Texto em versos
Quem sou eu?
Quem sou eu?
Um paradoxo sem solução
Uma dúvida sem razão
Uma resposta sem questão
Quem sou eu?
Um fragmento do infinito
Uma partícula do absoluto
Uma expressão do indizível
Quem sou eu?
Um desafio à lógica
Uma surpresa à ética
Uma provocação à estética
Despertar Emocional
Que maravilhoso despertar,
Com a vontade de criar,
Um poema, obra de arte,
Com palavras a dançar.
No estilo literário me encontro,
No eu lírico me expresso,
Transmito sentimentos profundos,
Em cada verso que manifesto.
Energia pulsante em meu ser,
Vibrante como o sol a brilhar,
Transbordo emoção e felicidade,
Neste poema que irei tecer.
Versos como raios de luz,
Aquecem o coração,
Espalham amor e esperança,
Numa mágica inspiração.
Minha coleção cresce a cada dia,
Poesias que contam minha história,
Um retrato de alma e melodia,
Escritos com toda minha glória.
Então, com entusiasmo e devoção,
Vou escrever esse poema especial,
Com todo meu ser e paixão,
Para que seja eterno e memorável.
Anseio Celeste
Nas asas do tempo, meu coração se perde,
Em busca daquela estrela radiante no céu.
Um anseio celeste, uma paixão que arde,
Sem tua presença, sinto-me incompleto, meu eu.
Cada suspiro é uma saudade sem fim,
O vazio em minha alma não pode ser medido.
Oh, como anseio teu sorriso em mim,
Em teus braços, encontrar meu abrigo.
Conto os dias, conto as horas a esperar,
Teu retorno é minha luz no horizonte.
Não há tempo que possa me acalmar,
Pois sem ti, sou um barco à deriva, sem norte.
Quebre a solidão que me consome,
Resgate-me das sombras do desamparo.
Teu amor é o farol que ilumina meu nome,
O bálsamo que cura meu ser tão raro.
Erros são páginas que o vento carrega,
O que importa é o presente que se desvela.
Em teus olhos, meu mundo se entrega,
E toda a tristeza desvanece naquela tela.
Anseio celeste, poema escrito nas estrelas,
Um sentimento que transcende o tempo.
Em cada verso, ecoa a paixão mais bela,
E a certeza de que te amar é meu único alento.
Assim, seguimos nessa dança cósmica,
Onde nossas almas se encontram em sintonia.
Unidos pelo destino, pela força magnética,
No amor que nos envolve, na melodia.
Anseio celeste, sentimento em voo,
Versos que ecoam a paixão, melodias sutis.
Em nossa dança cósmica, conexão que construo,
Nossas almas unidas, num encontro sem par, fluem em matiz.
Eu não sabia por onde começar, tentei de todos os lados e mais uma vez notei que precisava começar por mim.
Começar me escolhendo.
Começar me amando.
Começar priorizando minha paz.
E quando menos percebi; lá estava eu, sorrindo como antes, florescendo e vivendo a melhor fase da minha vida.
Pérolas.
Você sabia que para se formar as pérolas, as ostras passam por um processo de sofrimento, dor e incômodo.?
E se eu te perguntasse quais as suas pérolas, você teria muitas para me apresentar.? Se sim, ótimo.
Isso significa que você resistiu ao processo e cada pérola da sua coleção, revela como você é um vencedor.
Você é bem maior que esse momento que está passando, resista um pouco mais. Lembre-se, tem pérolas sendo geradas neste ambiente de dor.
Dê-me uma razão para lutar pelo mundo,
Se por entre a iniquidade não existe um ideal.
Em seus olhos, o vejo moribundo.
Esperança é uma meta irreal.
Dê-me uma razão para ver o dia passar;
A dor e a tristeza simplesmente não vão embora
Desculpas não podem disfarçar
As cicatrizes que vão ficar...
Por que em minha existência devo continuar?
Dê-me uma razão para acender as luzes,
A escuridão me cerca dia e noite,
Exacerbe minha existência de regozijo em solidão,
Onde o silêncio soa como açoite
E a paz alteia como sublime galardão.
