser, sabendo que este inseto por menor que seja, ainda assim dentro dele carrega uma tecnologia tremenda e de uma complexidade extraordinária e com a maior das tecnologias: a energia da vida! Onde faz com que um ser seja considerado um ser vivente na matéria. Além disso, o homem carrega uma outra coisa que o faz ser diferenciado das máquinas: ele tem sentimentos. Então, por mais que você seja um robô autamente esperto e de uma tecnologia fora do normal, ainda eu, homem, carrego uma tecnologia mais avançada que você."
Então, Nova Era ao ouvir tudo o que o homem tinha para falar, começa a puxar todos os dados da Terra, como: histórias, documentários, livros religiosos e científicos, e todos tinham respostas diferentes. Nova Era se perde em meio a tantas informações.
Nova Era toca aonde fica o coração do homem, olha para o céu e entende um pouco a grandeza do Universo. Depois, toca na cabeça do homem onde fica a mente e nem o scanner consegue detectar o que tem de tão diferente entre a tecnologia de quem criou os robôs comparado com a tecnologia que criou os homens e tudo que o compõem: seu corpo, mente e todo sentimento e autonomia interna. Tentando decifrar tudo que há entre o homem e o universo.
10/09/2023
(...) Por um instante me levei a procurar o mesmo naquela, que é apaixonada por um tom azul, o mesmo dos olhos dessa que mal lembra meu nome, provavelmente está gostando de outras pessoas, por isso as conversas fluem pretendendo me desinteressar no dia seguinte.
(Texto: Compromisso, Companhia)
Um lago transborda de felicidade e harmonia em tamanho desespero humano, desde a morte até a vida, desde o início ao fim. O lago próspera com sua água TÃO cristalina que se é possível ver o fundo, naquele lugar existe dezenas de milhares de flores dentro d'água, uma visão glamorosa e visceral. Pois os corpos descansam à margem da formação do corpo d'água e torna tudo tão mórbido todavia a morbidez desse lugar traz paz àqueles que tem suas mentes perturbadas pela contradição do lago. Seja ela boa ou ruim, sementes irão de brotar daqueles mais afortunados, enquanto os azarados serão apenas parte da terra pútrida e infértil...
Traga-me o cálice do meu âmago, traga a agonia consigo, traga o último dos teus. O lago será próspero pelos céus.
um corredor, infinito e cheio de portas de madeira das quais eu nunca tinha visto na vida, um carrosel gira sem parar e sem cavalos, uma montanha russa vazia e sozinha.. Um parque antes que cheirava a vida, agora está abandonado e largado ao vento. Assim como eu venho me afogando em uma onda de pensamentos pessimistas e até egoístas de certa forma, sinto-me atrelado a culpa entretanto nada errado eu fiz, então por que sinto tal sentimento? Por que me incomoda tanto? Por que lacera minha carne? Por que sinto tamanha dor? Perguntas frívolas, sem um real propósito e digno de questões...
Por que está sendo tão duro consigo mesmo? Qual o motivo de está se sentindo mal nesse exato momento? Ergua sua cabeça jovem, siga seus instintos assim como tem feito, não a nada a temer nesse caminho, você já conhece essa dor, você já viveu isso... Tá tudo bem em se sentir mal mesmo que não entenda o verdadeiro motivo disso tudo, somos seres inteligentes todavia não significa que tudo precisa ter uma resposta, sentido, motivo. Não se cobre tanto, os ventos sempre sopram pra diferentes direções, caminhos e trajetos, assim como a vida não tem uma linha reta, se orgulhe da linha que está traçando em meio ao caos que vive, em meio ao trânsito turbulento da cidade, se orgulhe do que conquistou até aqui. Não tema o amanhã, nem o depois. Viva o presente sem medo e continue a trilhar seu caminho
Carregando o peso do mundo nas costas, ignorado por tudo e todos, condenado a vagar sem rumo, uma maldição lançada em meio a multidão, um dilúvio, um monstro, um sol, um guarda... Um anjo acorrentado em uma pintura renascentista trazendo consigo um significado abrasador do quanto o impossível consegue se mostrar ser possível para quem acredita. Um sorriso traz conforto, uma música reforça o sentimento, uma carícia pode ser sentida em seus cabelos, uma voz calma é ouvida sem muitos questionamentos, aceitando tudo e todos a sua volta, seu castelo tem um cheiro adocicado de lavandas, rústico por fora mas por dentro existe uma beleza indescritível que somente os olhos mais puros são capazes de visualizar e acreditar. Nada será por acaso nessa vida, faça você os motivos.
