Texto eu Amo meu Namorado
Foi o sol, foi a luta!
foi a noite! foi a angustia,
foi o medo o desespero; atracado no meu peito...
foi segredo! foi tempero misturado com desejo!
foi os olhos, foi a boca! foi a dor a solidão,
foi um pedido de perdão,
foi amor e a paixão, foi o tempo e a ilusão,
foi imortal a imaginação!
foi contempla o sonolento, foi esquecer meu próprio tempo,
foi sombras em um terreno, foi amar minha moldura...
fui sentir o próprio vento;
agora vejo a vida sem nem um tormento.
pedro freitas
Sempre pedi a deus que ouvisse minha oração;
Assim que te conheci, disparou meu coração;
Você aceitou o meu pedido de namoro, e então eu não resisti;
Todo o meu amor em você quero investi;
Pois em você achei o meu porto seguro;
Eu e você juntos vamos construir um lindo futuro.
Com a graça de Deus, nós vamos vencer;
Pois sei que ele me mostrou o caminho para eu te conhecer;
Amor eu te amo e sempre vou te amar;
Quero sempre poder estar ao seu lado, pois lugar melhor não há.
Quando busco o meu Deus, Ele atende minhas necessidades;
Se busco o meu querer, que vai muito além delas (das necessidades), aí está o campo de batalha que criei, porque é no querer que investe santanás.
Se luto para vencer o mal, debalde esforco-me para tal.
É renunciando o meu querer que encontro a verdadeira Paz.
Desculpe as controvérsias, minha pose de ladrão,
Meu estilo de vida, sempre fui vilão.
Pulei catraca de busão, robei uns vacilão,
Fiz muita merda amor, crimes sem motivação.
não cabe explicação, se errei perdão,
Sempre gostei do errado, rodei e me vi no chão.
Sem justificativa, só não posso te deixar partir,
Assino cárcere privado mais amor não sai daqui,
mais amor não sai daqui, não posso te deixar ir.
Ficaa, deixa eu te lembrar, deixa eu tentar, tenta ver, vem cá.
O mundo gira e bota as coisas no lugar,
Mas se eu partir, não prometo que vou voltar,
Mas se ficar te garanto que eu vou mudar.
Ao meu pai em meu nome, em nome dos filhos meus, dos frutos que ajudei a criar, daqueles rebentos que cooperei na educação e dos demais que têm discernimento para reconhecer que, sem meu genitor, eu não existiria.
Minha existência, até aqui. não foi das melhores; meu progenitor não foi um herói, todavia, devo-lhe a precedência. Sem a origem, não haveria meio; nem tampouco os descendentes. Seus netos e netas, de direito ou não, oriundos de minha história.
Grato pela VIDA de gerações....
12 - mara souza - Um Novo Tempo
Está chegando um novo tempo pra tua vida meu irmão,
Um novo tempo de cantar louvores em adoração,
Um novo tempo que os teus inimigos vão se envergonhar,
Porque te viu na prova, e hoje te vê cantar,
Te via tão pra baixo e hoje vê Deus te exaltar,
Maravilhoso é o Deus que eu sirvo, liberta, transforma,
Faz o impossível e, que em meio as lutas, faz você triunfar.
Está chegando um novo tempo, para sua vida,
Um novo tempo que Deus vai curar suas feridas,
Quem te viu sofrendo, vai te ver cantar,
Quem te viu no anonimato vai te ver brilhar,
Quem te viu chorando, vai te ver sorrindo,
Quem zombou de te vai estar te aplaudindo,
E vai saber que somente Deus é o senhor,
Pois um novo tempo na tua vida chegou...
Chegou (bis) um novo tempo, na tua via chegou (bis).
Lembre-te da história do irmão jó
Em meio as tribulações nunca esteve só,
Ele foi muito aflingido, até perdeu seu filho querido,
Mas mesmo assim, não murmurou,
Sabia que um novo tempo ia chegar e a vitória ia então cantar,
Ele esperou e confiou.
"Certa vez vivi um romance de verão, que literalmente esquentou meu coração.
A chama viva da paixão se propagou constantemente, foi tão bom enquanto a chama durou, depois que apagou tudo passou. Atualmente estou aberto a novas paixões, é uma pena que vivemos em tempos de contantes desilusões.."
As vezes na terra, as vezes no céu..
