Texto eu Amo meu Namorado
À ver
O ódio, o desprezo e a indiferença
Que dividem entre si as pessoas
Eu prefiro a companhia dos pássaros
Prefiro parar por aqui
E viver apenas de lembrança
À ver
O que está se tornando este mundo
E como são falsas e fingidas
As relações mais sinceras
Eu prefiro a companhia das feras
Prefiro relembrar o que esqueci
E viver mais uma vez de esperança
À ver
No que se tornaram as relações humanas
dizendo, pensando e fazendo
As coisas mais absurdas e insanas
Eu prefiro a companhia das iguanas
Esquecer que também sou gente
Viver de me esconder somente
À lembrar
de como as coisas um dia foram boas
Eu queria a companhia das pessoas
Que não sei aonde foram parar
Talvez tenham previsto antes que eu
descoberto o que foi que aconteceu
e fugiram, nem me avisaram
Talvez estejam todos brincando de enganar
fingindo ter perdido a humanidade
Mas, meu Deus
Se não for de brincadeira
Se este Mundo de agora é mesmo de verdade
Me leva embora, Deus meu
Na primeira oportunidade!
Eu quero viver
Num mundo sem muro
Eu quero que o espírito das árvores
Nos eduque
Andar em tapetes de flores
Eu quero caminhar num mundo
Em que hajam pedras
Porém, que meus pés não se machuquem
Eu quero apenas
Companhias inocentes
Cientes da noção
De que raizes, estrelas e corações
Originam-se das mesmas matrizes
tem todas a mesma matiz
Luzes que decantam
Sob o prisma da sabedoria
Que abrange e há de abranger
A imensa maioria
Que caminha sob o mesmo Céu
e sob O Mesmo Olhar Complacente
de Constelações
de Astros e de Gente
Às vezes, muitas vezes
Eu sinto uma imensa, muito imensa
Muito imensa mesmo
Uma saudade imensa, bem maior
Do que muita gente pensa
E penso nele, penso e me pergunto
Por que é que a gente repete e repete
e repete tantas vezes o mesmo assunto?
Quanta coisa a gente tinha pra dizer
e não disse...
Queria que ele me visse agora
Queria que ele me dissesse
Que sentiu a minha falta
Queria que ligasse pra mim
Qualquer hora dessas
Queria conversar um dia
Sem pressa
Ou gente por perto pra apressar a gente
Um dia o tempo acaba
Um dia um de nós dois se vai
Nunca se sabe
Queria dizer
Pai, meu coração é bem pequeno
Mas você ainda cabe.
Eu tenho uma caneca de café
Que traz um sorriso pintado
Se eu me sinto aborrecido
Olho pra ela; não há como ignorar
É um sorriso daqueles sem paga
Parece até que perdi o juízo
Mas é que sou tradicional
sou fiel, metódico e sistemático
Gosto de ler os mesmos jornais
As mesmas revistas e todas as bulas
Preservo há anos o mesmo emprego
Os mesmos amigos e o amor da mesma mulher
Faço as coisas do mesmo jeito
Toda semana
E tomo sempre outro café
Na mesma caneca que traz
Um diferente sorriso
Estampado na mesma porcelana
Um sorriso meio de lado
Meio ingênuo e meio malandro
Meio bucólico e meio assim...
rindo de mim
Mas ainda é um sorriso
Quando ninguém sorri pra mim
Ela está lá
Me esquecem os amigos
Briga comigo a mulher
Tenho problemas no trabalho
Ficam com raiva de mim
aqui em casa
Eu abro o armário
E ela está lá; sorrindo
Minha única amiga de fé
Me estende sua única asa
E me convida pra um café.
