Texto o Vazio que Consome

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Luto Súbito


Tamanho vazio me preenche
O sopro da morte se sente
Na calada da noite sombria
Onde um dia resistiu momento de alegria
Quão doloroso é saber
Que não vão mais ver você
Ou sentir seu cheiro
Vão te procurar e não achar no mundo inteiro.
Essa morte tão maldita
Que no livro da vida não estava escrita
É difícil ver essa partida precoce
Esse sentimento me contorce
Me faz não querer desse ar que respiro
Doloroso mesmo foi saber do
seu último suspiro.

Essa solidão é um eco que ressoa no vazio dentro de mim. O medo, uma sombra a dançar nas paredes da minha mente demente. A tristeza, uma chuva fina a molhar minha alma sem aviso. O desânimo, um peso a amarrar meus pés ao chão. Juntos, tudo forma uma tempestade silenciosa... cada gota carrega o sabor amargo da ausência de tudo. Mas e que bom que sempre há um 'mas'...
mesmo na noite mais escura, estrelas teimam em brilhar. Respiro fundo e lembrar que toda nuvem é passageira, mais ou menos ligeira...
e a luz, por mais tênue, nunca desaparece de verdade. Mantenho sempre um pouco de sanidade.

Você já sentiu um vazio na alma, quando nada te deixa feliz e parece que algo está faltando em sua vida? Como seres espirituais que somos, nós, humanos, temos uma alma que precisa ser preenchida. Precisamos estar conscientes de nossas fraquezas e do que tem causado essa sensação de vazio. Reconhecendo nossas fragilidades, podemos buscar a intervenção divina para preencher esse vazio, antes que algo negativo o faça.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
🙏🏾🙌🏾🙏🏾🙌🏾🙏🏾🙌🏾🙏🏾


Tem dor que vira casa.
A gente decora o vazio,
rega silêncio, inventa flores na sombra.

Fica.
Por medo. Por costume. Por não saber partir.
Até que o corpo pesa, o peito chama,
e a alma, paciente, sopra:
abre a janela.

A cura não faz barulho.
Chega no banho demorado,
no café que abraça as mãos,
numa lágrima que lava o que ficou esquecido.

De repente, o que doía já não sangra.
É história — não ferida.
É marca — não prisão.

Quem te ama entende teu tempo.
O sol não some — ele espera.
E você também vai.
Ninguém mora pra sempre onde dói.

— Edna de Andrade

⁠O baleiro vazio é uma metáfora do que foi boa parte de minha história.
A vida me disse muito mais nãos do que sins.
Mas eu sobrevivi, pois desenvolvi a façanha de galvanizar os vazios.
Quando a realidade não me bastava, eu inventava uma ficção, uma projeção simbólica que colocava chão sob os meus pés. Não levo rancor algum.
Quando a vida me nega, eu invento o que me falta.

⁠Sem a inspiração, escreve-se sobre o vazio…
Sem força e ânimo, escreve-se sobre a inércia.
Quando não há alguém para cuidar, escreve-se sobre o amor-próprio!
Quando as palavras não saem, transpomos as tempestades de nosso interior!
Há dias em que a alma grita! Então paralisamos os pensamentos, a fala e a escrita.
Benditos os seres que pouco sentem, que não amam, que não se apegam a planos.
Abençoados sejam os insensíveis, que só vivem, sem a mínima pretensão de felicidade!
Pensando bem… esses super-seres, será que existem?
Quanto a nós, míseros terrenos sensíveis, vivemos da espera do impossível, planejamos demasiadamente, ao ponto de nos pesar nos ombros!
As palavras “vazam” de nós, elas são as lágrimas da alma!
Se estamos felizes, nossos textos exalam dopamina!
Se tristes, abraçamos e compomos sobre o caos!
Quando amamos, redigimos os detalhes da pessoa amada!
Tem dias que tudo se mistura! Aí é fogo!
Dor, incertezas, insegurança, a falta de um amor que nos ame e acompanhe, os desejos, o futuro, a vida profissional, os familiares que amamos, o ócio, a baixa produtividade…
Queremos viver e resolver tudo ao mesmo tempo, e mal nos levantamos da cama!
Nesses dias… petrificamos a alma e estagnamos no transbordar, e todos esses sentimentos represam dentro de nós e isso assusta!
Aí, é o corpo que fala, implora por calma. Pede que abramos os olhos, para o simples, o corriqueiro, para a paz do apenas observar…
Que abracemos a natureza e olhemos nos olhos, os nossos próprios medos!
Como uma aldravia, a vida vai sendo escrita, palavra por palavra!
É quando respiramos que os excessos se dissolvem.
Ao final dessa fase, lentamente avançamos, mais uma vez.

Boa Tarde.
Minhas tardes eram solitárias e sombrias!.
Perdido dentro de um vazio sem fim.
Até que em um belo dia, você apareceu, trazendo luz para escuridão.
Não conheço o futuro, mesmo que ele nunca venha acontecer!.
Acredite sou feliz, por que eu estou vivendo o agora!.
O passado são meras lembranças!.
Não desejo ter você em meus pensamentos somente essa tarde!.
E sim por toda uma vida, não me importando se estou vivendo um sonho.
Em uma realidade alternativa, o que importa é que você esteja nela...

