Texto eu Amo meu Namorado
Desculpa minha elegância!
Minha composição não é "química" de laboratório, me comprometo mais com a "gramática" real da linguística...
Tenho nas veias uma doença "crônica", adoro fazer lirismo com os meus assuntos cotidianos.
Tenho versos e poesias diagnosticados como tosse aguda, cuspo sempre sons de sonetos pelos vácuos da humanidade.
Sou doida, com quadro clínico em sandices literárias e ainda moro na lua, quando tenho tempo de escrever meus triviais argumentos que não têm fim, portanto, perde tempo em tentar discutir comigo.
As dosagens dos remédios são diárias em injeções de bipolaridade do amor, uma opção minha, melhor que viver de injeções de amargura e insensibilidade.
É...
Eu sou bipolar inflexível na "arte" de amar, amar o próximo, o próximo da fila do banco, o próximo que gosta de animais, o próximo a ler um bom livro, o próximo que é fã nato de Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Guimarães Rosa e entre tantos renomados e ou assistir uma boa série de terror, de amor, os próximos dos próximos e mais os próximos estão na minha lista diária de amor...
Sou de outro tempo...
Talvez eu fui para Pasárgada e me recusei voltar, será?
Talvez ainda esteja pendurada na lua desde a última visita...
Talvez alguém desvende os mistérios que fazem clareza nos meus dias e noites de estações tipicamente inconstantes e necessárias às minhas oscilações e contradições, esse jeito autêntico que grita no meu silêncio e desatina enxaqueca quando não me ponho a declamar...
Abrir os olhos ao acordar é o primeiro abraço do dia...
Os olhos cumprimentam o lugar, alinham os desenhos e fazem fotografias com as primeiras coisas e pessoas que enxergamos...
Mas no decorrer do dia, temos o dever de abraçar as nossas eventualidades e nossas levezas, criando assim alianças com o que nos envolve, respeitando assim os seres, as coisas e o que tiver de vir.
O dia sempre começa depois de um sorriso...
Sorria, mesmo entre lágrimas, a tempestade dos olhos tende a nos submergir nos enredos que nos avaliam dia e noite e que seja sempre dia no contexto de mais uma página de vida, vida de buscas, encontros e vitórias!
Têm dias...
Só o VER com olhos que, descansa o coração...
Não basta saber notícias, não basta ouvir a voz, não basta mensagens e não basta nada que não seja olhar e sorrir no silêncio, sem palavras...
Apenas coração e admiração, apenas a respiração, apenas gestos que dizem mais que palavras e um carinho mais que qualquer abraço, quando os braços não podem se entrelaçarem!
Preguiça dessa gente que, gosta de mostrar o que não é, viver o que não tem e se misturar no meio dos outros que não fazem questão em tê-los.
Preguiça, em presenciar a força ridícula em sustentar amigos, mendigar palavras e pessoas...
Preguiça dessas faces brancas, mergulhadas no blush, escondendo os desatinos que gritam pelos basculantes dos banheiros de rodoviária...
Preguiça de escutar absurdos em preto e branco, dos vômitos exauridos pela peleja em ser alguém tão clichê!
Preguiçoso mesmo -imagino- ter esse hábito desprezível em ser o modelo de si mesmo, sem retoques, um esboço, esboçado!
Mergulha em si, limpa as lágrimas que voltaram impedindo a visão interior, limpa a poeira da tristeza, a sujeira de todo o lixo exterior, cria um arranjo lindo de flores e transborda-se do lado de dentro, dando uma festa ao seu próprio coração!
Afinal, quem te ama mesmo sempre será à pessoa mais esperada da festa...
Você!
Quando você sente a presença, basta...
Você estando ai, não me importa se tem um dedo apontado pra mim...
Tem um coração cálido vindo daí e encontrando-se aqui, no meu mundo, que segura o seu se precisar e pra quê questionar; à vida nos une e o amor nos faz fortes, AMIZADE é um soneto começando, sempre!
Que "o" SEMPRE, traga plenitude e amores, sem medida e no compasso da primavera!