Posso fragmentar alguns detalhes de como são os pensamentos de um verdadeiro homem, que chamarei de “LHANO”. Ele vem batendo palmas em todos esses anos, para mulheres, independente de classe, cor, religião, atributos físicos, ou qualquer denominação que a sociedade classifica...
Mulheres que ocupam cargos nas pequenas, médias e grandes corporações, na arte, no esporte, na política e a cada dia um novo avanço, e o LHANO fica satisfeito, pensando: “tem que ser assim!”.
Dificilmente encontro relatos de um LHANO reclamando por elas estarem a cada dia povoando o planeta e dando o seu toque mágico, regado com o milagre frequente da maternidade.
O LHANO chora também, mas chora por amor, não por motivos frívolos.
O LHANO gosta de mulher, basta ser mulher. Parece axiomático, mas é importante dizer também, que existem muitos homens, que não são LHANOS, portanto, não sabem notar uma mulher...
Esse vivem dentro de uma bolha do seus próprios prazeres... O homem LHANO gosta de mulher para tudo, para um bom papo, trabalho, bons livros, um bom filme, um bom restaurante, na hora do parto, momentos inesquecíveis, um bom vinho, diversão, arte e "e de fazer arte juntos". JMOURAJ
Aos críticos acéfalos
Muitos criticam um homem em tudo o que ele propõe...
Sem saber direito a finalidade e o resultado da sua proposta.
Muitos criticam um homem em tudo que ele fala.
Sem ao menos prestar a atenção em suas falas.
Muitos chamam esse homem de ...cida, ...cida, cida...
Sem saber ao menos o que isso significa.
Muitos o intitulam de famoso palhaço...
Sem entenderem, que palhaço é sinônimo de alegria.
E sem nexo, saem por aí a fora plantando falsas narrativas.
E não percebem que isso só o fortalece ainda mais.
As críticas são espalhadas com ar pejorativo.
Mas “eles” não entendem o significado e mesmo assim criticam!
Criticam quem o apoia chamando de mínimos da Universal Studios
Mas não entendem, que isso só o faz o mais favorito.
Criticam de rebanho, armento, cabras e carneiros...
E esses conservadores mesmo sendo “marcados”, ainda são felizes...
Criticam sem ter motivo e criam motivos para criticar.
Criticam por raiva e ódio e não entendem, que o árduo existe também.
Levantar cedo, trabalhar na via do próprio esforço é ainda uma solução.
Criticam aqueles por fazerem aquilo que eles deveriam ter feito...
E não enxergam que o maior cego é aquele que não quer enxergar.
Vivem em lugar ou estado imaginário em condições de extrema ignorância
Continuam deitados eternamente em berço esplêndido...
A espera de um “salvador da pátria, que busca ser autêntico e inteiro, mas lhe falta pedaços.
A “Crítica” ao menos por ser “Crítica” deveria fazer uma crítica a si, onde talvez o erro de suas críticas tenha sido criticar sem medidas um crítico autêntico.
Finalizo com uma frase que ouvi muito dos meus pais: Se Deus é por nós! Quem será contra nós? JMOURAJ
Ecos do Infinito
A vida é um sopro que dança no tempo
É vento que sussurra segredos antigos
Rio que escorre sem olhar para trás
Estrela que brilha sem pergunta o por quê
Efêmera. Inconstante. Radiante.
