Texto eu Amo meu Namorado
Eu estudo e não consigo os méritos. Não consigo passar no mínimo, e o pior, não posso oferecer a minha família o que merecem, apesar que nunca reclamam nada de mim, amam-me, e muito, mas qual a minha missão, o que faço na terra, eu não sei mais, o que sonho não dá frutos, vira outros sonhos, outros sonhos, outros sonhos, outros sonhos... Não estou reclamando, é a inutilidade contida no peito.
Eu imagino um mundo onde todos os pobres voluntariamente parassem de ter filhos, pensando no bem dos mesmos, e só restassem os ricos: seria questão de tempo para que os "mauricinhos" e as "patricinhas" tivessem que fazer o serviço tido por desprezível, indigno e humilhante que os filhos dos pobres faziam. Num mundo sem pobres, quem teria que limpar o chão, varrer as ruas, coletar o lixo? Todos os filhos dos que hoje estão confortáveis em suas poltronas, debaixo da sombra e ar-condicionado.
Eu costumo pensar o seguinte: toda vez que nos sentirmos mal pensando que estamos ficando velhos e não conquistamos nada, devemos nos lembrar das pessoas que morreram mais novas do que nós e que independente de terem ou não um futuro promissor, tudo acabou ali. Nós por estarmos vivos estamos em infinita vantagem sobre elas, pois ainda temos aberta a porta para todas as possibilidades, cuja condição mínima é viver.
No fim das contas, só existem dois seres: nós e Deus. Além do nosso próprio eu, não há mais ninguém senão o nosso criador, o único a quem devemos satisfação de nossos atos. Todas as demais criaturas são entes com os quais convivemos que por estarem na mesma condição nos dão uma sensação de pertencimento, companheirismo e fraternidade. Mas elas também estão sós em suas jornadas, seus caminhos se cruzam com os nossos, se entrelaçam, mas no fundo continuam separados...A coletividade é o sentimento que compartilhamos e nos protege da horrível realidade da solidão em todas as suas nuances.
O tempo passando, a vida se esvaindo. Tantas coisas que eu não fiz, tantas coisas que eu gostaria de ter feito... Erros que eu não cometeria se pensasse como penso hoje, riscos que talvez eu devesse correr...olhar para trás e desejar reescrever sua história, quem nunca sentiu isso? Saber que isto não é possível é de fato cruel. Cada dia que passa é um dia a menos, a morte é uma certeza, a despeito de nossas queixas e anseios...
Eu não sou o primeiro nem vou ser o último em nada do que eu faço, fiz ou farei. Saber disso me consola e ao mesmo tempo, me aborrece. Sei que há vários que pensam como eu, agem como eu, vivem como eu. Se posso me gabar de algo? Sim, de uma coisa: mesmo que os sentimentos não sejam exclusivamente meus, as palavras são minhas.
Quando conheço uma música incrivelmente boa de um cantor/banda, eu fico na dúvida se devo pesquisar outros trabalhos do artista e assim conhecer e curtir mais obras dele, ou se evito pesquisar justamente para não descobrir que já estou ouvindo a sua melhor música e que as demais não tem a mesma qualidade...oscilo entre o risco de me encantar ainda mais ou me decepcionar.
Eu beijei a moreninha numa noite de luar, e naquele mesmo instante eu senti o amor chegar, após um longo beijo nós juramos nos casar,o tempo foi passando e a gente foi namorando, e o fogo da paixão cada vez mais nos incendiando, dois corações ardentes e apaixonados, muitas vezes calados no campo do sofrimento , pois nossos Pais eram contra o nosso casamento, mas um grande amor por nada se desfaz, lutamos por justiça e quebramos as muralhas e ganhamos a batalha, sempre lutando com as armas da paz.
Eu era ainda muito jovem quando saí de Minas gerais, numa fria madrugada , me despedi de meus Pais, deixando para trás minha família e minha namorada,coração doía demais, mas tive que ser muito forte, duro na queda, deixando a selva de mato para morar na selva de pedra, na grande cidade eu sentia solidão sempre pensando na família que eu deixei lá no sertão, me lembrava e tinha saudades do beijo da mineirinha, uma linda criatura que um dia jurou ser minha, eu também jurei ser dela e minha palavra honrei, a saudade é matadeira, fui buscar minha mineira, para me casar com ela a Minas gerais eu voltei.
Viajando pelo sertão, tocando minha boiada e cortando estradão, eu vigiava para o gado não ser roubado, mas eu encontrei uma mulher que roubou meu coração, apeei do meu cavalo, não toquei boiada mais não, minha vida sofreu um abalo, coração estremeceu ao ser roubado por uma morena que até hoje não me devolveu.
