Texto Filosófico

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Para que minha vida me bastasse, precisava dar seu lugar à literatura. Em minha adolescência e minha primeira juventude, minha vocação fora sincera mas vazia; limitava-me a declarar: "Quero ser uma escritora". Tratava-se agora de encontrar o que desejava escrever e ver em que medida o poderia fazer: tratava-se de escrever. Isso me tomou tempo. Eu jurara a mim mesma, outrora, terminar com vinte e dois anos a grande obra em que diria tudo; e tinha já trinta anos quando iniciei o meu primeiro romance publicado, A convidada. Na minha família e entre minhas amigas de infância, murmurava-se que eu não daria nada. Meu pai agastava-se: "Se tem alguma coisa dentro de si, que o ponha para fora". Eu não me impacientava. Tirar do nada e de si mesma um primeiro livro que, custe o que custar, fique em pé, era empresa, bem o sabia, exigente de numerosíssimas experiências, erros, trabalho e tempo, a não ser em virtude de um conjunto excepcional de circunstâncias favoráveis. Escrever é um ofício, dizia-me, que se aprende escrevendo. Assim mesmo dez anos é muito e durante esse período rabisquei muito papel. Não creio que minha inexperiência baste para explicar um malogro tão perseverante. Não era muito mais esperta quando iniciei A convidada. Cumpre admitir que encontrei então "um assunto" quando antes nada tinha a dizer? Mas há sempre o mundo em derredor; que significa esse nada? Em que circunstâncias, por que, como as coisas se revelam como devendo ser ditas?

A literatura aparece quando alguma coisa na vida se desregra; para escrever - bem o mostrou Blanchot no paradoxo de Aytré - a primeira condição está em que a realidade deixe de ser natural; somente então a gente é capaz de vê-la e de mostrá-la.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. A Força da Idade, Nova Fronteira, 2009

Segundo Platão, originalmente, os seres humanos tinham duas faces, quatro braços, quatro pernas... e eram felizes assim, completos! Porém, desafiaram os deuses, que os puniram dividindo-os em dois. Separaram os humanos, que eram andrógenos, de suas metades. Ele diz que cada um de nós, enquanto separados, está sempre buscando a outra metade. É a natureza humana.

"É então de há tanto tempo que o amor de um pelo outro está implantado nos homens, restaurador da nossa antiga natureza, em sua tentativa de fazer um só de dois e de curar a natureza humana. Cada um de nós portanto uma téssera complementar de um homem, porque cortado com os linguados, de um só em dois; e procura cada um o seu próprio complemento" (Platão - O Banquete).

Quando as duas metades se encontram, eles se perdem mergulhados em uma explosão de amor... amizade... intimidade... Sensações tão extraordinárias, que eles não querem mais se separar, sentem a vontade de se fundirem novamente em uma só carne. É assim que se deseja quando se encontra a cara-metade, porque éramos completos... e essa busca pela totalidade se chama amor (eros).

Contudo, Platão nos adverte que só se ama o que não se tem. O objeto do amor sempre é solicitado, mas está sempre ausente. Quando julgamos alcançá-lo, escapa-nos entre os dedos. Essa nossa inquietude na origem do que se busca, o amor... amor daquilo que nos falta, pois o "que deseja, deseja aquilo de que é carente, sem o que não deseja, se não for carente" (Platão - O Banquete).

Sendo assim, porque sou carente do seu amor é que te desejo! Uma vez que não é completamente minha, serei para sempre seu! Te amo!

alegoria da caverna

Situação imaginada por PLATÃO no Livro VII de A República (trad. 2001, Gulbenkian) para representar os diferentes tipos de ser que, segundo ele, existem e a condição em que nos encontramos em relação ao seu CONHECIMENTO.

Vários prisioneiros estão amarrados de pés e mãos numa caverna e só podem olhar para a parede diante deles.
Por detrás existe um fogo e entre eles e o fogo passam pessoas transportando vários objetos, cuja sombra se projeta na parede diante dos prisioneiros, o que os leva a pensar que as sombras são a verdadeira REALIDADE.

Só os prisioneiros que são capazes de se libertar (os filósofos),
sair da caverna (MUNDO SENSÍVEL)
e contemplar a realidade e o Sol (mundo inteligível e IDEIA de Bem)
são capazes de compreender como até essa altura viveram num mundo de aparências e ignorância.

Creio que o amor... essas duas classes de amor que, como te deves lembrar, Platão define no seu Banquete, constituem a pedra de toque dos homens. Uns só compreendem um destes amores; os demais, o outro. E os que só compreendem o amor não platônico, esses não têm o direito de falar de dramas. Com um amor dessa classe não pode existir nenhum drama. «Agradeço-lhe muito o prazer que me proporcionou, e adeus.» Nisso consiste todo o drama. E no que diz respeito ao amor platônico, também esse não pode produzir dramas, porque nele tudo é puro e diáfano.
(Anna Karenina)

À muitos séculos dizia Platão
Que o mundo em que vivemos
Tudo é percebido quando distorcido
E a realidade surge quando nos iludimos.
Por outro lado, Russel o matemático
Afirma no seu tom diplomático
Que o mundo real e emblemático
É aquele que por nos é pensado
E não o olhado, o encarado.