Sandra
Outro dia eu sonhei
Com uma casa que a gente morava
Onde você, desde pequena
Acordava, fazia sorrir e sorria
Mas sempre havia um dia
Em que você estava brava
Eu ria, chamava a Patrícia
E a gente brincava
Outro dia eu passei lá em frente
A alegria se foi
Nem vale mais à pena passar lá
Os jardins estavam mal cuidados
A pintura desbotada
A casa não lembra em nada
Aquilo que foi um dia
Quem vê nem imagina
Os dias de alegria
Qua a gente viveu por lá
A vida sempre prossegue
A gente fica assim
de coração vazio
Como ficou vazia a casa
Hoje em dia
Acho que a gente nem mais consegue
Voar com aquelas asas
Mas, meu Deus...como eu queria
Brincar com a menina em fraldas
E ver brilhar
Aqueles olhos cor de esmeralda
Que quando me lembro, eu rio
Diferente daquela casa
Só de lembrar
Meu coração não é mais vazio.
Hoje em dia não posso mais
Correr como eu corria
Se eu tentasse
Tenho certeza
Que com o tempo
Recuperaria o meu fôlego
Perderia esse jeito
Trôpego de agora
Não vejo razão pra isso
Não há mais com quem correr
Aqueles amigos partiram
Os meninos que corriam
Se foram todos embora
Não saem mais para brincar
Parece que me esqueceram
Inventaram uma brincadeira
de esconder
Em que a gente procura
E não encontra
Entraram num túnel
de onde ninguém sai
depois que entra
E eu fiquei aqui
Sentado à sombra da saudade
Privado da liberdade
de rir como a gente ria
E a cada amigo que partia
Uma parte da minha vida
Consigo eles levaram
Ou será que ainda estão lá
Esses pedaços?
Em cima de árvores que cortaram
Ruas de terra que asfaltaram
Bicicletas que enferrujaram
Nos planos que a gente fez
e eles não viveram
Pra cumprir
Foram viver em outros mundos
Outros planos, outros níveis
Às vezes eu os sinto aqui
Ninguém vê, só eu os vi
Pois hoje eles são apenas
Meus amigos invisíveis.
Certas palavras
Algumas visões
Muitas coisas
Das quais eu pouco entendo
Em determinadas situações
Tem me feito muito mal
Sendo a Humanidade uma só
Mesmo assim
Nem todo mundo é igual
E as coisas que a gente vê
Fazem saber
Que conhecimento é armadilha
E quem julga possuir
O conhecimento como um todo
Está fadado a grande engodo
Em muitos casos
O ardil mais preciso
Se esconde num simples sorriso
A mentira mais sem noção
Muita gente usa quando diz
Que traz você no coração
São coisas que a gente escuta
de gente pra lá de astuta
Que traz grandes inverdades
Em algo chamado amizade
Faltam muitos sentimentos
Que sejam
Realmente nobres
Como em qualquer regra de três
As grandezas não variam da mesma forma
Mas de minha parte não são
E nunca serão
Inversamente proporcionais
Muita gente acha normal
Mas a mim faz muito mal.
Eu vi a luz que se apagou
Eu vi a morte flutuar no espaço
Algo ali surpreendeu
E fez com que de repente
Eu pensasse não ser eu
Eu vi o homem que galgava
Cada degrau daquela escada
A caminhar pro cadafalso
E cada passo dado em falso
Era uma aproximação verdadeira
Do seu derradeiro laço
Eu ouvia todos os hinos
Louvando e glorificando
A condenação simples e pura
de todos os juízes
Traídos, em suas sentenças
Atrelados e atados
Às duras barras, onde amarraram
Lado a lado
No lodo dos tribunais
Com sua justiça de barro
Eu vi a cara da fome
e suas irmãs, felizes
Eu vi sete celeiros cheios
Para alimentar sete juízes
Eu vi caírem
Todos os governos deste Mundo
Num lapso de tempo
Que não durou
Mais que um segundo
O dia nasceu e eu olho pra ele
O Sol à brilhar, pássaros voando
Crianças sorrindo
Mas o Mundo não é mais aquele
Algo nele se perdeu
Eu juro que tento
Confesso que estou atento
Ouvindo as palavras que diz-me o vento
Não vejo a mesma alegria
Que eu via em outros tempos
Nem consigo esboçar o sorriso
Que sorri em momentos passados
Parece que tudo ficou no caminho
em dado momento
E hoje aqui
Eu choro sozinho
Escondendo meu rosto
Ninguém percebe
E Assim prossegue o dia
Sem mostrar o brilho que havia
Vejo alegria em outras caras
E sigo vivendo
Este Mundo não pára
Escrevo uma triste poesia
Em menos de um minuto
Enxergo e sou surdo
Porque
Se ainda me fala a alegria
Não escuto.
