Texto para minha Sogra
Deus , graças te dou por mais um dia que amanhece. Cuida Senhor de cada detalhe , tudo na minha vida , na vida da minha família e amigos coloco em tuas mãos. Que estejamos sempre dispostos a te adorar , pois tu és digno de todo louvor e glória.
Quero sempre acordar com louvor no coração a Ti.
Perdoa-nos os pecados e ajuda-nos a ser pessoas melhores.
Em nome de Jesus. Amém.
#FlaviaLeticia
Gelo
Na cor da minha morada
a tinta da minha faixada
é feito o gelo que eu te dei
quando passou acompanhada
jogando beijos de mão dadas
mereceu o gelo que eu te dei
vá se refrescar
em outro lugar
bem longe daqui
não tem por que ficar
não vou me entregar, não,não
congelei o nosso amor
em outras palavras
o gelo que eu te dei
derrete em brasas
entretanto do meu jeito
friamente a seu respeito
não adianta nem tentar
o seu fogo apagará
não, derreto, não me perco
desse jeito eu me encontro em paz
vá se refrescar
em outro lugar
bem longe daqui
não tem por que ficar
não vou me entregar, não,não
Esfriou o que restou de nós
DEIXE ESTAR
Planos, objetivos, sonhos, essas são palavras que não estão muito na minha mente,
hoje oque faço é só seguir em frente.
Procuro viver o agora sem pensar muito no que pode acontecer,
até porque um certo dia todos nós vamos morrer.
Com você não é muito diferente,
alias com você é que eu faço isso recentemente.
É tão bom estar com você outra vez, conversando, sorrindo, abraçando....Mas é horrível pensar nós dois nos separando.
Hoje tenho picos de alegria no meu dia,
Que chegaram junto com você.
Não sei se acontece com você, mas quando estamos juntos,
meus problemas parecem sumir no além, espero que seja assim com você também.
É complicado falar, mas a pessoa que hoje está me fazendo melhor é você,
e na sua companhia quero estar.
Então vamos deixar rolar, o tempo passar e o destino decidir se devemos nos amar ou nos separar,
e enquanto essa hora não chega, vamos sorrir, nos encontrar, se abraçar, porque querendo ou não,
essa é a forma que temos hoje de nos amar.
Felicidade falsa
Logo que você voltou, tudo na minha vida mudou.
As árvores eram mais verdes, o céu mais azul e o sol mais amarelo,
e todos os meus dias se tornaram mais belos.
Quando você se foi novamente tudo parece ter perdido a beleza e a cor,
como no outono sempre acontece com a flor.
Fiquei perdido, confuso e atordoado, mas além de tudo isso oque mais fiquei foi magoado.
Magoado por tudo oque me disse e tudo o que mostrou, sendo que no fim a minha felicidade você levou.
Bom semana Grupo
CANTA PRA MIM...
Minha única esperança depende de você
Há um cheiro de ti dentro de minha alma
É o que eu tentei escrever de novo, mas....
Estou acordada no frio infinito
Mas se você chamar por mim eu vou te escutar
Então eu abaixo minha cabeça
E junto minhas mãos e rezo
Para ser e existir novamente, eu rezo
Para dar e receber outra vez, eu rezo
Sua atitude é minha única esperança
Cante para mim sem orgulho e temor
Aquela a canção das estrelas pra eu despertar
Cante em bom tom às Miríadas de sardas
Da sua galáxia dançando e rindo e rindo de novo
Você nao pode permitir que nossos sonhos
Se dissipem sem mesmo darmos vida a eles
Cante para mim os planos que você tem para nós novamente
Eu te dou meu destino
Estou me dando por inteira
Eu quero sua sinfonia
Cantando tudo o que sou
No máximo dos meus pulmões
Sua atitude é minha única esperança
Que ainda resta algo meu em você
_______________Norma Baker
Paraíso subterrâneo
Venha,
Entre pelas fendas,
Em raios de luzes,
Iluminando a minha bela solidão.
Mas,
Deixe-me explorar este paraíso complexo,
Pouco desconhecido.
Brota das rochas,
Vai por águas subterrâneas,
Escoando rumo ás nascentes.
Ponha-me contra tudo que está de cabeça pra baixo,
Me sinto no secreto universo mágico,
No profundo do mundo subterrâneo,
Deste planeta terra,
Vou vivendo momentos.
Mperza
Bom dia
Quando descobri o terreno certo mediante minha fé e construí um alicerce sem nenhum desvio ou mal estruturado mantendo diariamente minha condição espiritual raramente entulhos de construções anteriores já demolidas no meu eu interior servem de tropeço na minha jornada e objetivos. Deus os tira do meu caminho antes mesmo de ter que passar por eles. Claro que sinto as tempestades diárias em minhas portas e janelas às vezes até sobre meu telhado, porém nada que possa derrubar a estrutura que construí.
O nome é vida
O sol que não me pertence
A lua que nunca foi minha
As estrelas que observo
E a terra na qual eu vivo.
O mundo onde há a minha água
O solo onde eu fertilizo
Os animais que eu cuido
E os caminhos que eu crio.