Alargue os estreitos, amenize as dores, ultrapasse os desafios e enfeite nossos corações com guirlandas de flores do campo, que faça contínuos laços e desfaça os muros, desvencilhe os gritos presos e abrace nossos sentimentos apertando ao ponto de, não deixá-los escaparem, aumente às frestas da humanidade em cada um, dando sabedoria e discernimento e uma luz que, ofusque todos os possíveis dissabores.
Faça parceria com a paz e crie pontes, atalhos e constâncias na vida de todos nós!
Quando permitiu-se música, a nota compôs o "surdo" dos olhos, deu "ré" nas decepções e fez (si)metria nas curvas de cada sorriso, dando som aos contrastes perdidos e aos barulhos abafados!
Aquietou a dor, num sucinto apego da noite e fez "bossa" no dedilhar entre uma piscada e outra dos olhos que, emaranhavam-se entre os cílios e os supercílios.
Fez "modinha de viola" e dançou pra si, até abraçar a calmaria dos dedos naquele piano que sempre fez "sopro" em sua sala de dentro.
"Amizades poesias" não morrem...
Eternizam em chuvas de letras, em sol flamejante de folhas amarelas, em nacos dos cinzas do dia, que jorram versos e compadecem em cintilantes piruetas de frases expostas ao vento, à lua, ao final feliz de um conto que, uma vez descrito, para sempre encantado, para sempre, "final feliz"!
Desconversei...
Queria tagarelar!
Me confundi, estranhei...
Não pensei e vazei, em lágrima muda!
Rimei um duo bem no meio de nós e compus uma ausência...
Estava parada e tinha uma janela, sem vento, pensei:
-Quente, preciso lavar-me, mas, ausente, sem colo, me restringi a pensar. Só peguei papel, caneta e fui lá fora saudar, o que poderia fazer em mim, um par e um versinho de amor, só pra acolher meu solo num violão imaginário, com uma canção triste e desarranjada, sem coro, sem sopro, só com vela acesa e minha estranheza com essa imensidão de versos que, não pulavam para o amarelo da folha estagnada em minhas mãos, presos em torrentes, o coração e arquivados na memória, desde então!
Soltar os cadarços às vezes nos faz cair na real desse surrealismo que insiste nos esfregar na "cara", enfiar nos gostos dos desgostos e desfazer "nós" nas andanças desse subordinado todo!
Tem que fazer um nó cego, caso não queira judiar dos próprios pisões e machucar os próprios pés nessas retas de curvas incertas.
Usar um bom tênis, não significa estar bem calçado, significa boas estatísticas de jornada.
Os pés têm que associar o descaso do cansaço e fazer manutenção frequente enquanto ladeira tiver de subir ou descer, vencer e só esmorecer no chão frio do banheiro no dia seguinte do tédio...
O dia foi encostando naquela montanha e um sol sorrindo veio invadindo...
Não dá pra controlar alguns pensamentos, mas dá pra ocupá-los com um pouco de ânimo, isso depende de nós, nos incentivarmos a radiarmos e fazermos farol em nosso penhasco de dentro.
À vida está sempre em torno de tudo o que nos habilita bons motivos, boas novas... Não tem que se afogar na primeira poça, debruçar no primeiro muro e não tem que quebrar a cara se alguns vãos não estiverem sendo preenchidos, tem que se abraçar com o melhor abraço e apertar os “nós” da garganta; e que dê o primeiro grito, quem o tiver para gritar!
À vida é um sopro, faz valer a fúria de alguns ventos e o desenho quente do sol esboçado em nossas costas!
O silêncio reatou-me aos laços de infância, de pequenezes que fazem falta...
O silêncio que trago, carrega uma voz mansa, de menina que dança com ritmo inventado, de sobriedade invadida por estampas de borboletas, de brilho de girassol, de nuances sem destino.
A menina que sacode o silêncio, perpetua leveza, en(canta) com a penumbra do crepúsculo e ensurdece como a dama do mar, embala um som que enfeitiça esse silêncio, que jaz, eterno naqueles dias de ventos, desses varais da vida!
À mentira, não tem só as pernas curtas, como os braços e as feições também...