Tento entender
O que se passa comigo
Com o Mundo
Com a vida
E enquanto isso
O tempo passa
E eu envelheço sem saber
O Mundo gira sem sentir
A vida escoando
Por entre os dedos
Eu procuro dar sentido
Na medida em que coincidem
As várias modalidades
de incerteza
das vidas que aqui vivemos
Meu Mundo e único abrigo
Onde a melhor amiga
é esta vida
Na qual eu mesmo
Faço de mim
O pior inimigo
Hoje
Eu pensei em você
Passei um tempo assim
Meio triste
E meio sem saber
O quê te fiz
Olhando fotos
Hoje, antigas
Fitei-me no espelho sem mentiras
Concluí
Que ainda sou o mesmo
Porém o teu olhar
Mudou demais
Há ainda
Um Oceano infinito
de lugares vazios
Ao redor de mim
Você não quis ficar
em nenhum deles
mesmo assim
Aquelas quadras de amarelinha
e a corda que a gente pulava
Estão para sempre apagadas
das tardes que, porventura
você talvez ainda traga
Nesse teu duro coração
E assim
A história se acabou
antes do fim
Melhor eu levantar-me
e ir-me embora
No teatro que encenas na vida
Eu sei, não pode haver
Lugar pra mim
Eu nunca viajei
Jamais passei um metro além
do limite que me aguardasse
E também não me desviei
Em qualquer caminho de volta
Respeitei todas as rotas
Nós vivemos cinquenta vidas
Sessenta vidas, talvez
Vivemos as necessárias
E,se as outras foram esquecidas
Eu sei muito sobre esta
Que vivi pra ser igual
E isso eu fiz, infelizmente
Quando fui confiável e leal
Isso me fez diferente
Se viajei neste Mundo
Eu fiz isso mentalmente
do Céu até mim mesmo
e de mim até o outro Eu
Aquele
Que aos olhos do Mundo
deixou a alegria de lado
Um ser ressabiado
Que viveu
pra cumprir compromissos
Foi aí que soube
ir além como ninguém
Porém
Ninguém sabe disso
Pois eu soube sonhar muito bem
Nunca precisei de nada
Precisei de pessoas
Não as tive, não me quiseram
Então eu quis ter as estrelas
As quais eu não tive também
Mas desejei ser uma delas
E, se ainda não pude sê-la
Posso olhá-las pela janela
e aprendi como se faz
Pra poder sonhar com elas
E isso traz toda a alegria
Olho pra elas
Estrelas tão belas!
Me transformo em uma delas
Como muita gente queria
E isso me faz feliz
Pois viajo além delas
Hoje em dia.
Me mostre um cometa de compreensão
Que eu te mostro
Uma constelação de acusações
Me mostre um minuto de afeto
Que eu te mostro
Uma vida inteira de outra coisa
Me mostre um grão de amor
Que eu te mostro
Uma plantação de malmequeres
Me mostre um copo de garapa de doçura
Que eu te mostro
Um canavial de infundada amargura
Me mostre um grama de verdades
Que eu te mostro
Duzentas toneladas de incertezas
Me mostre um colibri de fé
Que eu te mostro
Uma revoada de desconfianças
Me mostre o que fizeste pra eu ficar
Ali há de encontrar
O motivo de eu partir.