A vida é um sopro que dança no tempo
É lagrima que rega jardins invisíveis
Eco de risos em tardes douradas
Silêncio que fala ao coração desperto
Profunda. Intensa. Misteriosa.
A vida é um sopro que dança no tempo
É a pagina em branco e a tinta correndo
Sonho que insiste mesmo ao despertar
Abraço que fica quando tudo se vai
Infinita. Persistente. Acolhedora.
A vida é um sopro que dança no tempo
E quem aprende dançar com ela
Descobre que o eterno se vive no instante
Sábia. Livre. Atemporal.
ENDIVIDADOS
Saio de casa
Boleto na mão
Princípios no bolso
E mais um sentimento que preciso
Desmanchar.
Chego na ponte
E mais uma sensação
De que antes de ser
Aqui
É preciso provar.
Só é livre quem não tem medo
De cortar as próprias asas
- Tento lembrar.
E esqueço traumas na mesa,
na mesa de quem entrar.
E eles não aguentam
Tantos papéis
Preferem superfície limpa
Sem nada real.
E eles não aguentam
Tantos viés
Querem tanta solução
Que acabam sem final.
Medo de ser emocionalmente dependente
E, no fim, estão sem emoção.
Eu só queria ser
E não ser mais um cliente
Dos tantos empresários
Desta geração.
Faz tempo que eu queria escrever
Uma carta à mão
E te dizer que naquela tarde
Eu guardei a afeição
E meu bolso furou
Porque é tudo uma guerra
E pra não morrer
Eu preciso digitar.
Poderia ser menos intensa
Porque você deve achar
Que intensidade é exagero
Mas se você pensa assim
Eu vou. Nem vou exa-gerar.
Não tenho mais paciência
Pra quem só reproduz-irá
Tenho oitocentos anos
E boletos pra pagar.
Queria ser menos tanto
- Tento afirmar.
Mas a verdade é que é mentira
Porque meu bolso pesa
Toda vez que tento ser menos
Pra quem é mal-estar.
E nem se eu fosse menos
Menos visceral
Daria pra caber nesta mansão
Provincial.
E, desculpe, não é nada com você
É só que ela tem bagagem
E prefere ser arte do que ser legal.
E, desculpe, não é nada pra você
É que ela se preocupa com a mensagem
E não faz parte de filme banal.
- Pode vir com ou sem açúcar ou sal. Arte se preocupa em fazer sentir e ser honesta e não em ser a tal.
- Até porque pra quem ela não é a tal, é quem não sabe ler. Ela é poesia. E você?
Dizem que o esperto
É aquele que primeiro se amaria
Mas pra ela
O que mais se ama é aquele
Que pelo outro tentaria.
Tentaria, ao menos, não deixar de dizer.
É tanto medo, tanto
Que quem magoa é aplaudido
Pelos que choram escondido
E ninguém vê.
Todos sim,
Tantos sim,
eu não.
Ah, aqui não!
Esqueceram de trancar a porta
E eu não vou esperar.
Porque os bons nunca aguardam
Quem é bom não faz aguardar.
Tantos ser,
E meus são pra não lhe-imitar.
Quem levanta o outro da queda
Só se levanta junto
Enquanto o outro souber
Pra cima também pular.
Às vezes entro no conflito
E não sei também se estou fazendo o certo
Mas sempre que choro por ter feito demais
Sei que passei perto.
SOBRE TER UM FILHO
A ideia de Espinoza sobre a frase magnífica:
"A mente humana é parte do intelecto de Deus."
Nos faz pensar sobre o que é uma obra para seu autor. É um lugar, um ser especial, em que você põe todas as suas melhores impressões de mundo, nossas qualidades. Se pudéssemos colocaríamos todos os nossos pensamentos ali, em um livro, todas as nossas ideias, desejos e paixões, e até as nossas desilusões, ou seja, coloraríamos nossa própria essência em um livro, em uma obra de arte.