Meu ascendente é o ar, o ar que respiro, é o mesmo que que permite voar, viajar, brincar de esconde esconde com a vida,dúvido ela me achar! Sei ir pro céu, meu ascendente é ar, dou vôos rasantes ,e altos também, me escondo nas nuvens, duvido ela me achar, não me prendo a terra, ninguém me alcança,vôo pra onde ninguém consegue chegar, meu ascendente é o ar, o ar que respiro, meu condutor, meu guia, sou daqui, sou de lá, não sou de lugar nenhum, ontem fui toda inverso, hoje acordei toda Prosa, meu lugar é lá, acolá? Amanhã eu decido onde quero estar, agora resolvi voar...
REINADO
Noturnos são os passeios de minh’alma
Meu espírito vagueia por liberdade
Encarar a chama da vida
Talvez pela morte.
Quem sabe o homem
Aquele que neste instante
Atravessa a rua
E olha para o chão,
Talvez tenha perdido a alegria.
A moça que usa o fio no ouvido
A escutar músicas.
Pela tatuagem
Ela conhece o amor...
Um floral, lindo,
Que trança sua perna esquerda
Como se a possuísse.
Outro homem atravessa a rua
Segue vestido como quem procura um trabalho Não um trabalho qualquer
Vai decidido, confiante.
Aquele rapaz
Jovem
Está sorrindo sozinho
Talvez tenha conhecido
Os prazeres do amor.
Ah, o amor...
Esta noite as ruas estão agitadas
Os cães estão calados
Posso dormir tranquilo
Porque essa noite
Quem reina é o amor.
O vento, que golpeia meu rosto,
Enxuga as lágrimas que derrubo por causa de ti.
E leva, em seus movimentos,
A angústia que habita em meu peito
Não sei até quando ele estará a me proteger
Mas sei, aqui dentro de mim,
Que o vento que ora sopra em meu rosto
É o meu refrigério nesse momento de solidão
Passei grande parte da minha vida sem entender muito bem meu pai, atitudes que ele tomava para mim eram estranhas e, muitas vezes, não concordava com elas... cresci, passei pela juventude, me tornei adulto e envelheci e, atualmente, compreendo perfeitamente todos os ensinamentos que ele me passou, até em momentos em que eu não queria aprendê-los.
Já, há muitos anos, não tenho mais meu pai junto comigo, mas a todo momento me lembro de citações dele, tais como:
– QUEM POR GOSTO CORRE, NÃO CANSA!
– QUEM QUER FAZ, QUEM NÃO QUER PEDE!
– QUEM CASA, QUER CASA!
– QUEM CASTIGA COM RAIVA, NÃO CASTIGA, VINGA-SE!
– QUEM CEDO SE DEITA E CEDO LEVANTA, DOENÇA, POBREZA E VELHICE ESPANTA!
Pai, se o senhor estivesse hoje aqui, certamente, eu diria que você me ensinou muito mais do que eu queria aprender; me mostrou que nos momentos de tristeza sempre resta uma esperança, me vez entender que todo homem deve guardar dentro de si um sonho de criança. Atualmente, sei que aprendi com o senhor saber amar e a ter a capacidade para perdoar.
Para aqueles que ainda tem seu pai presente e ao seu lado, lembre-se sempre, tem coisas que não queremos aprender e, só com o tempo, vamos entender que o nosso primeiro e melhor professor é o nosso pai, e que os seus ensinamentos são essenciais para termos uma vida plena e feliz!
Pedro Marcos
Quando era criança considerava meu pai um gênio, mas quando me tornei um jovem ele passou a ser um grande ignorante e eu não compreendi como essa transformação aconteceu tão rapidamente.
Atualmente, já mais velho, sei que ele era um sábio.
Hoje percebo que meu pai sempre foi o mesmo durante todo o tempo e, logicamente, quem sofreu aquelas transformações fui eu!
Na minha juventude, meu pai utilizava, continuamente, uma frase que eu não conseguia entender muito bem e, tal frase, era:
“SE EU MORRER HOJE, A VIDA NÃO ME DEVE NADA”.
Atualmente consigo perceber o que a frase significava para meu pai, ou seja:
“EU VIVI A MINHA VIDA, PLENAMENTE, EM TODOS OS SEUS MOMENTOS”!
Obviamente que, nesse momento de minha vida, eu a entendo perfeita e completamente!
