Texto para fim de Curso para Filhos

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Filhos da Morte

"Tristes pés negros,
descalços e sujos,
pisam solitários
caminhos sem fim.
Chão machucado
pela dor das feridas abertas
em tanta pedra pisada.
Não há chegada
sem destino.
Ninguém espera seu regresso.
Nem horizonte...
Crianças tristes,
negras e descalças
em caminhos mortos
da vida.
Olhos cegos,
à procura de um oceano perdido,
Mar que divide fome,
sede e sonhos...
Órfãs de piedade.
Sem bagagem.
Mãos vazias.
Agasalhados nos trapos
do abandono...
Esperanças guardadas
no bolso rasgado
vão caindo pelo chão...
Um rastro de tristeza
que fica.
Nada deixam para trás!
Tristes pés descalços
de crianças negras,
sujas, famintas,
chorosas e mortas,
Vagando nos caminhos da vida..."

Crônica: Quando eu não estiver mais aqui.

Hoje escrevo para meus quatros filhos: Priscila, Rafaela, Camila e Felipe. Embora a carta demore muito em chegar às suas mãos, ou talvez nem chegue, mas quero que saibas o quanto eu amo vocês, o quanto são importantes para mim.

Mas se por acaso amanhã eu não estiver mais aqui, peço que não chores, e nem fiquem com raiva de mim, eu tentei ser o melhor pai para vocês, desculpem-me pelos os achaques de seu velho pai, que anda e vive muito estressado com todo o contexto, mal humorado, impaciente, rabugento, sensível até demais, etc., e que não vem conseguindo sorrir e principalmente fazer sorrir a suas próprias famílias e filho.

Me perdoem quando por a caso estiver chorando e eu não puder estar presente para enxugar as suas lagrimas, eu serei aquela brisa gelada, o vento calmo e o raio de sol pela manhã. Só peço que sempre que tiverem um tempinho olhem para o céu e ore por mim. Sei que vai ser estranho acordarem no dia seguinte e não receber uma mensagem minha no celular ou alguma chamada perdida. Vocês irão acordar e ainda não terá caído a ficha que não estarei mais aqui. E, então, irá bater um desespero e vocês tentará ligar pra mim, mandar várias mensagens, deixar recados e nunca irão ser retornadas e quando vocês pensarem nisso, mais uma lágrima irá escorrer. Me perdoem, novamente, por não poder enxugá-las. Quando isso acontecer, apenas olhem para o céu e diga “eu te amo, você foi uma pessoa importante para mim e sempre esteve comigo”. Não precisa se desculparem e nem se arrependerem de nada. Não precisa chorarem sempre, mas chorem um pouco ao lembrarem de mim ou sorriam, só pra eu saber que vocês ainda se importam comigo.

Beijos minhas filhas e meu filho!

Carta aos filhos

É chegada a hora da verdade, verdade esta que pode doer, mas verdade necessária.

Todos somos imperfeitos, mas devemos procurar corrigir essas imperfeições para não prejudicar ninguém. Então que tal começarmos a julgar em nós o que julgamos nos outros?

Sempre achamos que nosso irmão é o queridinho da mamãe, mas será que não é ele que a faz sua mamãe querida?

Quase não fazemos nossas mães sorrir, e sempre a fazemos chorar, e sem contar que quase não percebemos, quando ela precisa que enxuguemos suas lágrimas.

Olhem, esta não é uma carta de condenação e sim uma carta de alerta, para que não venhamos a sofrer mais tarde por nossos atos impensados. Gente, mãe não recebe manual de instrução quando nascemos, ela quase sempre aprende com os próprios erros e sofre muito por isso.

Qual filho nunca deu motivo de preocupação a uma mãe? Todos. Mas poucos são os filhos que compreendem que muitas das preocupações poderiam e deveriam ser evitadas. Quanto sofre uma mãe ao ver o filho doente ou triste? E nós, o que fazemos em sinal de agradecimento?

NADA! Ou melhor, se não fizéssemos nada já estaríamos fazendo muito,

Só que!

Exigimos silêncio para dormirmos sem nos preocupar se ela dormiu ou se passou a noite acordada nos esperando chegar, rogando a Deus proteção por nós.

Exigimos comida quando temos fome, mas nos esquecemos de perguntar se ela já se alimentou. Exigimos que ela nos dê toda atenção, mas não prestamos atenção se ela esta bem ou mal. Exigimos que ela seja uma boa mãe, mas somos para ela péssimos filhos.