Dê-me uma razão para ficar aqui e tentar.
Por que não posso, como a águia, para longe voar?
Memórias vão se apagar, a cada dia se afastar;
Esperanças e sonhos não realizados,
Eu gostaria de poder partir...
Minha ausência é tão despercebida
Que ninguém sequer vai sentir.
Dê-me uma razão que justifique minha existência,
No arcabouço da razão,
Emoções evadem entre os vãos;
A morte no interior é velada pela aparência;
O tempo escorre pelas minhas mãos,
Transtornado ante o mundo absorto em insolência...
Assim como a foice não é talhada pela flor,
Você desperdiça seu tempo com quem te adverse,
Acoimado por uma febre de rancor,
Além de sua estreita visão, a realidade desaparece
Como a razão perante o amor...
Consegue ver seus dias arruinados pela escuridão?
Concebido sobre a solidão que exorta,
Preso em um mundo de isolação
Enquanto a verdade bate à sua porta.
Minha solidão não pode ser roubada
Sem que me ofertem verdadeira companhia.
Parado num momento de ensimesmo,
Não sei se o medo é de nunca mais sentir igual
Ou de voltar a sentir o mesmo.
Dê-me uma razão
Para isso então justificar:
O que te impede de soltar
O peso que não te deixa voar?
Sorria!
Viva a alegria,
E acentue com euforia.
Faça da vida uma poesia
Que ressoe com melodia.
Orquestre com harmonia
E edifique com mestria.
Diga em voz alta
Do que gostaria,
Mas diga sem falta
E com muita empatia.
As luzes da ribalta
Lhe concedem autoria,
Você é o nauta
Que governa a maresia!
Não se curve à esta malta,
Vamos juntos à utopia!
Tudo começa
Com festa e alegria.
Sem muita pressa,
Com paz e harmonia.
O desenvolver
Exige mais atenção:
Da alegria ao sofrer,
Da harmonia à tentação.
Grandes batalhas vão acontecer,
Mas vitórias também virão.
Tudo o que acontece
É passageiro.
O que parece,
É rasteiro.
O que desconhece,
É forasteiro.
Tudo termina
Num último suspiro.
O que abomina,
Ao outro se ensina
Que tudo não passava
De uma mera rima.
Um poeta é como um pássaro
Que se abstém na escuridão
E canta para se confortar
De sua própria solidão.
Seus ouvintes contemplam seu gorjeio:
Singular melodia de uma invisível canção.
Se sentem comovidos de coração cheio,
Ainda que não saibam o motivo e razão.
Insatisfeitos com sua liberdade,
Enjaulam sua virtude.
Ególatras detentores da verdade,
Juízes levianos de absoluta piedade.
Não sabem que o canto da ave
É seu aprumo de criticidade?
Engaiolado não possui identidade,
E agora suas notas não têm mais sonoridade.
Por isso te peço e te imploro
Que deixe os pássaros com cânticos livres.
Deixe-os cantar em sua feliz retidão.
Deixe-os partilhar da liberdade com os outros.
Prosperarem para além da medíocre escravidão.
Apreciem seu regorjeio de cativante galardão.
Ouvi da sua boca que não queria
que eu ficasse um minuto do seu lado
eu sofri, eu chorei fiquei calado
e só o pranto do meu peito que eu ouvia
e nas batidas ofegantes me dizia
que nem todo sentimento vale a pena
uma história que nasceu pra ser pequena
a raiz não terá sustentação
no jardim não merece ser plantada
pois não cresce uma flor sendo adubada
pelas águas de uma chuva de verão.
Já amei pessoas que nunca me amaram
Já desprezei amores
Já perdoei traições imperdoáveis
Já troquei espinhos por flores
Já abracei pessoas vazias
Já recusei abraços por orgulho
Já lutei batalhas que não eram minhas
Já plantei para colheitas futuras
Já chorei até soluçar
Já ri até a barriga doer
Já me apavorei ao ponto de gritar
Já plantei o que não iria colher
Já li livros ruins que até hoje me arrependo
Já li contos que considerei perfeitos
Já li poemas que me perdi pensamentos
Já criei músicas marcadas pelo tempo
E assim escrevo, deixando para o futuro, as lembranças de quem um dia, viveu feliz nesse mundo.