Eu participava de uma festa de crente, quando num momento e de repente, numa fila da multidão, com olhos de paixão, uma mocinha me olhou diferente, olhar profundo que atravessa o mundo e penetra no coração, olhar matador que me nocauteou e jogou no chão, por causa desse olhar, este escritor se casou e já faz meio século de amor.
Era uma manhã de quinta-feira, eu tinha um voo marcado para as 09:00 horas na ponte aérea Rio são Paulo , ao sair de casa , ouvi o vizinho dizer; o dia hoje esta muito feio. Realmente estava um dia frio e cheio de nuvens escuras no céu, parecia que o dia tinha esquecido de amanhecer, o motorista do taxi, comentou sobre o dia atípico e disse que a cada dia mais estava difícil dirigir porque as pessoas estão cada vez mais estressadas e sem Deus no coração, Inclusive naquele dia pareciam ainda mais agitadas e agressivas com falta de de educação querendo brigar por nada. Depois de ver brigas no transito e manifestações violentas, chegamos ao aeroporto. Quando o avião decolou e ultrapassou as nuvens, eu senti uma paz tão intensa como nunca havia sentido na minha vida, as nuvens carregadas recebiam o brilho do sol formando o que parecia um arco iris a 360 graus no horizonte, fiquei meditando no salmo 19 : 1 , o céus manifestam a glória de Deus, aquela paz super intensa que eu senti, ficou marcada na minha vida , para nunca mais esquecer... Amém.
”Eu sinto a dor do outro, dor que não consigo aliviar, tampouco aplacar. Minhas palavras e minhas ações tornam-se frustradas, pois algumas injúrias são reflexo de um eu adoecido, que se perdeu e precisa internalizar, se compreender, se confrontar, se reencontrar, se curar. Ainda assim, eu sinto. Eu me sento e a aguardo, para que, em sua volta, ela tenha uma referência e um caminho.”
“Às vezes me mantenho de fora, mesmo querendo entrar. Está frio, e por mais que eu deseje me aquecer, o frio não passa. Sinto tristeza, mesmo querendo me alegrar. Há momentos em que me sinto morto por dentro, mesmo desejando reviver. E, no meio disso tudo, me pergunto em silêncio: estou vivendo ou apenas resistindo?”
”A casa, como arquétipo, representa o Eu. Limpar, reformar, descartar ou reacender cores internas não são apenas gestos domésticos, mas simbólicos: aludem à jornada de individuação. A alma, muitas vezes escondida sob a desordem, pede renovação. A fachada, tal como a persona, pode enganar; mas a sombra se revela nas tramas do interior. E por isso, esta conversa não trata de imóveis, mas da psique.”
Eu acredito que temos momentos de felicidade, até encontrar o que realmente nos faça feliz, ou seja nossa essência encontrando o verdadeiro sentido de estar aqui, das coisas serem como são... E com o tempo vemos que temos alguns momentos tristes, pois alcançamos a felicidade. E não é preciso muito para alcança-la, é que as vezes procuramos nos lugares errados.
Quando a minha amada se foi, eu não encontrei caminho nessa vida sem ela, então decidi me encontrar com ela na outra vida, em outro mundo no mundo onde ela estaria com vida, Mas depois de todo o percusso para encontra-la, fiquei abismado quando ela mesmo me disse que eu devia retorna para o meu mundo. Pois isso era o que ela queria, que eu continuasse a minha vida em meu mundo e não no dela, até que o destino nos unir-se novamente em outra dimensão.
"Eu desejo a todos os meus amigos uma Páscoa cheia de alegria, paz e renovação! Que seja um momento para celebrar o amor e a esperança ao lado de todos vocês. João 11:25 - Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá." 🙏📖
Uma música, para permanecer em minha memória, deve fazer com que eu me emocione. Apesar de uma ou outra serem muito boas, se não fizer com que eu me arrepie e fique emocionado, meus ouvidos questionam a grandiosidade da obra. Lembro de todos os momentos em que ouvi pela primeira vez uma música assim. É engraçado. Permanece com muita clareza o lugar em que você estava, sua reação, sua vibração, sua energia... Permanece, também, a lembrança de qual era o clima, se era noite ou dia... Músicas emocionantes são certamente um marco na vida de alguém.
Uma parada que eu me amarro de fazer é pegar o busão e ficar olhando pra fora, vendo a vida acontecer, evitando ao máximo de mexer no celular. (Tô até meio bolado agora de tá parando pra escrever isso enquanto tô aqui, e talvez perdendo alguma coisa lá fora). Peguei o 557 e sentei no fundão, na última fileira, do lado esquerdo. Tentei abrir a janela pra colocar o braço pra fora e sentir aquele ventão na cara, mas não deu pra abrir muito. Fiquei meio bolado porque só abriu até um certo limite curto. Olhei pro lado direito, para a outra janela, pra ver se abria mais, e notei que nem tinha janela, era só o vidro. Parei de reclamar.
