Texto para a Pessoa que eu Amo
Passei os últimos meses mergulhada em mim mesma. E descobri que quanto mais eu me conheço, mais eu me gosto. Toda essa liberdade que me permite transitar entre a expansão e a introspecção, fazem com que eu me escolha, sempre. Independente de qual seja a circunstancia.
Confesso, que ampliei também a minha fresta, para que eu me conheça também através da interação com o outro. Descobri até uma timidez e um mau jeito com as mãos enquanto conversa.
Essa Lorena, sempre foi de escutar mais do que falar. Mesmo hoje, falando um pouco mais, mantém os olhos calmos e os ouvidos atentos.
Era um amor exíguo.
Amor e ódio? Iguais, ambíguos.
Eu sou aquele tipo de demônio que vislumbra de perto as portas do paraíso.
Só me existe escuridão se a sua luz não está comigo.
O que era oceano hoje são só resquícios.
Pingos de chuva na pequena poça de prazer, onde fora um mar vivo.
Vivo, muito bem vivido, sou vívido.
Sem ti, sobrevivo.
O toque dos nosso lábios seria a minha felicidade, mas é só delírio.
Viver com as lembranças de ti é um martírio.
Rogo a Deus, à morte já fiz um pedido.
Mate em meu ser esse amor finito.
Livrai-me, Criador, daquele amor exíguo...
Eu viajei no tempo para proteger ela.
Chamei-a de meu amor, doce anjo, Cinderela.
Minha miragem, felicidade, minha aquarela.
Pinta minha vida com seu sorriso, como em tela.
Infelizmente, a vida em qualquer tempo é só mazela.
Pr'outro amor, ela desviou os olhos dela.
Infinito é o tempo, e o amor dela por mim, só quirela.
O amor é libertador; o amar, uma cela.
Sua ausência criou um cortejo onde era festa.
Lembro-me que meu passado era o nosso presente, e eu planejava um futuro com ela.
Hoje, não importa em qual tempo, cada minuto se rebela.
Quando lembro de nós, do que poderíamos ter sido, o relógio da minha vida congela.
O passado fora tão bom, o presente é amargo e o futuro sem você são só trevas.
Sonho agora em voltar no tempo para amar ela...
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio o farfalhar das folhas, o doce e sereno bailar das árvores.
Odeio o bafejar do vento, que me assopra a face.
Odeio o pôr do Sol, cuja beleza sublime me remete a ela, minha beldade.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio o cantarolar dos pássaros e a balbúrdia da cidade.
Odeio tantas coisas, mas eu odeio mesmo é essa distância, nossa saudade.
Odeio a mentira, mas, por tantas vezes, também odiei a verdade.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio ter que me reencontrar todas as vezes em que me perco no castanho dos seus olhos, meu mar de serenidade.
Odeio sua boca, pois, mesmo estando tão perto da minha, a distância que as separa vai daqui até Marte.
Às vezes, odeio amar-te.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio meu corpo, pois quando está deslizando sobre o seu, me queima a pele e an alma arde.
Odeio toda religião, pois fiz somente de ti minha divindade.
Odeio as estrelas e a Lua, porque o brilho e a palidez me lembram suas fases.
E por lembrar-me amiúde de ti, amada minha, é que eu amo o fim de tarde…
Azar no jogo, no jogo do amor.
Eu achava que era má sorte, mas hoje agradeço ao acaso, nosso eterno senhor.
Ainda bem que o carro enguiçou.
O ônibus não passou.
Preso em uma cobertura qualquer, ainda bem que a chuva aumentou.
Obrigado, acaso, ainda bem que meu celular descarregou.
Se tivesse tudo dado certo, tudo teria dado errado; parvo fui, parvo sou.
Eu teria conseguido te dizer algo perturbador.
Teria me declarado, teria dito que o que sinto é paixão, talvez amor.
Ainda bem que na floricultura, já tinha acabado até o último buquê, até a última flor.
Se tudo tivesse dado certo, eu teria descoberto que no seu jogo eu sou só mais um jogador.
Falar-me-ia você que ama, mas não eu, o que me causaria tremenda dor.
Antes de tudo, retirei-me do seu tabuleiro, saí derrotado, perdedor.