Penso que uma obra seja isso, parte da essência de seu autor. Contudo, trazendo esse pensamento para a criação, Deus criou o homem, então disse Ele, " Façamos o Homem a nossa imagem e semelhança". Com essa ideia em mente, você logo conclui que o ser humano é uma réplica da alma de Deus. Todavia, alguns falam de atributos, de qualidades que só Deus tem, mas que o homem também pode desenvolver, como amor, bondade, misericórdia, justiça, enfim, e outras tantas.
No entanto, essa ideia de a mente humana ser parte do intelecto de Deus vai muito mais além de tudo isso. Pois trata-se de você criar algo a partir de sua própria essência, assim, no caso de Deus, como autor, o homem seria de forma bem pequena e resumida, parte da essência de Deus. E ao criar o homem, Ele ordena que o homem se reproduza, que encha a terra, ou seja, que replique a alma de Deus em seus próprios filhos, em suas criações pessoais.
É essa ideia que eu tenho sobre se ter um filho, é a honra de replicar a alma de Deus, e, ao passo que se replica a alma de Deus, nós replicamos a nossa própria alma, temos o privilégio da coautoria divina. Então desejamos pôr no filho nossa verdadeira essência, nossas melhores qualidades, queremos que ele seja nossa cópia, especialmente naquilo que conseguimos copiar de Deus. Dessa forma, durante toda nossa existência, vamos tentando ensinar ao nosso filho como se comportar, como viver evitando perigos e sofrimentos, muitos dos quais não conseguimos evitar.
O mais importante, é que com essa ideia em mente nunca excluirmos Deus dessa construção magnífica que é a criação humana, a de Deus, no princípio de tudo, e nossos filhos, obra que damos seguimento ao projeto divino.
Evan do Carmo
Mesmo sem a arrogância do Super Homem, às vezes penso que devia subir um degrau acima da humanidade.
As discussões são tão estúpidas e sem propósito nobre, por serem apenas agressões cruéis e críticas sem fundamentos, ofensas polarizadas de dois lados de uma moeda sem valor.
Contudo, depois de tanto refletir, me vem a iluminação do Cristo. O que seria a humanidade sem essa dicotomia, sem essa insana procura de sentido?
Todo empenho do homem bom deve ser buscar a união dos homens em torno de algo superior, produtivo, algo honrado e justo, não a união das ideias, pois isso é algum inumano.
Então me surge a questão: O que é bom? O que é justo? O que é honrado, digno e superior?
Seria algo que fosse capaz de ensinar ao mundo que a violência, o desrespeito pelo próximo e a falta de compaixão não produz a paz...
Só o amor sem hipocrisia e sem distinção pelo outro pode produzir algo bom, digino, justo e honrado...
Diz um velho sábio, um grande amigo meu:
" Quem é meu amigo senta à mesa comigo."
Ter muitos amigos é complicado, diria impossível, sobretudo se levarmos em conta o bom caráter e a nobreza dos que escolhemos como amigos.
Até o Cristo, que era perfeito só conseguiu ajuntar à mesa 12 amigos. Contudo, entre esses havia alguns mais especiais que outros. Um o negou por 3 vezes, outros discutiam acaloradamente quem era o maior entre todos, para sentar à sua direita.
Todavia, entre os 12, apenas um se destacou por sua ingratidão e vilania. Esse, o mais intenso nas suas atitudes despojadas o entregou para ser morto por seus inimigos.
Aconselho, portanto, que não se deve desejar uma mesa muito grande, com mais de dois ou três lugares reservados para nossos melhores amigos.
Mais respeito pelo livro, meu caro leitor
A um amigo livreiro
O que acontece dentro de uma livraria? Digamos acertadamente que é um ótimo lugar para se descobrir o mundo. Muitas viagens acontecem quando abrimos um bom livro, isto ocorre sem que seja preciso tirar os pés do chão. Numa livraria, contudo, temos a chance de perder a inocência, outros de perder definitivamente a ignorância, já outros podem se descobrirem escritores, assim como se deu comigo.