Queridos filhos! Vamos mudar isto? Vamos fazer silêncio para que ela durma, vamos fazer greve de fome para que ela coma, vamos cercá-la de carinho e atenção para que ela possa prestar atenção nas coisas boas que a vida tem, vamos ser tão bons ao ponto de fazê-la achar péssimo ser tão amada.

Queridos filhos. Muitas mães estão doentes, e os filhos têm o remédio! O remédio que elas precisam é amor, carinho e compreensão e se cada um der um pouquinho todas as mães serão um pouco mais felizes e com certeza Deus irá nos abençoar, e em resposta veremos sempre nossas mães a sorrir. Afinal não é ela que, ao sairmos, nos diz "Deus o abençoe, meu filho"? Vamos tentar?

Rosa de Hiroshima

Flor amarga, que rói por dentro,
Mata a mim e meus filhos.....

Meu irmão te criou,
te fez desde a semente,
te guardou, te incubou,
o mundo amladiçoou.

Tiveste pouco tempo de vida
A semente caiu na terra,,,
em segundos floresceu
e a rosa apareceu...

tão rápida como surgiste
também se consumiu
ninguém te segurou
mas a todos tocou...

O seu pólen espalhou-se
em tempo menor que piscar de olhos
cruzou distâncias incríveis
e tudo se mudou...

Ceifaste vidas como se nada fossem,
foste a pior rosa do mundo
Será para sempre lembrada,
estará na memória guardada..

Tanto quem sofreu
quanto quem assistiu
A todos magoou
pela dor que causaste!

Rosa louca e insensata!
Imbecil e maldita!
Amaldicoado seja
quem ainda te cultiva!

Quando os filhos crescem.
Há um momento na vida dos pais em que eles se sentem órfãos. Os filhos, dizem eles, crescem de um momento para outro. É paradoxal. Quando nascem pequenos e frágeis, os primeiros meses parecem intermináveis. Pai e mãe se revezam à cata de respostas aos seus estímulos nos rostinhos miúdos.
Desejam que eles sorriam, que agitem os bracinhos, que sentem, fiquem em pé, andem, tudo é uma ansiosa expectativa. Então, um dia, de repente, ei-los adolescentes. Não mais os passeios com os pais nos finais de semana, nem férias compartilhadas em família. Agora tudo é feito com os amigos.
Olham para o rosto do menino e surpreendem os primeiros fios de barba, como a mãe passarinho descobre a penugem nas asas dos filhotes. A menina se transforma em mulher. É o momento dos voos para além do ninho doméstico. É o momento em que os pais se perguntam: onde estão aqueles bebês com cheirinho de leite e fralda molhada? Onde estão os brinquedos do faz-de-conta, os chás de nada, os heróis invencíveis que tudo conseguiam em suas batalhas imaginárias contra o mal?
As viagens para a praia e o campo já não são tão sonoras. A cantoria infantil e os eternos pedidos de sorvetes, doces, pipoca foram substituídos pelo mutismo ou a conversa animada com os amigos com que compartilham sua alegria. Os pais se sentem órfãos de filhos. Seus pequenos cresceram sem que eles possam precisar quando. Ontem eram crianças trazendo a bola para ser consertada. Hoje são os que lhes ensinam como operar o computador e melhor explorar os programas que se encontram à disposição. A impressão é que dormiram crianças e despertaram adolescentes, como num passe de mágica. Ontem estavam no banco de trás do automóvel, hoje estão ao volante, dando aulas de correta condução no trânsito. É o momento da saudade dos dias que se foram, tão rápidos. É o momento em que sentimos que poderíamos ter deixado de lado afazeres sempre contínuos e brincado mais com eles, rolando na grama, jogando futebol.
Deveríamos tê-los ouvido mais, deliciando-nos com o relato de suas conquistas e aventuras, suas primeiras decepções, seus medos. Tê-los levado mais ao cinema, desfrutando das suas vibrações ante o heroísmo dos galãs da tela. Tempos que não retornam a não ser na figura dos netos que nos compete esperar.
Pais, estejamos mais com nossos filhos. A existência é breve e as oportunidades preciosas. Tudo o mais que tenhamos e que nos preencha o tempo não compensará as horas dedicadas aos espíritos que se amoldaram nos corpos dos nossos pequenos para estar conosco. Não economizemos abraços, carícias, atenções porque nosso procedimento para com eles lhes determinará a felicidade do crescimento proveitoso ou a tristeza dos dias inúteis do futuro.
A criança criada com carinho aprende a ser afetuosa. A mensagem da atenção ao próximo é passada pelos pais aos filhos. No dia-a-dia com os pais eles aprendem que o ser humano e seus sentimentos são mais importantes do que o simples sucesso profissional e todos os seus acessórios. Em essência, as crianças aprendem o que vivem.