Aristófanes em conversa com Platão explicou o amor Eros.
Um ser com a mesma cabeça e dois rostos combateu deuses e foi punido por Zeus dividindo este criando homem e mulher a qual iriam ao mundo em busca de pares.
Não ligo para a mitologia e muito menos acredito, mas conseguimos observar definições humanas sobre temas comuns a nossa existência.
Amor
Ódio
Separação
Rancor
Felicidade
Certa vez alguém me disse que o sentimento de separação de um casamento era um luto.
Toda separação, ou Perda o fruto temporário é o Luto.
Luto é a dor de pensar e ser expectador do filme da sua vida,
A qual o pensamento traz o mesmo sentimento ou é potencializado pela perda gerando novas memórias.
O problema é quando você sempre é o expectador.
Pessoas e pessoas passam o resto da Vida sendo o expectador, reféns de memórias do Luto o qual se tornam dependentes químicas orgânicas (corpo produz).
Existe pessoas dependentes de Adrenalina (caçadores de Aventura ),dep endentes de cortisol (trabalho) e existem pessoa dependentes do sofrimento.
A separação da cabeça do ser na mitologia era para que fossem para o mundo em busca do complemento, mas sem levar o que foi separado.
O gerenciamento do cérebro humano administra tudo do mesmo jeito, o pensamento de Aristófanes é o mesmo de todos, mas contatada e exemplificada de maneira diferente.

O orçamento deve ser equilibrado, o Tesouro Público deve ser reposto, a dívida pública deve ser reduzida, a arrogância dos funcionários públicos deve ser moderada e controlada, e a ajuda a outros países deve ser eliminada, para que Roma não vá à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver às custas do Estado.

Dan: Sócrates estou um pouco apressado, você pode não demorar?
Sócrates: Tudo bem.
E joga Dan no lago. Dan sai furioso:
Dan: Ei! Estou falando com você! Qual o seu problema hein?
Sócrates: Você estava com pressa.
Dan: Por isso me empurro na ponte?
Sócrates: Eu esvaziei sua mente.
Dan: Você o que?
Sócrates: Eu a esvaziei.
Dan: Não esvaziou não! Você me jogou no rio.
Sócrates: E no que você pensou enquanto caia?
Dan: Não sei!
Sócrates: Estava pensando na escola?
Dan: Não!
Sócrates: Nas compras?
Dan: Não!
Sócrates: Onde estava indo?
Dan: Não...
Sócrates: Estava 100% dedicado à experiência que estava tendo. Tem até uma palavra para isso: Ahhhhhh!!!!
Dan: Você é maluco sabia?
Sócrates: É preciso praticar a vida toda.

"Jamais em minha vida culpei as pessoas que não conseguem se esquecer do passado e
que às vezes caem em prantos por causa disso. As pessoas comuns são assim, mais
você não, você é um Cavaleiro, deveria me agradecer por tirar uma fraqueza de sua
mente.
Se está zangado comigo por causa disso você não tem alternativa a não ser lutar
comigo!”

Os mortais são dominados por uma curiosidade tão cega que, muitas vezes, envenenam o espírito por caminhos desconhecidos, sem qualquer esperança razoável, mas unicamente para se arriscarem a encontrar o que procuram: é como se alguém, incendiado pelo desejo tão estúpido de encontrar um tesouro, vagueasse sem cessar pelas praças públicas para ver se, casualmente, encontrava algum perdido por um transeunte.

(...)

As meditações confusas obscurecem a luz natural e cegam os espíritos. Quem se acostuma a andar assim nas trevas enfraquece de tal modo a acuidade do olhar que, depois, não pode suportar a luz do pleno dia.

Água Perrier

Não quero mudar você
nem mostrar novos mundos
pois eu, meu amor, acho graça até mesmo em clichês

Adoro esse olhar blasé
que não só já viu quase tudo
mas acha tudo tão déjà-vu mesmo antes de ver.

Só proponho
alimentar meu tédio.
Para tanto, exponho
a minha admiração.
Você em troca cede o
seu olhar sem sonhos
à minha contemplação

Antonio Cicero

Nota: Trecho da música Água Perrier, em parceria com Adriana Calcanhotto.

O amigo.

Amigo. Amigo é aquele que abre o coração, nos entrega a chave sorrindo e diz: “Fique a vontade, a casa é sua!