Com mentira, não tem como abraçar forte, não dá pra doar colo quente, não dá pra sorrir com alma, não dá pra enfeitar os olhos com amor, não dá pra chorar sufocando!
À MENTIRA é um vespeiro em maremoto, que destrói com dor em poucos segundos, que arranca meio mundo um coração inteiro, sangrando, em p-a-r-t-e-s, pequenas!
O Primeiro Encontro
Era tarde
Pôr-do-sol
Quando ele chegou
Foi ela quem o encontrou
E do lado ficou
Ele virou, e não acreditou
As pernas sambou
O coração parou
E com um abraço apertado
Assim chegou
O dia tão esperado
Segurou forte as mãos
Até o último segundo
Pois ninguém sabe ..
Pode ser o primeiro
E também o último.
É assim foi
O primeiro encontro
Nós dois no Porto
Segunda-feira
Primeiro de Dezembro.
O Robin Hood do seu coração
Foi no dia sete de setembro - o mesmo sete de setembro que se comemora a independência - que me vi dependente de algo, ou melhor, de alguém que nunca fora meu. No meio de toda àquela poeira que os pneus da minha motocicleta arrebataram, sua silhueta já era evidente. "Como crescera", eu pensava. E, não tinha crescido só o cabelo, os olhos, as coxas (agora, tatuada), as mãos, mas O SORRISO - com direito à letra maiúscula e tudo. Ah, ela sorriu quando me viu e, num pulo já estava de pé me abraçando, eu mal soube reagir. Tudo cheirava a morango e shampoo para cabelos tingidos, meu coração me sufocava e diminuía a cada batida, até ela me soltar. Você sabe...ela sabe que eu não sou muito bom com as palavras, mas como era bom revê-la. Ao total, se passara sete anos, o mesmo sete desse dia nostálgico, o mesmo sete que o universo fora criado. Para mim, era mais que um feriado, deveriam multiplicá-lo em dois, porque ela era a razão de todos os corações apaixonados dos dias quentes de verão. Ela fora minha paixão de verão, de férias, de mundos que - cientificamente - não podem se misturar. Eu não dou a mínima! Talvez, ela tenha sido minha primeira paixão, ou eram só borbulhões em meu estômago, enfim, só sei que a sensação era a de sapos nas tripas. Da parte dela era difícil esconder a animação de ter me visto. Da minha parte...àquilo era inesperado. Quem fica tão empolgado em me ver? Ela foi até o meu quarto e me encheu de perguntas aleatórias - na hora não percebi, mas estava tão nervosa quanto eu - e, acabei respondendo à todas monossilabicamente. Eu sentia seus olhos penetrarem minha carne, meu vulnerável corpo exposto à rainha que matara milhões com seu sorriso cheio e sua diversidade estampada. Ela não brincava em serviço, mas eu sempre fui um cara simples, e rainhas não se casam com plebeus. Se passara sete anos e, ao total não chegaram à dez visitas da parte dela, era uma pessoa muito ocupada, se é que me entende. Não quero entrar em mais detalhes, só quero dizer que o dia sete de setembro me fez ser - novamente - um bobo da corte com esperanças de - um dia - me tornar o Robin Hood do seu coração.
Ai, ai, quanta hipocrisia, o povo fala como se no nosso país só existe 2 classes que sofressem preconceito como: "homossexuais e evangélicos", ao meu modo de ver o preconceito vai muito mais além e alcança todas as classes sociais, raças e sujeitos.
Querem ver como o preconceito alcança a todos?
Perguntem como se sentem os obesos, baixinhos, negros, brancos, mulatos, ruivos, idosos, portadores de deficiência, magrinhos, afros, orientais, loiras, nordestinos, extrovertidos, tímidos, dependentes químicos, alcoólatras, policiais, prostitutas, mães solteiras, idólatras, há pessoas que tem preconceito com cabelo, modo vestir e etc... etc... e etc.. Viram a lista é tão grande que se eu fosse listar tudo levaria muito tempo, a verdade é quem um dia sofreu algum tipo de preconceito foi preconceituoso também.