A paixão é carta que derrota qualquer conquistador.
Mas sou grato aos céus, por ter bastante sorte no acaso, e azar no jogo, no jogo do amor…
Como posso eu ter calma?
Sendo que o coração que jurou-me ódio, sei que me ama.
A mesma boca que deveria despir só o corpo também despe a alma.
É amor de peito o que deveria ter sido só amor de cama.
Na madrugada não sou eu, é só o lençol, que por ti clama.
Do que me adianta?
Um amor racional e uma paixão insana?
Perdoe-a, pai, pois ela não sabe o que sente, não sabe a quem ama.
Ela sabe que, a cada toque, meu nome ela chama.
As labaredas, o ardor dessa paixão, o meu ser inflama.
Amá-la transformou-se em blasfêmia.
Nessa cacimba de amarguras, morro e vivo um dilema.
E vivendo tudo isso, como posso eu ter calma?
Eu sinto o desejo em seu olhar, a excitação na sua voz.
Quando novamente me tocar, o que será de mim, o que será de nós?
Sou a água que lhe mata a sede; do seu rio, eu sou a foz.
Tornei-me presa na sua rede, mate em mim esse animal feroz.
O seu olhar é meu combustível, mas também é meu algoz.
Às vezes paro e penso: meu amor por ti, mulher, chega a ser algo atroz.
Queria construir-nos um palácio, algo mágico, como a cidade de Oz.
Ou talvez ser um homem de lata, sem coração, a vagar por terras áridas, em completa solidão, com meu albornoz.
Mas você sempre dificulta minha despedida, pois, ao se despedir, eu sempre sinto o desejo em seu olhar e a excitação na sua voz...
Às vezes, o nosso melhor sonho é a nossa pior cela.
Amada minha, eu já abri mão do crucifixo e das preces na capela.
Abri mão da esperança, sei que a vida é só mazela.
Tentei enjaular meu coração, que às vezes é a própria besta; outras, fera.
Meus sentimentos, pensamentos, madrugadas, são dela.
Solitária vida, fria cela.
Amada minha, eu já abri mão dos orixás e da oferenda.
A razão e a emoção travam uma batalha e é minh'alma que se fere na contenda.
Você é meu destino, meu desejo; de outras vidas, minha senda.
Ela não sabe o que é amor, não sabe o que é amar, e meu eu, parvo, quer que ela entenda.
Rebusquei os rincões do coração e percebi que amor e ódio não tem diferença.
O problema é todo dela.
O problema todo é ela.
O problema são os olhos, o sorriso, que parecem terem sido pintados por Deus, como em tela.
Talvez tenha sido meus pecados que me afastaram dela.
Perdão, Pai, mas só consigo adorar a ela.
Amada minha, a única coisa que me fizera mais crente naquele crucifixo fora a esperança da grinalda e da chuva de arroz, enquanto tu desfilavas de branco, ao sair da capela.
Por isso hoje o meu melhor sonho é a minha pior cela...
Há momentos em que eu não gosto de mim
Eu acredito em todas as coisas que eles dizem sobre mim (sobre mim)
Eu quero me amar como todo mundo se ama
Mas há momentos em que eu não gosto de mim
Esta vida está me destruindo
Mas o carma em algum momento aparece
Sem palavras e você leva o que há de melhor em mim
Um pesadelo tomando conta dos meus sonhos
“Acredite, mesmo eu sabendo disso já errei comigo mesma, fui inocente. Seja boa apenas com quem realmente precisa, seja flexível com aqueles que vc tiver interesse para não se queimar. Se voce não tiver uma resposta na hora diga que vai responder em breve e pense no melhor caminho para si.”
#bysissym
roupa velha e remendada.
- Fala que eu te ouço! - Prossiga! Então,
se mantiveram calados dando cara ao vento e o assunto morreu.
Saíram medindo os passarinhos e o plano de fuga.
"Foi sem medida que aceitaram o meu silêncio,
e no meu fúnebre pensamento fizeram morada;
rasgaram o meu dedo,
agora eu busco escrever.".
"Além do Ciclo: Em Busca da Redenção"
Na solidão da noite, eu me encontro, perdido em pensamentos tumultuados. A vida tem sido uma sucessão de escolhas erradas, um ciclo interminável de enganos. A cada passo que dou, parece que estou preso em um labirinto de arrependimentos.