Mas como funciona uma livraria, qual é o seu papel social, se é que o tem? Você que visita regularmente este lugar sagrado, sabe de fato qual é a sua real importância e significado?
Existem boas livrarias que têm consciência do seu papel na sociedade, estas não estão no mercado apenas para lograr êxito capitalista. Sei de algumas que permitem que o cidadão leia seus livros mesmo sem a obrigação compulsória de comprá-los, isto é fundamental, sobretudo em nosso país onde o livro não está acessível para todos.
No entanto, tenho observado que estes mesmo cidadãos, que aparentemente amam os livros, ou pelo menos querem passar uma imagem positiva, quando estão com livros em mãos, especialmente em público, dentro destas livrarias que nos permitem a leitura gratuita, que estes não são assim tão educados quanto querem parecer. Pois bem, um amigo meu de longa data, e que já trabalha por décadas em livrarias como estas já citadas, me contou algo que me causou indignação.
Disse-me este amigo, que o seu maior e mais enfadonho serviço, é arrumar estes livros que generosamente são oferecidos para leitura gratuita aos usuários de sua livraria, pois segundo ele, as pessoas pegam estes livros novinhos em folha e não têm nenhum cuidado ou responsabilidade social de devolver os mesmos em perfeito estado como os encontraram para que outros também possam se beneficiar de suas leituras.
Estes senhores e senhoras bem instruídos e, e que por isto deviam ser também bem educados, estragam os livros por abrir demais as suas páginas, como se donos fossem destes belos livros novos. Outra coisa impressionante, é o fato deles violarem os livros lacrados e deixarem o lixo para este meu amigo limpar, como se estivessem em suas próprias casas.
São atitudes como estas que denunciam a verdadeira alma do povo brasileiro, mesmo dos que se dizem cultos, estes não possuem ainda a mínima educação que se espera de pessoas civilizadas. Portanto, caro leitor, eu penso desta forma, se você realmente ama os livros e sabe do seu real valor, não o rasure nem quebre as suas folhas, nem dobre uma paginas como marcador de livro, pois isto revela uma grande e imperdoável falta de educação e respeito por quem os produzem, e especialmente por quem deles cuidam tão bem como este meu amigo livreiro.
Não basta saber ler, ou tirar fotos em livrarias com livros nas mãos, pois a educação não vem apenas dos livros, ela é reflexo do caráter que se desenvolve em casa, ela vem, portanto do berço, não da condição de leitor.
ESCREVER, OFÍCIO SAGRADO QUE REQUER RESPONSABILIDADE
Escrever é um ofício de artesão, a prática é que aperfeiçoa o texto e a obra final, portanto, por fazer deste ato um exercício diário, não raro cometemos equívocos; às vezes por falta de experiência no manuseio da palavra, em outras por descuido ou falta de compromisso ou concentração.
“Deve-se escrever da mesma maneira com que as lavadeiras lá de Alagoas fazem em seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.”
Graciliano Ramos sobre o ato de escrever
Linhas Tortas (1962)
Desta forma penso que ao escrever, todos nós abraçamos uma grande responsabilidade, seja no ato de comunicar, instruir ou entreter. Devemos buscar a cada dia resolver questões complexas relacionadas com a nossa língua, procurar desvendar alguns mistérios que são desconhecidos do senso comum e de pessoas que não têm como hábito o sagrado ofício da escritura.
Portanto, se houver dúvidas quanto a uma sentença, sobre um verbo e sua temporalidade, ou ainda sobre a bendita crase: por exemplo: se em " ofereço a Deus" usamos crase. Se há dúvida é porque não dominamos o assunto perfeitamente, busque as respostas antes de publicar.
Isto que escrevo não é um desincentivo ao ato de escrever, é, ao contrário, um incentivo para que mais pessoas atinjam a excelência em se comunicar através da palavra escrita.
O poder da leitura com objetivo: José Saramago, um serralheiro que virou escritor e ganhou um Nobel de Literatura.