QUEM INVENTOU A SAUDADE?
Num cantinho da memória, entre suspiros e lembranças, lá está ela, a saudade, envolvida no fluxo do tempo como uma história antiga, um fio dourado que nos une ao passado e nos faz sentir a falta do que já foi vivido.
Mas quem teria sido o mestre de tão delicada e dolorosa invenção?
Ah, curiosidade, sente-se aqui comigo, deixe-me contar-lhe uma história que se mistura com a bruma do tempo, uma narrativa de encanto e melancolia, onde a saudade dança ao som das estrelas e se reflete nas águas serenas do rio da vida.
Havia uma vez, num tempo imemorial, um poeta errante que vagava pelas estradas poeirentas do mundo, com os olhos fitos no horizonte e o coração repleto de sonhos. Ele carregava consigo uma pena de ave rara e um frasco de lágrimas estelares, e com esses singelos instrumentos, ele tecia versos de amor e despedida, de esperança e saudade.
Certo dia, enquanto contemplava o crepúsculo tingindo o céu de tons dourados, o poeta sentiu uma dor aguda no peito, uma saudade tão profunda que parecia dilacerar-lhe a alma. E ali, sob a luz do sol moribundo, ele compreendeu que a saudade era mais do que uma simples ausência, era a presença invisível de tudo o que amamos e perdemos.
Com a sabedoria dos sábios e a sensibilidade dos artistas, o poeta decidiu dar forma àquela emoção indomável, transformando-a em palavras que pudessem ecoar através dos séculos. Ele entrelaçou a saudade com a ternura de um abraço perdido, com a doçura de um beijo nunca dado, e assim nasceu o mais belo dos sentimentos, tão doce quanto amargo, tão suave quanto cruel.
E quem teria sido esse poeta visionário, minha cara curiosidade? Alguns dizem que foi o próprio tempo, tecendo com paciência e cuidado cada fio de saudade que une os corações dos amantes separados pela distância. Outros afirmam que foi o destino, traçando com mãos invisíveis os caminhos tortuosos que nos levam de volta ao lar, onde a saudade se transforma em nostalgia e os sonhos se transformam em memórias.
Mas eu prefiro acreditar que a saudade é uma dádiva dos céus, um presente precioso que nos lembra da fragilidade da vida e da eternidade do amor. Pois só aqueles que amam verdadeiramente podem sentir saudades, só aqueles que se entregam de corpo e alma podem compreender a dor e a beleza desse sentimento tão humano e divino.
Então, minha querida curiosidade, da próxima vez que a saudade bater à sua porta, abra-a com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos, pois ela não é uma invenção da tristeza, mas sim uma manifestação sublime do amor que habita em cada um de nós. E enquanto houver saudade no mundo, haverá também a certeza de que o amor é eterno e imortal, capaz de transcender fronteiras, unindo para sempre aqueles que se amam de verdade.
Louco pra te amar
Tudo aconteceu em uma fração de segundos...
Você virou a estrela que ilumina o meu mundo...
Sempre fui assim...
E não vou mudar,
Um garoto apaixonado, louco pra te amar...
Yeah
Yeah
Yeah...
Eu durmo e acordo com você na minha mente...
De onde vem está paixao que surgiu tão derrepente?
Hum
Dois
Três
Yeah
Yeah
Yeah
Estou te amando, mais uma vez...
Yeah
Yeah
Yeah
Quem é você?
Eu sou aquele que sente medo
Sou aquele que possui sonho
Sou a realização do sonho
Daquela que um dia teve medo
Eu sou aquele que ama a vida
Que respira e pira.
Sou a inspiração que te inspira
Eu sou aquele que vive a vida
Eu sou o erro da equação
De dois corações que se amam
Eu fui fruto da paixão.
Hoje, os corações se partiram
Pois quem sou ainda não sei
Mas e você! Sabes quem é?