As maiores dores do Mundo são as minhas
Pois sou eu quem precisa sentí-las
Os maiores problemas do Mundo são os meus
pois sou eu quem tem que resolvê-los
ou conviver com a ausência de solução
As noites mais escuras e solitárias
São as que eu vivo
Pois sou só eu quem vive a minha vida e tristezas
Mas eu não as divido com ninguém
Carrego meu fardo
Suporto as minhas decepções
Aguardo que o tempo as cure ou amenize
O que eu dividi com o Mundo
Foram as minhas vitórias
Alegrias e coisas que venham à somar
E mesmo assim encontro
Falsas amizades e amores
Gente que procura desfazer essas alegrias
Destruir essas vitórias
Tirar de mim aquilo que eu tenho
E elas se incomodam em ver
Que seja sempre entre Eu e Deus
Não espero nada das pessoas
E não divido as minhas derrotas
Minhas derrotas podem ser vitórias para elas
Mas eu sei melhor do que elas
Transformar cada derrota atual
Numa vitória futura
Cada derrota passada
Numa vitória presente
E não houve nesta vida, ainda
Quem tenha me preterido
E não tenha se arrependido
O tempo é Senhor da razão
E eu ainda estou vivo
Eu hoje acordei
Sem saber se estava acordado
Às vezes eu sou assim
Talvez eu só tenha sonhado
Que caminhava num belo mundo
de uma leveza sem fim
Vislumbrava uma gente
Que não falava mal
Não desejava mal
Nem fazia mal nenhum
Deixei meus receios guardados
Fui pro meio do Quintal
Belezas por todo lado
Tinha cavalos e capim
Para as árvores que morriam
Havia ali os cupins
Céus azuis sem fim
Pintados por nuvens e promessa
Águas raras corriam em rios
Insetos, sem qualquer pressa
A voar por entre flores
Num mundo com todas as cores
Um Céu com todas estrelas
e todos os pássaros também
Um Mar com todos os peixes
Florestas e campos e campinas e relvas
e selvas e colinas e desertos e montanhas
Pude ver tudo de perto
E todos os animais
Tudo no lugar
Tudo nos preceitos
Porém, entre tudo
o mais perfeito
eram as pessoas
Todas elas, boas demais
Este mundo as admirava
e nós éramos iguais.
Na paz de mais um dia
Que eu vejo amanhecer assim; sereno
Olho pra Terra, olho pro Céu
Imagino a imensidão deste infinito
Impossível calcular
A vastidão deste Universo, tão bonito
Difícil crêr
Que este Sol tão imponente já nem brilha
Num espaço relativamente curto
Que eu perceberia
Se pudesse seguir esta trilha
Olho pra Terra, olho pro Sol
Instintivamente me sinto
Parte integrante de Algo muito maior
Sou parte do Todo que existe
Daquilo que vejo e que não vejo
Acontece e aconteceu
Disto tudo fazemos parte
Você e eu
Aquele que partiu
e o que ainda não nasceu
De alguma forma estivemos
e estaremos sempre
Tanto lá quanto aqui
Na paz de mais um dia
Dia que há de passar
Pois tudo passa
Hoje o Sol brilha no Céu
Sua Luz me abraça
Eu também haverei de passar
Como passam os dias
Mas outros dias virão
Outras pessoas também
As coisas vem e vão passando
Passaremos eu e o dia
Pra sermos ainda lembrados
Vez em quando
Tudo que existe aqui
haverá de existir mais além
deixo às crianças do futuro
Um "bom dia!", um abraço e um "Amém"
Se sinto saudades na vida?