Tem muita gente do contra por aí a fora pagando de santo, quem nunca sofreu algum tipo de preconceito nessa vida meu povo?
Se é pra falar de respeito ao próximo, a raça humana ainda está muito longe de alcançar essa perfeição. Não somos perfeitos, alguma coisa do contra todo ser humano tem, todos algum dia já foram vítimas de opiniões contrarias, e detalhe todos trazem dentro de si algum tipo de intolerância também. Temos o direito de expressar nossas opiniões pois a lei nos permite esse direito, e aquele que não tem nenhum tipo de opinião contrária a algum modo de comportamento alheio que atire a primeira pedra. Agora o que não justifica é usarmos esse direito e transforma-lo em preconceito, é inadmissível usar esta intolerância em forma de violência, seja ela verbal ou física afinal todos nós temos o livre arbítrio e o direito de vivermos conforme as nossas escolhas.
Como diz a Bíblia “ 1 Não julguem, para que vocês não sejam julgados.
2 Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.
3 "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Mt. 7:1-3.
O Tempo
Não existe nada tão temerário como o tempo, porque a vida é um cristal bruto esperando a ser burilado, e só o tempo faz esse trabalho. E para isso leva um período que depende de nossos atos e de nosso querer, vividos na forma que cada um escolhe.
Guardamos nas gavetas de nossa alma, tudo o que acontece, quer de bom ou de mau que se passa em nossas vidas. Essas gavetas ficam cheias de saudade, lembranças, mágoas, alegrias, tristezas e amores.
Quando abrimos essas gavetas, ficamos surpresos com a capacidade que temos de deixar nos cantos da vida, as coisas que fazem o nosso caminhar. Vemos que caminhamos ao lado, na frente, atrás, de pessoas que nos deram carinho, nos fizeram felizes, que juntaram aos nossos, os seus momentos.
Também, percebemos que embora tivéssemos sofrido, os maus momentos nos deram mais força, mais conhecimento, aprendemos com eles a ser mais fortes, ter maior poder sobre nossos sentimentos e o poder de realizar. Ganhamos forças para enfrentar todos os desafios, porque o sofrimento nos faz mais fortes.
Amores vêm e vão, alguns ficam um pouco mais, enchendo essas gavetas de jóias que representam o que temos de mais puro, que são os nossos sentimentos. Nem a solidão leva esses guardados, pelo contrário, ela nos dá a grande presença de nossas lembranças.
E o grande acumulador dessas lembranças, que na imensa energia da vida armazena os batimentos do coração nas superfícies sólidas dessas gavetas, é o tempo.
Não sou feliz quando vejo alguém chorando, quando não como chocolate, quando a chuva cai muito forte, quando o sol fica atrás das nuvens, quando não vejo você.
Não sou feliz quando o ar está muito frio, quando as folhas caem amarelas, quando o canário está preso, quando uma criança é violentada, quando não vejo você.
Não sou feliz quando a mulher sofre calada, quando a árvore é derrubada, quando o pó entra em meu olho, quando o vento derruba o poste, quando não vejo você.
Não sou feliz afinal, porque tudo isso cai mal, principalmente, porque não tenho você.
Uma visão caótica sobre o Brasil e a copa do mundo, é que o futebol como uma das maiores formas de alienação, passou a ser de certa forma a cultura brasileira (o carnaval também, mas o futebol se tornou mais universal), pois, se observar o Brasil não possui uma cultura nacional, o que temos são culturas regionais, tomando da seguinte que se o que une um povo é sua cultura, então a única coisa que unem os brasileiros é o futebol, por tanto, assim conseguimos ver a pobreza do país em mais um sentido, sendo que nós nos apegamos em uma alienação que foi adotada como cultura, mostrando o quanto o senso comum brasileiro é tão vago como sua política, cultura e saber. A copa do mundo de forma capitalista e política pode até ser favorável ao Brasil em alguns pontos, mas não há como negar que há existências de outras prioridades na situação do país. Como segurança, saúde e educação.
Como já dizia meu velho pai: Cada povo tem o governo que merece!
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