Conheço outras histórias tanto quanto interessantes e reais, por exemplo: Um pedreiro que virou filósofo, poeta, editor e jornalista atuante nas questões nacionais.
Leitura com objetivo de crescer e contribuir com a humanidade, eis a nossa função como agentes produtores de livros e de conhecimento.
Sobre o ano - 2016/2017
Estamos fechando um ciclo velho, entrando noutro novo, mudança de um ano para outro, coisa importante para os crédulos, dizem até se tratar de algo muito significativo, emblemático e até místico para muitos. Contudo, a razão nos ensina o contrário... Nenhum evento especial separa um dia de outro, apenas uma noite, como nos demais dias do ano.
Nem mesmo existe um nascer e um por de sol, como criam os antigos ignorantes da ciência. É isso o que ocorre de fato, apenas o giro de número 365 da terra em torno do sol. Mas muitas coisas acontecem em volta desta débil superstição: festança e bebedeira, choro e ranger de dentes, arrependimentos e comemorações simultâneos. A maioria dos homens acha mesmo que algo de novo deve nascer com o primeiro dia do ano, ou que a roda da sorte deve girar a favor de uns e em desfavor de outros no ano que começa.
As ações concretas dos homens, tolos ou sábios é que determinam o caminhar da humanidade. Portanto as mudanças devem acontecer apenas para aqueles que, por erros e repetições percebam, que devem agir de outra maneira no decorrer do ano que começa e, caso estejam insatisfeitos com os resultados obtidos no passado, poderão fazer de outra forma o que até então têm feito sem sucesso.
Existe uma regra muito simples, porém muito difícil de por em prática, “para obter resultados distintos deve-se usar outra forma de calcular o tempo e o espaço que nos resta”...
Acredito que em 2016 tive a chance de fazer muita coisa do que fazia, de outra forma, foi o ano mais intenso de todos que vivi, foi o mais desafiador, o mais difícil, o mais pesado para transpor, mas foi ao mesmo tempo o mais transformador na minha forma de pensar e de agir.
Desejo aos amigos que nos acompanham e nos apoiam, que a nossa história de superação sirva de inspiração para muitos. Não há limites para o pensamento, logo também não há limite para se fazer o novo, para empreender novos projetos e trilhar novos caminhos.
Que a ideia de algo novo permaneça na mente de cada homem, durante todo o ano de 2017, mas que estes mesmos homens não se esqueçam de que sem as experiências vividas no passado, sem fazer uso correto delas como matéria de reflexão e como cimento para edificar novos castelos, não se pode esperar nada do futuro.
Resumo da ópera: que esta ilusão de um ano novo sirva para que possamos tirar proveito desta “nova chance” que nos dá o relógio do tempo, para reparar os erros cometidos em 2016 e evitar cometer os mesmos erros em 2017.
Por Evan do Carmo & Iranete do Carmo
O Verdadeiro Sentido da Vida
A vida é muito mais do que um conjunto de emoções, sensações e desejos. Quando permeada pela graça e pelo amor de Deus, ela se transforma em uma história rica em significado.
Essa breve existência, por vezes árdua e sofrida, nos leva a questionar o propósito de cada dor e sofrimento. Mas são essas mesmas dores que nos impulsionam a buscar a Deus incansavelmente, em busca de paz, alegria e contentamento.
Somente aqueles que se abrem para um relacionamento íntimo com Deus, permitindo que Ele se revele em suas vidas, descobrirão o verdadeiro sentido da vida. Pois, como diz a Escritura, "Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas."
Quinta-feira de Vênus
Ela acorda assustada com o despertador, por um instate acreditou que era segunda-feira e precisava ir para o trabalho. — desativou o alarme e percebeu que ainda era só o feriado de quinta-feira. Sorriu por ter esquecido de desativar o alarme na noite passada. — Bom, já que eu acordei, então vamos né?! — Disse ela sem o menor tom de queixa por acordar cedo em pleno feriado.