Alexandre C.
Poeta de Libra
Senhô, seu doutô,
Venho aqui te perguntá
Pro que é que existe fome
E um país tão desiguá?
Dizem que o Brasil
Tá endividado,
Quebrado, sentenciado,
Que todo ano gasta uma fortuna
Pra pagá juros de bacana
Dessa dívida de barco furado.
Agora te pergunto:
Que dívida é essa
Que a gente nunca termina de pagá?
Quem foi que comprô fiado
E nunca mais voltô pra acertá?
Um caloteiro miserável desse tinha mesmo é que se lascá...
Oxe, como pode um país rico igual o nosso,
Que só arrecada trilhão,
Com tanta gente passando fome,
Chega a sê humilhação.
Vamo acabá com essa paiaçada
E fazê uma renda de distribuição.
Se tá devendo, meu compadre, tem que pagá,
Agora num vem com essa desculpa esfarrapada
De que o país num tem recurso
Prum pobre comprá um pão.
Ofertá escola, lazer, saúde de qualidade
É obrigação...
Inclusive tá até na Constituição.
Mas acho que isso é demagogia,
Coisas que colocam lá
Pro pobre achá que tem direito
E exercê a tal cidadania.
Que diabo de cidadania é essa, homi,
Que só serve pro pobre no dia de votá?
Depois que passa a eleição, pronto, acabô a consideração...
E o povo fica esquecido, sem voz, nem solução.
Que miséria de direito é esse
Que não consigo usufruí,
Que só serve pra mantê a mamata
E sustentá vagabundo por aí.
Dizem que a cultura é cara, difícil de bancá,
Mas só favorece quem já tá na estrada, fazendo sucesso e botando pra quebrá.
Eu, por exemplo, sô artista independente, um simples poeta que luta pra existí,
E quando peço apoio, dizem que não dá pra investí:
"Orçamento tá apertado, a crise foi de arrasá,
Quem sabe no ano que vem a gente possa te ajudá."
Ora, dotô, e essa tal Lei Rouanet,
Que devia me apoiá, senhô, mesmo sabe que artista amadô neste país
Fica sem nada, sem apoio, sem chão,
Enquanto os grandes lá da mídia só sabem é faturá e influenciá a população.
Outra coisa:
Dizem que falta dinheiro, que a previdência está quebrada,
Ai eu te pergunto: e o véio que trabalhô a vida toda não merece tê uma vida descansada?
Dinheiro existe sim, seu doutô, mas nunca chega por aqui,
Só circula entre poucos, onde o povo num pode ir.
E não venha me dizê que tô errado,
Porque o recurso some nas mãos dos poderosos, enquanto o povo fica aí apertado.
Distribuição de renda é urgente, essa seria a solução,
Mas quem paga o pato somo nós, sem nem mesmo tê condição.
E assim seguimo lutando, com arte e cidadania,
Sonhando com um Brasil justo, sem fome e hipocrisia.
Pra finalizá, vô aproveitá e te perguntá:
Até quando essa injustiça vai durá?
Se o senhô tem o podê, é só querê e mudá,
Porque quem manda pode sim fazê o povo melhorá.
E esses são os meus versos em forma de protesto pro o senhô matutá.
O DESEJO DA PRINCESA.
A princesa de aço, de alma forte e fria,
saiu da torre, sem precisar de um guia.
Dragões caíam, um a um, sob sua espada,
sem um príncipe, sem um beijo, sem uma fada.
"Eu mando aqui!", gritava ao lobo feroz,
com voz de rainha, sem um pingo de dó.
Mas na madrugada, quando a lua espreitava,
as lágrimas brotavam, a alma se estilhaçava.
Sonhava com um príncipe, de olhar terno e belo,
que a levasse em seus braços, num castelo de gelo.
Que matasse os dragões, sem precisar de ordens,
e a beijasse com amor, em tardes serenas.
Queria um colo, um abraço, um calor que a acalmasse,
um príncipe que a amasse, que a fizesse feliz, que a salvasse.