Lembro-me das noites em que a insônia me dominava, enquanto o mundo girava em meus lençóis. Sair pela porta e caminhar pelas ruas desertas era uma tentativa de encontrar respostas, buscando uma clareza que parecia fugir de mim.
Enquanto observava as estrelas sob meus pés, percebi que havia uma batalha interna que precisava enfrentar. Promessas foram feitas e quebradas, e o peso dessas falhas se refletia em meu coração. Ainda assim, era difícil mudar o rumo, escapar desse ciclo autodestrutivo.
Às vezes, enviava outros para lutar minhas batalhas, apenas para receber de volta a notícia de que o inimigo que enfrentaram era apenas um reflexo meu. A semelhança assustadora era um lembrete de que eu era o meu próprio obstáculo.
Decidi enfrentar essa escuridão de frente, mergulhar nas profundezas da minha própria alma. Em meio aos momentos mais difíceis, percebi que não precisava de uma segunda chance, mas sim de uma mudança de perspectiva. Gritei ao topo da minha voz, buscando uma razão para me levantar, mas sem a opção de cometer os mesmos erros novamente.
A jornada é longa e desafiadora, mas sei que posso encontrar redenção. Não posso garantir que não cometerei novos erros, mas estou determinado a aprender com cada um deles. Ainda me vejo olhando para as estrelas, mas agora com a esperança de que elas possam guiar meu caminho para fora desse ciclo vicioso.
Enquanto sigo em frente, sei que cada novo passo é uma oportunidade de crescimento. Não importa quantas vezes eu tenha errado, estou disposto a encontrar meu verdadeiro eu. Através dessa jornada de autodescoberta, espero que as palavras que compartilho e as escolhas que faço sejam reflexos de um coração mais sábio e redimido.
A quem oferece seu dia?
Senhor, ofereço-te o meu dia. Eu ofereço a Ti tudo o que faço e tudo o que sou. Eu especialmente ofereço a Ti as pequenas coisas que faço todos os dias. Que cada ação se torne um presente para Ti, oferecendo-Te honra e glória ao longo do meu dia. Senhor Jesus, eu confio em ti e segurei em força, ousadia e coragem, pois Tu me dá este poder!
Eu vivo...
Das noites mal dormidas com cheiro de mofo,
Das xicaras de café na solidão,
Das musicas depressivas na escuridão,
Dos meus céus cinzentos clareados por luz elétrica,
Da minha vida caótica nesses dias modernos,
Eu vivo...
Da sua imagem translucida na minha vida,
De seu sorriso no esquecimento,
Das minhas cervejas vagabundas na solidão,
Das poesias escritas de montão,
Dos meus domingos fracassados,
Das humilhações diárias...
Eu vivo...
Da tapioca queimada na frigideira,
Das moedas escassas nos meus bolsos,
Da falta de grana e da falta de um amor,
Da falta de maturidade,
Do excesso de bondade,
Da morte que é uma vontade...
Da minha literatura que é uma vantagem,
Do meu mundo que é uma viagem,
Dos meus amigos que são minha bagagem,
Das minhas filhas que são minha linhagem...
Eu vivo...
Do fracasso que é meu vicio,
Do amor falido que é meu combustível,
Das rejeições que são infalíveis,
Do não que tenho nos dias vividos,
Das garotas que passam direto,
Das oportunidades perdidas...
Da garota que perdi de bobeira...
Da minha vida que é uma asneira,
Do amor que é um eterno sem rumo correr...
Vivo para um dia sozinho morrer!
Cris Silva
O poema de ALICE
Eu queria ter conhecido Alice, mas só ouvi falar do timbre de sua voz e que sua alma nua era linda igual a noite de lua. Eu queria ter sido amiga dela, ter escutado o seu sorriso e ter sorrido com ela, gargalhando de piadas que nem todo mundo entende.
Eu queria ter sentado numa mesa de cafeteria, ter bebido um café com Alice, conversado sobre vida após vida e sobre morrer não dói. Falar sobre mudanças, evoluções e sobre a coragem de assumir-se quem é, mas não deu, a gente não se conheceu. Ela arrumou a bagagem, a bagunça que ainda insistia ao seu redor e fez a viagem sem a gente se ver.
