Texto Pai do Mario Quintana
O Natal a época que aquece o comércio, movimenta as pessoas, une as famílias, comove os corações. é impossível passar despercebido,embora não seja a data exata do Nascimento de Jesus Em nossa cultura, o Natal é relevante demais para ser ignorado. Não basta simplesmente agir como se esse dia, por não ser a data mais provável do nascimento de Jesus, possa ser desprezado completamente. Mas Para captamos o verdadeiro significado do “espírito do Natal”, precisamos apenas deixar cair à última sílaba, e ela se torna o ‘Espírito de Cristo. Aprender que não devemos esperar uma data no ano para Atos de compaixão e solidariedade, aprender que a capacidade de se colocar no lugar do outro e pensar: “e se fosse comigo? antes de ser realizamos qualquer atitude deve ser uma busca constante.
Aos meus amigos e familiares e pessoas que me seguem desejo boas festas e que o amor de Cristo nos guie e nos inspire, não apenas hoje, mas em todos os dias de nossas vidas.
Um blues para iranete
Ó baby não se canse
Não pare de escutar
Eu tenho muita história
Que quero lhe contar .
Nasci no fim do mundo
No averso do planeta
A lua não existe
O sol já não esquenta.
Lá não tem mar nem sal
A chuva é escassa
E o fruto colossal
Na mesa é a pimenta.
Então você pergunta
Como fugi pra cá
No entanto não se espante
Com o que eu vou falar
Peguei carona às cegas
No rabo do cometa
Que de cem em cem anos
Sempre passa por lá.
O outro é fazendeiro
Mas não sabe plantar
O seu humor é ímpar
De fato é singular
Difícil é ouvi-lo
E o riso segurar.
É homem organizado
Que não perde o padrão
Pra gente como eu
Mantém a porta aberta
Também seu coração.
O baby não se canse
Não pare de escutar
Eu tenho outra história
Que quero lhe contar
Eu encontrei um homem
Na por da Igreja
Me disse estar com fome
Sem teto uma tristeza
Lhe ofereci comida
De pronto recusou
Falou com arrogância
Na vida eu sou doutor
A vida é bolo amargo
Sem cereja 🍒
Não quero piedade
Prefiro uma cerveja 🍺
O baby não se canse
Não pare de escutar
Eu tenho outra história
Que quero lhe contar
Eu era um anjo torto
Estava quase morto
Quando te conheci
Você me deu guarida
Amor, casa e comida
Curou minha ferida
Me fez até sorrir
Oh Baby não se canse
Não pare de escutar
Eu tenho outra história
Que quero lhe contar...
Agora chega hora
Que devo confessar
O meu amor por ti
É brilho estelar
É um piscar de olhos
De Deus na eternidade
Com reciprocidade
Jamais se apagará.
A gratidão é um fruto que só pode ser produzido por um coração cheio de amor, empatia, compaixão e afeto.
A gratidão que demonstramos não é nosaa, ela é criada por um ato externo, sobretudo quando recebemos carinho, proteção, quando somos acolhidos por alguém que não é responsável pelo nosso bem estar
que não tem a obrigação de nos amparar.
O que fez o amor
Vejam só vocês
O que o amor nos fez
Venceu a batalha
de uma só vez
A lua e o sol
Ele aproximou
A noite do dia
Inventou histórias
Cântico de vitória
Versos, poesia
Quem supor poderia
Que dois seres distintos
Em algum instante
Se encontrariam
Num mesmo caminho
Como dois amantes
Juntos seguiriam?
O amor venceu
O medo de sofrer
Mudou eu, modou você
Nos deu de presente a fantasia
Nos fez o milagre
De crer no amanhã
Vivermos no afã
De tanto querer
Viver mais um dia.
Tributo para Elvis
Eu pensei
que amar
fosse ilusão
mas me enganei
agora tenho um coração..
Não foi fácil
assumir esta paixão
mesmo querendo
quem dava as cartas
era a razão.
Eu nunca pensei
em amar assim
mas você mostrou
qual será meu fim.
Hoje eu sei
que não vivo sem você
pra que negar
se é com você
que eu quero estar .
Hoje eu sou
dependente
desse vc amor
você me diz
eu sou feliz
eu também sou.
Eu nunca pensei
em amar assim
mas você mostrou
qual será meu fim.
DISTRAÇÃO
Como um vaso raro
A vida eu encaro
E pouco a pouco
Não raro
Perco-me
E distraio-me
Olhando o mundo.
Assim iludo-me
Com a projeção da alegria
Bebo em goles fartos
O vinho da fantasia
Então esqueço-me
Por um segundo
Que nada do que temos é nosso
E que nada posso alterar
Neste mar profundo.