Pedro Marcos
Minha Vida é Você
Vida minha, vida
do que vale, viver a vida
se a minha vida
não está no meu viver
a vida é unica
e a minha única vida, é você
não possuo 7 vidas
como gatos ao viver
tenho apenas uma vida
e essa, daria a você
minha vida seria completa
se nela existisse o seu viver
a razão da minha vida
toda ela se resume a você.
Psiu!
Façam o máximo de silêncio
Meu coração pode acordar
Estar em sono profundo
E não quero despertar
Talvez sonhando com ela
Aguardando ela voltar
Psiu!
Leia baixo por favor
Não faça muito barulho
Não desperte o coração sofredor
Possa ser que ele acorde
E não veja o seu amor
Se ele estiver dormindo
Não tem como sentir dor
Psiu!
Silêncio meu caro leitor
O coração que ainda dorme
É tão puro e sofredor
Ele andar tão sozinho
Esperando o seu amor
Psiu!
Quem sabe em sono profundo
Ele encontre um beija flor
Que lhe conte que a rosa
Aguarda o seu amor
Para provar do seu beijo
Em um belo sono profundo
No seu sonho tão real
E no silêncio do melhor sono do mundo!
Princesa do meu coração
És como uma flor
Que veio para o meu mundo cheio de emoção
Deixa me dedicar te uma canção
Encanto vamos viajar no meu jato particular
Podes escolher Espanha ou Itália
E se tu preferes podemos ir ate Austrália
Na Austrália ta um frio que não se pode aguentar
É melhor ficamos em casa
Os dois a conversar
Hoje passaste por mim
Não sei como te chamas
Mas deixastes logo o meu corpo em chamas
Tens os cabelos da cor do por do sol
Deixa-me date este girassol por é a única coisa que tenho para alguém do meu anzol
Espero verte outra vez
Para eu te convidar
Para imos beber um café
E para podemos passear
Quem sabe mais tarde podemos
Podemos ir dançar
Para o bar 77
Que está sempre a bombar.
Se me amas
Te amarei na mesma intensidade que me provocarás
És meu novo desejo que tenho e posso sonhar
Além de sonhar
Tocar-te , observar-te
Fora mesmo de um sonho,
Além de uma foto,
Além de uma conversa.
Admirar-te com o mais puro olhar, sem ter medo de querer experimentar o sentimento novo que em mim florescerá.
Me silenciarei sobre meu amor, até que a brisa toque meu rosto. Peça-me, dá-me um motivo pra sorrir com sua presença.
A presença que um dia,
me cativastes no seu interior
Hoje, até a saudade de ti faz doer
Doer com todas as veias, com as cicatrizes perfuradas por ti e todo seu medo de continuar... Confiar em si, em mim. No nosso possível amor.
O lenhador
Um lenhadô derribava
as árve, sem percisão,
e sempe a vó li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
O lenhadô, num muchocho,
e rindo, cumo um sarvage,
dizia que os seus conseio
não passava de bobage.
Às vez, meu branco, o marvado,
acordano munto cedo,
pegava nu seu machado,
e levava o dia intero,
iscangaiano o arvoredo.
E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
Numa minhã, o mardito,
inda mais bruto que os bruto,
sem fazê caso dos grito
da sua vó, que já tinha
mais de setenta janero,
botô nu chão um ingazero,
carregadinho de fruto.
Doutra feita o arrenegado
inda fez munto pió:
disgaiô a laranjera
da pobrezinha da vó,
uma véia laranjera,
donde ela tirô as frô
prá levá no seu vistido,
quando, virge, si casô,
há mais de cincuenta ano,
cum o difunto, o falicido.
E a vó, supricano im vão,
sempe, sempe li dizia:
meu fio: tem dó das árve,
que as árve tem coração.
Do lado do capinzá,
adonde pastava o gado,
tava um grande e véio ipê,
que o avô tinha prantado.
Despois de levá na roça
cuma inxada a iscavacá,
debaxo daquela sombra,
nas hora quente do dia,
vinha o véio discansá.
Se era noite de luá,
ali, num banco de pedra,
cuma viola cunversano,
o véio, já caducano,
rasgava o peito a cantá.
Apois, meu branco, o tinhoso,
o bruto, o mau, o tirano,
a fera disnaturada,
um dia jogô no chão
aquela árve sagrada,
que tinha mais de cem ano.
Mas porém, quando o mardito
isgaiava o grande ipê,
viu uns burbuio de sangue
do tronco véio corrê!
Sacudiu fora o machado,
e deu de perna a valê!
E foi correno...correno!