Ninho vazio

Um palmo de coração de distância
Separa meu coração daqueles que amo
O pensamento vence distâncias
E aproxima a sensação de presença querida

Meu ninho vazio
Trouxe minha atenção à minha casa interior
O cuidar, cuidar, cuidar do outro
Agora privilegia o autocuidado

Retornar à casa interna
Ressignificar metas e objetivos de vida
Ser verdadeiramente minha prioridade
Torna-me plena de mim mesma

Meus pássaros voaram e criaram seus ninhos
Vivem suas alegrias, desafios e tristezas
Meu olhar amoroso e cuidadoso os acompanha
E meu coração está sempre a um palmo de distância.

⁠OS OFENDIDOS

Viver no silêncio, calado e todavia
Sentir no peito um aperto, depois
De um vazio rodeado, a dois, sois
Da sofrência servil, no dia a dia...

Um sentimento de ociosa sensação
Que vai mascando o viver, e assim
Chora, e a dor aflora, - ai de mim!
Que mais não sou que só a ilusão...

Então, chega a vez de olhar pra ver
Com olhos dos fatos reais contidos
Deixando a razão na realidade doer

Pois, só pra retribuição se dá ouvidos
Sentidos, e que no coração vai bater
A superação, abafando os gemidos...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09, junho, 2021, 09’12” – Araguari, MG

⁠O amor chegou

Eu não sei, não sei dizer
Mas me queimou como jamais
Quem diria que um vazio
De amor se preencheria

A solidão perdeu a guerra
No seu oceano se deixei mar
Amor é ter coragem
Amor é não ter que explicar

Só sentir, só amar
É ter todos os caminhos
Ainda assim querer ser mar

Tão louco quanto o vento
Tão calmo quanto a noite
Meu amor, meu alento
Soneto de autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 12/06/2021 às 10:00 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Feliz dia dos #namorados & #namorido

⁠Cabelos escuros e mãos geladas,olhar vazio e congelante,sua pele branca e delicada ma faz querer tocar-te ,beijar_te mas não desejo apenas isso, Amar-te com todo meu ser .
Seu corpo fragil molhado pela chuva fria de inverno. Simples all star nunca ficaram tão belos como ficam em você, qual será seu nome?

Soneto Da janela da alma

O negro dos seus olhos
Meu lembra o vazio
Que somos seres falhos
Com um corpo servil

O contraste com o branco
Que da vida
E do sorriso que arranco
Deixando tua pele colorida

Mas no fundo vejo tua alma
Onde reclama
Pedindo menos de calma

Esse são os versos de um simples trovador
Escrevendo sem pudor
Tentando mostrar um pouco do meu valor

⁠Como pode um beija-flor ser rodeado de carinho e vazio de amor?
Cultiva bem o jardim que tem para que as borboletas, teu aparo, não o deixem sem ninguém...
Pobre beija-flor, vai sugando o mel de mansinho sem machucar,
Vai de flor em flor com carinho sem deixá-lo acabar;
Usando sempre o sentimento alheio para o coração acalentar.
Depois voa para bem longe, nem sequer olha para trás, não se permite acompanhar.
Triste beija-flor, sente ainda tanta dor que o impede de amar...

⁠ETERNO VAZIO DA ETERNIDADE

E de nada me adiantaria a eternidade
Se não fosse contigo o resto dos meus dias
Todo sol que haverá de nascer
E toda lua que trouxesse melancolia
Jamais trariam significância a está vida.

Os pássaros felizes não me trariam alegria
Toda e qualquer tempestade já não me assustaria como antes
Os dias monótonos acabariam com tudo que restou de mim.

Os meses passariam como anos e os anos como décadas
Eu iria para qualquer lugar do mundo em busca de horas que passassem para mim.

Buscaria os efeitos do tempo em meu corpo
Mas só acharia os da alma
Seria sabiamente melancólica
E agora
Mais do que nunca desejaria um fim.

Me faria em pedaços e continuaria a respirar
Perderia a vida linda e simples que teria ao teu lado.

As montanhas mais altas não me trariam calma
A paz do teu abraço jamais existiria novamente.

Por medo do fim abriria mão do começo
E agora nada teria
Por medo do adeus não te veria uma última vez
E agora, o final jamais acontecera
Pois agora
Tudo o que me restara é o vazio eterno da eternidade.

⁠Nosso quarto.