talvez o mundo se rebele contra nós...
esse mundo de corruptos, filhos da inveja!
mas a amizade durará e restirá ate o fim dos tempos...
porque o sentimento...
o sentimento não é algo q o homem escolhe ou domina...
o sentimento estava aqui antes mesmo de nacermos...
porém são poucos q o têm em realidade...
alguns apenas vivem na ilusão de que sabem o que é o amor...
talvez o mundo diga não pra nós...mas o sentimento...
ah o sentimento dura, perdura, insiste!
são poucos os seres capazes de amar...e de saberem o que realmente o amor é...
mas ele sempre está em nosso alcanse...
são poucos os seres capazes de ver q ele esta ali...pertinho...quase q nos fazendo carinho...pedindo pra ser absorvido...
basta um simples gesto...so um! movimentar os lábios, abrir o coração e dizer: te amo para q nossa vida tenha mais sentido.

Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.

Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.

Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.

Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.

A felicidade está tão perto de nós que nem nos apercebemos.
Está no olhar dos nossos filhos.
Está num simples abraço.
Numa palavra de carinho.
A felicidade está em todo o lugar,em todos os momentos.
Eu comparo a felicidade com um computador,se não tivermos cuidado entra o vírus da infelicidade,e para combatê-lo só a nossa força de vontade.

Parábola dos 3 filhos

Um pai tinha três filhos. Um era católico, o outro evangélico e o terceiro era ateu. Disse aos dois primeiros vão trabalhar na minha roça e façam um bom trabalho. Responderam: Pode deixar, pai, nós iremos e faremos um bom trabalho pra você. Disse também ao terceiro: vai trabalhar na minha roça. Este, muito intelectual a princípio relutou em cumprir a vontade do velho. Mas, depois pensando melhor decidiu ir trabalhar. Os dois primeiros partiram para a roça e no caminho começaram uma discussão sobre como fazer o trabalho proposto pelo pai. Chegaram na roça e a discussão não terminava. Começaram a executar o trabalho, mas a disputa entre eles não cessava. Enquanto isso o terceiro que não se dava muito bem com os dois primeiros foi e executou um bom trabalho, ao gosto do pai e voltou para casa. Quanto aos outros dois terminaram o dia discutindo e não fizeram nada de bom. Quem cumpriu a vontade do Pai?

Vigília das Mães

Nossos filhos viajam pelos caminhos da vida,
pelas águas salgadas de muito longe,
pelas florestas que escondem os dias,
pelo céu, pelas cidades, por dentro do mundo escuro
de seus próprios silêncios.

Nossos filhos não mandam mensagens de onde se encontram.
Este vento que passa pode dar-lhes a morte.
A vaga pode levá-los para o reino do oceano.
Podem estar caindo em pedaços, como estrelas.
Podem estar sendo despedaçados em amor e lágrima.

Nossos filhos têm outro idioma, outros olhos, outra alma.
Não sabem ainda os caminhos de voltar, somente os de ir.
Eles vão para seus horizontes, sem memória ou saudade,
não querem prisão, atraso, adeuses:
deixam-se apenas gostar, apressados e inquietos.

Nossos filhos passaram por nós, mas não são nossos,
querem ir sozinhos, e não sabemos por onde andam.
Não sabemos quando morrem, quando riem,
são pássaros sem residência nem família
à superfície da vida.

Nós estamos aqui, nesta vigília inexplicável,
esperando o que não vem, o rosto que já não conhecemos.
Nossos filhos estão onde não vemos nem sabemos.
Nós somos as doloridas do mal que talvez não sofram,
mas suas alegrias não chegam nunca à solidão de que vivemos,
seu único presente, abundante e sem fim.

Minha mãe em verso

Com mãos de ferro, dedicou-se aos filhos educar
Sem em seu semblante, o seu sofrimento diário demonstrar
Hoje eu entendo mãe, o quanto é difícil
essa missão desempenhar
Sem aos outros, e a si mesmo machucar.