Mas a princesa de aço, de armadura e orgulho,
escondia o seu medo, a sua dor, seu desejo.
E assim vivia, forte e fria, sem se entregar,
mas no fundo do peito, um sonho a ansiar.
Um príncipe que a amasse, que a visse além da armadura,
e a levasse para sempre, num reino de ternura.
@ANDERSON1ANTONIO
NÃO É ADEUS NEM UM ATÉ LOGO
O amor, um rio que corre sem cessar,
Em meu peito, a correnteza a te buscar.
Mas a maré, ela muda, o curso se altera,
E a força que me guia, agora se desfaz.
Não te abandonei, não te esqueci,
A admiração, em meu ser, ainda reside.
O sentimento, forte e intenso, persiste,
Mas a distância, a sombra, me impede de seguir.
Não é um adeus, nem um até logo, não,
Palavras falham, a dor me consome em vão.
Um silêncio, um vazio, um turbilhão de emoções,
Um amor que se apaga, em meio a confusões.
Ainda te amo, sim, é verdade,
Mas a realidade, cruel, me mostra a realidade.
O que eu queria que fosse meu, agora é só lembrança,
Um sonho que se esvai, em melancolia e dança.
Então, me despeço, sem palavras, sem adeus,
Com o coração em prantos e a alma em silêncio.
A saudade, uma ferida que nunca cicatriza,
Um amor que se foi, e a vida que se fossiliza.
@ANDERSON1ANTONIO
## Adeus Sem Retorno
Não quero dizer nada,
apenas repetir o eco da minha alma.
Se você não entende o que faz,
se vê que está correta,
não vale a pena insistir.
Palavras que você não vai ouvir,
serão palavras ao vento,
chegando aos seus ouvidos vazias,
sem alma, sem cor.
E minha dor só aumenta.
Então hoje é um adeus,
sem um até breve.
Um adeus sem retorno,
um adeus sem esperança.
## A Sinfonia da Natureza
Ah, o vento! Mensageiro sutil,
Com sussurros secretos, a alma ele acalma.
Traz consigo histórias que a natureza esculpiu,
Em folhas que dançam, em rios que correm, em nuvens que se movem.
O sol, em seu abraço, calor e luz derrama,
Na pele, um carinho que a alma acende.
Em cada raio, um toque, um despertar,
A vida pulsa, a esperança renasce.
E quando a chuva cai, em gotas que descem,
É como se a terra suspirasse, em alívio e paz.
Lavando a poeira, purificando o ar,
Renovando a alma, a esperança a florir.
Nos momentos simples, a beleza se revela,
Em cores vibrantes, em aromas que encantam.
A natureza, em sua grandiosidade,
Nos presenteia com a vida em cada instante.
Então, vamos apreciar, com olhos atentos,
Cada nascer do sol, cada canto de um pássaro.
Em cada folha que cai, em cada gota de chuva,
A beleza se esconde, a vida se revela.
E assim, em cada instante, a vida se renova,
Com a sinfonia da natureza, que nos acolhe e nos encanta.
Em cada sussurro do vento, em cada raio de sol,
A vida pulsa, a esperança renasce, a alma se alegra.
A AUSÊNCIA
A ausência, um rio que corrói a memória,
Esculpe o esquecimento em cada maré.
Se a deixas sozinha, por muito tempo, sem história,
Ela se adapta; a dor se torna um véu tênue que se vai.
No início, o vazio, um grito mudo, um eco a ecoar.
Mas o tempo, mestre da cura, a molda em novo lugar.
Ela sai, sem você, a alma livre a voar,
Em restaurantes novos, em paisagens a se afagar.
Conhece o mundo, sem o seu olhar, sem o seu toque,
E se, no seu caminho, a felicidade encontrar,
Se a sua presença se tornar um "tanto faz",
Você a perdeu, para sempre, sem ter como voltar.
A ausência, um espelho que reflete a verdade,
A saudade, um fantasma que se alimenta da saudade.
Se a perdeste, a culpa é tua, da tua frieza,
Que deixou a chama da paixão se afogar na tristeza.
@ANDERSON1ANTONIO