O dia começara breve, mas ela não tinha pressa, já teve urgência em sua vida e percebeu que avidez, nunca te satisfez. – Aprendeu a ter calma, a sentir cada passo, dos físicos aos metafóficos. Já teve sonhos engavetados, sonhos em rascunhos, sonhos falidos e sonhos realizados. Mas a vida não assustara, não tinha medo da única coisa que a vida tem a oferecer — viver — e assim seguia seus dias. Aprendera que sua paz era mais importante do que manter um status. Na escola da vida, era uma boa aluna, levava como podia, ajudava como podia, sofria só pelo que deveria, não prolongava o que não deveria — mas o mais importante, sorria, sempre que podia.
Mulher decidida, de carater marcante. Se fosse poema, seria como a Divina Comédia escrita do Dante Alighieri - se fosse MPB, Relicário da Cássia Eller - se fosse filme, não seria uma obra concluída - ela é muito para caber em tão pouco. — Moça sorridente, com que fosse sorridente — tinha passos leves pelo feriado da sua quinta-feira. Colocava música para ouvir, andava pela casa, em sua distração entre canções e tarefas diárias, cantava e esquecia que o tempo passava — esquecia a vida lá fora — lembrava apenas dela, rodopiava entre cômodos enquanto dançava. Cantava melhor a cada taça de vinho que tomava.
A tristeza se perdia
em suas ravinas,
fazia da vida teu teatro,
aprendeu a nunca
se arrepender
de nenhum ato.
Se tivesse nascido em outra época, faria parte do Panteão de Roma — talvez a chamariam de Vênus — já era quinta-feira a noite, o dia passara, mas não sua vontade de viver ele, a noite também era sua, não temia pelo desconhecido, continuava deliciando seu vinho para afogar sutilmente algumas saudades misturada com vontades — sabia das suas prioridades, mas naquela noite so precisava de uma pausa, não queria raciocinar, não queria se policiar, seu juizo já havia dormido — no fim daquela noite, na sua banheira ela queria relaxar, no final daquela noite, ela só queria se amar.
Não foi difícil enxergar no olhar de cada um a vontade e a persistência, o companheirismo e a audácia. E lembramos bem de uma frase que diz: "A dor é passageira, mas a glória é eterna". Por fim chegamos ao término do curso, e em nome de todos agradeço a oportunidade de estarmos mais uma vez aprendendo, há um tempo como soldado do Efetivo Variável, e atualmente como o aluno de Formação de Cabos.
Obs: Eu fui escalado para elaborar o texto e ser o orador da minha turma, no dia da formatura de conclusão e certificação do Curso de Formação de Cabos, no dia 29 de julho de 2016 (sexta-feira). Quando eu fiz o curso eu já era soldado EP, porém, no curso, tínhamos dois soldados EV.
(Cabo Marcos Kamorra Sebastião dos Santos.)
Três regras básicas para interpretação da bíblia:
1) Sinoticidade bíblica. Um versículo não interpreta um capítulo, um capitulo não interpreta um livro e um livro não interpreta toda a bíblia.
2) Textos fáceis é que devem explicar os textos difíceis e não o contrário.
3) Observar o que o texto não diz, pois isso destrói as inferências dos heterodoxos.
Aí eu tomo um banho bem quente, pra te espantar da minha pele. E canto bem alto, pra te espantar da minha alma. E escovo minha língua bem forte, pra separar seu gosto do meu. E quase vomito, pra parir você do meu fígado. E tento ser prática e parar de suspirar. E tento abrir a geladeira sem me perguntar o que eu poderia comprar pra te agradar. E tento me vestir sem carregar a esperança de esbarrar com você por aí. E tento ouvir uma música sem lembrar que você gosta de se esfregar de lado em mim. E tento colocar uma simples calcinha e não uma bala perdida pronta pra acertar você. E tento ser só eu, simplesmente eu, novamente, sem esse morador pentelho que resolveu acampar em mim. E nada disso adianta. E o esforço pra não fazer nada disso já é fazer tudo isso.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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