E agora quando lhe vejo, com o meu coração cheio de orgulho, aos seus estudos se dedicar
Entendo o quanto deve ter sido difícil, da educação se abdicar
Para ser possível trabalhar, e aos seus filhos nunca deixar de alimentar.

Mas não se preocupe, mãe!
Tanto empenho dedicado, com a intenção de guerreiros criar
Ajudou a construir couraças, disfarçadas de fortalezas
Que abrigam coração mole, com incrível capacidade de amar.

Um desses dias você irá gritar:
- Por que vocês não crescem e tomam jeito?
E seus filhos farão isso.
Ou dirá:
- Vão para fora e achem alguma coisa para fazer,
e não batam a porta quando saírem!
E eles farão isso.

Você arrumará o quarto dos meninos...
a colcha lisa... os brinquedos nas prateleiras.

E dirá em voz alta:
- Quero que tudo fique sempre assim!
E vai ficar.

Você vai preparar um bolo que não terá
marcas de dedos na cobertura, dizendo:
- Esse é para as visitas.
E comerá sozinha.

Você dirá:
- Quero sossego quando estiver ao telefone.
Nada de barulho! Silêncio! Ouviram?
E você o terá.

Não mais haverá toalhas sujas de macarrão,
nem plásticos sobre o sofá
para evitar marcas de sujeira.

Não mais portinholas no topo da escada
a fim de evitar quedas,
nem noites ansiosas,
por causa de um resfriado...

Imagine um batom com ponta.
Lavagem de roupa uma só vez por semana.
Não mais reuniões de pais e mestres.
Não mais acordo para levar as crianças à escola.
Ninguém para deixar o rádio ligado até o último volume.

Pense sobre isso.
Não mais beijos molhados,
misturados com mingau de aveia.
Não mais risadinhas no escuro,
não mais joelhos para serem curados.

Somente uma voz gritando:
- Por que você não cresce?
E o silêncio respondendo:
- Cresci!

Fonte Mensagens e Poemas

Sabedoria de Preto Velho

Meus filhos julgam, às vezes, que perderam um ente querido pela morte. Mas essa visão é errada. Solte o seu parente que você julga morto. Aprenda a libertar a sua alma e deixar que ele voe nas alturas de sua própria vida. Muitos dos filhos acham que reter significa possuir. Engano. Na vida, o que possuímos de verdade é aquilo que doamos. Se você desejar reter as almas queridas, através de suas emoções e sentimentos desequilibrados, você se transforma aos poucos em pedra de tropeço para aqueles que diz amar. Amor não é posse. Amar é doar, é libertar, é permitir que o outro tenha a oportunidade de escolher e trilhar o caminho que lhe é próprio. Amar é permanecer amando, mesmo sabendo que os caminhos escolhidos são diferentes do nosso. Então, meu filho, você não perdeu ninguém, não perdeu nada. Perdeu, talvez, a oportunidade de aproveitar a experiência e aprender a amar de verdade. Esse sentimento de perda é o maior atestado de uma alma egoísta. Ame mais, meu filho. Liberte, liberte-se e procure ser feliz. Mas, pelo amor de Deus, deixe os outros prosseguirem e, assim, encontrarem também o seu caminho. Ainda que seja do outro lado da vida.

Pai João de Aruanda
Sabedoria de Preto Velho

Carta aos meus doces filhos

Quando eu já for velhinha
Eu não serei uma velhinha comum
Vocês já sabem, afinal não gosto
muito de ficar quieta ou de fazer tricô
Porque nunca tive paciência para tricotar
Quando eu já for velhinha
Não quero que se preocupem comigo
Não se sintam na obrigação
de visitar-me aos fins de semana
Façam isso quando sentirem realmente vontade
de me ver, saudades do meu abraço,
do meu carinho, do meu beijo.
Ou ainda quando sentirem
saudades da minha comidinha.
Eu estarei na companhia do vosso
querido pai, o amor da minha vida.
Vocês sabem que os meus olhos olham
para vocês com muito orgulho
Quando eu já for velhinha
Quero ficar na minha casa mesmo
Que seja velha como eu
Vocês sabem que eu valorizo
E amo a minha liberdade
Quero que vocês me olhem e sintam orgulho
Mas me deixem viver como eu quero
Conforme a minha vontade
Não pensem que sou egoísta.
Meus filhos, perdoem-me
Se alguma vez eu falhei com vocês
Eu amei-vos e tentei amar-vos
Da melhor maneira que eu soube
Quando eu já for velhinha
Quero muitos netos para mimá-los muito
Não me critiquem se eu exagerar nos carinhos
Afinal, vocês tiveram, muitos mimos, carinhos
Abraços... como eu vos amo, meus amores
Quando eu já for velhinha
Não sintam pena de mim quando estiver fraca.
Sem forças, não se sintam responsáveis por mim.
Eu vivi como eu quis.
Meus queridos e amados
filhos da minha alma, sangue do meu sangue,
do meu coração.
Meus amores, vivam as vossas vidas com amor.
Respeitem os outros, trilhem os vossos caminhos
As vossas estradas, amem, trabalhem
Tenham êxito, sejam corajosos
Sonhem muito e alto
Acreditem sempre em vocês
E sejam muito felizes
Meus amados filhos, meus grandes amores.