O fogo que me machuca
A escuridão que me sufoca
A depressão que me enfraquece
Sou frágil e sou suportável
Temo o meu oposto, a morte
Chamo-me vida, prazer em fazer você existir.
Encomenda a bordo
Estava eu e a minha irmã, num belo domingo, numa manhã ensolarada em casa, quando meu pai pediu para que fossemos levar uma encomenda para a tia Cida.
Tia Cida, era muito querida por todos da família, muito calma, serena, tranquila e muito legal, tanto que no momento que ele propôs a ida até a casa dela, lógico que aceitamos prontamente.Ela morava um pouco distante da cidade, tal fato que tivemos que ir de ônibus até lá.
Embarcamos no transporte coletivo, sentamos no último banco, e qual foi a surpresa, a cada lombada ouvia-se o cacarejar de galinhas, claro que todo mundo ficou curioso procurando onde estavam elas. Eu e a minha irmã encolhíamos no banco, tentávamos nos esconder a qualquer custo, fazíamos de conta que nada estava acontecendo.
Minha irmã, de repente deu um salto e ficou em pé, assustadíssima com medo de passar o lugar de descer, pois o sítio da tia Cida ficava numa rodovia, não tinha casas perto e naquela época éramos crianças e não saberíamos como fazer se descêssemos no lugar errado, ficaríamos sem rumo. Foi então que ela se encheu de coragem e logo perguntou:
-Por favor, motorista gostaria de saber se já está perto do motel, porque tem duas galinhas aqui que não veem a hora de descer. Claro, que ninguém sabia que nossa tia morava em frente ao motel e na sacola tinha a tal das galinhas!
Lembro-me como se fosse hoje, minha cor branca, instantaneamente foi ficando vermelha, todos os olhos se voltaram para nós duas. Que vergonha passamos, pois quem iria adivinhar que a tal das ‘’galinhas’’ estavam na sacola e essa encomenda era para ser entregue a nossa tia. O motorista respondeu que já estávamos perto do local. Descemos do ônibus, claro com as galinhas na sacola, chegamos à casa da tia Cida ainda com o rosto pegando fogo e entregamos a tal encomenda.
Elisangela de Ávila Queluz
Quero agradecer muito a você
Morena
Minha antiga companheira
Que de algum modo me fez amadurecer
Sim eu sei...
Tive que te perder
Para isso acontecer
Agora fico eu perdido nas noites sombrias
Mergulhado em dor
Afogado em melancolias
De noite e de dia
Você é o primeiro é último
Pensamento do dia
Sim
Pode ir,voar
Fico eu aqui
Tremendo nestas noites frias.
MINHA BONECA DE VERDADE
Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig
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citação
Nossa ligação sempre foi muito forte e intensa. Mesmo sem qualquer forma de contato palpável fazíamos contato mentalmente. Também não sei ao certo o que tivemos, não é necessário achar conceituacões exatas, nem tudo pode se mensurar por definições.
Não há mais hora para lamentos, nem dor, nem risos, cada um carrega o que merece, ninguém escapa, não há esconderijos...
Sou uma fagulha na vasta imensidão do deserto, nascida das cinzas na fogueira acessa do Oasis. Meu refúgio encontra-se nessa imensidão infinitamente do meu Eu.
Obrigada por ter vivido partes de mim em que pude, através de ti, mergulhar em experiências transcendentais.
Obrigada por causar todas as nuances vivazes e obscuras também.
Estou sempre pela vida! Estou viva! Estou aqui! Sou Cintia! ...
Deus Pai todo-poderoso! A madrugada está fria! Os dias tem estado muito frios!
Vem à minha mente todas aquelas pessoas que tanto sofrem os rigores do inverno. Sem um teto, sem cobertores, sem uma alimentação adequada. Temos uma “vida de luxo”, Senhor! E muitas vezes nem nos damos conta disso! Agradeço pelos favorecimentos a mim concedidos e peço perdão se tão pouco os valorizo. Neste momento venho pedir por esses desabrigados que dormem em calçadas, sofrem humilhação e até o desprezo de muitos. Envia teus anjos, Senhor! Anjos que os protejam, anjos que possa estar lhes oferecendo além do calor humano, também o calor de um agasalho, o refúgio de um abrigo. Proteja-os, Senhor! Faça-os perceber que não estão sozinhos. Restitui-lhes a esperança! Ofereça-lhes a oportunidade de novo recomeço.
Assim seja!
O Destino
Queria eu que há minha vida fosse viver eternamente ao seu lago
Ser o seu porto mais seguro antes de chegar em casa
Ser o seu aconchego em dias turbulentos, ser o seu mais secreto confidente.
Queria eu poder está em cada pensamento teu, em cada passo, dentro do seu olhar e estampa um sorriso teu.
Queria eu poder te admirar no seu adormecer e em toda manhã ao abrir os seus lindos olhos
Que os nossos destinos estejam tão entrelaçados como o meu sentimento por ti
Queria eu poder te encontrar nas entrelinhas da vida e te acariciar como nunca antes
Queria eu poder te amar e me apaixonar por você há cada segundo, só que eu te amo e me apaixono por você ainda mais.