“Ele tem a vivacidade do sorriso que comemora nossas vitórias, a descrição do respeito que nos torna íntimos sem ferir a autoridade.

Ele sorrir quando sorrimos e não apenas chora conosco nos momentos difíceis, mas nos ajuda a achar uma saída para que possamos novamente sorrir.

Para todas as circunstâncias difíceis da vida DEUS preparou uma saída e para todos estes momentos um amigo presente.

Autor: Cicero Marcos

Você me conquistou joguei com a sorte, eu sei o que eu fiz, abri mão eu te perdi, mas só a dor nós ensina, que não adianta falar amor se não acreditar, espero estarmos outra vez juntos pois só você me fez querer sonhar, leve com você o sol se lembre de tudo que passou
Pois sem duvida na sua vida não existira alguém tão importante especial.

Prometo ser fiel: a fidelidade é irmã gêmea da confiança.
Prometo ser gentil: a gentileza é amiga da sabedoria.
Prometo o silêncio na irritabilidade: nesta hora, o silêncio é o mais alto grito de amor.
Prometo ser compreensível: a compreensão é o martelo que acaba com o orgulho
Prometo minha vida: pois minha vida, só é vida, atrelada a sua vida.

Procuro alguém para tomar conta do meu coração.
Não necessita experiência anterior, apenas carinho
Compreensão,sensiridade, confiança
e dedicação exclusiva. Tem de ter um
Pouquinho de ciúmes, alegria contagiante abraço aper –
Tado e muita e muita paixão.
Dou ticket-afeto e vale-felicidade.
Pagamentos de infinitos beijinhos por mês.

Essa poesia não é minha
A poesia nunca é do poeta
O mesmo só é canal que aponta
A porta do desejo.

Das desapontadas dores de sua alma
Em fina figura que se vai na tinta
É a imagem do que lhe fura a alma
Um fingidor e suas mentiras.

A poesia nunca morre,
O poeta sim,
Ele morre de amor
Ele vive um poema que não é dele.

Muitas vezes a dona ou o dono está longe
Mas bem perto de seu coração.
E nesse coração ele se contenta
Com a mentira de uma esperança vazia
Sobre o peso da saudade na rejeição
E do desejo que lhe afagar a alma,
Assim ele se despede em seu coração.

Minha oração de hoje

Senhor, que eu respeite e ame meu próximo,
Que eu não venha me achar melhor
Do que meu irmão por um dom ou algo
Que tenho ou que faço, mas que possa
ajudar aqueles que precisam com o talentos
Que o Senhor me deu.
Que haja em mim a compreensão, pois nem
Todos partilham do mesmo pensamento que
O meu, ajude-me a ser apenas filho, ajude-me a ser servo, que a tua misericórdia me alcance hoje e sempre... mais uma vez eu te digo que; sou totalmente dependente da tua graça e do teu amor Pai... amém!!!

⁠Cabelos Vermelhos:


Cor que lembra muitos sentimentos
Paixão que é liberada em um ato de amor
Ardência que quando olho seus cabelos.
Cabelo de fogo que me acende uma chama
Vermelha em meu peito, e arde
Em todo meu corpo.
Fênix renascente que mostra toda sua beleza
Em um renascer esbelto e quente,
Porém uma lágrima que cura ate a maior
Das feridas, onde há sangue quente
Que corre fervendo pelo o corpo
Mas não me toque pois tenho medo
De me queimar com seu amor
Com seu fogo
Sua paixão que reacende a cada combustão
Prefiro estar em um estado líquido
Para que haja a evaporação
De nossos corpos para o Sol
A única estrela que está acesa
Para nos manter aquecido
Até que se apaguem.

Ao teu lado me sinto bobo
Maluco, gosto de escutar a sua voz

É uma delícia

Fantástico mundo que imagino
Você sempre dá risada

Não sou o príncipe que esperava
Mas sonho em chegar à sua altura
Tudo bem
Deitados somos iguais

Sorriso perfeito, assim que te conquistei
Tenho muita modéstia
Sincero até demais

Pode não acreditar
Pois toda mulher é insegura

Tenho saudades, gosto de perguntar
Ainda vou ver você irritada
Cheiro, pele, fala isso é nossa química
Pode me morder
Te devorarei, minha vampira.

⁠Palavras e atitudes, a linguagem do amar.


Palavras são apenas palavras,
se apenas, palavras são.

Palavras são apenas palavras, sem amor,palavras não tem valor.

Atitudes falam mais,
do que mil palavras, trazem a paz.

Palavras são apenas palavras e nada mais.

Sem palavras caminhou,
o calvário suportou,
o que em Cristo mais falou,
sua atitude e seu amor.

Sem palavras, fez ouvir,
sua mensagem ecoar,
e com Cristo eu aprendi, a linguagem do amar.
Autor: Cicero Marcos