Filhos são como navios.
Ao olhar um navio no porto imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte ancora.
Às vezes não percebemos que ali ele está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, ao destino para o qual foi criado, indo ao encontro de suas próprias aventuras.
Dependendo do que a força da natureza lhes reserva, poderá ter que desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos. Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas. E haverá muita gente no porto feliz à sua espera.
Assim são os filhos. Por mais segurança que possam sentir junto aos pais, eles nasceram para singrar os mares da vida e viver suas próprias aventuras. Certo que levarão consigo os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola, mas a vivência e a experiência própria é necessária. É claro que o lugar mais seguro que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali. Se os filhos foram destinados a partir, temos que perceber que ninguém pode traçar o seu destino, mas deve estar consciente de que na bagagem devem levar valores herdados como: humildade, honestidade, disciplina, gratidão e generosidade.
Porém, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que: quem ama educa. Ah! Como é difícil soltar as amarras.

Sogra...

O que é uma sogra...

Existem aquelas mulheres que amam seus filhos, amam mais do que a si mesmas...
Essas mães transformarão as noras em filhas... Pq amor gera amor...

Existem, porém, aquelas mulheres infelizes, que nunca se sentiram amadas pelos maridos, que têm a autoestima baixa... Essas transformarão as noras em rivais, principalmente se os filhos forem bons maridos... Essas terão inveja da forma que a outra mulher teve a sorte de ser feliz, e é aí que age a "INVEJA"... Elas não têm ciúmes dos filhos, mas inveja da felicidade daquela mulher nova, que a faz sentir ainda mais inútil...

"Amor gera amor, o que gera ódio é a INVEJA."

Lágrimas de mãe
Os filhos são tão importantes para as mães, que por tudo derramamos lágrimas.
Choramos quando eles nascem
Choramos de felicidade
Choramos de tristeza
Choramos de saudade
Choramos de satisfação
Choramos de susto
Choramos de decepção
Choramos por amor
Choramos quando ganham
Choramos quando perdem
Choramos quando sofrem
Choramos quando morrem
As lágrimas de uma mãe sempre se farão presente; mesmo na ausência.

Que as nossas palavras ofendam menos e edifiquem mais.
Que os filhos tenham tempo de lembrar dos seus pais.
Que as famílias aumentem, com mais gente para chamar de pai,
mãe, irmão ou apenas amigo.
Que todos tenham soluções tão simples para a própria vida,
como costumam ter para a alheia.
Que os casais nunca precisem rasgar suas fotografias,
e possam contar sua história num único livro.
Que todos possamos rir sem motivos, e sermos felizes com o que temos.
Que cada um saiba pedir menos e agradecer sempre mais.

Alguns pais têm deixado de dar aos filhos educação religiosa, e também negligenciado sua instrução escolar.

Nem uma nem outra devia ter sido esquecida.

A mente das crianças é ativa, e, caso não seja empregada em trabalho físico, ou ocupada no estudo, estará exposta às más influências.

É pecado os pais permitirem que seus filhos cresçam na ignorância.

- É a verdadeira história do Tosão: existiam aqueles dois filhos de Zeus, Cadmo e Europa, certo? Eles iam ser oferecidos como sacrifício humano quando rezaram para Zeus salvá-los. Então Zeus mandou um carneiro voador mágico com lã de ouro, que foi buscar eles na Grécia e os levou até à Cólquida, na Ásia Menor. Bem, na verdade, o carneiro levou Cadmo, porque Europa caiu e morreu pelo caminho, mas isso não é importante.
- Provavelmente foi importante para ela.