Quero eu poder olhar o passado, construir no presente e ter filhos com você no futuro
O que queria eu poder, hoje quero é faço
Ser os seus sonhos e não mas os seus delírios. Amo você!
A voz do Amor
Nem sempre o sorriso
vem fácil, nem sempre
Ele desce do céu para
pousar na minha
boca.
As vezes são meus
pés que não querem
criar asas por medo
do passarinheiro
que esconde a
felicidade...
Então escuto a voz
do amor e de novo
arrisco a sonhar...
[ Mesmo que sangre o coração]
Uma lágrima se fez milagreTodos vêem a minha dor
Meu grito de socorro parece não ter fim
É impossível as lágrimas não cairem
Mas, Deus pode mudar e se tornar possível
Apenas as gargalhadas
Nos braços do Pai posso descansar
Mesmo que meu sorriso não se veja mais
Eu sei que Deus tem um Milagre para mim.
Doces sonhos
Onde eu ponho minha cabeça sobre o meu travesseiro
Deito, choro, grito!
Imito o choro dos pássaros que já não me acordam mais
O vento passa a ficar lento com um tempo
Já não consigo mais enxergar aqueles pequenos galhos secos
As freiras, coitadas, estão presas em um convento
Mal podem mostrar o seu talento
O vento sopra, toca os olhos da doce menina
Se tu és tão pequenina
se permita dançar
Amar, sorrir e sonhar.
Alma em devaneio
Como o tempo que cavalga
Ou como uma onda que cumpre o seu rito
Assim é a minha alma em devaneio
À procura do enigma do mundo
Vai regendo nela
A solidão dos desencontros
A variação do espaço
A mudança temporal
E nessa jornada ela vai se encontrando
Vai saboreando amores imperfeitos
Que mudam a cada estação
Vivificando uma vida de prazeres
Só que a busca dela
É por plenitude
Cansou-se de aconchegar-se em vazios
Agora arde-se
A esperança de um encontro
Que reconforte as suas desilusões
Que abarque as decepções
A minha alma procura por ti
Como um jovem sedento no deserto
O medo do desencontro perpétuo
Maestrifica o agir da alma
Que violentada pelo enigma da existência
Almeja o conforto de um porto seguro
Brotam-se as dúvidas da vida:
O que procura quando procura?
O quer encontrar?
Para onde irei se eu não te alcançar?
Ò, minha alma, por que se encontra, assim tão perdida?
Para onde vais?
O que deseja conquistar?
Que sede procura suprir?
Venha para meu corpo
Ò, alma arredia!
A tua busca só funciona
Em consonância com o meu ser
Volta alma arredia
Volta alma arredia
Pois a tua ilusão
Prende o meu corpo no vazio
De teus desejos
Volta alma arredia.
16/06/2016
Hino ao uni-verso
Tinha rasgado o véu da ignorância
E desnudado a minha alma
Tinha comungado com paixão e ternura
Os instantes de vida que se diluía
E o tempo grande mestre da existência
Regia os segundos como o vento
Que soprava a vela do descobrimento
E fazia movimentar o barco que buscava os sujeitos e os objetos
Caem as folhas e os frutos maduros
Envelhificamos o nosso corpo e a nossa mente
E rejuvenescemos a nossa alma
Que bailifica na eternidade imutável
O céu vai se abrindo como um salão
Que esperando os bailarinos do tempo
Ritmizam a nova vida do ser
Na dança se expande e se contraí no movimento eterno
E nesse movimento não precisamos de bussola
E nem de guias
Somos direcionados pelas estrelas que classificam
Os pontos cardiais no uni-verso
E nossa alma encontrará o seu refúgio
No santuário da galáxia harmoniosa
Onde estrelas, luas, sois e espaços se encontram
É nessa nova realidade que submerge
O amor como hino ao uni-verso
Onde a palavra é que habita em nós
Como o tempo que governa o corpo
Mas não é senhor da alma.
14/06/2016
O que é o tempo?
Quando olho para a minha vida, percebo que o tempo é o senhor das decisões. É nele, e por ele, que a vida segue as suas circunstâncias, é nele que a orquestra da existência se manifesta como uma onda em constante transformação das coisas que aparecem em nossa vida.
O que sou eu para o tempo ou o que eu penso sobre o tempo?
O que sou eu para o tempo? Talvez, o simples elemento da mudança, o objeto da circunstância e ao mesmo tempo ser que é moldado pela temporalidade. Mas o que penso sobre o tempo? O tempo é uma instância que transforma meu ser.
O que é a vida diante do tempo?
A vida deve ser um respiro. Um farfalhar de uma borboleta que ao bater de suas asas em qualquer canto do mundo poderá provocar uma alteração em outra parte do planeta, como refletia T.S. Eliot ou que afirmava Heráclito de Éfeso, que dizia que a mudança era o ápice da vida, é nela que mergulhamos para o destino final.
Então, tempo e finitude vão depender de como nós encaramos a nossa própria existência, e é nela que vamos tecendo novas colchas de retalhos que germinará os frutos de uma série de descobertas para o “eu em si” e o “eu para si”.
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