Fico com as memórias que dela ouvi dizer e só de saber que ela resistiu, eu aprendi a amar essa Alice que não vive em um país das maravilhas, mas que vive, ainda que não a vejam com olhos carnais.
Nildinha Freitas
MINHA DOCE MORENINHA - João Nunes Ventura-11/2023
Que eu quero te ver bela morena
Sim nas ruas aqui do meu sertão,
Quero o teu beijo e teu cheirinho
Aqui nas festâncias do São João.
Que eu te amo assim moreninha
Da minha terra amor de coração,
O tempo desde tu pequenininha
Belo nome inicia em minha mão.
Que minha santinha doce Maria
Mocinha bela eterna inspiração,
A saudade os teus beijos queria
Só eu e tu lá na sombra do oitão.
O que espero do fim.
Eu gostaria que as palavras escritas aqui, pudessem fazer todos entender o que estou sentindo, eu gostaria de poder alterar a química do meu cérebro, eu gostaria de poder passar um dia sem chorar, sem me martirizar, sem sentir essa angústia tão sufocante.
Infelizmente eu não consegui encontrar um motivo para viver e nem ter um sonho azul, azul da cor do mar como o Tim fala, eu continuo sofrendo, eu não consegui!
Eu entendi que fiar presa a esse mundo não faz mais sentido, pois é como se eu vivesse todos os dias em uma guerra, onde eu me vejo obrigada a levantar da cama e cumprir minhas obrigações como ser humano que precisa “vencer na vida”, mas o que é vencer na vida?
Eu busquei incansavelmente dentro das minhas limitações o tal sucesso, o reconhecimento, eu procurei de todas as formas ser o orgulho, mas isso não aconteceu e quando eu fazia isso eu tinha um motivo para viver pois eu tinha um objetivo...
Mas para que? Para quem? Com que objetivo?
Vencer na vida hoje pra mim seria ser minimamente feliz e não sofrer tanto, todos os dias, eu estou cansada meu psicológico acabou comigo.
Quem sou eu? O que eu gosto? Quem gosta de mim? Quais são os lugares que eu gosto?
Nada mais importa, nada mais faz sentido, como dizia Raul “eu devia estar contente porque tenho um emprego”, mas isso não é o que me faz feliz, eu sou grata, mas não sou feliz, tudo sempre é e sempre foi difícil, cheguei em um ponto que não aguento mais lutar.
Muita gente não vai entender o que quero dizer, mas se soubessem o quanto é desgastante tentar e tentar todos os dias.
Espero que depois daqui não exista mais nada, pois eu só quero descansar!
MAGIA
Se existe maior riqueza, eu não sei,
Se eterniza o tempo
Momentos assim, são inesquecíveis
Abraço gostoso, sussurro do vento.
O silêncio trazendo paz
Mesmo que o céu não seja estrelado
Importante é viver o momento
Campo verde, um tapete mesclado..
Na fluidez das palavras
O vento suave balança
Na luz do luar
O amor alcança.
Assim foi esse fim de tarde
Suave como espelho da alma
Um mergulho no seu interior
Essa paz que acalma.
Autoria Irá Rodrigues. .
Por que diabos eu dou conselhos
Que eu precisava ouvir?
Por que eu aconselho os outros
quando, na verdade, eu quem deveria
ser minha própria conselheira?
Por que eu falo de amor se nesse século ele nunca existiu?
Eu nunca vou entender essa esperança que eu tenho de querer viver aquilo que não existe...
As vezes eu sinto como se estivesse me afogando nesse oceano de dor e agonia.
Meus pés, braços, minha garganta e meu estômago, todos enrolados por correntes, que me impedem de gritar por socorro.
É como se você fosse minha única salvação, mas na superfície você está, e eu estou aqui em baixo, contando meus últimos segundos de fôlego antes que parta.
Eu quero gritar por você, mas você não me vê, nem me escuta, em meio a imensidão do meu oceano, escuro e profundo.
Eu estou morrendo infinitamente e o sangue está se misturando com a água.
Espero que um dia eu possa ver a luz de novo.
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