Cada tronco que ia vendo
das árve, que ele torô,
era um braço alevantado
dum home, meio interrado,
a gritá: Vai-te, marvado!
Assassino! Matadô!
E foi correno! correno!
Cada vez curria mais!
Mas porém, quando já longe,
uma vez oiô para atrás,
vendo o ipê alevantado,
cumo um home insanguentado,
cum os braço todo torado...
cada vez curria mais!
Na barranca do caminho,
abandonado, um ranchinho,
entre os mato entonce viu!
Que vê si apara e discansa,
e o ranchinho por vingança,
im riba dele caiui!
E foi correno, e gritano!
e as árve, que ia topano,
o que má pudia vê,
cumo se fosse arrancada
cum toda a raiz da terra,
numa grande disparada
ia atrás dele a corrê!
Na boca da incruziada,
veno uma gruta fechada
de verde capuangá,
o home introu pulo mato,
que logo que viu o ingrato,
de mato manso e macio,
ficô sendo um ispinhá!
E foi outra vez correno,
cansado, pulos caminho!
Toda a pranta que incontrava,
o capim que ele pisava,
tava crivado de ispinho...
Curria e não aparava!
Ia correno sem tino,
cumo o marvado, o assassino,
que um inocente matô!
Mas porém, na sua frente,
o que ele viu, de repente,
que, de repente, impacô?
Era um rio que passava,
ali, naquele lugá!
O rio tinha uma ponte:
o home foi atravessá!
Pôs o pé.. Ia passano.
E a ponte rangeu quebrano,
e toca o bicho a nadá!
O bruto tava afogano,
mas porém, sempre gritano:
socorro, meu Deus, socorro
socorro, que eu vô morrê!
Eu juro a Deus, supricano,
nunca mais na minha vida
uma só árve ofendê!
Entonce, um verde ingazero
que tava im riba das agua,
isticou um braço verde,
dando ao home a sarvação!
O home garrô no gaio,
no gaio cum os dente aferra,
foi assubino, assubino...
e quando firmô im terra,
chorava cumo um jobão!
Bejano o gaio e chorano,
dizia: Munto obrigado!
Deus te faça abençoado,
todo ano tê verdô!
Vô rebentá meu machado!
Não serei mais lenhadô!
Depois desta jura santa,
pra tê de todas as pranta
a graça, o perdão intero
dos crime de home ruím,
foi se fazê jardinero,
e não fazia outra coisa
sinão tratá do jardim.
A vó, que já carregava
mais de setenta janero,
dizia que neste mundo
nunca viu um jardinero
que fosse tão bom assim!
Drumia todas as noite,
dexano a jinela aberta,
pra iscutá todo o rumô,
e às vez, inté artas hora,
ficava, ali, na jinela,
uvindo o sonho das frô!
De minhã, de minhã cedo,
lá ia sabê das rosa,
dos cravo, das sempreviva,
das maguinólia cherosa,
se tinha durmido bem!
Tinha cuidado cum as rosa
que munta vó carinhosa
cum os seus netinho não tem!
Dizia a uma frô: Bom dia!
Como tá hoje vremêia!
Dizia a outra: Coitda!
Perdeu seu mé! Foi robada!
Já sei quem foi! Foi a abêia!
Despois, cum pena das rosa,
que parece que chorava,
batia leve no gaio,
e as rosa disavexava
daqueles pingo de orvaio!
Ia panhano do chão
as frô que no chão cai!
Despois, cum as costa da mão,
alimpano os pingo dágua,
que vinha do coração,
batia im riba do peito,
cumo quem faz confissão.
Quando no sino da ingreja
tocava as Ave Maria,
no jardim, ajueiado,
pidia a Deus pulas arma
das frô, que naquele dia
no jardim tinha interrado!
E agora, quando passava
junto das árve, cantano,
chei dágua carregano
o seu véio regadô,
as árve, filiz, contente,
que o lenhadô perduava,
no jardinero atirava
as suas parma de frô!
Diamante
Do meu amor tudo tens, sou
um eterno apaixonado teu.
Durmo pensando em ti,
nos sonhos viajo ao alto
e entre as nuvens estás.
Pelas estrelas passeias,
e eu ao teu encalço sempre vou.
Na vastidão do universo
és a luz que ao longe brilha.
Encanto de mulher.
Gema rara, diamante puro,
que só a mim foi dado.
É privilégio meu guardar
essa maravilha.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