Agora!
Em nosso quarto que era aquecido,
Sozinha estás.
Teu vazio me entristece,
E a tua pele está com saudade da minha.
Confesso,
Que parte disso tudo me envaidece.
Mas estou arrancando esse sentimento de mim.
Tentei,
Te avisei e te implorei.
E minhas palavras em seus ouvidos foram apenas murmúrios de um vento qualquer.
Quando soube que está assim,
Minha alma vazia ficou e foi em busca de consolo para te dar.
Não foi isso que eu sonhei para você.
Por você,
E com você sonhei muito alto.
Tão alto que nem olhava para baixo.
Em teu lindo rosto contemplei a chuva que tu precisavas.
Em teus olhos tentei ser paixao em erupção.
E em tua alma eu quis tocar.
Abri mão de tudo para viver contigo o que jamais alguém viveu.
Você,
Apenas me barrou.
Me expulsou como expulsa qualquer animal.
Cega,
E emotiva...
Olha só onde você foi parar.
Mas estarei sempre a sua disposição.
Ainda te darei os melhores conselhos.
Afinal de contas,
Cada um oferece o que tem de melhor.
Não posso cuspir para cima.
Mas por enquanto eu não posso para ti,
Voltar.
Quando vierem outras chuvas,
E elas lavarem suas emoções como eu desejo,
Quem sabe assim posso voltar disposto para te amar.
E fique atenta,
Essa é a única estrada que me levará até você.
Caso chova e não percebas,
Perderás a única chance que tem.
Para em mim,
Se aquecer.........



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

⁠CONDIÇÃO

Dissolveu o amor e a dor saliva
No vazio. Pondo a alma no cais
Este afeto que já foi muito mais
Está sensação que andais cativa

Solitária a emoção, e pensativa
Sente e chora este mal, e jamais
Pensou ter e que doesse demais
E eu sem ti e cá com a falta viva

Mas amei de todo o bem, amei
Sei que após continuei amando
Assim, lhe vi pelo cerrado indo

Sofrer, porque sei que sofrerei
Pois o ter insiste estar sonhando
Haver-te, o adeus vai possuindo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/06/2021, 12’17” - Araguari, MG

⁠Cabeça cheia
Coração vazio

Me sinto frio
E nessa noite escura
Sem ternura

Acendo um cigarro
Trago idéias
Assopro arrependimentos

A brasa ardente...
Como um coração apaixonado
Queimando sentimentos
Me deixando arruinado

Frustrado...
Por minhas expectativas
Vejo que também sou ingrato

E nessa vida de incertezas
Procuro migalhas sob a mesa
Faminto...

Por luxúria e vaidades
Embriagado...
Com minhas próprias verdades...

⁠Há sempre um infinito em nós por
definir ...
Uma saudade, um vazio, uma falta que
alguém nos faz!
E nos ardentes campos da ausência
onde nascem rosas brancas,
feitas de mágoa e de silêncio,
há também estrelas invertidas em Céus
de Primavera ...
Um dia hei-de abraçar-te novamente ...

Para Celeste Rodrigues
3 anosde saudade.

⁠Ansiedade que assusta
Ansiedade que incomoda
Ansiedade que deixa
um vazio sem explicação.
Ansiedade que machuca
Não há como explicar o sentir
Não há como definir
Ele está presente e não quer partir
Gemidos que não são exprimidos
Lágrimas que não querem vir
Sorriso que ficou ausente
A luz desapareceu
Para onde foi minha paz?
Busco em meu coração a razão
Busco em meus pensamentos o por quê .
Simplesmente o dia amanheceu nublado
Já não vejo mais você
A voz que me chama não é a sua
A dor da ausência
O significado da partida
Não aconteceu o adeus
Eu não me despedi de você
O seu respirar jaz no esquecimento
As peraltices se findaram
E o menino dormiu
Ah... Como me lembro!
Está intacto os momentos
Possa ser que um dia acalme,
Mas não hoje.
Tudo faz lembrar você
Ansiedade passa logo!
Ansiedade fuja de mim
Pesares não quero te sentir
Angústia já é hora de partir
Silêncio não fujas de mim
Vozes calem-se em mim
Esperança venha ao meu encontro
Amor me faça sorrir
Desapego, adeus!
Eu vou prosseguir
Deus não se esqueça de mim.
Cuida do meu coração
Lembre-se que estou aqui.
Gratidão.

Poesia de Islene Souza

⁠à minha frente
tantas possibilidades
e esta incapacidade premente
de apenas estar no vazio corrosivo
explodindo neurônios
e sentimentos profundos na aparência
vagos na essência
um estado constante de estupefação
sem nexo
sem providência
sem ação
é como se eu deixasse para viver
amanhã
no amanhã
os significados esperam
os olhos humanos
e eu, teimosamente, não os deixo
existir por dentro
a lava do vulcão escorre e transforma
tudo
ideias
sonhos
projetos
em lamento
apenas meus ouvidos escutam
um som inconfundível e mordaz
sua nota reverbera em estribilho e passa a ser
minha
companheira
e juíza
repetida. repetida. repetida.
golpe hipnopédico
como um barulho silencioso e paralisante
como uma pedra engastada
na garganta
o perene não fazer
não existir
não ver
fingir
e deixar para depois
quem sabe…
[ainda são 7 da manhã
e quantas vezes já pensei em fugir?]