A distração não é perene
Basta olhar em volta
O caos em movimento
Produzindo morte
Revolta e desalento
Impossível suportar o verbo
Cortando o ar
Ceifando a vida
Roubando a sorte
Dos inocentes
Que Esperam sempre o dia seguinte
Pobres ouvintes passivos
Da palavra esperança
De que o amanhã
Trará a realização do sonho
Do homem adulto
E da criança.
Quanto vale o amor?
Quem que pode saber?
Já que o amor não se compra
Nem se pode vender...
O amor é sagrado
É o fim da procura
É insano, é loucura
Que nunca nos faz mal
O amor é chegada
E também despedida
É a seiva da vida
Meu destino fatal
O amor é sagrado
É um sonho encantado
Ter você do meu lado
E acordar com você..
Quanto vale o amor
Quanto vale o amor?
Quem que pode saber?
Já que o amor não se compra
Nem se pode vender...
O amor é sagrado
É o fim da procura
É insano, é loucura
Que nunca nos faz mal
O amor é chegada
E também despedida
É a seiva da vida
Meu destino fatal
O amor é sagrado
É um sonho encantado
Ter você do meu lado
E acordar com você..
Faz a vida um sonho
É o amor, eu suponho
Que sustenta o ar
Que alimenta a esperança
De acreditar
Que o mundo é seguro
Para quem sabe amar
FIM OU RECOMEÇO
Com a vida em dia,
o gato alimentado,
a cama desfeita
e a mente vazia,
tudo parece no lugar,
acordar mais um dia,
inflar o peito,
e ascender às estrelas,
certo de que cumpri
minha obrigação,
como missão sadia,
viver uma existência
convicto de que tudo vale a pena
se fiz por amor
assim correto fiz,
a vida, supostamente
chegou ao seu final,
assim o homem segue
seu curso, estendendo
a mão ao seu melhor
amigo, farto de saber
que quem reinar aqui
não é o homem
é o animal.
A Razão e a Alma: Uma Dança de Contradições
Na busca pelo caminho certo,
A razão assume seu posto de guia,
Buscando clareza, lógica e certeza,
Em um mundo cheio de agonias.
Mas, ah, quanta ilusão em tal empreitada,
Pois a alma pulsa em cada respiração,
Ergue-se em sentimentos e emoções,
Indomável e cheia de contradição.
É impossível agir sempre com a razão,
Pois somos seres repletos de humanidade,
A fragilidade da alma é nossa companhia,
Ela sangra e anseia por liberdade.
Suportamos agressões físicas,
Empurrões, socos, pancadas na cara,
Até mesmo a outra face podemos oferecer,
Mas a alma não pode ser ferida sem mácula.
Pedras que nos lançam podem doer,
E os tapinhas dos hipócritas machucam,
Mas na alma, no âmago do peito,
É onde as feridas mais profundas se acumulam.
A razão busca explicar, entender,
Colocar tudo em uma lógica racional,
Mas a alma clama por abraços sinceros,
Por afetos que transcendem o racional.
Não aceitamos que a alma seja ferida,
Pois ela é a essência que nos define,
No mago do peito, em nosso coração,
Reside a chama que nos faz sentir vivos.
É na harmonia entre razão e alma,
Nesse dançar de contradições,
Que encontramos a verdadeira essência,
No equilíbrio de nossas emoções.
Assim, abraçamos a imperfeição humana,
Aceitando nossas limitações e fraquezas,
Pois é nessa fragilidade que nos conectamos,
Com a profundidade da vida em suas grandezas.
Que a razão e a alma se encontrem,
Em um eterno diálogo de entendimento,
Pois é na união desses opostos,
Que encontramos a plenitude do nosso ser no tempo.
Oh, abismo da minha alma, tão profundo,
Onde jazem meus medos e tristezas,
Como enfrentar o caos neste mundo,
Sem sucumbir às suas incertezas?
A metafísica busca respostas,
Que a razão muitas vezes não alcança,
E no meio das prováveis apostas,
O vinho traz uma fugaz bonança.
Mas o verdadeiro poder sublime,
Não está nesses vãos prazeres terrenos,
Ele vem da paz que um coração prime,
E das boas ações que fazemos.
Então, seguir em frente é preciso,
E enfrentar o caos, mesmo indeciso.
No abismo do caos, surge o medo aflito,
Envolto em vinho, busca-se o equilíbrio,
Na metafísica, a alma encontra abrigo,
E a angústia se mistura ao sublime grito.
Em cada gole, os sentidos se agitam,
O vinho embriaga, num manto de encanto,
No cálice, a essência de um sonho sacro,
E a mente se perde em versos que gritam.
Na dança etérea dos sentidos inquietos,
A metafísica encontra seu sentido,
E a angústia se dissolve em cada verso.
Num universo vasto, misterioso e lindo,
O sublime se revela em cada gesto,
E o vinho nos conduz ao amor divino.