Claro que eu sinto
Sinto saudades da minha infância
das casas onde morei
das ruas onde brincava
dos amigos que não vi mais
tenho saudade até
de algumas pretensas namoradas
Mesmo que por elas
eu não sinta mais nada
além do desejo de que sejam felizes
nos caminhos escolhidos
Assim como estou feliz
Com que eu escolhi e me escolheu
Tenho saudade
daquele que um dia eu fui
Saudade da ingenuidade
Saudade da confiança que sentia
em gente que não merecia
Saudade das pessoas
Que eu havia idealizado
E que com o tempo
descobri que eram outras
Sim
Eu sinto saudade das coisas
Nas quais eu acreditava
Sinto saudades até
dos fantasmas que me assombravam
e que hoje eu reconheço
Que não me fizeram mal
Não sinto saudades apenas
das coisas das quais me esqueci
Mas eu não vivi à tôa
ou minha memória é muito boa
ou é amor demais no coração
sinto saudades dos meus irmãos
de todos eles, sem exceção
Sinto saudades dos professores
das escolas e até
das passagens pela Diretoria
saudades dos inspetores:
A Dalva e o Seu Osvaldo
que corrigiam o menino que eu era
Queria abraçá-los hoje em dia
Sinto saudades dos primos
das tias, dos amigos, dos avós
Que amaram todos nós
talvez de maneira igual
Quem vai saber?
Se não foi, também não faz mal
Eu sinto saudade da vida
E de tudo que eu vivi
Mas não gostaria de viver
novamente a mesma vida
Passou
Foi muito bom e sou grato
Faria tudo de novo
mas desta vez faria melhor
se tivesse que fazer
Mas o passado Deus não muda
Só não sinto saudade de Deus
Pois Ele estava lá, naquele tempo
E ainda está aqui agora
Guiando meus pensamentos
E fazendo carinho com o vento
que entra pela janela
Enquanto eu escrevo estes versos
Meu "muito obrigado" a todos
Que passaram
Agradeço a Deus por ter ficado
Eu tive uma vida bela
da qual vou sentir saudades
De vez em quando eu vou à Lua
Hoje, não sei se voltei de lá
E fui direto ao fundo do Mar
Este lugar é tão pequeno
Me deixes ao menos querer
Assim como sempre me deixaste
Partir e ir embora
Sei que nem ao menos percebeste
Mas viajaste comigo no tempo
A sessenta minutos por hora
Achando tudo errado
O que quero, o que penso e o que faço
Neste tempo e neste espaço
Criticando o meu sucesso
e aplaudindo meus fracassos
Não sei se te deste conta
Mas um dia estarei partindo
E pra sempre estarei por lá
Aproveites hoje o meu abraço
Pois não voltarei jamais
Pra este lugar ao seu lado
e tu, que tanto me preteriste
Finalmente há de saber
O que é ser triste.
Mandaram eu escrever um poema
Cujo tema fosse a palavra problema
Por achar coisa difícil perguntei:
Como assim
O problema está no início
ou está no fim?
Está no Mundo ou em mim?
O problema pode estar atrás da porta
Só os mortos não tem problemas
Os fracos e os fortes os tem
E mesmo estando presente
Ele pode vir lá do passado
Num dedo quebrado,
Embarcou no bonde errado,
Recebeu um mal olhado.
Todos temos um problema
Que julgamos ser individual
e na verdade é coletivo
e afeta a toda a Humanidade
difícil saber qual é
às vezes
a gente toma o problema nos braços
e aperta contra o peito
com toda força
Por medo de perder
E ficar de coração vazio
Ainda bem que não pediram
Pra apontar a solução.
Anos atrás eu escrevia
Minha poesia rupestre
Escondida à luz do dia
Inexistia um guia
Não carecia de mestres
E também não havia
Erros mortais
A queimar em alguma pira
Como em qualquer
Livro que eu já tenha visto
Um misto de verdade e invenção
Me adentrou o coração
Um ser que tocava lira
E encomendou-me um poema
Que tivesse o amor como tema
E eu fui atender a tal pedido
Sem saber
Que o diabo é pai da mentira.