O amor parece ridículo aos olhos meus
Tão incerto, tão volúvel, tão errático
Um jogo de azar, feito de modo tétrico
Um ímã que atrai, com poder hipnótico
Inebriado por seu efeito etílico
Caímos na sorte do sentimento único
Tão clichê, tão banal, parece satírico
Mas é real, é verdadeiro, é mágico
Por vezes nos perde, prova a bondade
Mas nos ensina a perdoar, a sermos fortes
Nos faz ver além, do ímpeto da vaidade
O amor pode ascender, e não ser ridículo
Basta deixar de lado o medo da sorte
E acreditar na sua pura verdade.
Evan do Carmo
Impossível viver só, sem amor ao lado,
A vida, então, seria um engano profano,
Pois o amor, divino sentimento abençoado,
É o doce canto que transforma o ser humano.
Como um vinho que embriaga a alma inquieta,
O amor encanta e envolve com sua magia,
Em seus braços, a solidão se desfaz completa,
E a vida ganha uma nova sinfonia.
No encontro dos corações, nasce a poesia,
Um vínculo eterno, sublime e sagrado,
Do amor, a essência que nos guia e alumia.
Impossível ser feliz, solitário e isolado,
O amor é o elo que entoa a melodia,
Um abraço divino, um encanto enlaçado.
Evan do Carmo
A bondade é a virtude mais preciosa,
Que ilumina a alma e o coração dos bons,
Com delicadeza, amor e luz brilhosa,
Espalhando pelo mundo muitos dons.
Ela é o sol que aquece e ilumina,
Que conforta os que sofrem e lamentam,
Que acalma as dores e nos refina
Abre os olhos quando os maus nos afetam
Sua força é imensa e incomparável,
Capaz de unir os povos e as nações,
E de fazer de todo homem um ser admirável.
Não há nada mais belo que a bondade,
Que transforma a vida em pura felicidade,
E nos guia sempre na direção da verdade
Não abro mão da minha solidão
Quando sou vazio metafísico
No silencioso abismo de mim
Onde criou o imponderável.
Neste instante glorioso em que "sou"
Longe do mundo e das pessoas
Eu tomo meu café amargo
E me solto das amarras dos homens
Tudo é infinito e intocável
Para tudo além de mim
Sou natureza e instinto
Não importa se sou verdade
O que crio foge às convenções
A arte de viver é ser livre
A arte de morrer é negar
Julgar é tarefa para os mortos.
Enquanto vivo penso, existo
A crença de esperar o amanhã
É fuga e medo de sonhar
Não sou poeta, apenas minto.
Não fui
Não fui porque tive um dia ruim,
quando penso em ir, antes analiso
a minha alma, pergunto primeiro
a ela se devo atender a vontade
do meu corpo, da minha mente...
Antes indago se ela irá permitir.
Não fui ontem, hoje também sei
que não irei, talvez eu vá amanhã,
vai depender da minha alma,
nela, o comando da minha vida...
Somente ela sabe se fica ou quer
partir. Foi e sempre será assim.
Todo dia lido com a insanidade
Que tenta me envolver em sua teia
Mas resisto, combato com coragem
E me esforço para fugir desta cadeia
Não quero ser uma vítima desse mal,
Nem ser levado por sua crueldade,
Pois sei que a lucidez é fundamental
Para vencer na luta pela liberdade .
O mundo é um campo de batalha,
Onde a loucura dita suas regras,
Mas eu não me rendo a essa falha.
Persisto firme, sendo forte e leal,
Com a palavra como minha espada,
E a paz de espírito como meu ideal.
Que homem é esse?
Que homem é esse
Que canta encanta
Que tocar e retoca
Que flama e inflama
Que sabe poesia
Que inventa a fantasia
Que cede a rebeldia
E aceita a vilania
Que homem é esse
Que desce da montanha
Sem nada na cabeça
Que não aceita ordem
Nem quer que lhe obedeça
Que homem é esse
Um pai tão dedicado
Um filho rejeito
Fruto de um quase aborto
Nascido imperfeito
Num lar destroçado
Que cedo ganha o mundo
Por um estranho levado
Que homem é esse
Fruto de um amor desejado
De uma mãe generosa
De um pai respeitado
A angústia de uma grande perda,
O desespero irrompe em todo ser,
Mas ainda encontra consolo na certeza,
De que a esperança há de renascer.
O medo te rodeia como um segredo, Guardado o sagrado em teu peito,
A confiança abalada, num degredo,
A ilusão desfeita, num grito sem jeito.
Poeta dos tormentos da alma,
Com maestria sabes os sentimentos, Transbordando em meio à calma.
Mas em cada palavra, uma luz se acende,
E o coração vê, em meio às sombras
Que a esperança persiste, e não se rende
